Pará e Belém sem saneamento

O Pará é o segundo pior estado em saneamento, perdendo apenas para o estado do Piauí. O sistema de captação de esgoto de Belém não atinge dez por cento da cidade. Belém não fede mais por causa da maré que lava toda a sujeira e carrega os contaminantes para outras áreas, atingindo outras pessoas. Os paraenses sofrem muito com doenças de veiculação hídrica que poderiam ser evitadas com implantação de adequado sistema de coleta e tratamento dos esgotos e do lixo.

Sanear é limpar. Limpar o que? A sujeira que as pessoas fazem com suas atividades diárias. Quem tem obrigação de sanear é a prefeitura e nós pagamos caro para isso. O ciclo da água é bom exemplo de como o saneamento é importante. A água que usamos em Belém vem do rio Guamá. Depois de captada, passa por um caríssimo sistema de tratamento para ficar limpa e própria para o consumo humano. A água limpa é usada para lavar o corpo, retirando as impurezas do dia; serve para lavar as louças usada para cozinhar;  é própria para limpar os pratos, talheres e demais vasilhas usada para nos alimentar; com a água lavamos a casa, o apartamento, o carro, a garagem...

Usamos a água, lavamos aquilo que nos interessa e depois devolvemos a água contaminada com produtos químicos e a sujeira que lavou.  Esta água contaminada volta para natureza onde faz um grande estrago, contaminando solo, o rio, o lençol freático e tudo por onde passa, ficando imprópria para a vida em geral. Mas não é só a água dessas lavagens que devolvemos contaminadas para a natureza. O xixi e as fezes também saem das nossas casas para contaminar a natureza. E o lixo diário é uma bomba de contaminantes. 

O males que as nossas atividades causam a nós e a natureza podem ser evitados com coleta e tratamento, ou seja, com saneamento adequado, limpando toda a sujeira que produzimos no dia a dia.

No Pará, infelizmente o saneamento não vai ser adotado pelos prefeitos. Nem um município paraenses conseguiu aprovar projeto de saneamento junto ao PAC - Plano de Aceleração de Crescimento, todos estão inadimplentes. Os municípios paraenses, mal administrados ou administrados por prefeitos ladrões, estão devendo e não podem receber dinheiro do governo federal para as obras de saneamento que melhorariam a qualidade de vida das pessoas. Só por isso, nem um prefeito dos 143 municípios paraenses merecem seu voto. Os vereadores também devem ser punidos por nós eleitores, nós os pagamos para fiscalizar os prefeitos e eles não fiscalizaram. A classe política do Pará é a pior classe política do Brasil. 

 

 

Belém não é a cidade das mangueiras e nem da arborização

Duas pesquisas colocam Belém outra vez em péssimas colocações. Uma detectou que Belém é a cidade com menos placas indicativas de ruas das capitais brasileiras. Este é um detalhe que não interfere muito na vida dos moradores, afinal quem mora aqui sabe de cor e salteado onde ficam as ruas principais. Mas para quem quer gerar emprego e renda com o turismo, certamente a ausência de informações é um fator impeditivo, causando enormes prejuízos a quem aposta neste mercado.

Um outra pesquisa, esta mais grave, apontou Belém como uma cidade de pouquíssima arborização. É grave porque a cidade está na linha do Equador e a arborização torna-se fator de conforto térmico essencial a qualidade de vida dos seus habitantes.

Quando assumi a SEMMA, nossa equipe, junto com os profissionais da própria secretaria detectou o problema e tiramos da gaveta o Plano Municipal de Arborização, concebido à época do secretário André, mas esquecido por um bom tempo.

A Dra. Camila conseguiu transformá-lo em Lei Municipal, agora precisa de apoio para colocá-lo em prática e tirar Belém da última colocação em arborização, até porque nos orgulhamos de ser a "Cidade das Mangueiras".

Quantos mais são os itens que derrotam Belém? Saneamento, não temos. Saúde, somos carentes. Violência urbana, nos sufoca. Temos a pior Câmara de Vereadores das Capitais e o melhor prefeito que tívemos foi Antônio Lemos, no século XIX.

Espero que os eleitores não decepcionem e saibam escolher os próximos vereadores e prefeito. Já pensou se formos classificados como os piores eleitores das capitais brasileiras? Pelo menos isso, sei que não vai acontecer.

Amazônia+20

DSCN1316

Participei hoje pela manhã do evento Amazônia+20, organizado pelo POEMA, no auditório Benedito Nunes, do Instituto de Ciências Jurídicas, da UFPA. Na mesa estão o deputado federal Arnaldo Jordy; Thomas Mistchen, do POEMA; Bessa, da Funai; Cláudia, da SEMA; Waldecir, liderança do povo Tembé; Virgilio, da Fundação Sustentável da Amazônia. O tema da mesa abordou: Territórios de populações tradicionais, serviços ambientais e o futuro da Amazônia.

Aproveitei a presença do Virgílio Viana, da FSA para destacar a estratégia dos dirigentes do estado do Amazonas que, diferente dos paraenses, no lugar de apenas se lamentarem, partem para vencer os desafios com idéias inovadoras e inclusivas, como é o caso dos projetos que a Fundação Sustentável vem desenvolvendo em parceria com Bradesco, Coca-cola e tantas outras empresas, para melhorar a qualidade de vidas das populações tradicionais. No Amazonas ninguém espera pelos outros e nem os políticos ficam acusando a Lei Kandir ou a União pela incompetência local em encontrar saídas. A elite amazonenses é bem mais moderna que a elite paraense, isto faz a diferença.

Propus que o encontro leve para Rio+20 propostas concretas de pagamento por serviços ambientais e que lancemos as bases para uma nova economia, baseada no saber das populações tradicionais e nos arranjos produtivos tecidos pela própria sociedade local. A classe política e o estado não querem ou não tem capacidade para solucionar os problemas dos seus cidadãos. A máquina pública é cara, custosa e ineficiente. A classe política, por seu turno, aprisionou o poder para resolver e proteger os seus próprios interesses. 

O Virgilio Viana, na sua manifestação final, propôs que o encontro leve para a reunião de Governadores da Amazônia a proposta de REEDD Indígena, que permita a venda de crédito de carbono das florestas protegidas em terras indígenas, e que os recursos sejam utilizados no financiamento de melhor qualidade de vida para as pessoas.

Duciomar, acabe com a malandragem. Dá um tempo!

O prefeito Duciomar Costa aparece na televisão, estrelando uma peça publicitária que é a cara do seu governo, pura malandragem. Na publicidade, o prefeito pede desculpas pelo transtorno das obras do BRT, mas diz que é por uma boa causa, acabar com os engarrafamentos do trânsito na "Região Metropolitana". O transtorno do trânsito é em Belém, mas a palavra Belém foi propositalmente deixada de fora do texto e substituída por região metropolitana, que malandragem!

O eleitor cansado de um dia de trabalho, ouve, mas não vai perder tempo em processar as informações contidas na peça e fica elas por elas, ressaltando apenas a tentativa de "bommocismo" contida na propaganda, real intenção dos que a produziram.

O transtorno no trânsito foi agravado por oito anos de mandato sem planejamento urbano de Duciomar, que agora chega ao seu final. A peça publicitária seria boa se fosse exibida no primeiro ano de governo e não quando faltam apenas sete meses para encerrar o mandato. Sete meses, dos quais, pouco mais de dois são de efetiva administração, pois os outros cinco serão dedicados a campanha eleitoral que começa em julho e encerra em outubro e os restantes serão dedicados a encerrar oito anos de desastre administrativos.

O BRT, da forma e no tempo em que está sendo construído, é uma obra que ficará pela metade, não resolverá os problemas de trânsito e trafego de Belém. O que Duciomar está fazendo não é uma obra com começo, meio e fim. O BRT é um peça publicitária para render outras peças publicitárias antes e durante a campanha eleitoral, que malandragem...

Até os transtornos foram pensados para produzir o falatório e gerar a polêmica sobre a qual se sustenta a campanha publicitaria em que o prefeito aparece com a cara de bom moço, malandragem sim senhor. 

Nem vou comentar a peça publicitária que fala que a Prefeitura de Belém fez investimentos em saneamento, implantando "o maior projeto de macrodrenagem da cidade". O maior projeto de macrodrenagem foi o projeto implantado por Almir Gabriel na Bacia do Una e que atingiu 40% da cidade. O projeto da Estrada Nova foi usado na campanha de reeleição e prometida para ser entregue ainda no mandato. O Prefeito mentiu na campanha e mente agora, que malandragem.

Conclamo os eleitores de Belém a gritarem: Malandragem, dá um tempo!

PS: Quando estava escrevendo esta nota, vi na televisão a noticia que o município verde, Paragominas, cantado em prosa e versos como a excelência em tudo e modelo tucano de administração teve um concurso público anulado por fraude. Malandragem, dá um tempo!

 

Abrir o comércio as nove horas pode ser melhor que o BRT para o trânsito de Belém

Eu apoio a proposta de abrir as lojas do comércio de Belém após as nove horas, é uma medida que pode ajudar a desafogar o trânsito e terá um efeito muito maior que o caro e suspeito BRT.

A Prefeitura Municipal poderia ser um pouco mais ousada e negociar com o Tribunal de Justiça e Ministério Público a retirada do Fórum Criminal da Cidade Velha para mais perto do Complexo Penitenciário de Americano. Também convencer a Assembléia Legislativa sair do mesmo bairro e estabelecer-se estrategicamente em outro ponto da Cidade.

Estas alterações, acrescida da implantação do Entreposto Pesqueiro, fará a viabilidade de um novo sistema de transporte público para Belém, acreditem.

A Cidade Velha, com seus prédios e casarões antigos, pode ser estimulada a transformar-se em centro de lazer e cultura de Belém, a partir de um projeto baseado na nova "economia criativa". Teatros, museus, cinemas, exposições, circuitos literários, bares, restaurantes, podem ser implantados nesta área nobre e protegida.

Neste final de semana, em Parnaíba, um doutor da Universidade do Piauí, me disse que achava Belém uma cidade forte culturalmente: "é uma cidade que quando você chega, sabe que está nela, porque tem características únicas". Fui obrigado a dizer-lhe que nos últimos anos, nossa Cidade está sendo descaracterizada por ausência de bons administradores e de um planejamento urbano adequado.

Estou com muita esperança que em outubro o povo corrija o rumo da administração municipal e possamos chegar aos 400 anos com orgulho da nossa Capital Amazônica.

Desmatamento zero

Decepcionado com o alcance dos vetos da Presidente Dilma a Lei que que modificou o Código Florestal brasileiro, embarco na campanha pelo desmatamento zero. Acredito que não precisamos mais derrubar um palmo de floresta para produzir alimento, emprego e renda para a nossa população brasileira.

A grande saída para o desenvolvimento sustentável, sabemos, não está na devastação ou destruição do estoque natural. Vamos para Rio+20 construir a Economia Verde.

Belém violenta, sem água e sem infraestrutura

Estou na cidade de Parnaíba, Piauí, para proferir uma palestra sobre "cidades sustentáveis". Acordei cedo e li os jornais eletrônicos do Pará. Encontrei noticias, acredito verdadeiras, dizendo que Belém ficará sem água na maioria dos bairros e que o Pará não tem infra-estrutura. Nas páginas policias, mortes, assaltos, estupros, prisões por tráfico de drogas, etc.

Uma cidade de 400 anos já deveria ter superado seus principais problemas básicos, vocês não acham? Depende de nós, os moradores e eleitores escolher o caminho da superação destes problemas.

Numa outra sessão dos jornais leio, com alegria, que o PPS não se intimidou com as sujas manobras políticas e confirmou a candidatura de Arnaldo Jordy. Leio que o PSOL confirmou o lançamento de Edmilson Rodrigues. Pelo menos nestas eleições teremos quatro alternativas possíveis para escolher um bom programa de governo para cidade: Zé Francisco, pelo PV; Edmilson Rodrigues, pelo PSOL; Arnado Jordy, pelo PPS e Alfredo Costa, pelo PT. Belém tem jeito e com fé no que virá construiremos Belém a Capital ecológica da Amazônia.

O BRT não vai melhorar a vida das pessoas

Conversei com muitas pessoas que estão sofrendo com os transtornos provocados pelas obras do BRT e obtive delas um certo conformismo. Um boa parte dos meus entrevistados afirma que se resolver os problemas de trânsito, terá valido passar pelo sufoco que Belém está passando.

Discordo deles. A obra se fosse planejada e a população tivesse sido consultada, os transtornos seriam evitados e todos teríamos segurança que o problema estaria resolvido. Mas não foi o que aconteceu. Nem a prefeitura tem certeza do sucesso desta obra, aliás como não teve certeza em tantas outras, mas assim mesmo mentiu nas propagandas.

Quando foi feito o complexo do entrocamento nos disseram que aquela obra era a redenção da Cidade, não foi. O prolongamento da João Paulo foi nos apresentado como sendo a solução definitiva para o escoamento do trânsito, não foi. A passarela milionária acabaria com o engarrafamento na saída do túnel, não acabou. O BRT também não acabará com os transtornos de quem precisa chegar no trabalhou ou na escola todos os dias pela manhã.

Para o BRT funcionar e atender ao propósito da mobilidade urbana sustentável era necessário que antes a cidade estivesse debatido e aprovado o Plano municipal de mobilidade conforme previsto em lei federal. O Plano deveria contemplar a integração de todos os modais. Mas ainda faltaria acoplar este Plano a desconcentração das atividades humanas no centro de Belém e criar outras rotas de interligação dos núcleos urbanos de Belém. Que linguagem rebuscada?

O BRT não funcionará por uma simples ausência de objetivo comum. Enquanto a população quer um sistema de transporte para ir e vir com conforto, segurança e baixo impacto ambiental. As pessoas que decidiram fazer a obra querem atender seus interesses econômicos e eleitorais que não casam com o interesse público.

Duciomar não será candidato, embora tenha interesse em eleger o seu sucessor, e se outro grupo ganhar as eleições receberá um monstro para domar ou decifrar. Coitada da nossa morena e querida Belém, que ficará com o sofrimento e sem verbas públicas gastas em obras duvidosas.

Quem são os funcionário pagos pelo prefeito no seu município? Você quer saber?

Os chefes de poderes aqui do Pará estão se fingindo de mortos para não cumprir a  Lei n. 12.527/2011, regulamentada pelo Decreto n. 7724/2012, que obriga a transparência e a divulgação de todas as informações de cada poder, incluindo número de funcionários concursados, temporários, comissionados e os vencimentos discriminados. 

Para que mais esta lei não caia na vala do esquecimento aqui no Pará, terra de péssimos exemplos de transparências e trato do bem público, precisamos fazer uma grande mobilização nas redes sociais exigindo o nosso direito de saber como gastam nosso dinheiro suado. Temo que muitas ONGs não possam e nem tenham interesse na campanha da transparência. As pessoas, os cidadãos, os tuiteiros e facebuqueiros podem fazer a campanha, postando pedidos para que cumpram a Lei n. 12.527 e o Decreto n. 7724. 

A Lei vale para prefeituras e câmara municipais. O prefeito e o presidente da câmara são obrigados a divulgar as informações e não podem se recusar. Eu acredito que quando for divulgado a lista de funcionários das prefeituras e das câmaras de vereadores, as pessoas vão tomar sustos em saber que o vizinho, que vive numa boa, é funcionário fantasma ou que aquele defensor apaixonado do vereador corrupto também está mamando nas fartas tetas do erário.

Desenvolvimento sustentável da Vale do Rio Doce

Eu não tenho idade para ficar me assustando com qualquer coisa, mas hoje não me contive ao ler que a Assembléia Legislativa do Pará criou uma "Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Pará".

Ainda mais assustado fiquei quando soube que a Frente será presidida pelo deputado da Funasa e de Paragominas, o sanfoneiro Raimundo Santos, que aliás, por ironia do destino, é o atual corregedor da Assembléia Legislativa.

Meu susto começa pelo instrumento "Frente Parlamentar". Existe isto no Regimento Interno da Alepa? Se existe, qual é o poder de uma Frente Parlamentar? A Casa já tem Comissões Permanentes para este mesmo fim e não funciona, uma Frente vai funcionar? Já sei. Copiaram da Câmara dos Deputados. Mas lá uma Frente se justifica dado o número de deputados ser superior a cinco centenas, mas aqui com pouco mais de quatro dezenas, por que a Frente?

Depois fiquei assustado pelo assunto: apoiar o desenvolvimento sustentável na mineração no Pará. Que lindo! Mas realmente é falta do que fazer ou esperteza em doses cavalares. Alguém aí sabe o que vem a ser o desenvolvimento sustentável na mineração? Parem de papo furado e digam logo: isto é apenas para maquiar a subserviência perante a Vale do Rio Doce. Quero saber se na exploração mineral praticada aqui no Pará é possível cumprir um dos preceitos fundamentais do desenvolvimento sustentado: garantir um meio ambiente equilibrado para a próxima e futuras gerações. Não dá nem para tentar, ainda mais apoiar o que nunca existiu. Comecem logo questionando o volume de produção de ferro que está ameaçando esgotar a mina duzentos anos antes do previsto.

Por fim, se a Frente Parlamentar fosse para valer deveria ser presidida por um parlamentar com conhecimentos técnicos capaz de conversar com os dirigentes da maior empresa estatal brasileira e uma das maiores exportadoras de minério do Mundo. Raimundo Santos, quando for conversar com o CEO da Vale, vai sacar de sua sanfona e fazer um forro assim: "eu estou de olha é na butique deles..."

O Pará, com esta Frente, continuará correndo atrás do prejuízo.

Lei no Pará é potoca

Acho incrível que o Pará não cumpra a maioria das leis federais. O ex-governador Barata sempre disse que lei é potoca, e é mesmo. As novas leis sancionadas e festejadas não fazem uma cosquinha na realidade, paraense. É como se o Estado ainda não tivesse aderido a Independência Nacional e nem praticado a República.

Só recentemente, apenas para não amolar vocês que me dão o enorme prazer de serem meus leitores, posso citar a Lei que criou o Estatuto da Cidade e instituiu a obrigatoriedade do Estudo de Impacto de Vizinhança, não pegou por aqui. A Lei que criou o Plano Nacional de Saneamento, nada, nunca foi aplicada no Pará, ficou esquecida. A Lei que criou o Plano Nacional de Resíduos Sólido foi solenemente ignorada. A Lei que instituiu o Plano Nacional de Mobilidade Urbana está indo para o espaço.

Dia 16 de maio, a presidente Dilma, permita-me a intimidade, Excelência, editou o decreto regulamentando a importante lei de acesso as informações públicas. Todos os órgãos federais correram para cumpri-la. Aqui no Pará, salvo um artigo do Senador Jader Barbalho, nem uma outra autoridade se deu ao trabalho de ler a lei e perguntar para meia dúzia de "aspone": "como faço para cumprir este importante instrumento de cidadania?".

Infelizmente, por aqui, no governo do intelectual e professor universitário Simão Jatene, continua valendo a máxima baratista: "lei no Pará é potoca"

Nos quintais de Belém nascem uvas

DSCN1109

Estive na Pedreirinha do Guamá, visitando o amigo Aldo, um italiano de Turin, radicado no Pará há muitos anos, e vejam o que encontrei: uma parreira carregada de belíssimas uvas. Lembrei-me do projeto que estávamos desenhando na SEMMA de incentivo a hortas de quintais, denominado; "quintais produtivos", coordenado pelo amigo Celso Botelho.  

Quem acreditava que uva era uma fruta proibida de nascer na nossa região, a fotografia acima mostra que basta plantar e cuidar que a natureza retribui generosamente. O Pará é um estado rico, precisamos de duas decisões: apostar em bons e honestos dirigentes políticos e em pesquisa tecnológica, o resto já temos em abundância.   

PV discute Belém Ecopole da Amazônia no Guamá

DSCN1148

DSCN1121

A sede do Bole Bole, na Pedreirinha do Guamá, foi pequena para abrigar a plenária de debates programáticos: Belém Ecopole da Amazônia, neste domingo, 20.05, do Distrito D'água. Esta é a quinta reunião que o Partido Verde realiza, ouvindo as pessoas sobre os problemas da cidade e as soluções para alcançar o título de "Belém, capital ecológica da Amazônia, desejo partidário para os 400 anos da Cidade.

O deputado Edmilson Rodrigues esteve presente e congratulou-se com PV por estar ouvindo a população, bem como desejou sucesso ao pré-candidato Zé Francisco, mas se colocou a disposição para uma provável aliança em torno de um programa baseado em melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Em nome do PV e apresentando as propostas verdes, falaram Evandro Ladislau, presidente da municipal; Zé Carlos Lima, presidente estadual; e Zé Francisco, pré-candidato do PV a Prefeitura de Belém. Depois a palavra foi franqueada aos moradores para apresentação dos problemas do Distrito. Zé Francisco recolheu as contribuições, prometendo incorpora-las ao programa partidário que será levado a convenção municipal.

 

 

Faleceu o deputado cassado Vavá Mutran

Faleceu ontem em Belém o deputado cassado Osvaldo dos Reis Mutran, mas com ele, infelizmente, não morreu a violência, o autoritarismo, a impunidade, o uso da máquina e do poder em favor de alguns da elite econômica e política do Pará.
Quero lhe pedir que leia este post até o final. Nele registro a história de assassinatos e corrupção do poder político no Pará que continua vivo e fazendo inúmeras vítimas.
Eu era deputado estadual, estava no meu primeiro mandato parlamentar pelo PT. Vavá Mutran também era deputado da bancada do PDS, eleito por Marabá. Na ocasião, o domínio político que Vavá Mutran exercia na região do sudeste do Estado era enorme. Seu filho era o prefeito de Marabá. Vavá tinha garantido pelo Governador Jader Barbalho o controle total de todos os órgão públicos estaduais, incluindo polícia militar e civil. Os Mutrans foram responsáveis pela vitória de Jader Barbalho ao governo nas eleições em que ele derrotou Xerfan e Hélio Gueiros. 
Nossa convivência na Assembléia Legislativa foi tensa desde o início. Vavá ameaçou de morte os deputados da nossa Bancada dentro do Plenário, sobre o testemunha de muitos e nada foi feito, tal era o temor que os parlamentares tinha de enfrentá-lo. Todos os dias recebíamos informações das atrocidades que Vavá cometia em Marabá, tudo impunemente. Vavá ia na Câmara Municipal desacatar três vereadores, desrespeitando até a condição de mulher e nada acontecia. Prendia. Soltava. Açoitava e ninguém o importunava. Vavá era muito poderoso.
Num dia, Vavá estava em Marabá exercendo ilegalmente a secretária de obras do município, quando um aliado seu foi reclamar que a SEFA prenderá uma caminhão carregado de gado. O caminhão transportava as reses acompanhada de nota fiscal fria. A SEFA era conhecida por ser um antro de corruptos, mas em Marabá tinha uma exceção, chamava-se Daniel Lira Mourão. Daniel era um exemplo de homem, de pai, de amigo, de funcionário público. Sua condição de maçom lhe impunha um código ético, que ele cumpria a risca. Vavá Mutran exigiu a liberação do gado, impondo seu poder, mas Daniel assegurou o cumprimento da Lei e não acatou a determinação ilegal do Deputado. Vavá se irritou com desobediência, juntou um grupo armado, foi a casa do Fiscal e o matou. Com a roupa suja de sangue, foi em casa mudá-la e depois voltou a despachar na Secretaria de Obras com se nada tivesse acontecido.
O deputado federal Valdir Ganzer registrou o fato na tribuna da Câmara dos Deputados:
"um caminhão para transportar gado e madeira com notas frias, que vai e volta - hoje pela manhã estávamos  na Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias, discutindo com o ex-Presidente do Ibama essa problemática das notas frias, da violência, do tráfico de madeira etc. mandou um bilhete para o fiscal da Receita Estadual, dizendo: "Solta esse gado, porque esse gado é meu, e solta rápido". O fiscal disse: "Não posso soltar o gado, porque o senhor não está pagando os impostos, conforme manda a lei". Vavá Mutran e mais três pistoleiros, em sua camioneta, uma D-20, encostaram na casa do fiscal da Receita e o mataram com três tiros. Deputado Estadual pelo PDS e que, na disputa do Governo do Pará, apoiou com toda força, com todo poder, o atual Governador do Estado Jáder Barbalho, Vavá foi à Assembléia e pediu licença para tratamento de saúde. A polícia nada fez. A Polícia Federal não age porque é um crime de responsasbilidade do Estado. Portanto, é de competência da polícia estadual. A Polícia Militar não age porque o Vavá é quem manda. A Polícia Civil não age porque é o Vavá quem manda. A Juíza não age porque é nora do velho Vavá."

O crime e atitude de Vavá Mutran chocou a todos. A sociedade paraense, a maçonaria, os funcionários da sefa, a imprensa, as organizações de direitos humanos, as igrejas exigiam uma punição. Os deputados da maioria governistas acuados. O Governador Jader Barbalho encurralado. Eles tentavam encontrar uma saída para defender o assassino, mas a sociedade aumentava a pressão. Jáder e sua maioria não tiveram alternativa e foram obrigadas a aceitar a comissão processante. 

Cinco deputados, dentre estes, eu, José Carlos Lima da Costa. Coube a mim, mesmo sobre ameaça de morte, a tarefa de presidir a Comissão e propor o fim do mandato do assassino. Com apoio da sociedade e dos deputados Luis Cunha e Aldir Viana, concluímos pela cassação histórica do Parlamentar. A perda do mandato foi decretada pelo plenário da Assembléia Legislativa cercado pela população, que de lá não arredou pé até a votação definitiva.

A cassação do deputado foi importante para o seu julgamento pelo assassinato de Daniel Lira Mourão. Vavá foi julgado e condenado como mandante do crime, pena que deveria ter sido cumprida na Penitenciaria de Americano segundo a sentença. Daí em diante seguiu-se uma sucessão de fatos estranhos. Vavá saiu do Tribunal de Justiça para Americano, onde cumpriria pena em regime fechado. Fomos todos para casa com a sensação do dever cumprido.

No dia seguinte, logo pela manhã, surpresa geral. Vavá Mutran, no lugar de ir para o presídio cumprir a sentença, fora transferido para o Hospital da Polícia Militar. Alegavam que ele havia passado mal e a presidente do TJ autorizou a internação no hospital militar. Vavá, protegido pelo poder governamental, ficou ali no hospital por muito tempo. Nunca pisou um só dia no presídio de Americano ou de outra casa penal. 

Um dia, mais uma surpresa geral. A defesa de Vavá, com base em um laudo questionável que atestava ser o assassino portador de uma doença fatal que o levaria a morte em pouco tempo, requereu e obteve o perdão total do estado paraense. Era juiz das execuções penais, o dr. Jaime Rocha e funcionava como fiscal da lei a procuradora de justiça Marilia Crespo.

Vavá Mutran foi perdoado pelo Estado do Pará e saiu livre, teoricamente para morrer em casa da doença terrível descoberta por um médico suspeito. A morte seria breve. Vavá Mutran foi para Marabá e ainda teve força para cometer um outro assassinato. Matou a bala um garoto que pulou o quintal de sua chácara para apanhar umas frutas. 

De 1992 para cá são tantos anos até ontem com a morte de Vavá, o que mudou no Pará? Quase nada, muito pouco. O controle político do Estado continua mantendo vivo a impunidade. O casal de ambientalistas mortos em Ipixuna está ai para comprovar que o Pará é um estado violento, com uma elite violenta, predatória e que recebe a proteção política de governantes corruptos.

Nós da sociedade precisamos retornar as ruas e exigir o fim da impunidade. Foi assim que conseguimos cassar o Vavá Mutran, mas voltamos para casa e eles tomaram conta novamente do poder. Fiz minha parte como presidente da comissão processante, continuo fazendo, embora sem mandato, eles tentam dificultar que eu vença uma eleição, não me querem com mandato, mas nunca puderam calar-me como testemunha desta e de outras história de um Pará infeliz.  


Lei de acesso aos informações foi sancionada e está em vigor

A Governo Federal editou, em 16.05.2012, o Decreto n. 7724, regulamentando a Lei n. 12.527, obrigando as entidades publicas ou aquelas que recebam dinheiro publico para atividades de caráter publico são obrigadas a prestar e dá acesso a todas as informações a população.

Esta Lei é muito importante, um verdadeiro instrumento de cidadania, pois permite que qualquer cidadão tenha acesso as informações de recursos públicos, planos, programas e outras ações. Precisamos lutar pelo seu cumprimento. Afinal, são vinte e quatro anos após a conquista deste direito na Constituição Federal, inciso XXXIII, artigo 5., que agora foi regulamentado.

Por esta Decreto, o Prefeito, o Governador, o Vereadores e Deputados, por exemplo, ficam obrigados a dá acesso, sem precisar de provocação de qualquer cidadão, por meios e linguagens acessíveis a todas as informações importantes para compreensão das despesas públicas. Mas também as informações devem ser disponibilizada a pedido de cada cidadão.

Conheça a Lei, e o Decreto e divulgue:

Lei n. 12.527/2011

Decreto n. 7724/2012

Querem tirar Edmilson Rodrigues com mais uma manobra

Democracia, aprendi na escola, é o governo do povo. Na democracia o que vale é a vontade da maioria. As pessoas desonestas, porém, sempre encontram maneiras de burlar as regras do jogo para seu benefício próprio, nem que isso implique em macular princípios e impedir que a maioria se manifeste livremente.
São tantos os exemplos, mas basta o recente que veio do futebol, o esporte nacional. O Remo perdeu o campeonato estadual, mas negociou a vaga na série "d" do campeonato brasileiro. A torcida do Cametá está revoltada com toda a razão, pois o que a diretoria fez foi imoral e burlou as regras do certame nacional, que visa escolher os melhores de cada estado e não aqueles que podem comprar uma vaga, como fez a diretoria do clube do Remo.
Estas manobras imundas não podem passar do futebol para o campo da política como querem fazer com as eleições de Belém. Os concorrentes mais fracos e repudiados pelo povo parece que se juntaram para tirar na marra, a peso de golpes, os mais fortes e facilitar a disputar ao cargo de prefeito, deixando para o povo a opção de escolher entre os ruins e fichas sujas.
Primeiro arranjaram um "crime" para macular a imagem do candidato Arnaldo Jordy. Depois pressionaram o prefeito Duciomar para retirar o apoio a Almir Gabriel. Agora querem usar a maioria de vereadores na Câmara Municipal para retirar o primeiro colocado na preferência popular, Edmilson Rodrigues, rejeitando as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios.
Edmilson Rodrigues reagiu da tribuna da Assembléia Legislativa:
“Custo a crer que alguma força política concretize tamanha violência. A aprovação das contas pelo TCM constitui parecer prévio à Câmara Municipal, que pode rejeitá-lo, desde que de forma fundamentada e séria, por 2/3 de seus membros. Não existe registro na história de Belém de que tal rejeição tenha ocorrido, sobretudo quando o parecer técnico recomenda a aprovação”,


Um debate de propostas em que participe os candidatos Arnaldo Jordy, Almir Gabriel e Edmilson Rodrigues terá um nível elevado e melhor para o futuro da Cidade. O povo terá opção de escolha e o resultado das urnas será democrático. Mas se tirarem no tapetão algumas boas opções de candidaturas, vai restar para a população escolher o menos pior e isto não é democrático.
Os caciques políticos, com manobras criminosas, conseguiriam interferir no resultado do jogo antes da partida, com fez o Remo que foi jogar sabendo que estaria na serie "d", mesmo perdendo o campeonato paraense de forma vergonhosa perante uma torcida apaixonada?
Você, belemense, pode impedir que lhes façam de bobo. Vamos nos juntar e repudiar estas manobras. Sindicatos, associações de moradores, clubes de serviços, igrejas, torcidas organizadas, ONGs, todos. Vamos banir da política os malfeitores, incluindo os vereadores que fazem parte desta nova cachorrada.
Entre nas redes sociais e faça chegar até o eleitor mais humilde de Belém quem são estes vereadores que chegam nas periferias com cara de anjo, prometendo asfalto, consultas médicas, empregos… mas que estão a serviço da bandalheira, da péssima saúde pública, da falta de segurança, do péssimo serviço de transporte público, da sofrida educação, da falta de saneamento.
Nós somos os donos do poder, você pode!

Guardas virtuais da maquete do Duciomar estão nas ruas

DSCN1091

O Guarda da foto é de papelão, mas parece de verdade. É a mais nova invenção da Prefeitura de Belém, talvez aprendida pela equipe do Prefeito numa destas viagens para gravar programas em Curitiba, usada para controlar o trânsito caótico da cidade.

Para quem reclamava da ausência dos Guardas da CTBEL orientando o trânsito de Belém e até os acusava de ficarem escondidos atrás das mangueiras com um talão de multas, Duciomar encontrou a solução para lá de criativa, embora não inédita, tem milhões de anos e foi usado pela primeira vez na China para acompanhar o Imperador depois da morte.

O Prefeito fez sair de uma de suas maquetes os guardas falso como alguns diplomas. Figuras decorativas, verdadeiros espantalhos, guardas de terracota,  guardas de xian ou soldados do imperador Quin.

Os guardas virtuais estão postados nas obras do BRT, vigiando os motoristas revoltados que não querem se conformar com o aperto na Almirante Barroso.

Tudo bem para uma cidade, cujas pessoas adoram ser enganadas com boas propagandas que mostram uma cidade virtual ideal.

Que tal umas fotos feita por mim na manhã de hoje: congestionamento total dentro do túnel e na Almirante Barros, misturado com ônibus lotado, motos, vans e muitas bicicletas.

DSCN1082

DSCN1092DSCN1088

Duciomar não gosta dos ciclistas

DSCN1075

O que foi que os ciclistas fizeram para que o prefeito Duciomar tivesse por eles tanto desprezo? Nem uma obra que o prefeito faz na cidade, os ciclistas estão incluídos.

O BRT, aquele projeto que tem uma propaganda uma montagem de um discurso da presidente Dilma dando a entender que a Presidente conhece e aprova o projeto, projeto este que a cidade não conhece e nunca discutiu, resolveu isolar e indisponibilizar uma pista inteira da ciclovia da Almirante Barros, deixando os ciclistas sem qualquer alternativa.

Se a prefeitura interrompe uma via, logo os carros ganham uma alternativa para circular, mas no caso das bicicletas, a Administração Municipal interrompeu a ciclovia e deixou os ciclistas sem qualquer alternativa.

Cinco mil ciclistas, que todos os días necessitam da via para o seu deslocamento, enfrentaram transtornos para continuar seu caminho. O pior é que eles não podem reclamar para ninguém. Vereadores, Ministério Público e Tribunal de Contas estão amarrados. A única saída são os ciclistas se organizarem.  

Ciclovias, já é hora Prefeito.

457110 285664948192985 100002484469502 639656 597194558 o

559421 1965013702754 1765256771 931455 1739636393 n

Cachoeira não tem jogo instantâneo

DSCN1043
No Pará, o bicho é legal. Chama-se "jogo instantâneo" e tem lotinha no domingo. Dá-lhe Parazão!!!

Mãe do Céu, proteja as mães

DSCN1036

As mães da Terra, preocupadas com o futuro de seus filhos, precisam da sua ajuda, Mãe do Céu.

Elas precisam convencer seus filhos a preservarem os recursos naturais para esta e as próximas gerações e não estão conseguindo, por isso precisam de sua ajuda.

Elas, como a Senhora, Mãe de Céu, geram filhos e querem que eles sejam como o seu, o Salvador da humanidade. Não é fácil, mas o amor que elas tem pelos filhos que geram é uma verdadeira oração, Mãe do Céu.

Abençoe, Mãe do Céu, todas as Mães da Terra. Feliz dia das Mães.

Educação pública de qualidade

Neste dias, meu filho que estuda no Santa Catarina envolveu toda família para ajudá-lo a montar uma peça baseada no texto "Dona Paula" de Machado de Assis. É leitura obrigatória do vestibular. A literatura machadiana é difícil, trabalha com as fraquezas humanas e o cotidiano. Meu filho e o seus colegas de equipe estavam participando da feira de ciências do colégio, bela e profícua maneira de estudar.

Montaram a peça e apresentaram na sexta-feira, ficou muito boa para os padrões exigidos. Tenho certeza que eles aprenderam muito sobre literatura e isto fará a diferença no vestibular que prestarão.

Fui assistir a peça. Fiquei concentrado e nervoso, pai é sempre assim. No meio das apresentações, porém comecei a divagar e pensar nas escolas públicas e na qualidade de ensino que a educação pública presta aos brasileiros. Pensei que os meninos e meninas que estudam nestas escolas vão se enfrentar com os do Santa Catarina, Nazaré, Gentil, Santa Rosa, no exame vestibular e como será desigual este enfrentamento.  

Qual é a saída? estabelecer cotas para escolas públicas, tratando desigualmente os desiguais? Acredito que esta é uma solução paliativa. O bom mesmo é pensar como as escolas públicas podem ganhar a mesma qualidade das escolas privadas e deixar a cota apenas para equilibrar o que a diferença econômica e social das pessoas desequilibra. 

Não podemos continuar aceitando que a escola pública seja tratada com a mesma irresponsabilidade como vem sendo conduzida há muito tempo. Não falta dinheiro, esta desculpa não cola mais. Falta é vergonha na cara de gestores, professores e políticos, todos são responsáveis. O professor que quer apenas um contra-cheque é dá uma aula empobrecida é tão responsável quanto o político que superfatura o material didático ou a merenda escolar. O diretor que abandona o prédio e as orientações pedagógicas a própria sorte é tão culpado quanto o secretário de educação que usa o cargo em benefício próprio.

Educação leva 25% de todo orçamento nacional que leva 40% da produção nacional. Tem dinheiro para prestar um bom serviço. Vamos exigir.

Priante, o maestro

O deputado federal José Benito Priante tem se mostrado um exímio jogador no jogo político eleitoral para prefeitura de Belém. Priante mirou na segunda vaga e vem, habilmente tentando afastar todos os seus prováveis concorrentes a este posto.

O primeiro lance de Priante foi no mês passado, quando fez chegar ao Governador Simão Jatene que o PMDB ficaria descontente se o governador fosse apoiar um candidato fora do seu partido, o PSDB. Jatene entendeu e foi direto para o pré-lançamento de Zenaldo Coutinho. Priante, conseguiu neutralizar o apoio oficial ao candidato do PPS.

O ataque feito ao deputado federal Arnaldo Jordy, via denúncias anônimas na internet e no jornal Diário do Pará, teve o claro objetivo de derrubá-lo eleitoralmente, o que favorece, sem sombra de dúvida, a estratégia de Priante de se colocar na segunda posição na corrida ao Palácio Antônio Lemos.

A última mexida de tabuleiro aconteceu nesta semana. Duciomar, mesmo negando, ajudou Priante ao inviabilizar a candidatura de Almir Gabriel. O ex-Governador, percebendo que não teria o apoio prometido e decisivo para sua candidatura, iniciou um movimento de desistência da disputa. 

Agora Priante deverá dar uma parada, medir, através de pesquisa, o humor do eleitorado, para decidir os próximos alvos. Será que já é hora de partir para cima de Edmilson Rodrigues? Acredito que a pesquisa ainda não indicará este caminho, pois não dá para desgrudar o olho de Anivaldo Vale.

 

 

Mário Couto faz defesa do jogo do bicho

Globo e jogo do bicho

Almir Gabriel, o ingênuo

Almir Gabriel desistiu de ser o candidato a prefeito de Belém por falta de apoio proposital de Duciomar Costa e do PTB. Com a saída do Ex-governador, entra em cena Anilvaldo Vale como pré-candidato indicado pelo Prefeito.

A saída de Almir Gabriel, por falta de apoio da legenda PTB e do Prefeito Duciomar Costa, põe fim a uma carreira política de luta, tenacidade, muito trabalho e realizações importantes.

É a segunda vez que Almir Gabriel sai da disputa municipal da cidade de Belém, onde foi prefeito nomeado por Jader Barbalho. Em todas as duas oportunidades, Almir saiu melancolicamente. Na primeira, o motivo nunca foi conhecido, mas dizem que o Ex-governador não concordou com os métodos de arrecadação financeira e compromissos decorrentes destes apoios. Agora, Almir sai vítima de uma armadilha que o conduziu para uma legenda, cujo proprietário nunca o quis como candidato.

Almir Gabriel foi um bom administrador, mas como político cometeu muitos erros. Apoiou pessoas que o traíram. Se aliou com quem não podia. Mostrou soberba e falta de disposição para ouvir as vozes de seus verdadeiros amigos e admiradores. 

Anivaldo Vale, consultor oculto de Duciomar Costa, parceiro do prefeito desde de Bragança, aparece no cenário municipal. Vamos aguardar a reação das outras forças e as críticas que virão necessariamente.

Enchentes do Amazonas e a emergência

Há mais de dois mês quando estive no Acre e vi a cheia do rio Acre e e Juruá de perto, alertei aqui a Defesa Civil do Pará e as prefeituras da margem esquerda do Amazonas sobre as enchentes. Esperava que as autoridades levassem a sério e adotassem as providências necessárias, retirando as pessoas a tempo dos locais de alagamento. Nada foi feito e agora as prefeituras começam a decretar emergência apenas para dispensar licitação. 

Quando é que os nossos governantes atuarão com seriedade, adotando as informações científicas disponíveis para adotar as providências corretas, evitando o prejuízo ao erário e as pessoas?

Veta, Dilma!

Balão tripulado de 35 metros de altura com frase "Veta, Dilma" sobrevoa Agrishow  (Foto: Foto: Alfredo Risk/ Futura Press/ AE)

O novo Código Florestal foi um exagero dos ruralistas com acento na Câmara dos Deputados, para não ridicularizar o Brasil às véspera da Rio+20 só resta a presidente Dilma atender o pedido do povo brasileiro e vetar. 

Acredito que a presidente Dilma sabe do compromisso que tem com um país sustentável e não vai nos decepcionar, mas nunca é demais mandar um balão para alertar como este que o SOS Mata Atlântica fez subir nos céus de Ribeirão Preto durante o Agrishow.
A foto e matéria publicada no portal G1 

150 mil pessoas sem água

150 mil pessoas estão sem água em Belém, desde ontem, por causa do rompimento de uma adutora. Adutora? Mas o que é adutora? Sei lá! Acho que é o cano de água da falida Cosanpa. 

DSCN0926

O cano rompeu, a Cosanpa não estava preparada para emergência, foi pega de calças curtas, e o resultado foi o dia todo as pessoas carregando água nas carroças e bicicletas. Voltamos a Belém do início do Século.

DSCN0927

Jatene, coitado, está com uma bruta virose, ainda tem que se preocupar com este problema. Com o Duciomar Costa o povo nem pode contar, pois eles está mais preocupado em mostrar a cidade de Curitiba, que inveja!. Os vereadores de Belém não podem socorrer o povo neste momento, estão ocupados com outras coisas mais importantes.

O Povo, sabendo das múltiplas ocupações dos nossos governantes, não contou conversa foi logo se virando como pôde, improvisando balde, carroças, bicicletas ou comprando água nos depósitos. Será que eles resolvem ainda hoje o problema? 

Caso Jordy: O que o povo viu e o que ele não viu

O povo viu e ouviu um homem e um mulher discutindo privadamente sobre a relação e o futuro do bebê, fruto desta relação.
O que o povo não viu foi quem gravou, editou, postou no youtube, publicou no Diário do Pará, divulgou nas rádios do grupo Jáder Barbalho, Wladimir Costa e Jeferson Lima, numa operação sincronizada que começou na rede social e espalhou-se profissionalmente, numa fenômeno induzido, conhecido no mundo do marketing como "efeito viral". Tudo feito ilegalmente, sem o amparo da Constituição Federal.
No artigo Quinto, inciso Dez, a Constituição Federal visa proteger as pessoas de dois atentados ao segredo da vida privada e à liberdade da vida privada e no mesmo dispositivo a CF/88 declara invioláveis a honra e a imagem das pessoas.
Em qualquer lugar que se fosse desta cidade de Belém, as pessoas estavam discutindo o assunto. Alguns defendiam o deputado, argumentando que era um problema privado e outros diziam que o deputado errou por manchar sua imagem de "ficha limpa". A pergunta: qual o efeito eleitoral da denúncia? Ninguém queria saber da Josy ou do bebê. O autor ou autores da difamação conseguiram alcançar seu objetivo ou objetivos.
Está claro que as pessoas, (sim, esta obra não foi realizada por uma só pessoa), usaram uma questão particular para atingir a imagem do deputado e pré-candidato a prefeito de Belém.
Quem são os autores e que objetivos estavam perseguindo com a denúncia e a operação de divulgação em massa e milimétricamente pensada?
As investigações pedidas pelo deputado federal Arnaldo Jordy vão relevar e responder muitas indagações, mas podemos arriscar algumas reflexões:
1. Se Jordy cair da segunda posição, quem são os candidatos e partido que se beneficiarão nas eleições municipais de Belém?
2. O escândalo Jordy foi, propositadamente, divulgado no dia em que a noticia seria a escolha do secretário particular de Jader para conselheiro do TCM e serviu perfeitamente como cortina de fumaça.
3. Os envolvidos na CPI da Pedofilia, adversários de Jordy, estarão envolvidos na denuncia como ato de revanche?
Imaginem se aqueles que receberam a informação do namoro entre um governador e sua sobrinha houvessem utilizado desta informação na luta política. Ou quando a ex-esposa de um certo deputado foi se oferecer em vingança para depor na propaganda eleitoral do adversário? Eu tive estas informações antecipadamente, mas respeitei a Constituição Federal. Não fiz favor a ninguém, pois é obrigação cumprir a Carta Constitucional.
O artigo que deveria proteger o cidadão não foi capaz de proteger o deputado, mas é o mesmo que beneficiou os criminosos quando estes pediram sigilo nos seus tumultuados processos de separação dos seus casamentos desfeitos.
Espero que este episodio sirva de lição para aprendermos a repudiar os criminosos que usam órgão de imprensa para violar a Constituição Federal.


Belém abandonada

Todo prefeito deveria ser obrigado andar pela sua cidade pelo menos uma vez por semana, vocês não acham? Assim ele veria alguns dos problemas do cotidiano que afetam a vida das pessoas.

Se a dona de casa não dá uma voltinha pela casa, examinando os quartos, os banheiros, as gavetas, nunca vai saber quando a torneira está vazando, a janela ficou emperrada, as roupas estão precisando de um cheirinho. São providências simples, mas que fazem toda a diferença. É a manutenção diária necessária, se não quebrada tudo.

Sou morador de Nazaré a quatorze anos, nosso bairro não tem representante, os candidatos não vem nos visitar porque aqui não dá para comprar votos. O Distrito de Centro não tem representante, embora aqui tenha cidadão que paga imposto e vota. 

Dilo 0068

 

Todo dia caminho pelas principais vias do bairro onde moro, mas também caminho pelo Umarizal e Batista Campos. Fazendo política em nome da OAB e do PV, ando a cidade toda. 

Como tenho um olharcrítico de quem já foi vereador e secretário municipal, vou vendo as irregularidades, a falta de zelo, as ilegalidades que deixam nossa cidade feia, mal conservada, inapropriada para moradia dos seus habitantes.

São coisas simples, mas que fazem toda a diferença. Sabe estes postes que portam a placa com o nome da rua? Ali na Avenida Nazaré, na esquina da Basílica, o poste com a placa está a uma semana caído, encostado no muro do CAN. Uma semana! Quantos turistas que foram visitar a Basílica viram isto? O prefeito e sua equipe não viu.

As calçadas de Belém não prestam e não servem para quem precisa caminhar. Pior são aquelas com guias para pessoas com deficiência visual. Foram mal feitas e só em poucos trechos de ruas. O cego que acreditar nestas guias estará perdido. Melhor é seguir o instinto do que acreditar neste serviço público de péssima qualidade.

Ar condicionado jogando água na cabeça das pessoas. Quem passa na calçada é obrigado a se desviar dos pingos destas máquinas, colocadas em desobediência ao código de postura.

Caçamba de entulho nas calçadas obrigando o pedestre ir para o meio da rua. Qualquer empresa que faz reforma, coloca o container na calçada e fica por isso mesmo. Mas não é só. Bares usam as calçadas com extensão do seu estabelecimento comercial.

Arborização capenga e mal cuidada. Quem anda sabe que uma via arborizada é menos quente que outra sem árvore, mas não cuidam das que já estão plantadas e não plantam novas.

Lixo por todo canto. Sabe aquela casa que ninguém cuida? Que pela manhã os moradores não varrem, não limpam, não espanam? Assim é Belém. Nas sarjetas você encontra no mês de maio resto do círio de outubro do ano anterior. Eles só limpam os lugares onde a imprensa passa. O resto...

Posto de Gasolina joga seus restos diretamente no esgoto da cidade. Na esquina da Gentil tem um lava carros que entope os bueiros de óleo e graxa das lavagens e fica por isso mesmo. 

O visual da cidade é feio com as placas de gosto duvidoso colocadas em prédios históricos. Por falar em prédios históricos, os nossos estão mal conservados que da dó. O Cemitério da Soledade é um exemplo de descaso, mas tem casarões antigos, com aqueles que testemunharam a presença de Dona Dalila Ohana, proíbida pelo Bispo de acompanhar o féretro do seu amado Magalhães Barata, que hoje estão servindo de vaso para ervas de passarinho.

Vocês devem ter mais exemplo, por mim chega. Ou como diz a Perereca da Vizinha, fui...

Piores deputados são eleitos em coligação

Se não houvesse coligações proporcionais este cinco distintos cidadãos não estariam em Brasília como deputados federais:

Zequinha Marinho (PSC) (147.615 votos, sétimo mais votado), Lúcio Vale (PR) (142.116 votos, oitavo), Lira Maia (DEM), Josué Bengtson (PTB) e Giovanni Queiroz (PDT).

É apenas um registro. Geovanni e Josué foram os mais ardentes defensores do novo código florestal e Lira Maia, junto com Giovanni, liderou a campanha pela divisão do nosso Estado. É só para ficar gravado.

Camila Pitanga pede veta, Dilma!

Em cerimônia de entrega do título doutor Honoris Causa, ao ex-presidente Luís Inácio da Silva, pela UERJ, a atriz Camila Pitanga, mestre de cerimônia, não se conteve, e num arrobo de extrema cidadania, pediu a presidente Dilma que vete o novo código florestal. O gesto da atriz foi recebido com entusiasmo pela Presidente e com euforia pela platéia. A sociedade brasileira ainda tem poder de reação.

Edmilson Rodrigues apresentou moção sobre o plantio de arroz no Marajó

Moção contra arrozeiros Marajó pag 1Moção contra arrozeiros Marajó pag 2

Jáder Barbalho ganhou o poder de dizer quem é ficha suja ou ficha limpa no Pará

Antonio José Guimarães, secretário particular do senador Jáder Barbalho, foi escolhido conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, na vaga que era de livre indicação da Assembléia Legislativa. A operação, para substituir o aposentado Alcides Alcântara,  foi rápida e cheia de lances da velha e nojenta política do caciquismo.

Com a decisão, Jader Barbalho e Simão Jatene ganham o direito de determinar quem é ficha suja ou ficha limpa no Pará.

Ao ler a notícia, lembrei-me que já tentei disputar o mesmo cargo. Abriu uma vaga para conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. De posse desta informação, consultei a Constituição Federal e Estadual e vi que preenchia os requisitos estabelecidos no art. 119 do diploma estadual: tinha mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco; idoneidade moral e reputação ilibada; notório conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; e mas de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

De posse do meu currículo e na condição de cidadão, sem pedir favor a ninguém, fui, pessoalmente a Assembléia Legislativa, inscrever-me para ser sabatinado pelos deputados da minha terra natal. 

O clima era de hostilidade. Os deputados, antes, quando eu ocupava a Chefia da Casa Civil, tão cortes, agora me tratavam com indiferença. Senti o clima pesado e injusto, afinal, além de ter um currículo a altura do cargo, tinha sido deputado por dois mandatos, por que tanta animosidade, afinal estava apenas exercendo o direito de cidadania e acreditando na independência dos poderes da nossa república. 

Conversa daqui, conversa dali, descobri o motivo. Os deputados haviam fechado um acordo de eleger apenas deputado com mandato para aquela vaga e eu não preenchia  este requisito. A pressão sobre minha candidatura foi tamanha que não restou outra saída a não ser desistir para não passar o vexame em plenário. Mas pelos menos os deputados estavam dando uma demonstração, mesmo que torta, de independência do Poder Legislativo.

A decisão dos deputados era uma resposta ao ex-governador Jáder Barbalho que impôs, por exemplo, contra tudo e todos, o nome de Alcides Alcântara para a mesma vaga agora aberta com sua aposentação.

Na época foi preciso vigiar os deputados em plenário para não fugirem e o indicado sofrer uma retumbante derrota. O ex-chefe da Casa Civi, Manoel Ribeiro, patrulhou cada um dos parlamentares governistas, até encerrar a votação. 

Agora, estes mesmos deputados, passam por cima do acordo que fizeram, se acachapam, colocam o Poder de cócoras e aprovam o nome de um cidadão que nunca foi deputado, não preenche os requisitos constitucionais e indicado pelo mesmo Jáder Barbalho, justamente para substituir Alcides Alcântara. 

Este ato, consagra o poder de Jader e Jatene sobre as duas cortes de contas, justamente os Tribunais que detém o poder constitucional de determinar se um político é ficha limpa ou ficha suja. A chance de um adversário do PSDB ou do PMDB ir para lista dos políticos que não poderão concorrer a próxima eleição é real. Da mesma forma que será fácil tirar das lista os aliados deste dois governantes. Apenas uma mandado de segurança no Poder Judiciário, contando com a provável independência dos magistrados, poderá livrar os inocentes da degola política. 

A violência é disparado o maior problema dos paraenses

Estupros, corrupções, assaltos, assaltos com refém, explosões de caixas-eletrônicos, execuções, drogas, muita droga e de todos os tipos, tomam conta das manchetes de todos os noticiários paraenses, como nunca antes visto na história deste Estado.

O Governo até aumentou o contrato de locação de carros para PM, com a empresa Delta, a mesma que está envolvida no escândalo que tem como protagonista principal Carlinhos Cachoeira. Dizem que o Pará nem fez licitação, aderiu a licitação de Goiás, do governador Marconi Perillo, PSDB. Os veículos foram distribuídos em grandes festas municipais, mas de nada adiantou, os números da violência não diminuíram.

O setor de segurança pública já tentou de tudo para disfarçar os índices, mas a realidade tem sido forte, infelizmente. Brigaram com os dados do Ministério da Justiça, perderam feio. A população até deixa de registrar pequenos delitos por descrença nos órgãos de investigação policial. O povo só registra ocorrências de assaltos quando precisa do BO para comprovar o sumiço do objeto ou dos documentos.

Fizeram um estardalhaço com a prisão do traficante Dote. Dote vai virar o nosso Fernandinho Beira Mar ou o nosso Osama Bin Laden. Sempre que precisar dar uma resposta a população, Dote voltará a cena. Enquanto isso, as cadeias estão cheias de jovens sem futuro, pegos pelo cruel mundo das drogas.

As pessoas simples, sem o aparato e o poder que tem os órgãos de segurança pública, sabem onde ocorrem os crimes em sua cidade, mas a pergunta é: por que a policia não vê e não toma providências?

O Governo do Estado, se quiser, pode combater e diminuir a violência, cuidando da repressão, mas a solução mesmo virá de um bom trabalho preventivo, envolvendo a juventude pobre dos bairros de periferia, principais vitimas dos traficantes. Os jovens ricos e da classe média também comentem crimes, também são alvo dos traficantes, mas ainda podem ter a força da familia ao seu lado, precisando um pouco menos de programas governamentais.

Chega de alugar carros da empresa envolvida com o crime para combater o crime. Anunciem programas preventivos de eficácia. É urgente.

PV e UGT no Primeiro de Maio

Edmilson e Zé Jarbas Vasconcelos, Edmilson Rodrigues, Araceli Lemos, Jorge Panzera e Zé Francisco. A festa do Primeiro de Maio, na Praça do Operário, organizada pelos sindicatos da UGT foi um tremendo sucesso.

PV no Primeiro de maio O Partido Verde, com seus militantes, foi até a Praça do Operário apoiar a luta da classe trabalhadora.

Veta, Dilma A Campanha Veta, Dilma ganhou a adesão dos trabalhadores filiados a UGT.

 

Posts Comments

©2006-2010 ·TNB