Pronto restabelecimento, Governador Jatene
Tudo correu bem e Jatene já se recupera, podendo voltar logo para o convívio dos paraenses. Rogo a Deus que Vossa Excelência tenha um pronto restabelecimento.
Prefeitura de Belém discute BRT em audiência pública
A atitude da prefeitura deve ser valorizada. Consultar, expor, ouvir a sociedade é o melhor caminho para solucionar coletivamente problemas complexos com trânsito e transporte. Não temos mais iluminados, que sozinho resolvem ou tem a solução para todos os problemas. A transparência é uma atitude moderna, bem-vinda e deve se estender a outros assuntos.
Quem sou eu para meter-me a dar opinião, mas assim mesmo vou dar um pitaco, com desculpas antecipadas se não for do agrado das autoridades responsáveis pelo problema.
No caso do BRT (Bus Rapid Transit), acredito que a melhor atitude é continuar a obra de onde parou. Os erros que houveram podem ser corrigidos e é melhor e mais econômico prosseguir, aproveitando o que já foi feito. Ainda mais que já teve a licitação e um empresa foi contratada. A empresa é de grande porte e domina a tecnologia do Buss, podendo perfeitamente se adequar as exigências da nova administração.
Se parar as obras da Almirante Barroso e do Entroncamento para esperar o Estado terminar o seu projeto, captar recursos, fazer licitação, iremos acumular enormes prejuízos para toda a cidade. Que usa aquela via como meio de locomoção, seja de automóvel ou de ônibus, sabe o que é um tormento. são horas diárias de congestionamento até chegar em casa. Prorrogar este sofrimento é que não pode ser aceito.
A Prefeitura e o Governo podem muito bem conversar e o Governo assumir o que ainda não foi feito, deixando a Prefeitura prosseguir e terminar as obras que estão pela metade.
Confio na sensibilidade do prefeito, de sua equipe, mas deixo estas observações para que for comparecer ao evento.
O povo não quer só asfalto
Esta pergunta simples nos levará a respostas simples. As donas de casa precisam de água tratada nas torneiras de suas casas. Precisam de saúde pública para tratar com dignidade sua prole. Precisam de geração de emprego para os filhos que estão chegando a juventude sem garantia de um futuro certo. Precisam também de asfalto nas ruas que é para diminuir a poeira. Tudo nesta ordem de prioridade.
As autoridade sabem desta ordem, mas invertem a pauta de necessidades do povo por uma razão muito simples e direta, preferem fazer o que é mais rápido e que rende popularidade para suas reeleição. Será que o programa "municípios verdes"concorda com asfalto sem esgoto e sem tratamento do água?
Muitos prefeitos perderam as eleições nos últimos pleitos usando a mesma bandeira de asfalto. Fique atento Governador. Escute mais o povo e mude este programa e faça o que o povo de fato precisa para melhorar suas vidas.
Uma pessoa nasce pessoa e não bandido
As médias e grandes cidades do Pará estão tomadas pela criminalidade. Ontem mesmo, uma senhora foi arrancada de dentro do veículo e morta a tiros na frente do marido e da filha em uma rua movimentada da Cidade Nova VII.
O sistema de segurança publica do Pará simplesmente não reage. O Governador que havia prometido pessoalmente cuidar da segurança pública, há muito deixou de tratar do assunto para se envolver em disputas pela presidência de associação de municípios. O que devemos, nos cidadão, fazer para encontrar a paz?
Aiala Colares, pesquisador do NAEA, dá pistas no Diário do Pará deste domingo, na matéria intitulada "Vazio social e expansão do tráfico: raízes da violência no Estado". Vamos ler juntos, pensar sobre o assunto e decidir o que é melhor para nós, já que nossos governantes nos abandonaram.
Descanse em paz, dr. Almir.
Faço minhas a manifestação de pesar pelo falecimento do dr. Almir Gabriel, publicada pelo Partido Verde:
"O Partido Verde Pará manifesta votos de profundo pesar pelo falecimento do ex-governador Almir Gabriel, ocorrido nesta data.
Almir Gabriel, com sua visão de estadista, apoiou e foi um grande incentivador da construção do Partido Verde no Pará, acreditando que era importante termos aqui um instrumento de ecologia política na defesa do meio ambiente.
Durante o seu governo, o PV sempre foi tratado com lealdade e teve a sua autonomia política respeitada, mesmo quando dele divergia.
Que os homens e a história apreciem o legado deste grande paraense, dando-lhe os méritos da obra que perseguiu executar ao longo de sua carreira política.
Lembrando aqui a macrodrenagem da bacia do Una; o capítulo da ordem social e a previsão legal para o SUS, inscritos na Constituição Federal; as obras de infra-estrura em energia, estradas, pontes, espalhadas pelo Estado…
Na política, Almir Gabriel foi duramente criticado por sempre usar as palavras para revelar e nunca para esconder suas posições políticas.
O PV ficou na sua aliança até o final de seu Governo e depois o acompanhou como candidato a Governador do Pará.
Descanse em Paz, dr. Almir Gabriel."
As florestas e a briga de O Liberal e o Diário do Pará
Sindicato dos Jornalista quer saber a verdade
O Sindicato dos Jornalistas do Pará criou através da Portaria 001/2013, a Comissão da Verdade dos Jornalistas, formada pelos seguintes integrantes da categoria:
- 1. Emannuel Vilaça;
- 2. José Maria Piteira
- 3. Luciana Kellen;
- 4. Francinete Florenzano;
- 5. Priscila Amaral.
Na cerimônia foi anunciado também a parceria entre o SINJOR e a Associação dos Críticos de Cinema para implantação de um cine clube na sede do Sindicato e para marcar a parceria foi exibido o documentário "Em nome da segurança nacional", que pode ser assistido aqui.
A Imperatriz levou o Teatro Amazonas no lugar do Da Paz e cobrou uma "nota".
Quem ficou acordado até pela madrugada da segunda-feira de carnaval, surpreendeu-se com a imagem do Teatro da Paz apresentada pela Imperatriz Leopoldinense. Era o Teatro Amazonas com sua imponente cúpula. Mas não foi só esta a infidelidade ao Pará. A comissão de frente trazia os curandeiros da mata. Os promesseiros do círio estavam de chapéus. A Porta Bandeira portava um Gavião Real como ave símbolo do nosso Estado, podia ter levado um tucano. Beto Barbosa, o paraense que virou cearense e diz pelo twitter que não gosta do nosso Estado, também estava lá. As aparelhagens foram transformadas em um telão de LED fabricado na Zona Franca.
Quanto custou este desastre de patrocínio? Alguns dizem que foi seis milhões. Eu não arrisco valores sem ter as informações completas. Nós, os cidadãos, temos o direito de saber quanto pagamos para que a Imperatriz Leopoldinense desfilasse com as cores do Pará e cometesse tantos equívocos.
O Governo do Estado fez, como dizem, um investimento na imagem do Pará, mas quem pagou a conta fomos nós os cidadãos. E ser transparente não é nem um favor que nos fazem, é uma obrigação legal e moral. E quero saber em que site estão as informações completas sobre estes pagamentos?
O povo tem o direito de saber tudo sobre os investimentos que são feitos em seu nome. O Governo deve esclarecer de que rubrica orçamentária saiu os recursos. Se foram usadas verbas de investimentos ou de custeio. Que secretaria ou órgão foi responsável pela decisão de investir numa Escola de Samba e, efetivamente, pagou a conta.
A verba de patrocínio pode ter saído da Secretária de Comunicação ou da Secretaria de Cultura. Da Fundação Tancredo Neves é que não foi, pois a coitadinha, prima pobre da cultura, tem um parco orçamento de investimentos para todo o ano de 2013. Na rubrica difusão cultural estão previstos apenas R$ 851.000,00, isto para o ano todo e classificados com outras despesas correntes.
Quem assinou o contrato de patrocínio deverá ser responsabilizado pela fiscalização da execução do contrato, e é deste gestor devemos cobrar a falha por ter deixado que a contratada, no caso a Escola de Samba, cometesse tamanhos equívocos, como foi o caso gritante da imagem do nosso Teatro da Paz ser confundida com a do Teatro Amazonas.
Os amazonenses é que devem estar rindo de nós. Levaram a copa e agora o Pará paga um nota para divulgar as coisas de lá, inclusive o telão de LED.
A Escola falhou, o governo falhou, o único que novamente não falhou foi o povo. O povo paraense mais uma vez acreditou, prestigiou, sofreu, torceu pelo seu Estado.
Se a Imperatriz Leopoldinense e o Governo do Estado quisessem divulgar o Estado, bastaria apostar no seu povo, mostrar nossa população, a sua fé e o amor que nossa gente tem por esta Terra. fazemos isto todos os anos e de graça. Nos diversos círios. No Re x Pa.
O nosso sangue índio, caboclo, cabano resiste com bravura a tudo. As estrangeiros colonizadores, a elite atrasada, a divisão do nosso território, a destruição das nossas matas, os brutais assassinatos no campo, as execuções diárias de jovens nas cidades, a ausência de serviços públicos básicos, a todos os governos incompetentes que enganam a nossa boa fé durante as campanhas eleitorais e depois, quando nos governam, jogam milhões pelo ralo sem sequer prestar contas.
Um dia a força deste povo vai se manifestar e dar um basta nestes abusos.
Bragança tem carnaval de muitos gostos
Pescadores de homens
O deputado, o bode e você
Aproveito também para deixar meus votos de um bom carnaval, com responsabilidade e muita alegria. O site volta na quinta-feira, enquanto isso, leia também o artigo de Fernando Gabeira: 300 picaretas e uma pá de cal
Dilma, Simão, Titan e Ana Júlia estão de parabéns
Assim como critico, também sei reconhecer publicamente as virtudes dos nossos políticos. Estou em Salvador para uma reunião do Partido Verde. Aqui, depois de me instalar no hotel, procurei as imagens da visita da presidenta Dilma ao Pará, consegui o vídeo integral e assisti atentamente os detalhes e a todas as falas.
Quero dar parabéns a todos as autoridades presentes. A presidenta Dilma, a ex-governadora Ana Júlia, ao prefeito Paulo Titan. Mas, que me desculpem os outros, guardei um efusivo parabéns ao Governador Simão Janete pela sua postura e pelo seu discurso. Governador, o Senhor mandou bem.
Assim dá gosto viver numa democracia, onde a divergência existe, é salutar, mas não é impeditivo para a manifestação de civilidade, educação cortesia, respeito aos cargos. Tudo isto esteve presente no evento presidencial.
Vamos fazer do dia de hoje uma prática? Quando for a vez do Estado presidir uma cerimônia, convidem a oposição, conversem com todos, não façam restrições a quem diverge. A divergência é boa e contribui para avançarmos no processo civilizatório.
Márcio Miranda na AL é Jatene como mais poder
Quando escrevo sobre esta eleição, fico pensando nas pessoas comuns, membros do povo, os eleitores: o operário da construção civil, os grevistas da UGT, os motoristas e cobradores, os comerciários, as empregadas domésticas, mas também penso nos jornalistas, advogados, médicos... e me pergunto: será que a população sabe que a eleição da mesa diretora da Assembléia Legislativa é importante para a vida de todos nós? Claro que não sabe. Para o povo, o Poder Legislativa, onde estão os políticos, é mal avaliado, então, tudo que acontecer ali não vai ser bom para ninguém, apenas para os próprios políticos. E não está de todo errado pensar assim.
Os deputados não pensa na defesa do interesse do povo. Apenas negociam "condições" para atender suas bases (cabos eleitorais) e com isso garantir que serão reeleitos quantas vezes quiserem. Se os bastidores das negociações para as eleições dos membros da mesa diretora do Poder Legislativo fossem gravados e liberados para o público através das redes sociais, vocês iriam assustar-se. Mas por que tanto interesse assim em vencer as eleições da mesa diretora da Assembléia?
A mesa diretora, como o próprio nome já indica, dirige o Poder Legislativo, responsável por fiscalizar a aplicação do dinheiro público. O governador arrecada impostos que nos pagamos, depois pergunta para os deputados, nossos representantes, como deve gastar o nosso dinheiro.
Os deputados, olhando o problema da população, dirão, através do orçamento anual, quais as áreas prioritárias para o investimento governamental. Investir mais em geração de emprego, em saúde, em segurança pública, em educação. Se você está achando que faltam leitos nos hospitais ou policiais nas ruas, culpe os deputados que não aprovaram um orçamento com verbas direcionadas para estes setores.
Mas não é só isso, não. Os deputados fiscalizam, depois de aprovado o orçamento, como da população o dinheiro ira ser gasto. Primeiro eles dizem em que, depois dizem como. Se tem desvio e o dinheiro não chega para resolver o seu problema, mas uma vez os culpados são os deputados,
Acabou a responsabilidade dos deputados? Não. Eles também fazem leis. As leis regulamentam direitos e deveres das pessoas na sociedade. O pescado está sumindo dos mercados, os deputados podem legislar sobre isso. As empresas estão construindo empreendimentos e destruindo o meio ambiente, os deputados podem legislar sobre isso. Os hospitais de Pará recusam pacientes, os deputados podem legislar sobre isso. As nossas riquezas estão sendo levadas e povo nada ganha, os deputados podem legislar sobre isso.
Nossa, quantas atribuições tem um deputado. E ainda tem mais. Os deputados administram uma parte do orçamento para as despesas de manutenção interna. Os deputados podem fazer comissões de estudos e se anteciparem aos problemas da população. Os deputados elegem os conselheiros dos tribunais de contas. Os deputados elegem os dirigentes das agências reguladoras. Os deputados votam nos dirigentes das empresas públicas. Os deputados votam planos de cargos e salários dos outros poderes. Ufa!
Para finalizar. Sabe quem comanda tudo isso em nome do povo? A mesa diretora da Assembléia Legislativa. Sacou agora porque tanta brigar pelos cargos? Se o governador elege os deputados que vão comandar a Assembléia Legislativa, ele está feito. Está com a faca e o queijo, basta só cortar. E o povo? O povo continua sem saber qual é o seu verdadeiro papel na democracia.