UMES é contra o aumento de passagem de ônibus, mas precisa ser contra a farsa do Conselho Municipal de Transporte

Recebi dos dirigentes da UMES a seguinte nota:

Blogger União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas Belém, Pará, Brasil disse...

A União Metropolitana dos estudantes Secundaristas - UMES, convoca seus congressos de dois em dois anos, é inadmissível que matéria como esta conteste a legitimidade da entidade, em todas as nossas participações neste conselho de transporte sempre votamos contra o aumento da passagem, se você acompanhar o histórico do conselho, verá isso, hoje, mobilizações estudantis acontecem contra todos os aumentos da tarifa dos coletivos, nunca presenciamos o vereador nestes atos, afinal eleito representante do povo na Câmara municipal de Belém. Assim como desenvolvemos manifestações em frente a CTbel nos dias de reuniões do conselho de transporte, estaremos movendo uma ação no Ministério Publico e faremos mobilizações em frente a Prefeitura de Belém no dia 9 de agosto, esperamos que o Vereador e advogado esteja presente conosco para fortalecer estas atividades dizendo não ao aumento da passagem.

Cleiton Costa,

Dir. de Escolas Politicas Educacionais da UMES
cleitonumes@gmail.com

A matéria não questionou a UMES, mas sim o conselho municipal de transporte que é uma farsa, pois a maioria está do lado dos tubarões do transporte coletivo da cidade de Belém e sempre aprovam aumentos, não adotam medidas para exigir melhoria deste serviço e não defendem os interesses dos usuários.

Acredito na UMES por sua história, mas a entidade não pode ficar passiva apenas votando contra o aumento num colegiado que todos sabem de antemão qual será o resultado.

Os secundaristas e a população sofrida espera mais de vocês. Espera que venham a publico denunciar a farsa deste Conselho que apenas se reúne para homologar o aumento de passagem ou estou enganado? 

O Conselho de Transporte alguma vez fiscalizou o serviço de transporte de Belém? O Conselho de Transporte puniu as empresas que não prestam serviço conforme seu contratos e ordem de serviços? O Conselho de Transporte exigiu licitações limpas para este serviço? O Conselho de Transporte tem acompanhado os problemas com a implantação do BRT? Não fez, não faz e nunca fará, pois a maioria não quer e a UMES, pelo que se viu é minoria.

No dia 09.08 estarei no ato que a UMES está preparando e estarei ao lado da UMES para publicar aqui as denuncias contra o péssimo transporte público que é prestado a população da nossa cidade. Espero as noticias e o espaço estará garantido.

A alquimia pode transformar o BRT Belém em porcaria pública

Meu amigo chama o prefeito Duciomar de alquimista. Por que alquimistas, perguntei? Tudo nas mãos da administração dele, inclusive coisas positivas,  tendem a virar problemas para a cidade. É o caso do BRT, um excelente sistema de transportes de massas pensado por Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, para ser uma alternativa bem mais barata ao caríssimo metrô. 

 

O BRT é um sistema de transporte vantajoso sobre os demais. Chega a custar até 20 vezes menos que os transportes de massas sobre trilho. Em Curitiba e Bogotá o BRT foi pioneiramente implantado e funciona perfeitamente, tanto que está sendo copiado e implantado em cidades de quase todos os continentes. Ele ainda tem a vantagem de poder ser implantado por módulos e adaptados a cada realidade. O BRT ajuda a integrar os diversos modais, incluindo a bicicleta e o barco.

 

Duciomar fez a escolha certa quando optou pelo BRT, mas seus dotes de alquimistas estão colocando o sistema em risco, com possibilidades de graves prejuízos para o povo de Belém, saiba porque.

 

Pelo andar da carruagem, Duciomar está correndo para entregar apenas um trecho da obra, deixando o resto e os problemas para a próxima administração.  O prefeito faz a obra deixando de considerar as pessoas, a boa técnica, pensando apenas no calendário eleitoral da sua sucessão. 

 

O rol de desacerto do BRT incluem problemas com a licitação, desacerto com o Estado, financiamento, cronograma da obra e problemas técnicos.


A licitação internacional está repleta de questões controversas, com graves suspeitas de irregularidade, tudo aguardando uma decisão do Poder Judiciário.


O BRT que a prefeitura adotou e o BRT desenhando pela agência japonesa JICA em colaboração histórica com o Governo do Estado (Por falar em Governo do Estado, até agora o projeto estadual não saiu das pranchetas das Agências de Propaganda) não eram o mesmo e chocavam-se em muitos pontos.  O BRT que o Estado estava negociando e que ate já tinha financiamento garantido, integrava toda região metropolitana. O sistema de transporte de Belém não funcionará isoladamente. As pessoas moram em Ananindeua, Marituba e trabalham em Belém, por isso dependente do transporte que circula na nossa cidade.

 

O prefeito Duciomar, querendo desconhecer esta realidade, tratava apenas do transporte em Belém. A polêmica entre Governo e Prefeitura impediu o inicio da obra. Foi necessário rodadas de negociações até que um acordo foi celebrado entre as partes, ficando cada um com um pedaço do projeto.


A Prefeitura de Belém ficou com Augusto Montenegro e Almirante Barroso do Entroncamento até São Braz. O Estado ficou com a BR 316. Mas até hoje ninguém explicou para os passageiros que vierem dos outros municípios como eles farão para entrar nos ônibus do BRT depois do entroncamento. Descerão em um terminal e pagarão outra passagem? Vocês que fizeram o acordo, nos expliquem, merecemos ser informados.

 

Duciomar anunciou e até mostrou em propaganda que o Governo Federal estava apoiando e aprovando o seu projeto, mas a verdade é que até agora o Governo Federal não liberou uma só parcela de recursos para implantação do BRT Belém. Duciomar deixará a dívida para o próximo prefeito logo no início do próximo mandato?

 

Os dois pontos mais preocupantes desta polêmica ação do prefeito Duciomar são, sem dúvidas, o cronograma e os detalhes técnicos do projeto. 

 

O final do mandato e o tempo da obra teimam em não se coadunar. Todos que observam o rítimo  no canteiro da Almirante Barroso e da Augusto Montenegro e o comparam ao tic tac do relógio do mandato, percebem que não haverá tempo para a obra ficar pronto como deve ser, no curto espaço que restam para Duciomar descer as escadarias do Palácio Antonio Lemos. Duciomar vai criar um cenário de obra pronta e inaugurar apenas para favorecer seu candidato, fazer funcionar uns poucos dias antes das eleições e depois do dia 07 de outubro, o sistema terá suas operações interrompidas para consertar os erros oriundos da irresponsabilidade eleitoral. É possível concordar com tamanha irresponsabilidade?

 

No caso dos detalhes técnicos, a coisa é mais grave, pois pode significar a cruz que o povo de Belém ira carregar pelo resto da vida. O BRT só funciona bem se for construído atendendo as regras técnicas oriundos de erros e acertos cometidos em Curitiba e Bogota, que serviram de estudos, dos quais surgiram soluções que não podem ser desprezadas agora.


A sociedade  belemense, que vai pagar a conta final do BRT, tem o direito de exigir que os pontos obscuros desta obra sejam esclarecidos urgentemente.


E quais são estes pontos?

  1. Sistema é aberto ou fechado?
  2. Usará tronco-alimentadores ou serviços diretos?
  3. Vai utilizar o serviço expresso ou de paradas reduzidas? 

Capacidade e velocidade são as características do BRT que o coloca a frente dos sistemas de ônibus convencionais, mas para ser eficiente o sistema deve atingir metas mínimas de capacidade e velocidade.

 

      1. Capacidade ideal é 13000 passageiros por hora e por sentido;

       2. Velocidade média de 23 a 39 kilômetros por hora.

 

Para conseguir um sistema de alta capacidade e alta velocidade é necessário que o BRT garanta:

 

  1. Múltiplas posições de paradas nas estações;
  2. Serviços expressos e de poucas paradas;
  3. Veículos articulados com múltiplas portas, portas largas;
  4. Pagamento e controle de pagamento fora dos ônibus;
  5. Plataforma de embarques em nível;
  6. Bons espaços nas estações.

 

Será que o BRT do Prefeito alquimista atende estas especificações necessárias? 

 

Para este e outros esclarecimentos não será possível contar com a fiscalização da Câmara Municipal de Belém, composta, na sua maioria, de vereadores subservientes, que não honram os mandatos que o povo lhes concedeu. Com exceção dos poucos vereadores aguerridos da oposição, os demais sempre estiveram contra os interesses dos eleitores de Belém.


A nossa única salvação é a imprensa, isto se ela resolver nos ajudar. A imprensa séria, comprometida, investigativa, bem que poderia perguntar, investigar, debater, antes que Duciomar opere a química e nos deixe de herança uma bela e caríssima porcaria pública. 

Campanha verde é assim, sem poluição

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Nossa campanha começou com uma atividade no final de semana no Mosqueiro. Fizemos nossa propaganda utilizando bicicletas que não emite gases de efeito estufa, aqueles que provocam aquecimento global. 

Durante o sábado abordamos eleitores e fomos abordados por muitos deles. As pessoas queriam saber o nosso programa e o que vamos fazer pelo meio ambiente. Também nos entregaram suas queixas e seus desejos de melhoria. Mosqueiro quer melhorar o transporte, a coleta de lixo, o tratamento do esgoto. Muitos desejam urbanização para suas ruas. Porém, o que mais os eleitores me pediram foi honestidade no exercício do mandato caso seja eleito.

A insatisfação dos eleitores com os atuais vereadores de Belém é quase unanime. Eles se elegeram prometendo estar ao lado do povo, mas depois traíram os interesses da sociedade indo se juntar aos inimigos da nossa cidade.

Minha caminhada ficou muito alegre junto com Jordy e Zé Francisco, muito bem aceitos em Mosqueiro. 

Minha marca e compromisso de campanha estão resumidos na seguinte frase: "Sinal verde para uma Belém melhor".

O Sindicato dos Químicos na campanha de Zé Carlos, Zé Francisco e Jordy

Agradeço o apoio do presidente dos Sindicato dos Químicos de Barcarena e seus filiados, a maioria eleitor de Belém.


"Prezado Zé Carlos, nós do SindQuímicos de Barcarena estamos satisfeitos pelo direcionamento e participação do PV na campanha para Prefeitura de Belém, com nosso companheiro e grande líder Zé Francisco como vice nesta Chapa, acreditamos na vitória e estaremos lutando ao seu lado para esta importante conquista para nossa Capital, para os trabalhadores e todos os Paraenses.
Vamos rumo a Vitória.
Antonio Gaspar - Presidente do SindQuímicos de Barcarena.
(http://sindquimicos-pa.blogspot.com.br/)"

Duciomar que vender o lixão do aurá no fim do mandato

O prefeito Duciomar, em pleno final de mandato, abriu concorrência para contratar serviços de administração e recuperação do Lixão do Aurá pelo prazo de seis mandatos, 25 anos. Tudo indica que Duciomar inventou uma nova formula de ditadura e quer permanecer mandando em Belém mesmo depois do fim de sua desastrosa passagem pelo Palácio Antônio Lemos.

Duciomar, além de comprometer a capacidade de endividamento de Belém tomando empréstimo até o limite legal, contratará os serviços mais importantes nas mais diversas áreas.  Transporte, Saúde, Educação e agora de coleta e tratamento de lixo. Nada escapou ao filho de Taracuá. Todos os contratos importante estão sendo licitados e celebrados ao apagar das luzes, com os contratos de longuíssimos prazo.

Creio que o bom senso e o espirito democrático indica que está concorrência deveria ser suspensa para o que o próximo prefeito eleito adote as providências cabíveis. Com a palavra o Ministério Público e os dez candidatos a prefeito de Belém que herdarão este pacotaço.

Edital do Aurá

 

O Conselho Municipal de Transporte que decidiu aumentar a tarifa da passagem de ônibus é uma farsa

O Conselho Municipal de Transporte, mesmo contrariando a população de Belém, decidiu aprovar o aumento da passagem de ônibus, conforme planilha apresentada pelas empresas. A pergunta que faço é por que o conselho que deveria representar a população sempre aprova aumentos de passagem contrariando o desejo do povo? Por que o conselho municipal de transporte não nos defende quando mais precisamos dele?

Sem conseguir me conformar com um conselho do povo que só vota contra os interesses deste povo, fui consultar a composição do tal conselho e vejam a surpresa. São dezoito (18) membros, com a maioria esmagadora apontada por aqueles que não representam a população. Isto é uma farsa.

  1. Diretor – Superintendente da Autarquia (CTBel); 
  2. (01) Representante do Gabinete do Prefeito (PMB); 
  3. (01) Representante da Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão (SEGEP); 
  4. (01) Representante dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTREPA); 
  5. (01) Representante do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (SETRANS/BEL); 
  6. (01) Representante da Comissão de Bairros de Belém (CBB); 
  7. (01) Representante do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômico (DIEESE); 
  8. (01) Representante da Associação Paraense de Portadores de deficiências (APPD); 
  9. (01) Representante da Secretaria Municipal de Urbanismo (SEURB); 
  10. (01) Representante da Secretaria Municipal de Economia (SECON); 
  11. (01) Representante da Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN); 
  12. (02) Representantes do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-PA); 
  13. (01) Representante da Federação Metropolitana de Entidades Comunitárias e Associações de Moradores (FEMECAM); 
  14. (01) Representante do Sindicato dos Taxistas do Estado do Pará (STEPA); 
  15. (01) Representante da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Pará (FAAPA); 
  16. (01) Representante da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES); 
  17. (01) Representante do Comando de Policiamento da Capital (CPC).

A composição do conselho não tem isenção qualquer ou lhe falta representatividade para falar em nome da sociedade. Os que estão em vermelho representam 50% dos votos, e obedecem o comando dos órgãos governamentais municipais e são em número de nove (09).

Os que estão em azul, três (03), defendem o setor econômico, sendo totalmente favoráveis a qualquer tipo de reajuste. Os dois grupos, vermelho e azul, tem doze (12), dos dezoito votos, ou a maioria folgada.

As outras instituições de nome pomposo, exceto o DIEESE e a APPD, são entidades cartoriais, de representatividade questionável, cujo representantes, embora desconhecidos da sociedade, gozam de prestigio junto ao setor hegemônico de transporte público.

Qualquer pedido de aumento que os empresários solicitarem a este Conselho, com a atual composição, será aprovado, nem que seja por maioria, mesmo que o povo não queira. É este tipo de governo democrático-popular que devemos evitar, pois não passa de pantomima 

O conselho de transporte que eu, Jordy, Zenaldo Coutinho aprovamos durante a Lei Orgânica do Município de Belém era verdadeiramente democrático, mas foi alterado para criar uma falsa participação do povo.

Finalizo tendo que reconhecer que o Prefeito que montou a composição deste Conselho Municipal de Transporte foi um gênio da manipulação popular e merece um prêmio anti-Rousseau, tornando-se inimigo da república e da democracia.  

Um verde na Câmara cinza de Belém

Adesivo do Zé

Zé Carlos quer arborizar Belém

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O casal da foto fez um ninho na mangueira que fica em frente da minha janela e pousou para minha máquina nesta manhã de julho. Em breve, teremos filhotes e espero poder fotografa-los. A vida se reproduz até nas cidades, entre o asfalto, carros e concretos, basta darmos chance a ela. Não sei identifica a espécie a qual pertencem os papais da Generalíssimo. Sei que o Museu Goeldi tem um programa para catalogar pássaros que habitam a nossa cidade, quem sabe os técnicos do nosso Museu ou os biólogos do Mangal das Garças nos ajudem a identificar o casalzinho.

Belém arborizada, com parque e áreas verdes significa dar chance a qualidade de vida. Como vereador de Belém eu quero dar essa chance a vida, por isso vou lutar pela implantação do Plano Municipal de Arborização, pela criação de novos parques e a preservação de áreas verdes.

Quero Belém como Capital Ecológica da Amazônia e você? Vamos nos juntar em prol da construção de uma Cidade Verde? Você pode!

Governador Jatene, faço-lhe um novo apelo: "Salve a nossa juventude das mãos dos traficantes, o Senhor pode".

O jornal O Liberal estampa novamente o quadro de violência no Brasil, no qual fica patente que os municípios paraenses de regiões metropolitanas estão entre os mais violentos do país, com destaque para Ananindeua, na grande Belém, o terceiro mais violento nas estatísticas nacionais.

São números que conhecemos pelos efeitos sentidos no dia a dia dos sequetros relâmpagos, assaltos à lojas e execuções em grande quantidades. Por trás de cada um destes eventos criminosos que virarão números nas estatísticas do Ministério da Justiça, está um jovem, pobre, de cor e da periferia das nossas cidades.

Estes jovens precisam de atenção e políticas públicas e o que recebem é a euforia das drogas.

O Estado atua com repressão. Prende, processo e manda para cadeia centenas de rapazes e moças todos os dias. Quando a "viatura", com seus integrantes, conclui a apresentação do preso, com a lavratura do flagrante, e volta para a rua, encontra outros jovens, com as mesmas características dos últimos presos, deliquindo. Não raro, os policiais prendem reincidentes, agora mais escolarizados pela faculdade que cursaram na cadeia anterior. É uma roda que gira sem parar.

O Estado precisa usar sua autoridade e por em prática um grandioso programa social, esportivo e cultural. 

O Propaz é um belo programa na concepção, mas na execução está aquém das expectativas. Talvez pelo fato de ter sua filha, Izabela Jatene, uma excelente técnica e estudiosa do assunto, como coordenadora do Programa, o Governador tenha receio de investir tudo que o programa precisa. 

Eu sei como é isso. A oposição paraenses, na sua maioria, apequenada, fica de olho para criticar as possíveis falhas. Jatene tem que vencer o temor e fazer o que tem que ser feito. 

O Propaz deve criar um órgão executivo, ágil e com autoridade para integrar as diversas áreas de Governo numa mesma direção. O Propaz deveria ter ainda um órgão consultivo por região metropolitana, envolvendo o Estado, os municípios e a sociedade civil. O programa necessita de agilidade e autoridade para vencer os desafios desta batalha.

Somos de paz, mas devemos, no primeiro momento, declarar guerra ao crime que vitima a juventude paraenses. 

Governador Jatene, faço-lhe um novo apelo: "Salve a nossa juventude das mãos dos traficantes, o Senhor pode".

Legalizar a moradia, compromisso de Zé Carlos

Trabalhar por um programa sério que garanta a legalização das moradias do povo de Belém, é um compromisso que assumo caso seja eleito vereador de Belém.

Ter o documento da casa onde mora parece um desejo simples de ser alcançado, mas para muita gente que mora em Belém isto é quase impossível. A legalização do terreno junto a CODEM ou a um Cartório está fora do alcance de muitos belemenses. São pessoas que encontraram um pedaço de terra, ergueram a morada para família e ali vivem há muito tempo, fugindo do aluguel, mas não podem ter o prazer de dizer que são os proprietários da casa onde moram por não ter um único papel que lhes garantam esta condição.

Se o morador tem o documento da sua casa, direito básico de moradia, ele pode ter acesso a créditos habitacionais, não estará fragilizado diante do tubarão da especulação imobiliária e ainda pode deixar alguma coisa para os filhos.

A Prefeitura pode legalizar todas as moradias e fornecer o documento ao morador. Lutarei por isso. É um compromisso.

Zé Carlos vereador, 43456, um sinal verde por Belém.

Barão do Rio Branco pede socorro

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O Colégio Barão do Rio Branco, na manhã de dois de março deste ano, acordou com o Governador Simão Jatene nas suas dependências.  Ele, o secretário Nilson Pinto de Oliveira, e demais autoridades foram lançar o maior programa de recuperação de escolas públicas. Na data o Colégio Barão do Rio Branco completava 100 anos de existência. A Agência Pará anunciou um extensa programação:

"A programação de abertura contará com o lançamento da bandeira da escola e do selo comemorativo do centenário. As atividades seguirão durante a próxima semana. A comunidade escolar também apresentará um memorial com a trajetória do Barão do Rio Branco. Também está previsto apresentações teatrais, Sarau Musical e Literário, missa, um abraço simbólico na escola, homenagens aos diretores e personalidades que estudaram naquela unidade de ensino, como o escritor marajoara Dalcídio Jurandir."

Dentre os prédios históricos que tiveram sua recuperação anunciada, por ocasião da festa de centenário do Barão do Rio Branco, está outra vovozinha, a Escola Monsenhor Mâncio, em Bragança.

De Março para cá nada foi feito, nem uma obra, nem um andaime, nem uma empresa se apresentou por lá, creio que é por causa da terrível burocracia estatal. De qualquer forma, estou aqui apenas lembrando o Governador Simão Jatene para cobrar de seu auxiliares que iniciem logo as obras e não os deixe passar por mentirosos, ficaria muito feio.

 

 

Tem muitas fezes nas praias de Belém e a culpa é da Prefeitura

praia contaminada

Tem muitas fezes nas águas de quatro praias de Belém, foi o que conclui os exames realizados a pedido da Semma e divulgados no último sábado (14). As praias do Cruzeiro, em Icoaraci; Brasília e do Amor, no Outeiro; e Baia do Sol, no Mosqueiro, estão impróprias para o banho, atestou as análises.

Todo ano é a mesma situação, a Semma coleta água das diversas praias antes de iniciar as férias e durante todos os finais de semana do veraneio. Manda analisa-las, de posse do resultado, convoca a imprensa e anuncia a tragédia. Faz isso nos dois primeiros finais de semana. Do terceiro em diante, conforme vai agravando o quadro de contaminação, silencia que é para não alarmar os veranistas.

A Semma cumpre o seu papel de analisar a balneabilidade das praias segundo as regras do Conselho Nacional do Meio Ambiente, mas a Prefeitura nada faz para resolver o problema de contaminação das águas, fazendo com que o quadro se repita cada vez mais grave, ano após ano. Se as águas dos nossos rios fossem medidas em todos os pontos da cidade e durante todo o ano, verificaríamos o quanto de contaminação nossa população está sujeita diariamente.

As praias não ficam contaminadas por causa do mal uso e muito menos por causa dos cachorros dos banhistas como quis fazer crer o aconselhamento dado por um técnico ambiental. A contaminação vem dos esgotos jogados in natura nos nosso precisos corpos d’água. Belém, segundo o IBGE, despeja 150 toneladas/dia de esgoto diretamente no rio. Já pensaram a quantas doenças estamos expostos?

A parte continental, as duas das maiores ilhas: Caratateua e Cotijuba, não dispõe de estações de tratamento de esgoto. Toda a água cinza, contaminada por produtos químicos, bactérias e metais pesados sai dos tubos e cai diretamente nos rios. foto da estação de tratamento

Mosqueiro, a única ilha com sistema de tratamento de esgoto, estaria livre desses riscos de se o sistema que custou uma fortuna aos cofres públicos estivesse funcionando. O sistema de tratamento de esgotos da Vila, criminosamente, não funciona e foi sucateado pela administração do prefeito Duciomar Costa, que até responde processo na Justiça Federal por este fato.

Daqui para frente, numa colaboração do pesquisador da UFPa, Eduardo Brandão, você tomará conhecimento da irresponsabilidade que a Administração Duciomar foi capaz de praticar com este importante serviço público.

O que era o Sistema de Tratamento de Esgotos de Mosqueiro?

• Constituído de 07(sete) bacias de esgotamento;

• Abrange área de Mosqueiro desde o bairro da Vila até a praia do Chapéu Virado, compreendendo 300 ha.;

• 51.500 metros de rede coletora;

• 630 poços de visitais na rede,

• 07(sete) estações elevatórias de bombeamento;

• 02(duas) estações de tratamento com capacidade para tratar até 200 l/s, e do tipo aeradas compreendendo um conjunto de 03 lagoas em série, sendo a primeira, de mistura completa aerada e as demais facultativas aeradas mecanicamente;

• foi projetado para atender inicialmente 5.300 ligações prediais individuais.

Como está o sistema agora?

Assista uma resumo da apresentação elaborada pelo doutor Eduardo Brandão, UFpa, e apresentada a comunidade https://docs.google.com/file/d/0B5BVA6eALW_MdzJyNHJZUnEzcUk/edit

Para ludibriar a Justiça, a Prefeitura resolveu mascarar o funcionamento do sistema, coletando com carro-pipa a água suja do esgoto que não estava sendo bombeada, para jogá-la diretamente na Praia. Assista o vídeo:

A imprensa paraenses não pode ficar pacifica e se contentar apenas em receber semestralmente os laudos de balneabilidade das praias, sem cobrar providências da Prefeitura Municipal de Belém.

Um bom e comprometido jornalista perguntaria: de que adianta a Pastoral da Criança, a UNICEF, o Criança Esperança, incentivar e ensinar as mães como fazer o soro fisiológico para curar diarreia, se o Poder Público Municipal colabora para contaminar a água que estas crianças ingerem todos os dias?

Vou encaminhar esta denúncia, com pedido de providências a Câmara dos Deputados, através do deputado federal Arnaldo Jordy. Espero que repercuta e as providências cheguem com a urgência que o caso requer.

Demóstenes Torres e Maria do Carmo de Santarém ofendem a República.

Dois momentos, duas decisões e a República ficou exposta. No primeiro, os senadores cassaram Demóstenes Torres por conduta indigna e no seu lugar foi empossado um suplente com os mesmos vícios do titular do cargo. No segundo, a Justiça Eleitoral do Pará cassou o diploma da perfeita de Santarém, Maria do Carmo, por crime eleitoral, após ela ter exercido, ilegalmente, o mandato por três anos e meio dos quatro previsto.

A cassação de Demóstenes Torres foi mais um destes atos que Parlamento brasileiro vem adotam em respostas a desconfiança que a população alimenta de que o processo democrático no nosso país não é sério e que todos os partidos e políticos alcançam o mandato, utilizando-se de expedientes contrários a lei. Está na cara que Demóstenes escolheu seu suplente visando o apoio financeiro e a relação dele como o grupo de Cachoeira, relação tão intima que envolve os dois com a mesma mulher.

Se fizermos um apanhado nos suplentes dos senadores, encontraremos dois tipo: os que foram escolhido por ter dinheiro para pagar a conta da campanha; e os que foram escolhido por serem da extrema confiança do titular, geralmente assessores, familiares, empregados partidários, funcionários da empresa.

O que o Senado Federal fará para livrar o país do suplente do Demóstenes Torres? Vão cassa-lo também? Resolverá o problema da democracia brasileira? Deixo minhas perguntas para o sua reflexão, caro leitor.

A prefeita Maria do Carmo foi acusada de compra de votos, crime pelo qual foi cassada. O problema aqui não está na cassação, mas no tempo que levou a Justiça Eleitora para chegar a esta sentença, cujo resultado não fará justiça com ninguém, muito menos com os eleitores de Santarém.

Uma Justiça Eleitoral que permite que um candidato receba de suas mãos um diploma e assuma e exerça ilegalmente três anos e seis meses de um mandato, cuja o tempo de duração é de quatro anos, não é uma Justiça competente. Neste tempo de ilegalidade, Maria do Carmo administrou, pagou, contratou, editou normas, influenciou na vida de mais de cem mi pessoas, tudo sem a legitimidade exigida para o cargo. A Prefeita de Santarém quase consegue, a custa do mandato ilegítimo, dividir o estado do Pará para criar o Tapajós, tal o seu poder de influencia na política local.

Mas também tirá-la do cargo quando faltam apenas seis meses para o término do mandato representa um enorme prejuízo ao erário municipal, que será suportado pela população sofrida de Santarém. Sai a equipe da prefeita Maria do Carmo. Entra a nova equipe. A nova equipe poderá fazer muito pouco pelo município, quase nada nestes meses que resta, mas pode fazer muita coisa errada em prejuízo geral. Pode deixar de fazer muito do que o povo precisa. Quem pagará a conta da equipe que sai e da equipe que entra é a administração pública e povo que a Justiça Eleitoral disse que protegeu com sua decisão.

Será que a Justiça Eleitoral do Pará é burra? Será que a Justiça Eleitoral do Pará não tem capacidade de medir os efeitos das suas decisões ou omissões? Alguma coisa está errada, pois esta decisão de Santarém não se enquadra no menor dos princípios constitucionais ( embora entre eles não haja hierarquia ) que é o principio da razoabildade.

Deixo estas reflexões para serem feitas na segunda-feira, afinal de contas você está de ferias e neste estado não convém ficar lendo blogs e muito menos gastar os neurônios com estas bobagens republicanas.


Política indígena tem apoio do PV

 

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Participei, em Brasília, com o presidente nacional do PV, deputado federal Luís Penna, Álvaro Tukano e Fernanda Kaingáng, da construção de um projeto, que terá apoio da Fundação Verde Herbert Daniel, para preservação dos saberes milenares ambientais das populações indígenas. O projeto será executado através de uma parceria entre a FVHD e o INBRAPI - Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual.

UGT discute eleições municipais


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Diversos dirigentes sindicais, ligados a União Geral dos Trabalhadores - UGT, participaram do café da manhã, nesta terça-feira, 10, com o tema eleições 2012. Para os sindicalistas a defesa dos trabalhadores não se resume à luta salarial ou a melhoria das condições de trabalho. Os trabalhadores e trabalhadoras são, acima de tudo, cidadãos e cidadãs que moram, vivem, criam filhos e planejam o futuro em uma cidade. Melhorar as condições de moradia, transportes, saúde pública, educação e segurança pública para os trabalhadoras e trabalhadores em suas cidades é uma preocupação dos sindicalistas que participaram do encontro.

Os sindicalistas querem melhorar os transportes da Região Metropolitana. Cada trabalhador do comércio ou dos supermercados, por exemplo, morador de Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara, gasta quatro horas, no mínimo, por dia, dentro de um ônibus, tempo este, que somado ao tempo de trabalho efetivo, leva quase dois terço do tempo útil de cada pessoa, influenciado negativamente no convívio familiar e de lazer, o que afeta a qualidade de vida de cada trabalhador ou trabalhadora. Muitos trabalhadores usam bicicletas no seu deslocamentos até o trabalho, mas não contam com ciclovias ou ciclofaixas nas vias por onde trafegam. 

Os sindicalistas desejam interferir na condição de moradia e segurança nos bairros de Belém, onde seus filhos e famílias ficam expostas, enquanto pais e mães vão trabalhar e buscar o sustento dos que ficam em casa. Os filhos dos trabalhadores sindicalizados recebem péssimos serviços de saúde e educação por parte do poder municipal, isto é grave, afeta a qualidade de vida e o desempenho profissional. 

Os dirigentes sindicais, ali reunidos, decidiram que terão papel ativo no processo eleitoral, apoiando candidato a prefeito, vice e vereadores comprometidos com as bandeiras do movimento sindical.

Belém tem jeito, Jordy prefeito.

O Partido Verde está apoiando Arnaldo Jordy para prefeito e apontou Zé Francisco para ser o futuro vice prefeito de Belem. A nossa aliança com Jordy é a homenagem a um político ficha limpa, que tem uma vida pública sem manchas, provando que é possível fazer política com honestidade e voltada para o interesse público.

Jordy representa a solução nova para os velhos problemas que os prefeitos até hoje não conseguiram solucionar.

Todos os grupos políticos já tiveram a chance de administrar Belém e resolver os seus problemas, mas só pioraram a vida dos belemenses. Foram complexos viários que complicaram o trânsito. Viadutos sem função. Camelodromos onde antes era passeio público. Prédios no lugar de áreas verdes. Transporte público de péssima qualidade. Aumento de violência. Pronto Socorros sem condições de atendimento. 

Juntos, Zé Francisco, vice e Jordy, prefeito, o PPS, o DEM e o Partido Verde assumem o compromisso de provar que Belém, prestes a completar 400 anos, tem jeito. O nosso primeiro ato, ainda na pré-campanha eleitoral, foi assinar o programa "Cidade Sustentável" e Jordy acatou as propostas do Partido Verde de transformar Belém na "Capital Ecológica da Amazônia".

Estas duas frases são mais que simples palavras, significam o desejo de:

1. Tirar Belém da condição de última colocada em arborização; 

2. Tratar as 150 toneladas de esgotos que todos os dias escorrem para a baia do Guajará, rio Guamá e contaminam o solo, sendo responsáveis por grande parte das doenças de veículação hídrica;

3. Tratar o lixo estimulando a não produção, a reciclagem, o reaproveitamento e o tratamento adequado para o que de fato precisa ser descartado;

4. implantar um sistema de transporte verdadeiramente público e acessível a todos, integrando as diversas formas de mobilidade urbana: BRT, cicloviário, fluvial, automóveis;

5. Fazer cumprir o Plano Diretor Urbano, separando as áreas verdes e ambientalmente importantes, daquelas que servirão para construções de prédios e outras formas de moradias;

6. Com a saúde da população, trabalhando para que o Sistema Único de Saúde seja de fato universalizado e acessível a população, com qualidade e humanização;

7. A educação como prioridade política e orçamentaria - é preciso assegurar investimentos que aprimorem o ensino no município e ampliação dos valores per capita anual investidos por aluno.

8. Combater sem trégua a violência urbana, através da integração de ações com a união e estado. Urbanizar as áreas de risco. Iluminar os pontos escuros e violentos da cidade. Humanizar as relações, criando um clima de comunidade favorável a política de paz.

O PV defende que Jordy eleito prefeito tenha quatro grandes metas:

1. Belém Cidadã: Fortalecimento da participação democrática;

2. Belém Ecópole: Priorizar o turismo ecológico como motor do desenvolvimento econômico da cidade;

3. Belém Carbono Zero: Reduzir as emissões de carbono através do tratamento do lixo, da melhoria da eficiência do sistema de transporte, e definição de metas de redução para os maiores emissores; Captação de carbono pela proteção e aumento de áreas verdes;

4. Belém vida: Universalizar o abastecimento de água e saneamento; Garantir um atendimento humanizado de urgência e emergência.

Jordy é ficha limpa, sem uma mácula na sua vida pública e está comprometido em construir a cidade de Belém para as pessoas. Zé Francisco seu vice tem uma história de vida dedica a luta dos trabalhadores. PPS, DEM e PV estão juntos por acreditam que "Belem tem jeito".

 

 

Vote nos vereadores do Partido Verde

Será que Belém precisa de vereadores do Partido Verde? Hoje o PV não tem vereador em Belém defendendo suas importantes bandeiras e propondo leis em defesa de uma cidade sustentável. Você acha certo?

Sentimos muito a falta de representantes Partido Verde nas diversas vezes que fomos a Câmara Municipal reivindicar em favor de uma cidade ecológica, uma cidade para as pessoas, uma cidade equilibrada e que pensa no futuro. Uma Belém, eu diria, "Capital Ecológica da Amazônia".

Quando o IBGE disse que Belém joga 150 toneladas de esgoto por dia diretamente no Rio, ficamos triste. Quando o IBGE disse que Belém era pior cidade em arborização, choramos entristecidos. Mas a nossa voz não pode ecoar na tribuna da Câmara Municipal, pois o PV não tem vereador em Belém.

Quando as empresas quiseram construir prédios na orla, tapando a ventilação de Belém e piorando a vida das pessoas, nos acorrentamos à porta do prédio, mas também fomos a Câmara pedir ajuda aos nossos representantes e sentimos muito a falta de um vereador do PV.

Quando lutamos contra a privatização do lixo e pedimos um plano municipal de resíduos sólidos que incluísse a reciclagem, o reaproveitamento e as cooperativas de catadores, tornando nossa cidade de Belém limpa e higiênica, sentimos muito a falta de um vereador, apenas um, eleito pelo Partido Verde, 43.

Quando lutamos em defesa das áreas verdes e da arborização de Belém, tentando impedir a aprovação do projeto de lei que alterou o Plano Diretor Urbano, permitindo construções em áreas protegidas ambientalmente e mais desmatamentos, sentimos muito a falta de um único vereador do PV, 43.

Quando os vereadores mudaram, sem ouvir a população, os nomes de ruas tradicionais, como foi o caso da Apinagés, apenas para homenagear um dono de supermercado, sentimos muito a falta de um único vereador do Partido Verde, 43, para ajudar a população que não queria a mudança.

Quando apresentaram um projeto de lei alterando o gabarito da Almirante Barroso, permitindo a construção de prédios de até quarenta andares, o que pioraria ainda mais o clima, o trânsito, influenciado negativamente na qualidade de vida das pessoas, sentimos mesmo a falta de um único vereador do Partido Verde, 43.

Quando a prefeitura deixou de convocar a população para discutir o Plano Municipal de Mobilidade Urbana e o Plano Municipal de saneamento básico, ficamos triste em não contar com um único vereador do Partido Verde, 43, pronto para cobrar os benefícios destes instrumentos de cidadania.

Quando o Pronto Socorro e a saúde da população de Belém foi abandonada pelo poder municipal, ficamos tristes, mais uma vez, por não contar com um único vereador do PV, 43.

Dissemos, chega de ficar triste! Vamos a luta e nesta eleição eleger uma forte bancada dos verdes. Belém merece ter vereadores do PV, 43. Organizamos um time de candidatos, são quarenta cidadãos e cidadãs do bem, fichas limpas e comprometidos com a defesa do verde.

Agora precisamos de sua ajuda, eleitor. Como? Se você acha que é importante ter vereadores do Partido Verde, 43, nos ajude divulgando os nossos candidatos verdes.

Os candidatos são votados pelo número. O número do candidato começa pelo número que identifica o partido que ele representa. O número do PV é 43, por tanto, todos os candidatos a vereador cujo número comece em 43 são do Partido Verde. O PV é 43 e pedindo votos para os candidatos do 43, você estará apoiando o PV, certo?

Divulgue os candidatos do PV pela internet, pelo celular, através de SMS, no Facebook, no Twitter, pelo velho e eficiente boca a boca. Convença seus familiares, seus vizinhos e seu amigos da importância de representantes dos verdes na Câmara de Vereadores, vai ser muito bom para as pessoas, para a natureza, para Belém, Capital Ecológica da Amazônia.

E os vices?

Você sabe quem é Kadmiel Pacífico? É o vice do candidato José Priante e foi apontado pelo PDC. E Ana Cristina? é a esposa de Mauricio Figueiredo e será a vice de Jeferson Lima do PP. Mas o vice do PP não era João Messias? Era, na última hora houve a troca. A mesma coisa aconteceu com o PSDB que anunciou o nome do Coronel Talles, mas registrou a advogada Carla Martins. Será que um coronel não caía bem para Zenaldo? Até o PT teve problemas para encontrar um vice. Apontaram Regina Barata, mas ela não havia pedido afastamento do cargo de defensora pública. Apontaram Cláudio Puty, que declinou do honroso convite. Partiram então para um deputado estadual, que pode fazer campanha, perder e continuar no mandato, Edilson Moura foi o escolhido, mas não se convenceu da grandiosa tarefa partidária. Na última hora, João Cláudio Arroyo salvou a pátria, merece um prêmio. Raimundo Castro, na crise entre o PR e o PTB, quase vira prefeito e abandona a vice de Anivaldo Vale. Esqueci do vice do Sérgio Pimentel, não sei porquê. O Jordy, o Edmilson Rodrigues e a Lenny são os únicos que estão bem de vice.

Vice é muito importante. Auxilia o prefeito e substitui nas suas ausências. Se o prefeito pensar em administração coletiva, o vice pode fazer a diferença. O vice só não pode brigar com o prefeito, atrapalha tudo, daí a minha preocupação com os problemas que os partidos e coligações tiveram para escolher este personagem importante do processo eleitoral. Mas vamos torcer pelo melhor.

 

 

Um dia belo para democracia

Ontem foi um dia para comemorar a democracia brasileira. Milhares de cidadãos e cidadãs, da maior a menor cidade, se dispuseram a inscrever-se nos mais diversos partidos políticos, submetendo-se ao intricado, exigente e ao mesmo tempo moderno processo eleitoral brasileiro, para disputar um cadeira na Câmara Municipal ou o posto elevado de chefe do poder executivo local.

Em Borá (SP) com 804 habitantes ou em São Paulo(SP) com 10.990.249 habitantes, todos irão as urnas escolher seus representantes. Estes representantes, pobres ou ricos, profissionais liberais ou simples operários, para ser candidatos, terão, obrigatoriamente, que passar pelo mesmo ritual. Primeiro se filiar a um partido político concordando com sua ideologia, depois solicitar que seu nome seja aprovado por uma convenção, em seguida provar que nada devem a justiça e nem as cortes de contas, depois de aceito, procurar os eleitores da sua cidade e convencê-los que é digno de receber o voto.

O Brasil tem 5564 prefeituras e o mesmo número de câmaras municipais. Apenas para raciocinar, se cada câmara tivesse oito cadeiras, seriam 44512 vagas de vereador em disputa, como cada partido pode registrar até 150% das vagas existentes, podemos dizer que neste caso seriam 66768 candidatos. Cada candidato envolve no mínimo 20 pessoas na campanha ou 1335360 eleitores. Some-se a estes os funcionários da Justiça Eleitoral, do Ministério Público e das empresas que produzem material de propaganda eleitoral. A democracia envolve muita gente.

Tem políticos ladrões, corruptos, incompetentes, bem menos do que diz a imprensa ou os adversários políticos, mas mesmo estes precisam receber o voto do eleitor para assumir um cargo público. O sistema democrático não é perfeito, como os humanos não são, mas é o melhor regime de governo que a humanidade criou.

Mesmo Deus quando escolheu Samuel como primeiro Rei de Israel, teve o dissabor de vê-lo transgredir, e sabem o que ele fez? Cassou o mandato de Saul e ungiu outro, Davi, que também cometeu alguns deslizes, porém foi castigado sem perder o mandato, e tornou-se o maior dos Reis que a Terra já conheceu.

Daqui para frente, depois de publicado os nomes e autorizado a campanha eleitoral, compete aos eleitores a tarefa de escolher e escolher muito bem aquele que merecerá o seu voto. Que vençam os melhores.

Portal da Amazônia, o Mangal das Garças e o ambiente natural

Mangal das Garças

 

Isolada entre um porto e o Portal da Amazônia, qual será o futuro da única faixa de vegetação original da orla do rio Guamá na cidade de Belém? O Mangal das Garças. O parque de aves, algumas raras, com um borboletário único na região, entra agora num processo de difícil adaptação as novas condições ambientais impostas pela obra da Prefeitura de Belém, feita sem estudo de impacto ambiental, sem relatório e sem medidas mitigadoras. 

A vegetação básica desta única faixa verde na orla de Belém é a aninga (Montrichardia linifera),  esta planta tem, entre tantas funções, ação contra o parasita causador da malária. A aninga retém, originalmente, nutrientes e toda a matéria orgânica trazida pelas marés. Com o desequilíbrio ambiental provocado pela ocupação humana na orla da cidade, o aningal do Mangal das Garças está retendo uma enorme quantidade de plásticos e garrafas pets, atiradas por frequentadores do Portal da Amazônia e de toda a beirada do rio Guamá. Todos os dias, uma grande quantidade destes produtos indejados ficam presas às raizes da planta, causando transtornos aos administradores do Parque e colocando em risco a própria existência da vegetação. 

Os efeitos do Portal da Amazônia sobre o Mangal das Garças precisam ser imediatamente avaliados pelas autoridades ambientais para determinar o que deve ser feito para evitar que a morte da vegetação nativa ali existente. De qualquer maneira, resolvi extrair a imagem do Google e publicar aqui para ficar como uma adaga na cabeça das nossas autoridades. 

NOTA SOBRE IMERYS

A SEMA deve muitas explicações ao povo do Pará, mas uma delas chama a atenção: a negligência em relação a fiscalização das empresas IMERYS e Albrás. Não é a primeira vez que vaza caulim nos rios da região, como já vazou outros minerais, prejudicando a população de Barcarena e tudo acaba com as empresas distribuindo verbas de publicidade e a SEMA fingindo que não tem qualquer responsabilidade, deixando a população e o meio ambiente entregue a própria sorte.

Combate a corrupção eleitoral

A Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte II, coordenada pela Irmã Marie Henriqueta Cavalcante, e o Comitê Estadual do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, ao lado dos procuradores da República Igor Nery Figueiredo (Chefe do MP Eleitoral) e Felício Pontes Jr., promotora de Justiça Ociralva Tabosa, D. José Luiz Azcona (Bispo do Marajó), padre Henrique, Ivan Costa, (presidente do Observatório Social de Belém), Lindomar Silva, (coordenador da Cáritas), advogados Mary Cohen e Kléverson Rocha, está em pleno funcionamento para fiscalizar as eleições e garantir um pleito limpo.

No próximo dia 10.07 às 10 hs, haverá reunião no TRE-PA a fim de definir com o desembargador Ricardo Nunes os mecanismos de ação, que inclui o serviço Disque Denúncia Eleitoral pelo sistema 0800, cartilhas e cartazes educativos e palestras pelos bairros.

Precisamos unir forças para combater crimes eleitorais tais como: uso da máquina pública, doações ilícitas, compra de votos, e os contemplados na Lei da Ficha Limpa - lavagem ou ocultação de bens direitos e deveres; crimes contra o meio ambiente e a saúde pública, dentre outros.

As denúncias podem ser encaminhadas diretamente ao MPE, via https://www2.mp.pa.gov.br/sistemas/ouvidoria/?action=Manifestacao.site ou MPF http://www.prpa.mpf.gov.br/institucional/pre/denuncia.

O Blog se associa a esta luta democrática e necessária.

Violência urbana é um problema do prefeito


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Quem estava domingo na Basílica de Nazaré,  assistindo a Missa em homenagem aos Santos, São Pedro e São Paulo, ficou atento a homilia, sempre bela, proferida pelo pároco, Padre Ramos. O Padre foi traquilamente para o púlpito e começou a ler a nota abaixo:

Nota do empresário assassinado
Após a leitura, Padre Ramos, com toda a responsabilidade que lhe é conferida, fez um apelo para que os fiéis escolham bem os vereadores e prefeitos nas próximas eleições de outubro vindouro. Não falou de partidos e nem de pessoas, nem atacou ou responsabilizou ninguém, apenas pediu mais responsabilidade dos eleitores e atenção na escolha. Padre Ramos deu a entender que o prefeito e os vereadores podem ajudar a trazer a paz a nossa cidade de Belém.

O prefeito e os vereadores tem responsabilidades no combate a violência urbana?

Claro que sim. A violência urbana ambientasse em cidades que se abrem para ela. Existem cidades mais violentas que outras. Um cidade sem áreas de lazer, sem programa para juventude, sem humanização, sem aspecto de comunidade, com pouca urbanização, escura, insalubre, vira o local preferido para toda sorte de crimes.

Tem duas formas de pensar uma cidade. Uma cidade impessoal, feita para afastar os habitantes uns dos outros e facilitar o isolamento dentro de automóveis e apartamentos; e outra, pensada exclusivamente para aproximar as pessoas. Na primeira, a violência impera, na segunda, os índices de droga, assaltos, assassinatos são bem menores.

Basta verificar em que pontos da nossas cidade tem mais assalto, mais drogas, mais violência. As ruas próximas as áreas menos urbanizadas, consideradas áreas vermelhas, são aquelas onde mais acontecem crimes de assaltos. Nos bairros sem urbanização e iluminação são locais de trafico e desova de cadáveres. Os jovens são protagonistas destes eventos.

União, Estados e municípios cobram impostos sem fazer distinção. Cada cidadão paga imposto para as três esferas de poder, é justo, então, que os problemas sejam tratados por todos os governantes.

O prefeito de Nova York, Rodolfo Giulianni, assumiu uma cidade violenta, dominada pela máfia e pelas gangues de rua, cenário para muitos filmes de ação. Giulianni mobilizou cidadãos e comerciantes contra os criminosos, transformando Nova York. Hoje ela é uma cidade tão pacifica que recebe milhões de adolescente do mundo inteiro em viagens de férias.

Amanhã, 04.07, a Vale Verde, operador de turismo de Belém, levará setecentos jovens adolescentes da nossa Cidade para viver alguns dias o clima pacifico e cultural da Broadway. Os pais destes jovens são eleitores de Belém e se quiserem votar certo, com responsabilidade, escolhendo prefeito e vereador comprometido com o futuro, podem mudar o destino de Belém e de seus filhos.

Se os novaiorquinos puderam, nós também podemos. A escolha é sua como eleitor. Se você escolher o político tolerante com a compra de votos, com os delitos, por menores que sejam, esqueça, não alcançaremos a paz dos novaiorquinos e o Padre Ramos terá outras notas, de outros rodrigos bastos, vítimas da crescente violência de Belém, para ler no púlpito da Basílica de Nazaré. 

Jatene e Jader estão juntos e misturados

Agora que acabaram as convenções partidárias, dá para ver nitidamente que Jader Barbalho e Simão Jatene atuaram em sintonia nos principais municípios do Pará. O resultado das urnas mostrará que acabou-se o tempo de Assunção. Os Baratistas dominaram o Pará novamente.

A tática foi deixar todos lançarem-se candidatos, mas construir uma candidatura competitiva de consenso para vencer o pleito, derrotando os adversários comuns e inviabilizando os sem-votos. Onde estiverem apenas candidatos de Jatene e Jader, farão entre eles a disputa eleitoral sem crises. Castanhal, Ananindeua e Belém estão neste rol.

Quando encerrar o pleito de 2012, será possível verificar que Jatene e Jader dominarão 80% dos municípios paraenses, ficando tranquilos para decidir 2014, sem que outra força política possa atrapalhar os planos hegemonistas do ex-governador e seu ex-secretário de planejamento.

O PT deve perder os principais municípios como Parauapebas e Santarém, locais onde a dobradinha funcionou muito bem. Nos municípios onde o PT estava na primeira colocação, como Bragança, surgiu de última hora a candidatura de José Diogo e Syane Barros, que desequilibrará o jogo. Em Augusto Corrêa, a candidata do PT, Romana, só perde para o próprio PT, os deputados Beto Faro e Cláudio Bordalo apoiam o candidato do PMDB.

Daqui para frente, depois de realizada as convenções, Jader e Jatene usarão as pesquisas como mediadora. Quem estiver na frente e com mais chances de vencer os adversários dos dois, será ajudado. Onde a disputa for entre eles, os candidatos terão que vencer pelos seus próprios meios. Deu para entender? Na primeira hipótese está Belém, e na segunda Ananindeua.

O certo é que o PT ao perder o Governo do Pará, enterrou a possibilidade de uma terceira e agora até de uma segunda força na política local. A União pelo Pará, que tanto se pregou, pode ser traduzida como a vontade de todos os baratistas se unirem para finalmente extinguir os correligionários do coronel Zacharias de Assunção. O Liberal virou Folha do Norte e a Província do Pará não existe mais.

O PV faz política com alegria

A prioridade é a vida

Os candidatos a prefeito de Belém elegeram como prioridade a saúde. Falam em "condições mínimas de operação dos Prontos Socorros"; um deles vê como única saída a privatização do setor; dizem que vão "ampliar e dobrar a cobertura do Programa Saúde da Família"; Tem um que já se comprometeu a realizar visitas "rotineiras pessoalmente no bairros, para verificar se esses postos estão em pleno funcionamento".

Bom, começou bem a campanha eleitoral em Belém. As convenções partidárias escolheram bons e bem preparados candidatos, com algumas exceções, todos são muito experientes. Temos ex-vereadores de Belém, ex-vice-prefeito, ex-secretário. O time de candidatos destas eleições é o melhor que já apareceu e digno de um debate de alto nível, sem as baixarias das eleições anteriores, adequado para discutir a Cidade dos 400 anos. Sou otimista.

Vamos então fazer algumas considerações sobre o primeiro e principal tema escolhido: saúde. Considerem, candidatos, que saúde não é doença e muito menos uma mercadoria. O melhor programa para alcançar uma boa saúde da nossa população deve ser melhorar a qualidade de vida na cidade e o meio ambiente em que vivemos, concordam? Partindo deste pressuposto, que tal olhar os dado do datasus para saber o motivo pelo qual as pessoas adoecem?

Acidentes automobilísticos levam muitas pessoas a procurarem a emergência dos hospitais públicos. Melhorar o trânsito, coibir os abusos, fiscalizar para impedir que os motoristas alcoolizados dirijam, pode ser mais eficaz que a construção de novas unidades de atendimentos. Candidatos, o que vocês me dizem disto?

Doenças de veículação hídrica também são causas importantes que levam muitas pessoas a procurarem atendimento médico de urgência e emergência naqueles postos de saúde que um dos candidatos promete visitas rotineiras. Amebíase, giardíase, gastroenterite, febres tifóides e paratifóide, hepatites infecciosas, cólera, quando instaladas no ser humano devem ser tratadas nos estabelecimentos de saúde, mas antes de se instalarem, podem ser evitadas com tratamento de água e esgotos. Belém joga 150 toneladas de esgoto sem tratamento todos os dias no rio Guamá e na baia do Guajará. As obras da atual administração são apenas canais para facilitar o escoamento destas águas cinzas, sem que antes elas recebam qualquer tratamento.

Doenças respiratórias causadas pela poluição atmosférica também motivam a alta freqüência nos hospitais públicos, principalmente de crianças e idosos. Em crise respiratória provocadas por ataques aos brônquios, uma crise de asma no meio da noite quando tempo esfria e a umidade aumenta, só resta procurar um posto de atendimento e fazer inalação para aliviar.  As pessoas procuram os médicos para uma tratamento emergêncial, mas continuaram expostas a poluição do ar que poderia ser aliviada com políticas públicas. Aumento das áreas verdes, arborização, inspeção veícular, tudo isso ajuda a limpar o ar que respiramos e diminui os casos de doenças respiratórias.

Levantei aqui três situações apenas para mostrar que a prioridade deve ser a vida das pessoas e da cidade. Insisto que o melhor programa de saúde é declarar Belém capital ecológica da Amazônia, estabelecendo metas para tratamento de água, esgoto e lixo; cuidar do trânsito; da arborização e das áreas verdes; e urbanizar as áreas periféricas. Belém Ecopole da Amazônia é vida.

 

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