tag:blogger.com,1999:blog-91494586467176480182024-03-05T17:04:46.533-03:00Blog do Zé Carlos do PVJosé Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comBlogger4368125tag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-86948776491771744412016-03-13T19:33:00.003-03:002016-03-13T19:33:36.437-03:00A saída para crise vai nos custar caro<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0px;">A pergunta que os brasileiros se fazem nos últimos tempos é como sairemos dessa crise política, para resolver ou enfrentar a crise econômica. Merecemos uma resposta, afinal estamos sem perspectiva de futuro desde de antes do Natal.</span><span style="letter-spacing: 0px;"> </span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Poucas pessoas arriscaram fazer dívidas diante de tanta incerteza. Incerteza que continua próxima das nossas salas, vinda dos noticiários sobre aumento do dólar, queda nas bolsas, juros estratósfericos e desemprego. </span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nem precisa esperar pelos jornais das tevês, basta dar uma voltinha pela cidade para ver placas e mais placas anunciando casas para vender ou alugar e constatar a crise rondando a vizinhança.</span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Estado Brasileiro é grande, interfere em muitos aspectos da vida das pessoas e das empresas, portanto, a sua inércia nos coloca a deriva e não permite encontrar os caminhos para voltar a crescer. E a crise política está nos colocando sem rumo e sem política.</span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A presidente da república, Dilma Roussef, em pouco tempo, perdeu a legitimidade e vem tendo seu mandato questionado. Na linha sucessória, Eduardo Cunha é réu em processo junto ao Supremo Tribunal Federal, da mesma forma, Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, também está na mesma situação. </span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As alianças política para reconstruir a base do governo no Poder Legislativo, tão necessária a estabilidade, tem se demonstrado infrutífera e fala-se em impeachment ou cassação do mandato via Tribunal Superior Eleitoral. A Presidente da República resiste a tudo e seu PT acusa a oposição de golpe, mas não consegue recompor o apoio político e fazer aprovar os ajustes ficais e previdenciário, ditos como necessários como saída da crise.</span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma vez que os movimentos de rua não foram capazes de impor mudanças, as oposições articulam saídas institucionais possíveis.</span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma aliança entre o PMDB e o PSDB, através do senador José Serra, tenta viabilizar o impeachment, mas tem pela frente uma barreira quase intransponível que são as regras duras de admissibilidade imposta pelo STF, que torna o impedimento da Presidente da República uma missão quase impossível, pois precisará de um quorum superqualificado. </span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A outra saída que alguns partidos articulam é a cassação dos diplomas, via Tribunal Superior Eleitoral. Neste caso, assumiria o presidente da Câmara dos Deputados. Aqui mora o problema dessa proposta. Eduardo Cunha, reponde a processo junto ao STF e pode usar a presidência da república, mesmo que temporariamente, para impor seus desejos incontidos de se perpetuar no poder e interferir nos processos judiciais que correm na Suprema Corte.</span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo aquele que respeitam o resultado das urnas, já dão sinais de que é preciso encerrar o mandato atual e construir uma nova legitimidade para permitir um governo politicamente forte, capaz de enfrentar a crise e a especulação financeira.</span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A crise, porém, está longe de se encerrar. Se a Presidente Dilma está fragilizada e sem legitimidade para continuar governando, não há consenso entres os líderes de oposição e os mecanismos democráticos de correção de crise no sistema presidencialista de coalizão são difíceis e dolorosos. </span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As dificuldades em encontrar soluções, vão nos custar caro, mas nos ajudará a refletir sobre a necessidade de adotarmos o parlamentarismo, um sistema muito mais adequado a resoluções imediatas de ilegitimidade do chefe de governo, sem golpe contra o chefe de estado eleito pelo voto. Nos fará caminhar para um nova forma de financiamento de campanha que afaste o estímulo a corrupção. Fortalecerá as instituições colocando todas as pessoas abaixo do império da lei. </span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<br />
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A geração atual deve pagar o preço e vai pagar, mas deve cobrar as mudanças que protegerão as gerações futuras, para que elas não venham a passar pelos mesmo dissabores que esta geração está passando. </span></span></div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-39012971787986152902016-03-06T10:41:00.003-03:002016-03-06T10:41:37.776-03:00Elas querem direitos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyIeKj-NrXgaqpZ1M4qZi4R1B2LGrbLffWRevlVT6uOoPckZkzeplfWTl6wj4cDkvZ6408DANTMXrBI1IKU' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-86093924824742463212016-03-06T10:41:00.001-03:002016-03-06T10:41:25.651-03:00Elas querem direitos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwHDFftpqchd8svWkaUS_ZSvmkURPiaf6YC0nSuaTFtZy6kpZDlSZM3jeVlTCVcuLoAuOWhtoJaIOC7YEUN' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-31239383023688343522016-03-01T09:21:00.001-03:002016-03-01T11:57:32.472-03:00Belém para as pessoasAs nossas cidades estão com muitos problemas e sem soluções a vista, uma vez que temos administradores incapazes de apresentá-las ou, tendo, implementá-las.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
O saneamento, que se traduz por limpeza das águas servidas, do esgoto, do lixo, das ruas, das valas, não avança. Aqui em Belém, capital da Amazônia, com 400 anos de existência, trata apenas 7% do esgotos e o lixo é ainda recolhido e tratado de forma precária.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
A saúde, que se traduz por atender a prevenção e fornecer atendimento básico de urgência e emergência de forma universalizada. Aqui em Belém está um caos total. Duciomar, e depois Zenaldo Coutinho, foram incapazes de manter a rede de atendimento preventivo ao cidadão. Na urgência e emergência, ficamos com noticias de que as mesas de anestesias do Pronto Socorro do Guamá foram levadas para servir de cenário na inauguração do Pronto Socorro da Quatorze de Março. </div>
</div>
<div>
<br /></div>
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A mobilidade, que se traduz por sistema de trânsito e transporte que permita o deslocamento das pessoas para o trabalho, lazer, compras ou outras atividades do dia a dia, com conforto, rapidez e preço justo. Belém não possui um sistema de transporte público interligado e inteligente. Aqui, sempre quem mandou, ditou as regras neste setor foram os donos das empresas de transporte público que, geralmente, financiam campanha e ao fazerem, elegem prefeito e vereadores, que politicamente interferem para que interesses individuais dos empresários se sobreponham aos interesses coletivos. </div>
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<br /></div>
<div>
Meio ambiente e habitabilidade, que se traduz em compatibilizar o direito a moradia digna para todos, com a preservação de áreas verdes, construções de parques, preservação de nascentes, igarapés, rios, qualidade do ar e do solo. Belém foi verticalizada por interesse dos construtores de edifícios que defendem a verticalização da cidade, sem colaborarem com a estrutura urbana, causando caos total em varias áreas. As arvores e áreas verdes vão dando lugar a construções de prédios e casas, sem qual quer planejamento. As nascentes e igarapés são aterradas para dar lugar a moradia de baixa habilidade, abrigando a população de baixa renda em locais insalubres e inapropriados.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Segurança pública, que se traduz por viver em paz, sem susto dos assaltos, dos sequestros, das morte inexplicáveis, das brigas de gangues, do consumo de drogas e bebidas. Belém virou uma cidade violenta, todos os dias morrem muitos jovens nas periferias de nossas cidades. Sabemos que os grupos que controlam o tráfico de drogas nas periferias, estimulam os assaltos, as saídinhas, os sequestros e as execuções. A cidade precisa voltar a viver em paz e isso só será possível se reconectarmos as pessoas através de planejamentos de bairros e unidade de vizinhanças, fortalecendo as relações humanas, a através da participação, da cultura, do esporte e do lazer. </div>
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<br /></div>
<div>
Tudo pode melhorar. Não como passe de mágica, mas com a aplicação de políticas públicas inclusivas e honesta.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O Partido Verde que presido no Pará, trabalharam por superar esses problemas urbanos. Nos juntaremos a qualquer grupo político ou movimento que tenha no seu norte a preocupação com temas coletivos, visando o bem comum. Podemos traduz tudo no desejo de construir cidades para as pessoas e para o meio ambiente. </div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-30826184220865356092016-02-29T15:33:00.000-03:002016-02-29T15:33:21.699-03:00Direito de extinguir espécie<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijWxTAtR1LsC_sK2AyEolMl3LW1hHonIRCpK_1tzl1msoLYxnggTINMqnyqvELH7YBnqkvaw8DIcx-OU6lZeVYejL6UqQDQZAgY0IFJoplXwOeUFuID9LH0FvQTegiyGeKdEwbzxF189o/s1600/Mero.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijWxTAtR1LsC_sK2AyEolMl3LW1hHonIRCpK_1tzl1msoLYxnggTINMqnyqvELH7YBnqkvaw8DIcx-OU6lZeVYejL6UqQDQZAgY0IFJoplXwOeUFuID9LH0FvQTegiyGeKdEwbzxF189o/s320/Mero.jpg" width="225" /></a></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Muitas espécies de animais, fungos, bactérias estão sumindo da face da Terra, por pura maldade humana. Alguns animais que estão na lista de espécies ameaçadas de extinção continuam sendo caçados e mortos como se isso não tivesse qualquer sentido ou conseqüência. </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">No domingo último, ao visitar o mercado do Ver-o-peso, em Belém do Pará, deparei-me com o peixe da espécie Mero sendo comercializado a luz do dia, sem qualquer cerimônia e nem fiscalização dos órgãos responsáveis pela aplicação das leis de proteção. </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O Mero é uma espécime territorialista, que se junta em bando para acasalar, muito fácil de ser capturado, por isso, sofreu sobrepesca e ficou ameaçado de extinção. </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A carne do Mero é branca, saborosa e muito apreciada, razão pela qual, mesmo proibido, continuou sendo captura indiscriminadamente. </span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Cuidar do meio ambiente, defender a vida das outras espécies, é muito mais que uma questão econômica, trata-se de uma imposição ética e moral. Não temos direito sobra as vidas que nos foi dada para cuidarmos.</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Imaginem a seguinte história. Noé foi instruído por Deus para construir uma grande arca. Nesta arca devia colocar um casal de cada espécie existente no Terra, conforme pode ser lido no Livro de Gênesis 7:14-16:</span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<b><i><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #333332;">"Eles, e todo o animal conforme a sua espécie, e todo o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil que se arrasta sobre a terra conforme a sua espécie, e toda a ave conforme a sua espécie, pássaros de toda qualidade.</span></span><br /><span style="background-color: white; color: #333332; font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">E de toda a carne, em que havia espírito de vida, entraram de dois em dois para junto de Noé na arca.</span><br /><span style="background-color: white; color: #333332; font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">E os que entraram eram macho e fêmea de toda a carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro."</span></i></b></blockquote>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #333332;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #333332;">A Noé não foi dada a opção de esquecer nem uma das espécie existentes na Terra. Todas entraram na Arca e juntos com a família dos filho de Set, foram salvas do grande dilúvio. E assim, após cessar as chuvas e a água baixar, todos, são e salvos, saíram da Arca e repovoaram a Terra até os nossos dias. </span></span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #333332;"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #333332;">Agora imaginem vocês se Noé resolvesse matar algumas das espécies que entraram na Arca, os gados, por exemplo, hoje, o mundo não seria o mesmo, seria? A humanidade teria o mesmo destino que teve se algumas das espécies salvas pelo plano de Deus fossem mortas dentro da Arca, por Noé e sua família. </span></span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #333332;"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #333332;">Noé foi escolhido como um guardião das espécies vivas da Terra e nos fez herdeiros dessa missão. Acontece que o tempo, o nosso desejo de ser criador e não criatura, nos fez esquecer de nossa responsabilidade com o próprio futuro e o futuro das demais espécies. </span></span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #333332;"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white;"><span style="color: #333332;">O Mero, não é só uma das espécies de animais ameaçados de extinção. Na lista do ICMbio, temos aves, invertebrados, mamíferos, fungos, bactérias, etc. Segue a lista para o seu </span></span></span><span style="color: #333332; font-family: Times, Times New Roman, serif;">conhecimento: <a href="http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies.html?limitstart=0" target="_blank">Lista de animais ameaçados de extinção</a>.</span><br />
<span style="color: #333332; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="color: #333332; font-family: Times, Times New Roman, serif;">Você é um descendente de Noé, filho de Set e não mais descendente direto de Adão. Sua missão mudou. Tens que cuidar de todas as espécies que desembarcaram da Arca e foram salvos do grande dilúvio. Não fuja da sua herança e cuide da vida. </span><br />
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-41891900711722584032016-02-20T19:09:00.001-03:002016-02-20T19:18:06.577-03:00Democracia é igualar os desiguais<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A propaganda eleitoral, onde os candidatos se expõe, falam dos seus projetos, apresentam as bandeiras dos partidos, recebem criticas dos adversários, é importante para ajudar o eleitor em suas escolhas. Conhecer de forma igual cada uma das opções, é a essência da democracia.</span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nos Estados Unidos, os quatro candidatos, dois democratas e dois republicanos, a quase um ano participam de debates e expõe suas propostas e diferenças. Sanders e Hillary, mesmo sendo do mesmo Partido Democrata, apresentam diferenças na forma de enfrentam os problemas do povo americano. Isto possibilitará aos democratas à melhor escolha.</span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No Brasil, as oportunidades para os partidos e candidatos se apresentarem aos eleitores não são iguais. O tempo de propaganda eleitoral é distribuído desigualmente e ainda tem mais restrições, nem todos candidatos participaram do debates promovidos pelos meios de comunicação. </span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que já era ruim, ficou ainda menos democráticos com as recentes mudanças na lei eleitoral. Conheçam o como ficaram as regras, depois das mudanças, nas palavras do Tribunal Superior Eleitoral.</span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><b><i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Distribuição do tempo de propaganda</span></i></b></span><span style="letter-spacing: 0.0px;"><i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conforme o dispositivo, “os juízes eleitorais distribuirão os horários reservados à propaganda em rede, para o cargo de prefeito, e à propaganda em inserções, para ambos os cargos [prefeito e vereador], entre os partidos e coligações que tenham candidato, observados os seguintes critérios”: 90% distribuídos proporcionalmente ao número de representantes na Câmara dos Deputados, considerados, no caso de coligação para eleições majoritárias, o resultado da soma do número de representantes dos seis maiores partidos que a integrem e, nos casos de coligações para eleições proporcionais, o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos que a integrem; e 10% distribuídos igualitariamente."</span></i></span></blockquote>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"><i></i></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então vamos a realidade a partir do texto do TSE. </span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imaginem vocês que tenhamos os seguintes candidatos em Belém: Zenaldo Coutinho - PSDB, Edmilson Rodrigues - PSOL, Eder Mauro - PSD, Lélis - PCdoB, Regina Barata - PT, José Priante - PMDB, Duciomar Costa - PTB e Zé Carlos - PV. </span></span></div>
<div style="line-height: normal; min-height: 14px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 7px; padding: 0px;">
</div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como seria a distribuição dos tempos de propaganda eleitoral?</span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0px;">O tempo de propaganda eleitoral este ano reduziu, serão apenas 10 minutos, para as </span>campanhas de prefeitos,<span style="letter-spacing: 0px;"> em dois blocos </span>diários, sendo 9 minutos divididos proporcionalmente entre os partidos com base nas bancadas federais e 1 minuto divido igualitariamente. </span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vamos ao minuto igualitário. No nosso exemplo serão sessenta segundos divididos entre 08 candidatos, isto significa 7,5 segundos para cada candidato.</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora é vez do tempo de 9 minutos que serão distribuídos proporcionalmente. A base é 9 minutos e a composição da Câmara dos Deputados com 513 deputados. Vamos aos cálculos. Nove minutos convertidos, representam 540 segundos, que divididos por 513 deputados, equivale dizer que cada deputado representará na distribuição do tempo 1,05 segundos. </span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora vamos ao nosso caso exemplo. Sim, para facilitar, pegaremos as bancadas eleitas anates das trocas de deputados por infelicidade. </span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O PSDB elegeu 54 deputados e ficaria com 108 segundos; o PSOL elegeu 5 deputados e ficaria com 10 segundos; o PSD elegeu 34 deputados e ficaria com 68 segundos; o PCdoB elegeu 10 deputados e ficaria com 20 segundos; o PT elegeu 69 deputados e ficaria com 138 segundos; PMDB elegeu 65 deputados e ficaria com 130 segundos; PTB elegeu 25 deputados e ficaria 50 segundos; e PV elegeu 8 deputados e ficaria com 16 segundos. </span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vamos agora fazer a tabela da desigualdade:</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Zenaldo Coutinho = 115,5 segundos</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Edmilson Rodrigues = 17,5 segundos</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eder Mauro = 75,5 segundos</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lélis = 27,5 segundos</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Regina Barata = 145,5 segundos</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">José Priante = 137,5 segundos</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Duciomar Costa = 57,5 segundos</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Zé Carlos = 23,5 segundos.</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Partido Verde, que é um partido necessário, se lançar candidato a prefeito de Belém, disporá de miseros 23,5 segundos para apresentar o seu candidato, o programa do partido e as propostas para melhorar a vida na cidade de Belém. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com esse pouquíssimo tempo, um partido como o nosso pode ser bom, ser composto por políticos honestos, mas não terá pouquíssimas chances de convencer os eleitores, que não o conhecem, a votar e escolher os seus candidatos. </span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A única saída para quebrar a ditadura dos grandes partidos, a maioria deles com seus quadros envolvidos em corrupção, quase todos já testados em outros mandatos e fracassaram com suas administrações desastrosas, acontecerá se a parcela do povo que deseja realmente mudanças em prol do bem comum, resolver pegar nas mãos o seu candidato e carregá-lo, contra tudo e a elite, até a vitória nas urnas, fazendo-o conhecido do povo, através do uso intenso das redes sociais: facebook, instagram, twitter, wasthapp, e-mail. Essa é a única chance da vitória da maioria contra a minoria que usa a lei arbitrariamente, mas não é uma alternativa fácil de ser construída.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-31620377084926810342016-02-18T08:25:00.001-03:002016-02-18T08:25:11.644-03:00Casa Comum, Nossa Responsabilidade - Campanha da Fraternidade 2016O cuidado da “Casa Comum” exige que a deixemos limpa, tendo cuidado para, depois de limpá-la, retirar a sujeira acumulada ao longo de muitos anos de irresponsabilidades, tratando de nunca mais sujá-la.<br /><br />O que é então a “Casa Comum”? Quem a sujou e qual a responsabilidade de cada morador com sua limpeza e conservação?<br /><br />São Francisco de Assis referia-se à “Casa Comum” como uma irmã ou uma mãe, a mãe Terra, e é mesmo. A Terra é nosso único abrigo nessa vastidão universal. Ela nos dá carinho, nos sustenta com seus frutos, flores, ar e água. Em troca, lhe devolvemos muitos resíduos, poluição, devastação, eliminação de espécies etc.<br /><br />O modelo econômico de produção de riquezas inventado pelo homem abusa dos bens que recebemos de graça do criador. Claro que nem todos na mesma proporção usufruem dos frutos, das flores, do ar e da água pura. Poucos estão se beneficiando das riquezas produzidas pela nossa mãe. Mas os efeitos da destruição, da poluição, da ausência de saneamento atingem todos, nunca na mesma proporção e efeito, sendo mais grave para os mais pobres.<br /><br />O sistema que produz descartáveis e obriga a população a um consumo desenfreado, tira da natureza, em uma velocidade tecnológica, o que a regeneração biológica não consegue alcançar e repor ou regenerar. O resultado é a enorme perda de biodiversidade, de vidas extintas pelo modelo predador.<br /><br />Na outra ponta, o sistema produz muito lixo que vai se acumulando em diversos pontos da mãe Terra, formando feridas cancerígenas em parte considerável do corpo da nossa Irmã, nossa Mãe. <br /><br />O sistema suja e joga a responsabilidade da limpeza para as pessoas e os governos locais, que também não fazem sua parte. O sistema fica com os lucros e externaliza a poluição. <br /><br />As pessoas, por ausência de consciência ambiental, consomem produtos poluentes e os descartam sem a menor cerimônia. Os governos, financiados pelo lucro do sistema, fazem vista grossa para as emissões e não priorizam investimentos em saneamento.<br /><br />Cuidar da “Casa Comum” é cuidar do nosso futuro. <br /><br />As igrejas cristãs identificaram como cerne do problema o pecado humano em não se conformar em ser apenas criatura, desejando ser o próprio Criador. <br /><br />O sistema natural é circular, os resíduos gerados numa fase da vida, servem de alimento para os outros membros do sistema e assim sucessivamente, sem gerar lixos, gases ou outros tipos de poluentes. <br /><br />O sistema criado pelo homem, por não ser ele um Criador natural, vai consumindo estoques de matéria prima, de vidas, numa velocidade brutal e gerando resíduos gases de efeito estufa, poluentes para o solo, para os recursos hídricos, causando a enorme crise ambiental que estamos assistindo e que cada vez mais está próximo de se tornar irreversível.<br /><br /><br />A ausência de saneamento, por exemplo, é grave. A velocidade com que sujamos cidades e campos, não é a mesmo com que limpamos. A Casa Comum está poluída e nem precisa de aparelhos para medir o nível do comprometimento dos recursos naturais da Terra. Vamos lembrar que a nossa Casa Comum é o Planeta Água.<br /><br />Uma vez que ainda não se conseguiu um modelo econômico circular, sustentável, compatível com o sistema natural, devemos, urgente, cada um fazer sua parte. <br /><br />As pessoas, de um modo geral, os cristãos em especial, que estão na Campanha da Fraternidade, cujo tema é “Casa Comum Nossa responsabilidade”, devem aplicar as técnicas do consumo consciente e do exercício de cidadania. <br /><br />Pelo consumo consciente fazer a opção por produtos que geram menor quantidade de resíduos e de baixo impacto ambiental. Mesmo quando for inevitável o consumo de produtos que geram resíduos, buscar meios de reutilizá-los ou reciclá-los.<br /><br />No exercício de cidadania, escolher governantes comprometidos com políticas públicas em favor do meio ambiente e do cuidado com a Casa Comum. Também devem se organizar para cobrar que os governos fiscalizem as atividades empresarias, punindo com rigor as práticas danosas ao meio ambiente. <br /><br />A oração sem o agir de nada vale. Seremos sempre julgados pelas boas obras e uma delas é cuidar da nossa Casa Comum.<br /><br />Os governos em todos os níveis, no que concerne aos temas saneamento e resíduos sólidos, estão devem muito a sociedade. As cidades brasileiras estariam bem melhores se prefeitos, governadores, presidente, vereadores, tivessem aplicado duas leis nacionais que ainda não passam de letras mortas. Uma é a Lei 11.445/2007 que instituiu a Política Nacional de Saneamento Básico e a outra é a Lei 12.305/2010, que criou o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.<br /><br />Encerro lembrando que nesses dias da Campanha da Fraternidade devemos trabalhar duro para limpar, sanear nossas vidas, nossas latas de lixo, esgotos, valas, bueiros, para que da fonte brote apenas direito e corra livre fazendo justiça “qual riacho que não seca”.José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-83517294302772851062016-02-14T12:31:00.003-03:002016-02-14T12:34:46.231-03:00Meio ambiente, gestão estratégica sustentável e o papel do advogado ambientalista<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<i style="font-size: 11pt;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Tiago</span></span><span style="font-size: 11pt;"><span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span></span><span style="font-size: 11pt;"><span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Castilho, advogado com especialização em Direito Sanitário pela UNICAMP e MBA em Direito Ambiental e Sustentabilidade pela FGV - DIREITO RIO sócio do Castilho & Scaff Manna Advogados</span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<h4>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i style="font-weight: normal;">José Carlos Lima da Costa, advogado especializado em Direito Ambiental, integrante da Comissão de Meio Ambiente da OAB-PA, diretor da Fundação Verde Herbet Daniel, pela qual participou da COP-21</i></span></h4>
</div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<i><u></u></i></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><a href="http://unfccc.int/resource/docs/2015/cop21/eng/l09r01.pdf" style="color: #1155cc;" target="_blank">O acordo assinado ao final da 21ª Conferência Mundial sobre o Clima (COP-21)</a>, em dezembro de 2015, em Paris, na França, foi tido como histórico. No entanto, além da necessidade de ser posto em prática mundo afora, deverá contar com a participação não só dos 195 Estados signatários, mas, sobretudo, das empresas e companhias privadas. Em verdade, permanece contemporâneo e contemplando a ideia da necessidade premente do engajamento pleno das empresas privadas neste compromisso, a afirmativa da primeira-ministra indiana Indira Ghandi, em Estolcomo, numa semelhante Conferência da ONU. Na declaração, encerra a máxima de que <i>“a pior tipo de poluição é pobreza – a falta de condições mínimas de alimentação, saneamento e educação”, </i>pois, já se sabe que o Estado sozinho não consegue resolver os problemas sociais.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">A própria ONU, possui incontáveis iniciativas na área de responsabilidade socioambiental das empresas. Destaca-se, na senda, o <a href="https://www.unglobalcompact.org/" style="color: #1155cc;" target="_blank">Pacto Global (Global Compact)</a>, que resultou em um convite do ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annam, ao setor privado para que, juntamente com algumas agências da ONU e atores sociais, contribuísse para avançar na prática de responsabilidade social corporativa. Isso tendo em perspectiva a busca de uma economia global mais sustentável e inclusiva, reduzindo, por exemplo, a pobreza, e, trazendo o lado politicamente correto da globalização.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Assim, o início deste novo padrão de relacionamento entre os três setores da sociedade, sobretudo, o setor privado, apoia-se no reconhecimento do próprio Estado que essas empresas acumularam um capital de recursos, experiências e conhecimentos sob formas inovadoras de enfrentamento das questões sociais. Nisso, elas são qualificadas como parceiras e interlocutoras de políticas governamentais, seja quando utilizam as ONGs como canais para realizar investimentos nas áreas social, ambiental e cultural, seja quando criam fundações e institutos para executar seus próprios projetos de responsabilidade social. Ou ainda, quando encarregam uma unidade interna de responsabilidade social, ou relações institucionais, a responsabilidade de planejar e coordenar projetos sociais.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Agora, pode-se ousar falar que, não bastasse o novo padrão de relacionamento entre os três setores da sociedade, o acordo ratificado em Paris, representa a maior e mais inédita novidade no mundo ambiental, sobretudo do Direito. Pois, representa o primeiro texto universal escrito visando à nítida contenção "<i>da elevação da temperatura média do planeta para abaixo de 2ºC</i>", sendo aprovado por consenso, previsto para entrada em vigor em 2020, tornando-se fulcral para a história da humanidade e no âmbito das negociações climáticas.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Na esteira do Pacto firmado em Paris, o Setor Privado já se movia atento a longos passos. Cite-se, como exemplo, os trabalhos desenvolvidos pelo subcomitê 7, da International Organization for Standardization (ISO), criado para desenvolver normas internacionais para medição, monitoramento, comunicação, verificação de emissões e absorção de gases-estufa em nível de projetos e entidades. É responsável pela criação de duas novas normas relacionadas ao tem. A ISO 14067 sobre pegada de carbono de produtos, com os requisitos para a quantificação e comunicação de gases de efeito estufa associados aos produtos. E a ISO 14069 para orientação às organizações, para calcular a pegada de carbono de seus produtos, serviços e da cadeia de suprimento, por exemplo.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Assim, no que toca à responsabilidade socioambiental empresarial, propriamente dita, há novas perspectivas que se delinearão em relação ao conceito de desenvolvimento sustentável (<i>pacto formal inibindo a elevação da temperatura média do planeta para abaixo de 2ºC)</i>. Essas balizarão, sobremaneira, os grandes e próximos desafios Empresariais para a obtenção efetiva do desenvolvimento sustentável, especialmente daquelas empresas que empreendem nos países emergentes.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Importante lembrar que, para reduzir a emissão de dióxido de carbono, responsável pelo aumento da temperatura média no planeta, o Brasil assumiu o compromisso de alcançar a meta de desmatamento zero da Amazônia até 2030. Porém, a grande questão é como o país se aproximará deste objetivo uma vez que, infelizmente, todos os anos, há certo desprazer em receber as notícias de que, em nenhum momento, o desmatamento começa realmente a regredir. Logo, a conclusão remete ao fato de que se o país não mudar o modelo</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 22pt;"> </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">econômico</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 22pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">de exploração da Mata Amazônica, tal objetivo não será conquistado com devido sucesso. Se o próprio Governo não sair do campo do comando e controle, incentivar a pesquisa científica, a incorporação tecnológica e demais atividades econômicas para que se possa encontrar um meio alternativo ao desmatamento, este objetivo não será alcançado.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Aliás, o acordo assinado provocará mudanças no contexto econômico e competitivo mundial especialmente no mundo dos <i>business </i>(vivemos um verdadeiro <i>ecobusiness<a href="https://mail.google.com/mail/u/0/#-298556985__ftn1" name="-298556985__ftnref1" style="color: #1155cc;" title=""><b>[1]</b></a></i>. Sendo que, devido a essas características, referidas mudanças acabam por atingir o setor econômico por um todo. Mudanças inevitáveis para um novo mercado que exige compromisso com o meio ambiente em que a empresa está inserida. Motivado, assim, a priorização e a valorização das perspectivas de sustentabilidade e responsabilidade social dessas organizações, revelando-se como verdadeira meta e objetivo central das companhias. Logo, abandona-se a velha e imperialista máxima que teve valia por anos, de que, “negócios, negócios, meio ambiente à parte”, pois, devemos nos acostumar cada vez mais com o tempo presente: a era do <i>ecobusiness</i>.<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">O resultado do acordo assinado ao final da 21ª Conferência Mundial sobre o Clima (COP-21), para o Brasil, eleva as possibilidades do engajamento do Setor Privado para a contribuição e amenização dos problemas da comunidade nacional, com vistas principalmente a valorização das perspectivas de sustentabilidade brasileira. Ao mesmo tempo, para os cidadãos, enaltece o que a Carta Magna brasileira já prescreve e assegura a todos, o direito absoluto e irrestrito à saúde. Bem como, em seu artigo 225, redige uma espécie de poema ao garantir o direito universal ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Portanto, se constata uma nova lógica da propriedade pública, propriedade privada e a propriedade de uso comum. Ainda, ao tratar da futura geração, a Constituição impõe a condição de que os projetos empresariais sejam planejados de modo a contemplar em sua composição o agora e o amanhã. <u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Neste cenário, surge a figura do advogado ambientalista porque, hoje, os instrumentos jurídicos ambientais são constituídos de boa qualidade. A questão central é que os advogados ambientalistas são exploradores numa terra nunca antes visitada. Observa-se que a Justiça ainda trata a propriedade privada como algo intocável mas, mesmo que ainda resistente, vai mudando seu entendimento aos poucos. O advogado ambientalista é o profissional do Direito que irá instigar o Judiciário a ter um pensamento diferente, semelhante ao que a humanidade começa a ter. É o verdadeiro papel de vanguarda, sendo o primeiro a promover às empresas os princípios da precaução e prevenção. A realizar uma boa consultoria jurídica para que estes <span style="color: black;">princípios</span> sejam observados pelo empresário e empreendedor pela nova lógica do bem comum, o que trará muita economia ao empresariado pela frente. Ressalta-se que existe uma tendência para que não se perdure mais os crimes ambientais e, assim, para que se tenha uma rigidez na aplicação de multas e penas. A consultoria do advogado ambientalista é fundamental para ajudar o empresariado a observar a nova lógica do bem comum e, ao adotar práticas de prevenção, certamente cometerá menos erros e deixará de arcar com custos muito altos no futuro. <u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;">Isso porque a sustentabilidade impõe novos padrões de conduta organizacionais, novas modalidades de produção e gestão estratégica sustentável que, engloba, a <i>expertise </i>do profissional advogado com conhecimentos específicos na área ambiental e de sustentabilidade. Abre também novos nichos de mercado, tendo, portanto, uma nova roupagem ambiental em questão, que se exibe por todo um conjunto de grandes transformações econômicas, políticas e sociais. Estes sinalizam para novos paradigmas que deverão nortear o comportamento social, político e, especialmente, o empresarial corporativo, provocando, sobremaneira, profundas alterações nas estratégias empresariais. Por isso, ao considerar que o mundo corporativo tem papel fundamental na garantia de preservação do meio ambiente e na definição da qualidade de vida das comunidades locais, especialmente no meio em que estão inseridas, entende-se salutar que o empresariado se aproxime cada dia mais da gestão estratégica. Sendo esta gestão estratégica apoiada em profissionais técnicos com envergadura ambiental e sustentável, de modo a permitirmos um saudável, equilibrado e sadio caminhar para a tão sonhada “economia verde”<a href="https://mail.google.com/mail/u/0/#-298556985__ftn2" name="-298556985__ftnref2" style="color: #1155cc;" title="">[2]</a>.<u></u><u></u></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-76028369433518610352016-01-31T20:00:00.003-03:002016-01-31T20:00:56.256-03:00Diminuir o Estado ou democratizá-lo? O tamanho e o poder do estado brasileiro é assustador. Do município a união, é o estado brasileiro quem manda em tudo. O maior empregador. O maior comprador. O que mais demanda no judiciário, por ser também o que mais viola a lei. A burocracia que tudo emperra tudo. O estado que regula até a criação dos filhos. O conceito de família. A união entre as pessoas. A sociedade tem pouca liberdade para criar e resolver seus problema. Um estado desse tamanho e com esse poder de influencia, estimula a corrupção. <div>
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<br /></div>
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Chegar ao poder no estado brasileiro é a gloria de poder mandar na economia e nas demais relações humanas, inclusive as culturais e ambientais. </div>
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<br /></div>
<div>
Vejamos, por exemplo, o que acontece em um município. O governo local se impõe em qualquer coisa, inclusive no tipo de árvore que se pode plantar nas ruas de uma cidade. Para construir, o particular precisa de autorização do município. Para abrir uma empresa, deve buscar o alvará de funcionamento. O produtor deve está de acordo com as normas imposta pelo município. O local onde vai se estabelecer uma empresa também deve obedecer as normas. O resíduo sólido produzido pela atividade humana, está sujeito a regulação. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O maior empregado e o maior contratador é o município. Nada escapa as garras do poder público. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
No mundo existem três tipos de estado. O intervencionista totalitário, como é o caso dos estados que se orientam por textos sagrados, como o Islã. O estado mínimo regulador, como é o caso do EUA, onde a liberdade do mercado e das relações humanas sofrem pouca influência, o estado atua apenas nas atividades consideradas de utilidade pública. O estado servidor ou prestador de serviço público, que buscar, com políticas públicas, corrigir as imperfeições das relações baseadas no livre mercado, como é o caso do estado francês. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O Brasil não é nada disso, não segue qualquer dos modelos. É apenas um estado gigante, caro e incompetente. Nunca entrega o que contrata com sua população. Não respeita a Constituição e nem as leis que impõe aos particulares. De forma muito fácil, se torna prisioneiro de grupos políticos, que utilizam o excesso de poder para tirar todo o tipo de proveito.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
A economia não suporta pagar esse custo. A população não tem como pagar mais imposto. Mas os governos continuam agigantando a máquina pública e utilizando-se de criatividade jurídica para inventar novas formas de arrecadar. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O primeiro passo para construir um estado de tamanho ideal que tenha eficiência e modernidade, está em democratizá-lo, mudando o sistema de presidencialista de coalizão, para o parlamentarismo. Responsabilizar o Congresso pelo sucesso ou fracasso dos governos é fundamental para irmos aperfeiçoando o nosso poder público. Também é decisivo a separação das fincões de chefe de estado das de chefe de governo. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O sucesso dessa proposta depende da participação intensa da sociedade. É a sociedade que deve dizer que não suportar mais a pesada conta que o estado nos impõe. </div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-39480764910413080852016-01-18T16:56:00.003-03:002016-01-18T16:57:17.417-03:00Belém 400+10No aniversário de Belém, a sociedade civil criou um movimento em defesa da cidade denominado Belém 400+10, cidade de direitos. As entidades que o compõe, entendem que todos os cidadãos deveriam ser chamados, ouvidos e respeitados como integrantes do mesmo espaço urbano. Como a prefeitura optou por fazer festas, os integrantes do movimento reuniram e coletaram os desejos das pessoas para Belém daqui as dez anos. As sugestões foram postas em uma cápsula do tempo, lacrada e guardada para ser aberta no aniversário de 410 anos.José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-4404613625209781282015-11-12T19:05:00.004-03:002015-11-12T19:05:43.642-03:00A rica natureza em troca de Bolsa Família<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;">No Pará, 40% da população, 3,2 milhões de pessoas, dependem do programa Bolsa Família, que é de responsabilidade do Governo Federal. Este dado muito me incomoda, pois o programa </span><i style="letter-spacing: 0px;">“Bolsa Família é um programa federal de transferência de renda destinado às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 154 mensais, que associa à transferência do benefício financeiro do acesso aos direitos sociais básicos - saúde, alimentação, educação e assistência social”</i></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><i></i></span><br /></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">O dado acima, ainda é mais preocupante, pois além de nos informa que quase a metade do povo paraense está em situação de pobreza ou de extrema pobreza, desnuda as estratégias de desenvolvimento implementada pelo Governo do Estado, mostrando que algo de muito grave está em curso no Pará. </span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Lembrando ainda mais, que a dependência do Pará do Programa Bolsa Família é tanta que em 58 dos 144 municípios paraenses, o repasse para o “Bolsa Família” é maior que o valor do Fundo de Participação dos Municípios. </span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Digo que é grave, porque não é possível que se possa aceitar que um estado com um território imenso, com tudo que tem de riquezas naturais e potenciais, possa calar quando quase a metade dos seus filhos vivem com as restrições matérias acarretadas pela miséria e pobreza. Diante de um quadro terrível desses, fica difícil sair do buraco sem uma mudança radical nos rumos da nossa economia. </span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">O Pará tem recursos e gerar muita riqueza, mas a partir de um modelo de exploração dos recursos naturais concentrador de renda que está em desacordo com os conceitos de desenvolvimento com sustentabilidade. Estamos torrando nossos recursos naturais de forma bastante acelerada sem atender as necessidades da atual geração e ainda estamos comprometendo as gerações futuras.</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">A concentração de rendas é o reflexo da política aplicada a exploração do Pará. Uma pequena parcela da nossa população, associada a exploradores externos, é quem usufruiu desse modelo excludente. Basta olhar para as nossas cidades que a desigualdade está nitidamente estampada por todos os cantos. Ônibus velhos circulam no meio de carros de luxo com valor acima de meio milhão de reais. Apartamentos luxuosos contrastam com casebres sem acesso aos equipamentos urbanos. Condomínios de luxo para poucos, favelas e baixadas para muitos. </span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"></span><br /></div>
<br />
<div style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;">Está na hora de instituições e pessoas de bem, munirem-se de estudos, pesquisas e regras para construírem um novo modelo de desenvolvimento, baseado na sustentabilidade e uma pauta de prioridades para os próximos anos. O povo paraense e o meio ambiente merecem um novo destino, mais moderno, seguro e compatível com as exigências do século XXI. </span></div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-75824450948069113752015-11-04T15:18:00.000-03:002015-11-04T15:18:43.877-03:00NOVAS REGRAS DE LICENCIAMENTO MUNICIPAL <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Conheça as novas regras para licenciamento ambiental municipal.</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">RESOLUÇÃO COEMA Nº 120, DE 28 DE OUTUBRO 2015.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Dispõe
sobre as atividades de impacto ambiental local, de competência dos Municípios,
e dá outras providências.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">O
PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE MEIO </span></b><b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">AMBIENTE DO PARÁ</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">, no uso
das atribuições que lhes são conferidas no art. 4º-A da Lei Estadual nº 5.752,
de 26 de agosto de 1993, com suas devidas alterações, e o disposto no Decreto
Estadual nº 1.859, de 16 de setembro de 1993,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CONSIDERANDO o
disposto no art. 23, VI e VII da Constituição Federal, de 1988, que atribui à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a competência comum
para proteção do meio ambiente e combate à poluição em todas as suas formas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CONSIDERANDO o
contido no art. 9º, XIV, alínea “a” e no art. 18º, § 2º da Lei Complementar nº
140, de 8 de dezembro de 2011, que estabelecem aos Conselhos Estaduais de Meio
Ambiente a competência para edição de ato normativo em matéria de ações
administrativas dos Municípios definindo as atividades de impacto ambiental
local, referente às tipologias aplicáveis, com critérios de porte, potencial
poluidor e natureza da atividade;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CONSIDERANDO o
art. 6º da Lei Federal no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a
estrutura do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA e determina que as
ações de cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios deverão ser desenvolvidas de modo a garantir o desenvolvimento
sustentável, harmonizando e integrando os sistemas de meio ambiente, nacional
estadual e municipal;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CONSIDERANDO que
o art. 6º da Resolução no 237, de 19 de dezembro de 1997, do Conselho Nacional
do Meio Ambiente - CONAMA, estabelece a competência do órgão ambiental
municipal para o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de
impacto ambiental local, e de outros que lhe forem delegadas pelo Estado por
instrumento legal ou convênio;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CONSIDERANDO o
previsto no art. 17, VI e VII da Constituição do Estado do Pará, que estabelece
a competência comum para proteger o meio ambiente e combater a poluição em
qualquer de suas formas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CONSIDERANDO que
a Lei Estadual nº 5.887, de 9 de maio de 1995, em seu art. 7º e seguintes,
dispõe acerca do Sistema Estadual de Meio Ambiente - SISEMA, prevendo como
órgãos locais os organismos ou entidades municipais responsáveis pela gestão
ambiental nas suas respectivas jurisdições,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">RESOLVE:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CAPÍTULO I<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">DISPOSIÇÕES GERAIS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art.1º
Estabelecer as atividades de impacto ambiental local e recomendações, para fins
de licenciamento ambiental municipal, a ser realizado pelos Municípios no âmbito
do Estado do Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 1º Para os
efeitos desta Resolução, considera-se impacto ambiental local qualquer
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da
população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas
e sanitárias do meio ambiente, a qualidade dos recursos ambientais, dentro dos
limites do Município.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 2º A tipologia
das atividades de impacto ambiental local no Estado do Pará, prevista no Anexo
único, abrange as atividades ou empreendimentos de acordo com o porte, o
potencial poluidor/degradador e a natureza da atividade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 3º Para o
licenciamento de atividades ou empreendimentos de impacto ambiental local em
Unidades de Conservação Estadual ou Federal deverão ser consultados os órgãos
competentes da União e do Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 2º Estão
sujeitas ao licenciamento ambiental municipal as atividades e/ou
empreendimentos relacionados no Anexo único, parte integrante desta Resolução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 1º A supressão
de vegetação decorrente do licenciamento ambiental de atividades de impacto
local, em área urbana ou rural, quando resultar de obras de infraestruturas,
será autorizada pelo órgão licenciador municipal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 2º A supressão
de vegetação decorrente de atividades rurais produtivas em áreas não
consolidadas, assim classificadas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">conforme a Lei
Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, será autorizada pelo Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 3º A
avaliação dos impactos ambientais de um empreendimento deverá corresponder à
totalidade dos impactos, incluindo aqueles decorrentes do corte de vegetação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 1º O
licenciamento de empreendimento que compreender mais de uma atividade será
efetuado considerando o enquadramento de maior impacto, sendo vedado o
fracionamento do licenciamento ambiental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 2º O órgão
ambiental municipal, ao detectar a formação de processo de licenciamento fora
do seu âmbito de competência, encaminhará o pleito ao órgão ambiental
competente, comunicando tal ato ao requerente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 4º O órgão
ambiental exigirá, quando couber, no processo de licenciamento, a outorga de
recursos hídricos ou a declaração de dispensa de outorga, emitida pelo órgão
competente, considerando a situação atual do empreendimento, nos termos da
legislação específica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 5º No que se
refere ao Cadastro Ambiental Rural – CAR, obrigatório para todo imóvel rural
localizado no Estado do Pará, economicamente produtivo ou não, nos termos da
Lei Federal no 12.651, de 2012, Decreto Federal no 7.830, de 17 de outubro de
2012, e do Decreto Estadual nº 1.148, de 17 de julho de 2008, fica estabelecido
que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">I - os Municípios
que atendam as exigências previstas na Lei Complementar nº 140, de 8 de
dezembro de 2011, e na presente Resolução, considerados, pois, aptos a exercer
a gestão ambiental de atividades de impacto local, procederão à análise e a
aprovação dos dados contidos no CAR dentro de sua circunscrição, inclusive
quanto ao percentual e localização da área de reserva legal, conforme disposto
na Lei Federal nº 12.651, de 2012;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">II - a Secretaria
de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Para - SEMAS/PA deverá
capacitar os técnicos dos órgãos ambientais municipais e permitir-lhes acesso
ao sistema oficial de registro e aprovação do CAR adotado no âmbito do Estado
do Pará; e<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">III - a SEMAS, na
condição de órgão central executor do Sistema Estadual de Meio Ambiente -
SISEMA, deverá acompanhar as atividades de que trata o presente artigo, zelando
pela regular e adequada operação e alimentação do sistema oficial de registro
do CAR.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 6º Serão
implementadas ações de divulgação e de Educação Ambiental, direcionadas aos
entes municipais responsáveis pelo licenciamento de atividades ou
empreendimentos considerados de impacto ambiental local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 7º Os
procedimentos que deverão ser adotados para o licenciamento das atividades ou
empreendimentos de impacto ambiental local, obedecerão às normas legais e aos
requisitos técnicos estabelecidos na legislação vigente, devendo observar as
diretrizes expedidas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente do Pará - COEMA,
bem como, utilizar, como parâmetro, as normativas expedidas pela SEMAS.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CAPÍTULO II<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">DO EXERCÍCIO DA GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 8º As ações
administrativas decorrentes da competência comum, prevista no art. 23, incisos
III, VI e VII da Constituição Federal, de 1988, serão exercidas por meio de
órgão ambiental municipal capacitado e Conselho Municipal de Meio Ambiente,
atendidos os requisitos constantes na Lei Complementar nº 140, de 2011, e
considerando as seguintes recomendações:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">I - possuir
quadro técnico próprio ou em consórcio, bem como outros instrumentos de
cooperação que possam, nos termos da Lei, ceder-lhe pessoal técnico,
devidamente habilitado e em número compatível com a demanda das ações
administrativas para o exercício da gestão ambiental, de competência do ente
federativo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">II - possuir
legislação própria que disponha sobre a política de meio ambiente e sobre o
poder de polícia ambiental administrativa, disciplinando as normas e
procedimentos do licenciamento e de fiscalização de empreendimentos ou
atividades de impacto ambiental local, bem como legislação que preveja as taxas
aplicáveis;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">III - criar,
instalar e colocar em funcionamento o Conselho Municipal de Meio Ambiente;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">IV - criar,
implantar e gerir, por meio de comitê gestor, o Fundo Municipal de Meio
Ambiente;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">V - possuir, em
sua estrutura, órgão executivo com capacidade administrativa e técnica
interdisciplinar para o exercício da gestão ambiental municipal e para a
implementação das políticas de planejamento territorial; e<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">VI - possuir
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o Município com população superior a
20.000 habitantes, ou Lei de Diretrizes Urbanas, o Município com população
igual ou inferior a 20.000 habitantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§1º Deverá ser
observado, para fins de constituição da equipe técnica mínima, de que trata o
inciso I do art. 8º desta Resolução, a tipologia e a classificação das
atividades ou empreendimentos a serem licenciados pelo Município.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§2º Considera-se
Conselho Municipal de Meio Ambiente, para fins do disposto nesta Resolução,
àquele que, efetivamente, tenha suas atribuições e composição previstas em Lei,
assegurada a participação social, no mínimo paritária, com caráter
deliberativo, e que possua regimento interno aprovado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 9º
Observadas as disposições previstas na Lei Complementar 140, de 2011, e no art.
8º desta norma, o Município está apto para exercer sua gestão ambiental plena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 1º O COEMA
poderá acompanhar o desempenho do exercício da gestão ambiental, fazendo
recomendações e requisições, quando couber.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 2º Poderá o
Município solicitar à SEMAS apoio técnico e administrativo para o
licenciamento, monitoramento ou fiscalização de determinado empreendimento ou
atividade, nos termos do art. 16 da Lei Complementar nº 140, de 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CAPÍTULO III<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">DO APOIO À MUNICIPALIZAÇÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 10º O ente
municipal que tiver interesse, poderá solicitar apoio ao Estado na construção
do processo de municipalização, devendo, para tanto, contar com os instrumentos
dispostos no art. 8º desta Resolução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 11º A SEMAS
poderá apoiar os Municípios quanto aos projetos de estruturação da gestão
ambiental municipal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 12º Caberão
aos Municípios informar, ao COEMA, que estão exercendo a gestão ambiental municipal,
no termos do art. 8º desta Resolução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Parágrafo único.
A SEMAS manterá atualizada a Lista Oficial dos Órgãos Ambientais Municipais
Capacitados ao exercício da gestão ambiental municipal, o qual será divulgada
no endereço eletrônico da SEMAS, conforme informações repassadas pelo COEMA.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">CAPÍTULO IV<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">DISPOSIÇÕES FINAIS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 13º O ente
Municipal que declarar inexistência de órgão ambiental capacitado para o
exercício da gestão local, repassará ao Estado a competência supletiva de que
trata o art. 15, II da Lei Complementar nº 140, de 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 14º
Inexistindo órgão ambiental municipal capacitado, o Estado exercerá a
competência supletiva de que trata o art. 15, II da Lei Complementar nº 140, de
2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 15º O
Município poderá obter delegação de competência, por meio de convênio, para a
execução de ações administrativas cuja competência seja do Estado, mediante o
atendimento de requisitos definidos em norma específica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 16º Esta
Resolução aplica-se aos pedidos realizados pelos Municípios, para o exercício
da gestão ambiental local, já protocolados na SEMAS/PA, em observância ao
disposto no art. 23, VI e VII da Constituição Federal, de 1988.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 1º Com a
publicação desta Resolução, os atos administrativos concedidos ou firmados pela
SEMAS, junto ao Município, para o exercício da sua gestão ambiental municipal,
perderão seus efeitos legais, tendo em vista o disposto no art. 23, VI e VII,
da Constituição Federal, de 1988, assim como na Lei Complementar nº 140, de
2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">§ 2º Os processos
de habilitação em trâmite na SEMAS, conforme o disposto no art. 10 desta norma,
serão arquivados e os municípios devidamente informados do respectivo ato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 17º As ações
de cooperação entre os entes federativos deverão ser desenvolvidas de modo a
garantir os objetivos previstos no art. 3o da Lei Complementar nº 140, de 2011,
e fortalecer o Sistema Nacional e Estadual de Meio Ambiente, harmonizando e
integrando todas as políticas governamentais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 18º O
exercício da atividade de fiscalização deverá observar o disposto no art. 17º
da Lei Complementar nº 140, de 2011, pautando suas ações pelo planejamento e
atuação conjunta dos órgãos ambientais estaduais e municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 19º Os
órgãos estaduais fiscalizadores e de monitoramento da política ambiental devem
acompanhar o cumprimento da presente Resolução pelos órgãos ambientais
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 20º A SEMAS,
na condição de órgão central executor do Sistema Estadual de Meio Ambiente -
SISEMA, poderá instituir sistema eletrônico de gestão ambiental municipal, onde
os órgãos municipais deverão registrar todos os processos administrativos,
licenças e autorizações expedidas, como forma de assegurar os princípios da
publicidade, informação e transparência das ações ambientais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 21º A SEMAS
poderá baixar atos disciplinares visando cumprir o disposto nesta Resolução e
garantir o adequado funcionamento do Sistema Estadual de Meio Ambiente -
SISEMA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 22º Fica
revogada a Resolução nº 116, de 3 de julho de 2014, do Conselho Estadual de
Meio Ambiente do Pará - COEMA/PA, com exceção do seu Anexo único, o qual passa
a fazer parte integrante desta Resolução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8.5pt; text-align: justify; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Art. 23º Esta
Resolução entra em vigor na data de sua publicação.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">PLENÁRIO DO CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE –
COEMA,<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">em 21 de outubro de 2015.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">LUIZ FERNANDES ROCHA<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-autospace: ideograph-numeric;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Presidente do Conselho Estadual do Meio Ambiente
– COEMA<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-autospace: ideograph-numeric;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-autospace: ideograph-numeric;">
<b><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-fareast-font-family: Verdana;">Publicado no DOE – 03/11/2015 (PÁG.
31)</span></b></div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-20108980726150359922015-10-30T07:40:00.000-03:002015-10-30T07:40:30.351-03:00Bandido bom é bandido morto?<div class="MsoNormal">
O nível de intolerância está alto e a violência assola todos
os cantos do país. No Pará, a insegurança é total, matam-se todos os dias por
motivos mais diversos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nestes tempos esquisitos, quando se fala em segurança, ou insegurança,
as pessoas mais cristãs que conheço são capazes de expressar sem qualquer
esforço a frase: “bandido bom é bandido morto”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Como católico e cidadão que sou, passei a pensar seriamente
sobre essa frase. Será mesmo que do ponto de vista da Justiça, bandido bom é
bandido morto? Sim, porque desejo que todas as pessoas que cometem crime ou
pecado sejam punidas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando uma pessoa infringe as regras estabelecidas pelos
homens e permanece viva, deve se submeter às leis humanas, claro, depois de um
julgamento justo, quando este julgamento concluir pela sua culpabilidade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas se a pessoa morre, seu corpo vai para debaixo da terra,
onde apodrecerá, se misturando ao pó, para cumprir a máxima: “vieste do pó e ao
pó voltaras”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Daqui por diante,
dependendo da crença, o destino do morto segue caminhos diferentes. Para os
céticos, tudo acaba na matéria. Para os crentes, a alma ou espirito seguirá
para o julgamento divino. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos acreditam que uma morte violenta pode purgar os
pecados. Outros acham que aquele espirito ainda voltará a reencarnar e assim
segue os debates de fé. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O certo é que a morte do bandido, não nos serve para nada, a
não ser para uma satisfação momentânea as vítimas ou para o prazer sádico das
pessoas que enxergam na violência um remédio para todos os males. Uma vingança
que não aperfeiçoa nosso sistema de punição, pois no caso da morte do bandido
ele escapa do nosso julgamento. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A morte do bandido também nos faz outro tipo de mal. O
sistema de segurança pública que tem policiais violentos, que usam a arma para
julgar, condenar e executar suas sentenças, não é um sistema justo, ao
contrário, assim como pode executar culpados, também executará inocentes. O
mais grave, porém, é que policiais que matam, passam a desenvolver sequelas
psicológicas, precisam de tratamento constante ou até aposentam-se em menor
tempo, significando perdas para o sistema. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Bandido bom é bandido morto. Está frase tem ainda muitas
outras implicações de cunho prático. E a mais terrível delas atinge novamente a
fé de duas maneiras. Primeiro pela parte de Deus. A vida é um dom de Deus e só
ele pode tira-la. Deus, vendo alguém tentando substituí-lo no papel de julgador,
com certeza não ficará satisfeito, recaindo sobre esse vivente sua punição. O
demônio, que dominava alma do bandido, por certo também ficará contrariado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Bandido bom é bandido morto não traz nem uma vantagem.
Aquele bandido morto desparece da nossa vista, mas os crimes continuam e a
violência aumenta. O nosso sistema de punição continua com falhas, não servindo
para o papel a que se destina. O policial que mata sofre as consequências desse
ato, adquirindo sequelas, algumas incuráveis e com graves consequências.
Desagradamos Deus, com a interrupção de uma vida que não criamos e o Demônio,
ao perder um soldado do mal deve trabalhar para tomar outras almas, aumentando
seu exercito de pecadores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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<!--EndFragment--><br />
<div class="MsoNormal">
Por cautela, acredito que o melhor caminho a seguir não é o
de responder com violência à violência. Devemos exigir que os servidores
públicos pagos com o nosso imposto para nos dar segurança, apliquem
corretamente as nossas leis e não queiram atalhar o caminho, empurrando para
debaixo da terra as falhas do sistema de prevenção, julgamento e punição. <o:p></o:p></div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-92226723196736503892015-10-29T10:43:00.000-03:002015-10-29T10:43:23.855-03:00Qual será a destinação final dos 4.800 bois que se encontram no navio afundado em Barcarena ? Será a ambientalmente mais correta?<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%; text-indent: 47.2667px;">* Paula Petrusca Martins</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;"> - colaboradora do Blog</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd6BTnSellIghM07j-dwmggwclFAPGwgRiWldYqKcB4lpiCaFU4x7KCWEBCRIC3QdJmS8CYhrgSNaCUGTJuGBAlfD9lZ0UKA-sZ051aY0mcxqGf5_ny9EKTZnykt55lNgkUEw9lioSbnk/s1600/IMG-20151027-WA0003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd6BTnSellIghM07j-dwmggwclFAPGwgRiWldYqKcB4lpiCaFU4x7KCWEBCRIC3QdJmS8CYhrgSNaCUGTJuGBAlfD9lZ0UKA-sZ051aY0mcxqGf5_ny9EKTZnykt55lNgkUEw9lioSbnk/s400/IMG-20151027-WA0003.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Após
todos os transtornos que comprometeram gravemente a saúde humana e a qualidade
ambiental da população do município de Barcarena, bem como, prejudicaram toda a
rede hidrográfica afetada pelo grave sinistro. Obrigo-me a questionar – mergulhando
no tão proclamado Art. 225 da Constituição Federal: como será o amanhã, para
esta e para as futuras gerações... - Qual será o verdadeiro destino final dos
bois que ainda se encontram dentro do navio afundado no Porto de Barcarena,
sobretudo, é possível mensurar quantos e quais serão os futuros prejuízos e os danos
efetivos causados ao patrimônio ambiental paraense?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Com
efeito, é sabido que ainda existem aproximadamente 4.800 bois dentro do navio
que se encontram atualmente no fundo do rio, mais precisamente a 13 metros de
profundidade, no Porto de Barcarena, desde o dia 06 de Outubro. E passados 21
dias, permanece a pergunta: o que realmente será feito? Sobretudo, será aplicada
a medida ambientalmente correta ou mais adequada? Qual seria essa medida? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Infelizmente,
tudo nos leva a temer, quando tomado em consideração alguns indícios, principalmente,
a medida emergencial aplicada aos bois desgarrados, que “escaparam” dos limites
da contenção, aproximadamente 200, que os demais bois (4.800), este tenebroso passivo
ambiental - 3 mil toneladas de podridão, acabarão tendo como destino final o
mesmo e derradeiro desfecho – a vala! O que rapidamente se traduz em uma cova
gigantesca, que propõe proteger: o nosso solo, os nossos aquíferos, as nossas
redes hidrográficas, nosso patrimônio ambiental e nossas populações, através da
utilização de uma “milagrosa” manta impermeável, que não permitirá de fato contato
direto com o solo subjacente, contudo, todavia, estará permanentemente produzindo
gases combustíveis - metano (CH4), o mais perigoso deles, 20 vezes mais
potencial que o dióxido de carbono (CO²) no que concernem os malefícios do
efeito estufa, sobretudo, estará se jogando para debaixo do tapete, ou melhor,
para o nosso subsolo, uma bomba relógio
capaz de explodir a qualquer momento, – pois quem nos garante que haverá o
devido controle dos gases? Quem nos garante que farão um monitoramento
frequente do chorume que este passivo ambiental irá produzir por anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Meu
povo do Pará – é cientificamente comprovado que o contingente técnico dos
órgãos ambientais, quer sejam federais, estaduais, ou municipais não conseguem
atender a demanda de riscos e impactos efetivos que acometem nosso estado – a
região amazônica! Quem irá controlar essa imensidão de matéria orgânica em
decomposição, por anos a fio??? Nem preciso dizer aonde isso vai dar! PENSE! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Não
obstante, tudo indica que esta medida de se enterrar os bois indubitavelmente
incorrerá em desrespeito a Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é que clara quanto às exigências no que
tange a implantação de aterros sanitários, assim para que essa totalidade de
bois sejam enterrados dentro das exigências ambientais, esse aterro deve seguir
as seguintes obrigatoriedades:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Deve ser 100 % impermeabilizado para que o material orgânico não entrar em
contato direto com o solo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
O Chorume (substância líquida resultante do processo de decomposição da matéria
orgânica) deve ser canalizado e enviado para uma estação de tratamento de
efluente (ETE);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Os gases gerados no processo de decomposição da matéria orgânica também devem
ser canalizados e queimados, para evitar que gases combustíveis e poluentes
como butano e metano contaminem a atmosfera;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">-
Onde devem ser respeitados os afastamentos e distâncias de corpos hídricos,
aquíferos e lençol freático, o que raramente irá se alcançar, haja vista, que
os locais propostos a se construir a imensa vala estão inseridos em uma região
permeada de ricos mananciais e redes hídricas frequentes. Além dos limites que
devem respeitar a presença de áreas urbanas e habitadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Ocorrerá
o devido monitoramento de pontos de controle para a avaliação do
lençol freático, da qualidade do ar, do solo e das águas superficiais afetadas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">SOLUÇÕES
- Quando apresentadas ao IBAMA as primeiras proposições: a) afastar o navio da
costa brasileira e naufraga-lo, este Órgão Ambiental Federal a refutou,
esclarecendo que esta medida estaria ferindo acordo internacional sobre os qual
o Brasil é signatário, b) queimar a céu aberto todo este passivo – obviamente,
que o mesmo não permitiu! Contudo torna-se...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">PREOCUPANTE
– quando o IBAMA aceita a suposta “solução” ambientalmente viável, sobretudo,
quando se observa a postura dos membros do Comitê de Crise, formado por
diversas instituições de interesse público, o que se legitima através do
transito de informações que corroboram com essa ideia pouco razoável. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">SEJAMOS
RAZOÁVEIS - a medida proposta pelo IBAMA e aceita pelos outros órgãos
competentes é a cientificamente mais adequada? Diante a tantas vulnerabilidades
ambientais que permeiam a região sobre a qual se insere a área afetada? Não
existe outra medida a ser pelo menos discutida?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Objetivamente
o que deve ser levado em consideração? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">1-
A própria Política Nacional dos Resíduos Sólidos: a) quando contextualiza que
nem todo o resíduo deve ser direcionado a aterros sanitários, como o que se
propõe; b) quando esta Lei permite a incineração de resíduos, quando por meio
de equipamentos licenciados – que apresentem sistemas de filtros capazes de
conter a emissão de particulados, o que deve ser comprovado através da
apresentação periódica de análises e laudos; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">2
- A fragilidade e a vulnerabilidade socioambiental da região lesada; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">3
- A viabilidade econômica do procedimento a ser utilizado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">SOLUÇÃO
AMBIENTALMENTE CORRETA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Exterminar
completamente o passivo ambiental, extinguindo em sua totalidade riscos
ambientais sobre uma área de inestimável riqueza socioambiental, através de
utilização de incinerador de grande porte licenciado e que tenha a capacidade
de responder a esta demanda, sobretudo, respeitando um plano de controle
ambiental emergencial viável e exequível, e que atenda a um plano de emergência
para o transporte da carga, que provavelmente será feito através de balsas,
além de todas as exigências que deverão estar contidas neste plano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">VIABILIDADE
ECONÔMICA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Fazer
o tratamento de resíduos sólidos sob o método de incineração é amplamente a
medida mais onerosa a curto prazo, contudo, torna-se ainda mais assustador,
quando compreendemos que neste caso o dinheiro não é o problema! Ou melhor, que
esta despesa já tem uma origem certa – a seguradora do navio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Se
existe viabilidade econômica para aplicar a solução mais adequada, por que
permitir mais um passivo ambiental permanente em solo paraense? A solução
proposta atualmente, enterrar os bois, terá um custo bastante elevado também se
seguida todas as exigências para aterros sanitários e os devidos monitoramento
por anos de produção de chorume.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Estados
vizinhos ao Pará dispõe SIM de grandes incineradores licenciados capazes de por
um fim a este que poderá ser um grande drama à atual e às futuras gerações - o
Estado do Amazonas, mais precisamente Manaus, dispõe da maior empresa
incineradora da região norte; na região sudeste existe um gama de grandes
incineradores licenciados, precisamos apenas e somente respeitar
verdadeiramente o patrimônio ambiental do Estado do Pará - da Amazônia e fazer
a coisa certa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMNHRwipwg3oQw-qL2WRAkg7Rr1TIrL7ZTCwCxdQ8gapFzH1gL00TYmMRMnoqwFfbAcprVVawF-ZRDuzLS6HHfcSrvoP2R2hPtVS88cYrlriadPfJcdO_v40elg4kPmES6q0pqYW7WFi4/s1600/IMG-20151027-WA0015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMNHRwipwg3oQw-qL2WRAkg7Rr1TIrL7ZTCwCxdQ8gapFzH1gL00TYmMRMnoqwFfbAcprVVawF-ZRDuzLS6HHfcSrvoP2R2hPtVS88cYrlriadPfJcdO_v40elg4kPmES6q0pqYW7WFi4/s400/IMG-20151027-WA0015.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Havendo
bom senso, certamente, este passivo será extinto, de qualquer sorte, a única
realidade certa é que este sinistro já causou transtornos demais a nossa gente,
e que efetivamente poluiu as praias diretamente afetadas, assim como,
contaminou além desta área, a todo o ambiente até então afetado pelo fluxo
natural da hidrodinâmica desta região, o que factualmente já provocou: - um
dano ambiental gravíssimo - problemas a saúde humana e um pavoroso transtorno
social. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 47.2667px;"><span style="font-size: x-small;"><b>* Paula Petrusca Martins</b></span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"> é </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-size: x-small;"><b>Gestora
Ambiental, </b></span></span><b style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;">Perita
Ambiental, </b><b style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;">Auditora
Líder, </b><b style="font-size: small; line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Paraense
de fato.</span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-84230048485592160422015-10-20T15:24:00.001-03:002015-10-20T15:24:31.315-03:00A história de dominação do povo do Pará é longa A elite paraense tem uma longa origem de exploração de sua população e dos recursos naturais, nunca, em nenhuma civilização, se viu igual. Não tem parâmetros o que a elite paraense é capaz para alcançar seus objetivos.<br />
<br />
Vi, com os meus próprios olhos, agora, durante o episódio do naufrágio do navio Haydar, que naufragou levando para o fundo do rio 4.700 bois, matando mais trezentos, tingindo as praias e ilhas da região de óleo.<br />
<br />
A classe dita empresarial de nossa terra, que para mim não passa de exploradores das riquezas da terra sem qualquer compromisso com o futuro, diante da tragédia, pleiteava que se enterrasse a sujeira e prosseguisse os embarques, restringindo suas responsabilidade apenas em acionar o seguro e dele será a responsabilidade total. A frase está na ponta da língua: está tudo segurado.<br />
<br />
Uma apólice de seguro é o mais moderno dos seus comportamentos. Nada de consciência socioambiental e responsabilidade com os seus stakholderes. Agem com a mesma frieza dos colonizadores ao caçar, prender e matar grande quantidades de indígenas.<br />
<br />
A elite paraense brigou feio com a Coroa Portuguesa para não cumprir a lei que proibia escravização dos indígenas. Expulsou daqui o Padre Antonio Vieira por conta do mesmo fato. Viveu até bem pouco tempo da escravidão das moças do interior, apanhadas de famílias pobres como filha de criação, mas na verdade não passava de uma escravidão disfarçada. Somos ainda campeões de trabalho escravo.<br />
<br />
Em toda a liga história de 400 anos, não se encontra um gesto só de nobreza da nossa elite em favor da população mais carente. Nada. Nem um momento de dignidade.<br />
<br />
Os bois morreram, população foi prejudicada, o meio ambiente contaminado, mas a vida na colônia segue do mesmo jeito, desde de 1616.José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-58765423862081082362015-10-20T14:41:00.001-03:002015-10-20T14:41:49.205-03:00Eduardo Cunha é Maior que a RepúblicaO deputado Eduardo Cunha é maior que toda a Republica. Mentiu para a Câmara dos Deputados ao dizer em uma Comissão Parlamentar da Casa, montado por ele, com seus aliados, para melar a operação Lava Jato, que não possuía contas no exterior e depois descobre-se que possui contas, movimentava essa contas, inclusive para pagar despesas milionárias de sua esposa. Descobriu-se que o deputado fechou contas depois que as investigações começaram. Descobre-se tudo e Cunha continua dizendo que não renuncia e nem entrega o lugar onde está sentado, que nada mais é que a segunda cadeira na linha sucessória da República.<br />
<br />
O que vem acontecendo no episódio de Eduardo Cunha mostra apenas o quanto o nosso sistema presidencialista é frágil e não está livre de ser apropriado privadamente, seja por grupos abrigados em legenda partidária ou, como no caso do Eduardo Cunha, por apenas um indivíduo. Cunha disse que não renuncia e sabe o que está dizendo. O presidente da Câmara dos Deputados controla tudo, da pauta de votações ao Conselho de Ética. No Conselho, a maioria de membros, o que dificulta, apesar das provas, é contra a abertura de processo contra ele.<br />
<br />
Cunha é culpado, mas controla o tribunal que receberá seu processo e isso o inocenta, pelo menos quanto as formalidades republicanas.<br />
<br />José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-92220029210106195032015-09-08T16:40:00.001-03:002015-09-08T16:50:02.704-03:00Governador, não tire o lazer dos meninos da Terra Firme.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Terra Firme é um bairro pobre de gente honesta. As pessoas vivem com muita dificuldade por ali. Tudo é muito apertadinho e não tem espaço para viver. As ruas são estreitinhas, estretinhas. As casas, na maioria são bem humildes. Não tem arborização. E pouco espaço para juventude crescer saudável. O povo de lá pede muito pouco, pouquinho mesmo. O que eles querem é possível conseguir. As autoridades pensam em polícia, mas os jovens querem lazer, esporte, áreas livres. Querem viver, crescer e se desenvolver saudável. Na Terra Firme, com toda a dificuldade de espaço, tem um campo de pelada para garotada se divertir e sonhar em ser um craque de futebol. Só que essa área está ameaçada pelas obras de alargamento da Avenida Perimetral. É uma obra importante sim, mas o campo de pelada também. O povo de lá não me pediu, mas eu sou assim mesmo, comovo-me com esse tipo de assunto. Dai gravei uma apelo ao Governador Simão Jatene. Governador, não tire o lazer dos meninos da Terra Firme.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='420' height='366' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzppg24lDqGQSfguxqJJXIWDMf0fBTThbvJT44jD2-9KNCOlNZp9-TykMha2HoROxdVB13PbYLSsizIrwEBog' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-58111183707279980352015-09-05T20:07:00.000-03:002015-09-06T11:15:38.519-03:00Zenaldo Coutinho esqueceu os esses e fez um governo singularZenaldo Coutinho terá muito dificuldade para se reeleger. Não tem obras para apresentar a cidade, tratou mal todos os aliados, governou com uma panelinha e usa a prefeitura como se fosse o Instituto Helena Coutinho, achando que pode ser eleito com cursos de corte e costura.<br />
<br />
<br />
Zenaldo prometeu três "s", saúde, segurança e saneamento. Esqueceu dos esses e governou no singular.<br />
<br />
As obras que recebeu incompletas continuam no mesmo estado.<br />
<br />
O Portal da Amazônia que estava previsto chegar até a Universidade Federal, não andou um passo, um metro, uma polegada e tornou-se um local bastante inseguro.<br />
<br />
O BRT da Almirante Barroso não foi concluido, mas a prefeitura inicia um trecho eleitoral que ligará o nada a lugar nenhum.<br />
<br />
A macrodrenagem da Estrada Nova arrasta-se e as únicas obras feitas até aqui servirão para beneficiar empreendimentos privados como é o caso do novo supermercado Líder da Quintino.<br />
<br />
Sacrificou muitas árvores da cidade, só na Augusto Montenegro foram quase 250 indivíduos mortos, e nada plantou, deixando de cumprir com os compromissos assinados com o programa cidade sustentáveis. Muitas mangueiras caíram e não foram substituídas. Belém continua a ser uma das piores em arborização.<br />
<br />
Nem uma estação de tratamento de esgotos e nem uma nova tubalação para aumentar a rede de captação foi feita. Belém é um cidade com o triste índice de pior capital em tratamento de esgoto.<br />
<br />
A guarda municipal, mesmo com todos os equipamentos, não foi capaz de cuidar das praças, a maioria está com equipamentos danificada.<br />
<br />
O patrimonio histórico da cidade está se deteriorando a olhos vistos, o maior exemplo dissos é o Casarão Tavares Cardoso em Icoaraci, o cemitério da Soledade, os prédios que incendiados no comércios. O belo centro não vi um só projeto de restauração.<br />
<br />
Quatro anos se passaram e nada daquilo que foi prometido na campanha apareceu enquanto cumprimento de promessas. Nem dá para ter esperanças que alguma novidade acontecerá nos próximos meses que faltam para o aniversário da cidade.<br />
<br />
O bolo de 400 metros e um festival de quem corta mandioca mais rápido estarão garantidos, como sempre estiveram, independente de prefeitos e de campanhas eleitorais. A missa na Catedral também, a Igreja garante. Fora isso, não acredito em milagres, nada vai mudar.José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-69368523046117229722015-09-05T19:48:00.000-03:002015-09-06T10:59:54.919-03:00O Pará é um estado sem lei e sem justiçaOs grandes daqui não são investigados e nem punidos. Fica-se sempre com a sensação de impunidade quando se faz um exame nos diversos casos acontecidos, denunciados e sem qualquer investigação ou explicação para opinião pública.<br />
<br />
O jornal Diário do Pará, todos os domingos acusa frontalmente o Governador do Estado de diversos crimes, tanto ele quanto seus parentes e auxiliares. Acusa a filha, o filho, o primo, os secretários e por ai vai.<br />
<br />
Desmente o Governador em casos importantes, como o edividamento do estado, Jatene diz que estamos com uma taxa de endivadamento baixa e o Diário publica uma reportágem mostrando que o Pará está mais endividado que17 estados da federação.<br />
<br />
São fatos graves assacados contra a maior autoridade do estado e fica por isso mesmo. Nem Jatene processa o Diário do Pará provando em juízo que é inocente e que tudo que foi dito é mentira, nem o Misnitério Público ou a Assembléia Legisltativa investigam as denúncias graves.<br />
<br />
Ficamos, nós, os eleitores, achando que tudo não passa de briga política entre pessoas que não se respeitam. Ma muito do que dizem, um do outro, acabam se refletindo de forma concreta quando não se tem os serviços públicos de boa qualidade.<br />
<br />
Creio que é chegada a hora de tudo isso cessar e a lei voltar a reinar por aqui. Voltar a reinar pela primeira vez neste estado tão bom e pujante, com um povo maravilhoso e acolhedor. O Pará nâo merece isso, por favor, senhor juiz, pare agora.<br />
<br />
Vou lembrar aqui de um caso denominado "Projeto Alvorada". Muito dinheiro foi aplicado para levar água e saneamento para os municípios paraenses. O dinheiro sumiu, as denúncias foram feitas e manchetes dos dois jornais, mas nada foi apurado. Quem ficou no prejuízo foi a população sem água e o empréstimo continua sendo pago religiosamente com os nossos impostos.<br />
<br />
Vamos lembrar outro. Os equipamentos para manutenção dos canais da macrodrenagem da bacia do una. Sumiram, foram privatizados, vendidos, viraram sucatas. Os canais estão enchendo, alagando a casa das pessoas e os culpados charlando com a insigne de homens honestos.<br />
<br />
Tem mais, sei que vocês lembram. E a sensação de impunidade fica.José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-16881904918476108482015-08-31T15:37:00.004-03:002015-08-31T15:37:52.097-03:00Dia da Amazônia e nós que somos daqui fazemos o quê?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2r4y9_zRiYM4HNoPhQq68dl3X2vS1QKNJaB7QwinBJy5FT2WpT_9vbCY6S9suYw9FmO2MzKp27AMLiH2UzUaakl14Eq6z1Oc17BRuNinxKNq7M8gy0jao0NZFIQjP1f4W5x2pCY960aw/s1600/seminario+meio+ambiente+facebook.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2r4y9_zRiYM4HNoPhQq68dl3X2vS1QKNJaB7QwinBJy5FT2WpT_9vbCY6S9suYw9FmO2MzKp27AMLiH2UzUaakl14Eq6z1Oc17BRuNinxKNq7M8gy0jao0NZFIQjP1f4W5x2pCY960aw/s640/seminario+meio+ambiente+facebook.jpg" width="452" /></a></div>
<br />José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-33860965207504745942015-08-18T15:19:00.003-03:002015-08-18T15:19:53.412-03:00Por favor, não atrapalhem o povo nas ruasAs ruas de todo o Brasil ficaram tomadas por pessoas que antes nunca haviam se disposto a sair de casa e adotar atitudes políticas de inconformismo. Muitos cartazes e muitas faixas com as mais diversas mensagens. Pediam desde o impeachment da presidente Dilma, o fim da corrupção, à saída do PT do poder e uma minoria clamava por intervenção militar.<br />
<br />
Os populares, com uma maioria de integrantes da chamada classe média, inovaram no jeito de chamar a atenção. As manifestações foram convocadas sem panfletos, sem apoio da mídia tradicional, com forte uso das redes sociais e novas mídias. Os políticos com mandato e dono de partidos ficaram no segundo plano dos eventos ou nem pisaram por lá. Reinou a liberdade de gestos, cada pessoa foi como achava que podia e queria e protestou pelo o que mais lhe está incomodando.<br />
<br />
O Brasil é um país com enorme carga tributária, pior distribuição de rendas e um serviço público de péssima qualidade. Os mais pobres não pagam imposto direto, apesar de contribuírem de forma com os tributos. Os mais ricos financiam campanhas e elegem políticos que os livram de pagar imposto por suas fortunas. A classe média assalariada de pequenos e médios empresários não escapa e é compelido a assumir o ônus do custo do país. Esse é o sentido da revolta que esse setor sente e vai indignado para as ruas protestar.<br />
<br />
O Partido dos Trabalhadores, que assumiu o governo do país há 16 anos, subiu com apoio dos setores médios da sociedade, com quem fez uma política de alianças para chegar ao poder, mas hoje escarra na cara desse setor quando, revoltados e lesados, vão às ruas mostrar sua indignação.<br />
<br />
A classe média queria que seu esforço tributário tivesse sido utilizado para construir uma nação sem desigualdades, sem corrupção, sem pessoas passando fome, sem analfabetos, sem favelados. Acreditou no programa Bolsa Família. Apoiou a reeleição de Lula. Deu um novo mandato a presidente Dilma acreditando que não havia crise como foi dito por ela nos discurso de campanha.<br />
<br />
A classe média está revoltada sim. Depois de tantos anos de esforço, descobre que o país está atolado em corrupção, os programas sociais não diminuíram a pobreza, a desigualdade aumentou gerando altos índices de violência urbana, a crise econômica lhe arromba a porta, as pessoas influentes do PT andavam representando os interesses de grandes empresas a troco de caixa dois para suas campanhas eleitorais e de seus aliados.<br />
<br />
Os manifestantes fazem gestos, alguns até extremos, mas o que pedem é justo. As pessoas querem o fim da corrupção, querem um país que respeite seu povo. Os líderes petistas da velha guarda, no lugar de incentivar acusações a eleitores que estão se manifestando, chamando de direita e golpista, precisam fazer autocrítica e perceber os erros que cometeram ao frustrarem o sonho de construção de um país sem os trezentos picaretas.<br />
<br />
Quem ressuscitou o Collor? Quem apoio Renan Calheiros? Quem reforçou Eduardo Cunha? Quem inventou Pedro Barusco, Paulo Costa, Youssef e tantos outros corruptos alcançados pela operação Lava Jato? Vocês não tiveram capacidade para construir a nação com a qual todos sonhamos então, por favor, não atrapalhem o povo nas ruas, deixem a classe média lutar por um país melhor.<br />
<br />José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-78151846139998176792015-06-23T12:19:00.000-03:002015-06-23T12:19:14.094-03:00O problema do Pará não está na falta de dinheiro<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span style="color: #10131a; font-family: Helvetica;">Para
escrever minha monografia que encerra o curso de MBA em Direito Ambiental pela
FGV, estive lendo as teorias econômicas sobre enclaves na tese de doutorado:
“Maldição ou Dádiva? Os dilemas do desenvolvimento sustentável a partir de uma
base mineira” da Professora Maria Amélia Rodrigues da Silva Enriquez.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">São os
encalves que fazem regiões, como a nossa, serem ricas e pobres ao mesmo tempo. A
abundância de recursos minerais podem ser uma dávida ou uma maldição, uma vez
que pouco contribui para o desenvolvimento local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Fixei-me
nos ensinamentos do economista alemão Hirschman. Para ele, no enclave, nem tudo
é negativo. É muito mais fácil taxar, cobrar impostos sobre o enclave. Mas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"</i>para que o efeitos fiscais sejam
mecanismos eficazes de desenvolvimento, a habilidade de taxar deve ser
combinada com a </span><span style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-bidi-font-family: Helvetica;">capacidade</span><span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">
de investir produtivamente<i style="mso-bidi-font-style: normal;">”.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">A mineração
e a exploração de recursos </span><span style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-bidi-font-family: Helvetica;">hídricos</span><span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">, através de hidrelétricas, como é caso de Tucuruí e
Belo Monte, tem gerado receita tributária, tanto para o estado quanto para os
municípios onde se localizam os recursos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">A
fiscalidade de que fala Hirschman, tem sido a tônica da atuação estatal em toda
a cadeia da mineração, construção de barragens, produção de energia e demais
setores envolvidos diretamente com a exploração desses recursos naturais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">O Pará,
nos últimos 15 anos, aumentou sua receita em proporções nunca vistas. Em 2000,
a arrecadação paraense prevista era de 2,9 bilhões. Em 2015, quinze anos depois,
a arrecadação paraense saltou para 20,8 bilhões. Isto representa um aumento de
718%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Neste
mesmo período, a população cresceu apenas 36,6%. O Pará que era habitado por de
6 milhões de pessoas, agora conta com 8,8 milhões de paraenses, nascidos ou
adotados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">O nosso
território continuou o mesmo. Não aumentou um só palmo de terra no período de
15 anos analisados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Se
comparamos a receita com o número de pessoas, vamos verficar que em 2000, o
estado dispunha de R$ 481,30 de receita para cada habitante. Hoje, o estado
dispõe de R$2.585,56 por habitante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Temos
muito mais dinheiro para gastar, mas a qualidade dos serviços públicos
ofertados a população caiu drasticamente. Consequentemente, a qualidade de vida
do povo paraense também despencou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Apesar do
governo do estado reclamar a falta de recursos, podemos dizer que funcionou a
fiscalidade - os projetos enclaves foram taxados - mas provou-se a incapacidade
de investir produtivamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">E para
onde está indo tanto dinheiro?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">As
despesas com a máquina pública, contando pagamento de pessoal e a manutenção
dos órgãos públicos, têm consumido muito do orçamento do estado. O gasto com
pessoal e encargos saltou de R$1,2 bilhão, para R$ 10,4 bilhões, um aumento
inexplicável de mais de R$ 8,0 bilhões, crescendo em quase dez vezes. O custeio
da máquina, que era de R$ 876 milhões, hoje consome R$ 6,6 bilhões, um
crescimento de mais de 7 vezes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Em
compensação, os investimentos necessários para tirar o Pará da condição de
exportador de matéria prima, cresceram apenas 3 vezes e meia: saímos de R$
529,6 milhões, para R$ 1,8 bilhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">O mais
grave é que todo os gastos com a máquina não está ofertando bons serviços ao
povo e nem um tratamento digno aos servidores de carreira. O estado tem muitas
pessoas ocupando cargos em comissão e temporários, o que emprobece e sucateia
cada vez mais o serviço público. <o:p></o:p></span></div>
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<!--EndFragment--><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;">O
problema do Pará não está na falta de dinheiro. Dinheiro tem, e tem muito, isto
está provado pelos números acima. Nosso problema está na falta de um governo
com capacidade de gerenciar os recursos e evitar o desperdiço com uma máquina
pública burocrática e de baixa qualidade resolutiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="color: #10131a; font-family: Helvetica; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Helvetica;"><a href="http://www.oestadonet.com.br/index.php/2013-12-02-17-02-11/jose-carlos-lima/item/7366-o-problema-do-para-nao-esta-na-falta-de-dinheiro" target="_blank">Publicado originalmente em Estado do Tapajós</a></span></div>
José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-87950846535609516342015-05-26T04:53:00.001-03:002015-05-26T04:53:52.428-03:00Roubos e assassinatos podem diminuirO assassinato do jovem Lucas e a invasão de uma festa infantil com o consequente assassinato de criança inocente tem que revoltar toda a sociedade. Uma revolta que deve ter como rsultado a exigência de políticas públicas em busca da paz.<br />
<br />
1. Programa de geração de emprego e renda em massa, principalmente o primeiro emprego. O esforço deve ser voltado para os mais carentes.<br />
<br />
2. Esporte, lazer e cultura para juventude. É preciso abrir áreas de lazer, esporte e cultura nos bairros da nossa periferiaara atrair a juventude para coisas sadias.<br />
<br />
3. Muita policia nas ruas e uma caça implacável aos tráfico de drogas.José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-80803428667153650212015-05-22T08:48:00.001-03:002015-05-22T09:21:20.121-03:00A reforma política ameaça piorar a democracia brasileira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXg0F8O_16fsVPu0runTyhO6q0cp6n6z5sXaNhawYnCnLHoybPen6l0jfGm6d184cBqxFCNnRl3VWqhcCnsvUCRCziiSH3B7PxTChD_Hhl0jIZpLVCDsaKwzrMxLfjlWempvzFFMus5JE/s1600/Henfil+e+as+reforma+poli%25CC%2581tica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="387" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXg0F8O_16fsVPu0runTyhO6q0cp6n6z5sXaNhawYnCnLHoybPen6l0jfGm6d184cBqxFCNnRl3VWqhcCnsvUCRCziiSH3B7PxTChD_Hhl0jIZpLVCDsaKwzrMxLfjlWempvzFFMus5JE/s400/Henfil+e+as+reforma+poli%25CC%2581tica.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
Na reforma pol<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">í</span>tica
defendo o plebiscito para consultar a população sobre a adoção do parlamentarismo. Enquanto não se constrói as condições políticas para que essa propostas obtenha apoio necessário, sou a favor do sistema distrital misto, com a lista pr<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">é</span>-ordenada.
<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">É </span>um sistema que permite a
combina<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çã</span>o de lideran<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ç</span>as individuais com partidos
fortes. Permite o representante local seja eleito e tamb<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">é</span>m aquele que defende ideologias ou causas. Mas
admito que esse sistema enfrentar<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á
</span>muitas dificuldades para ser aprovado na reforma pol<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">í</span>tica que vai a voto na pr<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ó</span>xima semana na C<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">â</span>mara dos Deputados.<o:p></o:p></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
De segunda até quinta-feira, de 25 a 29.05, a Câmara dos Deputados foi convocada com pauta única para votar a reforma política.</div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
Distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o <span style="font-family: "Arial Unicode MS";">é </span>o sistema eleitoral que pode
ser aprovado. O sistema consiste em tantas elei<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çõ</span>es
majorit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>rias quantas forem
as cadeiras parlamentares em disputa. Fala-se em voto <span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ú</span>nico intransfer<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">í</span>vel
no lugar de voto majorit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>rio
propriamente dito. Tirando essa quest<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o
de nomenclatura, o distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o
<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">é </span>bem mais simples de
explicar e de ser entendido por todos eleitores. Por esse sistema, se eleger<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o os candidatos que receberem o
maior n<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ú</span>mero de votos at<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">é </span>o n<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ú</span>mero de cadeiras em disputa. Ponto. <o:p></o:p></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
Pela forma como o presidente da C<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">â</span>mara
dos Deputados decidiu encaminhar a vota<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çã</span>o,
as chances do "distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o"
ser aprovado <span style="font-family: "Arial Unicode MS";">é </span>bastante
razo<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>vel. Eduardo Cunha ir<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á </span>botar um a um dos sistemas
propostos em vota<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çã</span>o, come<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ç</span>ando pelo distrital, lista,
distrital misto e por <span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ú</span>ltimo
o "distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o". <o:p></o:p></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
Ap<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ó</span>s ter
derrotado todos os outros sistemas, pois nenhum deles tem chances de obter 308
votos, restar<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á </span>duas op<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çõ</span>es finais, o distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o ou o modelo atual. Sendo bem
prov<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>vel que a imensa
maioria dos deputados optem pelo distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o
por ser muito mais simples que o sistema atual, que requer forma<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çã</span>o de chapas, coliga<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çõ</span>es e o c<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>lculo do quoeficiente eleitoral. <o:p></o:p></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
Da atual composi<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çã</span>o
da C<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">â</span>mara dos Deputados, um
n<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ú</span>mero bem pequeno de
parlamentares, eleitos pelo voto proporcional, com aplica<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çã</span>o do quoeficiente eleitoral, n<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o teriam sucesso com o distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o. A maioria dos deputados j<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á </span>fez suas contas e acredita que
o distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o lhes favorece,
com a vantagem de deix<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>-los
livres das amarras partid<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>rias,
podendo escolher livremente a legenda pela qual deseja disputar as elei<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çõ</span>es. <o:p></o:p></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
Os partidos e pol<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">í</span>ticos
que s<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o contra o distrit<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o v<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o trabalhar para sua n<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o aprova<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çã</span>o,
tentando impedir que a proposta n<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o
alcance o quorum exigido por lei, que <span style="font-family: "Arial Unicode MS";">é
</span>de 308 votos. Se conseguirem derrot<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>-lo,
ainda ter<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o muitas batalhas
pela frente nas vota<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çõ</span>es
que se suceder<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o. Impedir o
fim das coliga<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çõ</span>es e vetar
a doa<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">çã</span>o de campanha por
parte de empresas. <o:p></o:p></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
Muitas alian<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ç</span>as
ser<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o feitas antes do plen<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>rio votar. O <span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ó</span>bice est<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á </span>em que os partidos ou l<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">í</span>deres pol<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">í</span>ticos
est<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ã</span>o com pouca for<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ç</span>a de convencer seus liderados,
pois o que estar<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á </span>em jogo
ser<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á </span>a continuidade de cada
mandato. O deputado votar<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á </span>pensando
em seu futuro pol<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">í</span>tico, que
<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">é </span>um interesse s<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">ó </span>seu, intransfer<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">í</span>vel e indeleg<span style="font-family: "Arial Unicode MS";">á</span>vel. <o:p></o:p></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
<div class="Corpo">
<br /></div>
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José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9149458646717648018.post-73174641548210144562015-05-20T18:22:00.003-03:002015-05-20T18:22:53.435-03:00Reforma política sem referendo é um perigoA reforma política é um título que se dá para todas as iniciativas legislativas tendentes a mudar as regras pelas quais os eleitores escolhem seus representantes e as formas como estes representantes exercem, em nome do povo, o poder. Um negócio para lá de importante.<br />
<br />
Se a reforma política deve ser pensada para atender o interesse do dono do poder e não do seu representante. É como se um pessoas fosse eleger um procurador para lhe representar, mas o procurador dissesse quais e como exercerá o poder. Um tremenda inversão de valores. Um perigo total.<br />
<br />
Os deputados federais são os nossos representantes e exercem o poder e nosso nome. Isto faz parte da chamada democracia representativa, quando o poder é exercido por meio de representantes.<br />
<br />
As correntes que questionam a democracia representativa argumentam que hoje, quando temos inúmeras formas tecnológicas e tantos recursos para consultar os cidadãos, deveríamos avançar para praticar a democracia direta, ouvindo sempre que possível a opinião dos cidadãos, verdadeiros donos do poder.<br />
<br />
Os deputados federais estão debatendo mudanças nas regras de suas próprias eleições. Isto não é proibido, eles podem fazer e estão fazendo. Mas e se essas regras forem estabelecidas em desacordo com a vontade dos donos do poder? A democracia, nessa hora, corre tremendo perigo.<br />
<br />
Para evitar que os deputados, nossos representantes, abusem do poder que nós lhes concedemos, a Constituição Federal criou alguns mecanismos de controle e exercício da soberania popular. O inciso II, do art. 14, criou o referendo, que é quando uma lei votada pelos congressistas precisa da concordância do eleitor para entrar em vigor.<br />
<br />
As leis que mudam as regras pelas quais os eleitores elegem seus representantes não podem escapar do controle de soberania popular e devem ser submetidas ao mecanismo do referendo. Por isso, conclamo os meus seguidores a procurarem os deputados federais do Pará e pedir que eles apresentem uma emenda para prever o referendo, antes que a reforma política seja adotada no país. Posso contar com vocês?<br />
<br />José Carlos Limahttp://www.blogger.com/profile/09772452997162448845noreply@blogger.com