Você ouviu falar sobre essas pulseiras que as garotas e garotos usam que virou código para aproximação e contatos sexuais?
Uma garota que não sabia dos códigos usou uma cor que não devia e acabou estuprada. O farto gerou debate e, pasmem, começaram a fazer leis para proibir o uso das tais pulseiras.
Tá certo discutir, tirar conclusões, aconselhar a juventude, mas o Estado não deve se meter. Este é um assunto para os pais e filhos resolverem.
Já existe leis para tudo e uma a mais só vai atrapalhar. Se alguém cometer crime de estupro, o criminoso deve ser apanhado pela polícia, julgado, condenado e preso. A lei já diz isso.
Volto a afirmar. Não é o Estado que deve ser forte. O forte deve ser a sociedade, minha gente. A família. Os pais. Os mais velhos.
A imprensa fez o seu papel, decifrou os códigos das pulseiras, agora é com os pais. Se um pai deixar seu filho ou filha usar as cores quentes que assuma o risco e pague pelo seu erro. Inclusive perante a sociedade e o Estado.
As Câmaras Municipais adoram fazer leis. Já pensou uma lei proibindo o uso das pulseiras nas escolas municipais.
O aluno antes de entrar tira as pulseiras e guarda no bolso e as exibe no recreio. E se usar, qual será a proibição? Perde a aula? Ficará de fora da Escola? Não sei qual é o mal maior.