Você se preocupa com o Aquecimento Global?

Perguntamos aos nossos leitores se eles estavam preocupados com o Aquecimento Global? As respostas nos surpreenderam:

Sim  (87%)

Não (4%)

mais ou menos (2%)

Isso não existe (5%)

Bom, estamos todos preocupadas. Agora vamos a luta para mudar o que deve ser mudado.

Ney Messias e os seus porquês

O verde Ney Messias resolveu pensar os problemas metropolitanos a partir de uma série de de programas de televisão. Neles, Ney debate sobre trânsito, transporte, mercado de São Braz.

Confira no site da NTV http://www.orm.com.br/projetos/ntv/.

18 anos da Guarda de Belém na AL

A Assembléia Legislativa, por requerimento do deputado Manoel Pioneiro, realiza neste momento, sessão especial em homenagem a GBEL, dezoito anos de existência.

Gabriel Guerreiro, aproveitou a oportunidade para discutir a segurança pública das Cidade e propôs a desmilitarização deste setor.

Por falar em segurança pública, Belém foi considerada a quinta capital mais violenta em relação a juventude. Dói saber disso.

Babá na carta ao leitor de O Liberal

Não entendi a publicação da Carta do Babá pelo O Liberal, ontem. O Babá não é eleitor do Pará, não é mais cidadão do Pará. No Rio de Janeiro, seu atual reduto eleitoral, já foi derrotado ali por duas vezes. Sua opinião não tem peso na disputa nacional do PSOL. Mas vamos ao tema.

O PV não pediu para fazer aliança com o PSOL, temos medo de uma armadilha esquizofrênica, que nos leve ser envolvido pelas disputas internas daquele Partido. Ou ser vítima de posturas antiéticas, como o que o fez Babá, pois deveria primeiro resolver suas diferenças internas com o PSOL, para depois manifestar qualquer opinião publica sobre a aliança.

A travessia ainda é de balsa

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As travessias dos rios Igarapé Miri e do Meruú ainda continuam sendo feita de balsa.

Cametá trata mal sua história

Cametá já foi a capital do Estado, mas trata muito mal sua própria história. Encontrei o monumento, que marca a passagem dos navegadores Bento de Oliveira e Pedro Teixeira, abandonado e dilapidado no meio da feira do município.

O prefeito Waldoli e o deputado Gerson Peres, bem que podiam se preocupar um pouquinho mais com a bela história da Pérola do Tocantins. 

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Uma das nossas pequenas

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Uma típica miriense. Como se diz por lá: as nossas pequenas.

Cametá 5 x 0 no Vila Rica

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Na foto, os jogadores do Cametá, dirigido por Artur Oliveira, comemoram um dos cinco gols aplicados sobre o Vila Rica, diante de um público de 3000 pessoas que lotaram o Parque do Bacurau. NO dia 13 o Cametá enfrenta o Independente, líder do campeonato, em Tucuruí. Espera-se dez mil torcedores, para assistir a partida.

Eu estarei lá com o coração dividido. O presidente do Independente é o deputado Deley Santos. O técnico do Cametá é o verde Artur Oliveira e ainda tem um torcedor famoso, o também verde Jose Francisco. O que faço, meu Deus?

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Nota do PT sobre a matéria do Diário do Pará

1. Sobre a manchete do Diário do Pará deste domingo "COMPRA DE VOTOS AGITA ELEIÇÕES NO PT", o Partido dos Trabalhadores informa aos leitores do Diário e à sociedade em geral que não existe qualquer denúncia formalizada no PT sobre compra de votos na eleição do PED - Processo de Eleições Diretas, método pelo qual a militância elege seus dirigentes em todo o país, de forma livre, democrática e direta. Por sinal, o PT é o único partido brasileiro que adota esse mecanismo de eleição direta.

2. O PED – Processo de Eleições Diretas no PT é um dos momentos mais ricos e participativos de toda a militância. Algo único na política brasileira. Em todo o país, participaram do PED quase meio milhão de filiados e, no Pará, 25 mil, sendo que, desses, 2 mil filiados e filiadas estiveram diretamente envolvidos, ou como candidatos ou integrantes de chapas, reforçando a democracia interna do PT.

3. Faz parte da história de vida e lutas do PT o repúdio a qualquer tentativa de fraude e compra de votos. Sempre rechaçamos essa prática, como também sempre rechaçamos qualquer tipo de violência à vida e à democracia. Esses são valores intrínsecos ao PT. Qualquer denúncia é apurada nas instâncias partidárias e com ampla chance de defesa de todos os envolvidos. Mas neste caso, não há denúncia, repetimos.

4. A democracia do nosso Partido incomoda muita gente, acostumada com a paz dos cemitérios, onde o dono do partido manda e o resto obedece. Ou então as bases de seus partidos apenas acompanham, pela mídia, as disputas viscerais de suas lideranças que lutam para serem ungidas como candidatos aos cargos majoritários e proporcionais, proporcionando um espetáculo, onde a criatura se volta contra o criador e vice-versa.

5. É da história do PT ter responsabilidade com a informação, ao transmiti-la à militância petista e à sociedade em geral. Assim, estranhamos que a direção do PT não tenha sido previamente procurada pela redação do Diário do Pará para checar se procedem tais informações estampadas no jornal como se fossem verdadeiras.

Ao adotar tal procedimento, o Diário do Pará incorre em grave atentado contra a ética e a democracia: primeiro atira e depois pergunta do que se trata, quando poderia ouvir a direção do PT para checar a veracidade das informações e também dar a oportunidade ética e democrática ao Partido de se posicionar antes que apenas uma versão, anônima, chegasse aos leitores.

6. Uma nota de coluna, com o DNA de uma fonte ressentida, virou manchete da edição de domingo, talvez com o propósito de dificultar a política de alianças do PT.

A quem serve isso?
Aos conservadores e seus novos aliados, que priorizam apenas obras físicas e estão incomodados com o nosso governo, tanto no plano federal como estadual, que investem fortemente na área social, criando uma rede de proteção social aos que mais precisam, aos que sempre foram desprotegidos.

7. Em nome da ética, da democracia e da transparência a direção do PT e suas lideranças esperam que o jornal dê o mesmo tratamento editorial a esta nota, com manchete da primeira página, charge e espaço na página 3. Solicitamos o direito de resposta em respeito aos leitores do Diário do Pará.
E que, doravante, quando chegarem denúncias que envolvam o Partido dos Trabalhadores, a direção desse Partido seja previamente ouvida, a fim de se garantir o equilíbrio da informação, o respeito à pluralidade de opiniões.

Atenciosamente,

João Batista Barbosa da Silva – Presidente estadual do PT
Adalberto Aguiar – Presidente do Diretório Municipal de Belém
Regina Barata – Líder da bancada estadual do PT
Airton Faleiro – Líder do Governo na Assembléia do PT
Carlos Martins – Deputado estadual do PT
Miriquinho - Deputado estadual do PT
Bordalo - Deputado estadual do PT
Bernadete ten Caten - Deputada estadual do PT
Beto Faro – Deputado federal do PT
Zé Geraldo - Deputado federal do PT
Paulo Rocha – Deputado federal do PT
Amaury Souza Filho – Líder do PT na Câmara Municipal de Belém
Alfredo Costa – Vereador da Câmara Municipal de Belém
Otávio Pinheiro – Vereador da Câmara Municipal de Belém
Marquinho do PT - Vereador da Câmara Municipal de Belém

Tá difícil uma boa informação em Belém

Os dois maiores Jornais do Estado, O Liberal e Diário do Pará, estão exagerando na falta de compromisso com a notícia.

Sexta-feira(27) foi O Liberal que desprezou o bom jornalismo na cobertura da audiência do caso Sefer. Domingo foi o Diário do Pará.

O Jornal do PMDB, querendo pressionar o PT e o Governo, abriu na capa, a seguinte manchete: “Compra de votos agita eleições no PT”, chamando o caso de um possível Watergate paraense.

Quem se deu ao trabalho de ir até a página A3, onde está publicada a matéria, verificou que era uma notícia sobre um suposto assalto a sede da tendência interna DS, de onde os ladrões levaram 18 mil reais.

A partir daí, começam as especulações: Foi uma parada dada para quebrar o caixa da DS, frustrando uma operação para compra de votos? A DS não arrecada dinheiro, como poderia ter este dinheiro ali? O dinheiro seria usado nas eleições internas do PT para quitar filiados, alugar carros ou outros procedimentos proibidos no regimento eleitoral do PT? Tudo dito sem uma única prova, nada, mas nada mesmo.

Ah, sim! A matéria conseguiu uma declaração de um dirigente do PT, João Cláudio Arroyo, que se retirou do pleito e não concorreu. Cita as reclamações externadas por um outro petista, Almir Trindade. Mas nada de prova, tudo especulação.

Um assalto a sede de um célula de uma organização partidária é uma notícia, sem dúvida. O que acredito não ser notícia a especulação para manchar um belo processo democrático.

Os partidos políticos são livres para adotar procedimento internos para escolha de seus dirigentes. Dentre os partidos brasileiros, o único que faz eleição direta para essa escolha é o Partido dos Trabalhadores. Parabéns ao PT pela ousadia.

O jornal Diário do Pará, órgão informativo a serviço do PMDB, que é presidido por Jader Barbalho há muito tempo, nunca fez matéria sobre as escolhas de dirigentes dos partidos, tai uma boa pauta. Quem sabe depois de fazer um matéria assim, voltaria a traz e elogiaria o PT. Não focem a barra, gente!!!

Casa de ribeirinhos em Cametá

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061 Eu sempre fui fã das pessoas que moram na beira dos nossos rios. É um jeito diferente de viver a vida.

Estas fotos fiz hoje pela manhã, indo de barco de Carapajó para Cametá e divido com vocês. Já pensou morar na beira de um rio desses nossos? imaginem!

A maré sob, a paisagem muda, a maré baixa, é hora de colocar o matapí ou rede para pegar peixe.

Caso Sefer e a nova versão, seria armação?

Está ficando cada vez mais difícil se informar no Pará. Quem não tem abito de leitura, pode sair desinformado ao ler jornais.

Na capa de O Liberal de hoje (28), por exemplo, sob o título, “Caso Sefer tem nova versão na justiça”, está publicado o texto a seguir:“Irmã da menina que teria sofrido abuso sexual do ex-deputado Luiz Sefer acusa o pai de ter feito uma armação para extorquir o acusado.” .

Se o leitor não for até o caderno policial para ler o teor da matéria, como é de praxe entre locutores de programa FM e também o popular, que apenas lê as manchetes exposta no exemplares estendidos nas calçadas. Ficará com a versão de que o culpado é a vítima. Na página 5 do caderno Polícia, porém a notícia é bem outra.

Os fatos estão todos narrados no Jornal, mas de uma tal maneira que requer muito treino para extrair-se o verdadeiro, a notícia.

Primeiro fato. O Deputado deixou de comparecer audiência realizada ontem (27), utilizando-se do argumento de que não recebeu, oficialmente, a cópia do depoimento da vítima.

Segundo fato. Na audiência, foram ouvidas várias testemunhas, mas a matéria dá destaque apenas para o depoimento da testemunha arrolada pela defesa do Deputado. O depoimento da irmã da vítima. Nele, a Irmã da vítima, valendo-se de suposições, insinua que seu pai pode ter armado para extorquir o Deputado. Lei o trecho principal do depoimento destacado pelo Jornal: “Só pode ter sido meu pai. ele bem capaz disso”.

Terceiro fato. A defesa, com base nas suposições da Irmão da vítima, pediu para arrolar o pai da vítima ao processo. O pedido foi negado. A Juíza afirma que a Justiça irá investigar as suposições, mas em outro processo, pois no processo em debate, investiga-se o Deputado Sefer e não o pai da vítima.

O Jornal não dá uma linha sobre os outros depoimentos, será que não interessa a defesa?

O Deputado e seu advogado estão amparado para ir buscar todas as formas de defesa possível, o Jornal, porém, é que não pode servir aos seus propósitos, induzindo o leitor de boa fé ao erro.

Proponho então outras manchetes: Que tal essa: “Fracassa estratégia da defesa de Sefer” . Ou essa outra: “Defesa de Sefer tenta tumultuar o processo”.

Estação na internet

A Pará 2000 reunião colaboradores para apresentar o novo site do complexo Estação das Docas.

Agora os lojistas e consumidores podem acessar e saber o que acontece na Estação das Docas. Pode ter acesso aos serviços, o usuário ainda pode contar com um blog de gastronomia e outro de moda. Basta acessar Estação das Docas.

O evento e o site contou com o patrocínio exclusivo da Cerveja Schin, novo parceiro da Pará 2000, inclusive do réveillon, que teve uma palinha, na festa de lançamento com a cantora Gabi Amarantes, agitando os presentes.

Menos sacolas plásticas

O consumo de sacolas plásticas no Brasil caiu, segundo dados do Plastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos). Em 2007 foram usadas 17,9 bilhões de sacolas, e agora, em 2008, este número caiu para  16,4. A entidade espera que em 2009 haja uma redução estimada em 15 bilhões, o que representa uma redução no período de 17%.

Esta redução tem o dedo das ONGs, por isso, quero dividir daqui o parabéns com o Marcos e a Patrícia, da NO OLHAR, ong que executou, junto com a Pará 2000, o projeto de decoração com garrafas pet, outra praga da atualidade, no complexo Estação das Docas.

Pará é um estado exportador

Com o título “Terapia de casal” a coluna Painel da Folha de São Paulo, de sexta-feira (27), registrou a seguinte nota:

“Chamados para uma conversa com as direções do PT e do PMDB, a petista Ana Júlia e o peemedebista Jader Barbalho, ambos interessados no governo do Pará, serão cobaias de um modelo de negociações que deverá ser exportado para outros Estado onde está difícil fechar um palanque único para Dilma Rousseff. Primeiro, será ouvido Jader. Depois, Ana Júlia. Se necessário, haverá uma espécie de acareação.

Se a fórmula funcionar, os próximos convocados serão Sérgio Cabral (PMDB) e Lindemberg Farias (PT), no Rio, e Hélio Costa (PMDB), Patrus Ananias (PT) e Fernando Pimentel (PT), em Minas. Mas, como nas duas praças haverá segundo turno ma eleição interna do PT, a conversa se dará depois de 6 de dezembro”

César Benjamin, um filho do Brasil

Hoje na Folha de São Paulo está publicado um artigo de César Benjamin, que é um bomba para o filme biografia do presidente Lula.

Antes quero dizer que militei com César no PT, num grupo político chamado a “hora da verdade”. Este grupo fazia uma crítica a Articulação.

Voltando ao artigo. Nele César conta um pouca da sua história de prisão, misturando com histórias das cadeias brasileiras e fatos alarmante que viveu nos porões da ditadura militar, como ameaças sempre constantes e incentivadas de estupros ou curra.

Solto, passou a militar no PT e em 1994 trabalho na produtora que fazia a campanha de LULA. Neste momento César passa a narrar um encontro que teve com o presidente que designam com um dos momentos mais kafkianos que viveu. Vamos ao texto:

Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha? “Estive.”  “Quanto tempo?”  “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta”.

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrará a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o “menino do MEP” nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.”

Claro que essas cenas lamentáveis não estarão no filme, pois o objetivo da película é o misticismo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Sexta-feira linda

Independente dos problemas que você está enfrentando, pois problemas todos temos e sempre haverá um prolema maior do que o seu, as manhãs de Belém, neste final de novembro, estão agradabilissímas. Uma brisa, que vem da baia do Guajará, sopra, carinhosamente, sobre a Cidade, atiçando os cheiros das mangas de cheiro e de outros cheiros...E as noites nos bares e botecos, heim? Belembelelem, eu te quero bem.

O Banco da propaganda

O BRADESCO é o Banco da Propaganda. Ano passado o Banco levou a ar uma propaganda em que se auto-intitulava o Banco do Planeta. Mostrou algumas ações fajutas na área da preservação para justificar a propaganda e nada mais.
Neste ano o Banco acaba de invetar um tal de Programa de Inclusão Bancária, dizendo que atingiu com suas agências todas os municípios do Brasil. Não é rídículo!
Programa de inclusão bancária significa, na prática, um agiota usurário em cada esquina do País querendo meter a mão no bolso das pessoas para arrancar sua aposentadoria, seu parco salário ou ganhar em cima de taxas bancárias de valor estratosferico.

I Congresso das Cidades Amazônicas

Com o tema sustentabilidade, abriu hoje no Hangar o I Congresso das Cidades Amazônicas. Foi, sem dúvida, uma grande sacada do PMDB, de Jáder e Helder Barbalho, pois abriu-se um grande palanque para projetar o Prefeito de Ananindeua. Parabéns.

No seu discurso, na abertura do evento, Helder falou como estadista expressando os anseios da Amazônia, querendo ser o porta voz das reivindicações dos municípios. Falou de transporte escolar; do Arco de Fogo e do Meio Ambiente; apresentou propostas para uma nova distribuição do FPM… Não entendi por que o Helder fez questão de citar a Governadora apenas uma vez e laconicamente, não entendi mesmo!

Show do clima e o Aquecimento Global

Dia 05 de dezembro o Partido Verde e vários parceiros, depois vou listar todos, realizará no Mercado de São Braz um evento chamado o Show do Clima.

Queremos chamar a atenção de Belém para a abertura da conferência do clima em Copenhague. Nesta conferência, os países desenvolvidos e os países em desenvolvimentos, assumirão metas de redução das suas emissões de gases de efeito estufa.

Quais são esses gases e o que o produz? Os dois vilões, entre os gases que engrossam a camada que funcionam com estufa para aquecer a terra, são o dióxido de carbono e o metano. O gás dióxido de carbono é produzido pela queima de combustíveis fosseis, a gasolina dos carros depois de queima, por exemplo, ou pela queima da floresta para implantação de pasto ou de plantio de produtos agrícolas;  já o metano é produto da decomposição de materiais, o lixo das grandes cidades, a ruminação do boi, etc.

Na verdade, devemos começar a readequar nossos hábitos de consumo, nossa forma de viver e conviver com o Planeta. O consumo de recursos naturais é superior a capacidade da natureza se recuperar.

O aumento de uso do carro de forma unipessoal pode ser evitado em favor da qualidade de vida nas cidades e o desaquecimento do clima. O alto consumo de carne força o aumento de pastos, com isso, derrubamos cada vez mais florestas e aumentamos a produção de metano e dióxido de carbono.

Se você está preocupado e quer fazer alguma coisa para salvar o nosso Planeta, vá ao show, leve sua idéia, proteste contra os abusos.

Debate sobre aquecimento global: Zé Carlos

No post anterior você encontrará o segundo texto da vereadora Tereza Coimbra sobre aquecimento global. Nele, a Parlamentar nos dá a conhecer a posição do cientista Bjorn Lomborg que afirma, por diversas vezes, a existência das mudanças climáticas, divergindo apenas quanto ao enfrentamento deste problema.
Lomborg “afirma que a preservação da natureza, hoje, é uma preocupação das sociedades que já deixaram problemas como a pobreza e a fome para trás - enquanto países como o Brasil ainda precisam ultrapassa esses obstáculo”
Esse texto, me perdoe a Vereadora Tereza, derruba a tese central que deu origem ao debate, qual seja, negar a existência das mudanças climáticas.
No texto anterior a esse, postado pela Vereadora, afirmava-se que durante a existência do Planeta sempre houveram alterações no clima da Terra. Isto é científico e ninguém ousa questionar. O que os ambientalistas, membros do IPCC e a esmagadora maioria da comunidade cientifica afirma é que todas as mudanças climáticas anteriores, registradas pelos meteorologistas, foram produtos de acontecimentos naturais, as mudanças climáticas hoje registradas, ao contrário, são produto da interferência humana, fruto das emissões de processos indutriais, de atividades agrícolas intensas, desmatamentos…
Para melhor esclarecer de que mudanças climáticas estamos falando, publico abaixo um trecho da Cartilha produzida pelo IPAM (para ter acesso ao conteúdo da cartilha clique aqui) que responde a pergunta: O que é mudança climática global ou aquecimento global?
Quando falamos em mudança climática e em aquecimento
global, estamos nos referindo ao incremento,
além do nível normal, da capacidade da atmosfera em
reter calor. Isso vem acontecendo devido a um progressivo
aumento na concentração dos gases de efeito estufa
na atmosfera nos últimos 150 anos. Tal aumento
tem sido provocado pelas atividades do
homem que produzem emissões excessivas de
poluentes para a atmosfera. Esse aumento no
efeito estufa poderá ter conseqüências sérias
para a vida na Terra no futuro próximo, como
veremos adiante.
Entre os gases do efeito estufa que estão
aumentando de concentração, o dióxido de
carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso são
os mais importantes. Devido à quantidade com
que é emitido, o CO2 é o gás que tem maior
contribuição para o aquecimento global. Em
2004, o CO2 representou 77% das emissões
antropogênicas globais de gases de efeito estufa.(
1) O tempo de permanência deste gás na
atmosfera é, no mínimo, de cem anos. Isto
significa que as emissões de hoje têm efeitos
de longa duração, podendo resultar em impactos
no regime climático ao longo de vários séculos.
A quantidade de metano emitida para a
atmosfera é bem menor, mas seu “poder estufa”
(potencial de aquecimento) é vinte vezes
superior ao do CO2. No caso do óxido nitroso e
dos clorofluorocarbonos, suas concentrações
na atmosfera são ainda menores. No entanto,
o “poder estufa” desses gases é 310 e até 7.100
vezes maior do que aquele do CO2, respectivamente.
Como visto acima, todos os gases de efeito
estufa são importantes no processo de aquecimento
da terra, mas nesta cartilha a ênfase será dada ao CO2,
por ser este o gás emitido em maior quantidade para a
atmosfera.
O texto que a Vereadora Tereza Coimbra nos mandou para publicação mudou completamente o rumo do debate. As mudanças climáticas existem, conforme afirmado pelo cientistas autor do texto publicado, vamos então, daqui por diante, nos debruçar sobre formas de enfrenta-las. Se for confirmado pela Vereadora o novo enfoque, então passaremos as estratégias de combate as mudanças climáticas.
Encerro este segundo texto com a frase do próprio cientista indicado por Tereza Coimbra: “Claro que as mudanças do clima são um problema e que devemos tomar providências.” Bjorn Lomborg

Debate sobre aquecimento global: Tereza Coimbra

Amigos, esse é o meu texto da semana e será postado no blog do Zé, aliás já tem dois lá. Primeiramente apresentaremos informações, depois postaremos nossas próprias produções, isto é a conclusão do debate.

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TEREZA COIMBRA

VEREADORA

UM POUCO DE REALIDADE NÃO FAZ MAL A NINGUÉM

Entrevistas Rio + 10

:: Bjorn Lomborg

Cientista dinamarquês, autor do livro "O Ambientalista Cético"

Por: RODRIGO AMARAL

da BBCO melhor caminho para preservar o ambiente nos países em desenvolvimento é ficar rico, segundo um dos mais polêmicos cientistas da atualidade.

O dinamarquês Bjorn Lomborg, autor do livro "O Ambientalista Cético", afirma que a preservação da natureza, hoje, é uma preocupação das sociedades que já deixaram problemas como a pobreza e a fome para trás - enquanto países como o Brasil ainda precisam ultrapassar esses obstáculos.

"É preciso entender que, quando organizações ambientalistas do Primeiro Mundo apontam problemas no ambiente, isso pode ser correto em seus países, mas não necessariamente nos países em desenvolvimento", afirma Lomborg.

Com base nesse raciocínio, ele defende que os países ricos financiem a preservação de áreas como a floresta amazônica. Leia a seguir os principais trechos da entrevista de Bjorn Lomborg à BBC Brasil:

BBC Brasil - Qual deve ser a prioridade de países em desenvolvimento como o Brasil no que diz respeito a uma política pública para o ambiente?

Bjorn Lomborg - Não acho que é meu trabalho dizer quais devem ser as prioridades, pois essa é uma decisão democrática. O que eu tento destacar é que países em desenvolvimento geralmente têm problemas muito mais óbvios do que os ambientais. Eles enfrentam crises nas áreas de saúde e de educação, falta de água e saneamento e bastante pobreza.

Se a idéia é tratar as questões cruciais relativas ao ambiente, elas seriam a ausência de água potável e saneamento, por um lado, e a falta de ar puro, por causa da poluição. Em muitos países em desenvolvimento também há a necessidade de fornecer recursos para que as pessoas não tenham que usar muitos combustíveis poluentes, especialmente madeira, queimada nas cozinhas das casas. Isso provavelmente causa mais mortes do que a poluição do ar nas cidades mais poluídas do mundo.

BBC Brasil - No caso da falta de água potável, medidas para resolver esse problema não estão geralmente no topo da lista de prioridades de grupos ambientalistas, quando fazem campanhas para pressionar países em desenvolvimento. Mas é difícil simplesmente virar as costas para esses grupos.

Lomborg - Eu entendo que isso seja difícil, mas também acho importante que o Terceiro Mundo fale por si mesmo e não siga necessariamente o que pessoas no Primeiro Mundo pensam que é a melhor maneira de lidar com os problemas. Não há dúvida de que, a longo prazo, se tivermos os recursos, há várias coisas que gostaríamos de fazer da maneira correta nos países em desenvolvimento. Poderíamos nos preocupar mais com o uso de pesticidas e com os efeitos a longo prazo do aquecimento global, por exemplo.

Porém o problema é que há questões mais urgentes. Os países em desenvolvimento precisam deixar claro que, enquanto muitos dos seus cidadãos não souberem se vão ter uma próxima refeição, eles não vão se importar tanto com o que vai acontecer com o ambiente em 50 ou cem anos. Isso não é porque são más pessoas, mas porque estão numa situação ruim. É preciso entender que, quando organizações ambientalistas do Primeiro Mundo apontam problemas no ambiente, isso pode ser correto em seus países, mas não necessariamente nos países em desenvolvimento.

BBC Brasil - Esse tipo de argumento poderia justificar um aumento da exploração econômica da Amazônia?

Lomborg - Essa é uma questão local a ser decidida pelo povo brasileiro. Eu estou apenas destacando que a preocupação com as florestas tropicais é muito mais do Primeiro Mundo do que do Terceiro Mundo. A Europa devastou de 60% a 80% de suas florestas nos últimos mil anos e ficou rica nesse período. Eu acho um tanto hipócrita que digamos aos países do Terceiro Mundo que eles não podem fazer o mesmo.

Isso não significa, necessariamente, que o Terceiro Mundo deve cometer os mesmos erros que nós cometemos. Nós lamentamos que tenhamos devastado tanto as nossas florestas, mas na época parecia ser uma boa idéia. Levando em consideração que essa é uma preocupação dos países industrializados, o mínimo que deveríamos fazer seria pagar aos países em desenvolvimento para fazer algo que nós desejamos - como, por exemplo, preservar as florestas tropicais. O Brasil deveria dizer que vai manter intactas vastas áreas da floresta amazônica, mas, por outro lado, deveria também pedir o apoio do Primeiro Mundo para fazer isso.

BBC Brasil - O sr. acha que um dia vai surgir um consenso sobre esse financiamento da preservação do ambiente nos países mais pobres?

Lomborg - Eu espero que sim. Não sei se isso vai ocorrer tão cedo, mas acho que há um movimento nesse sentido. A solução a longo prazo para termos um ambiente saudável na Terra é que os países em desenvolvimento fiquem tão ricos quanto nós somos.

BBC Brasil - Há o risco de que isso não ocorra, e o ambiente continue a se degradar?

Lomborg - Há certamente algum risco. É improvável que testemunhemos os demais fatores econômicos entrarem em declínio. Com o passar das décadas, quase todo o mundo registrou um aumento dramático da atividade econômica, e isso também significou que bilhões de pessoas foram tiradas da pobreza. Nesse sentido, as coisas estão funcionando - embora possamos dizer que o processo esteja lento demais.

Quando se atinge um certo patamar de riqueza, é improvável que não se queira fazer algo pelo bem do ambiente. A longo prazo, vamos ser capazes de lidar com isso. Muitos dos países em desenvolvimento mais ricos já estão fazendo diferente, por exemplo limpando seu ar. Se verificarmos a poluição atmosférica em Santiago, no Chile, ou na Cidade do México, podemos perceber que houve um declínio na última década, simplesmente porque esses países, ao se tornarem suficientemente ricos, começaram a impor restrições. Eles estão afirmando que não querem esse imenso problema da poluição e pagam para não tê-lo.

BBC Brasil - O sr. tem acusados grupos ambientalistas de exagerar na divulgação de informações sobre os danos à natureza. No Brasil, é comum ver notícias sobre áreas do tamanho da Bélgica sendo destruídas na Amazônia. Há também exagero nesse tipo de informação divulgada no Brasil? Bjorn Lomborg - Há exageros com freqüência. Quando você lê algo no jornal é sempre, até certo ponto, exagerado, porque isso vende mais jornais ou aumenta a audiência. Isso não significa que não é verdade, mas sim que, freqüentemente, as pessoas não se esforçam o suficiente para ver quais são as estatísticas.

Quando falamos das estatísticas do Inpe sobre a porcentagem de floresta que ainda existe na região da Amazônia, a resposta é que 86% ainda está intacta. Isso significa que já foi derrubada 14%. Obviamente, gostaríamos de viver num mundo onde não tivéssemos nem isso, e é provável que mais de 14% sejam cortados no Brasil antes de o país se enriquecer o suficiente a ponto de não precisar cortar mais.Mas precisamos tentar entender o quanto esse problema é preocupante de verdade. Só assim é possível tomar decisões corretas sobre o quanto se deve investir nessa área, em vez de enfrentar outros problemas que também existem no Brasil.

BBC Brasil - O que o novo governo do Brasil pode fazer para que esse outro lado da história também chegue aos ouvidos das pessoas?

Lomborg - Eu acredito que a ciência e os dados estatísticos são a forma de aumentar o debate público sobre o problema. Eu não acho que alguém deve vir a público para apresentar algum tipo de "outra história" ou dizer simplesmente que está tudo bem. Só é necessário dar às pessoas os fatos. Eles têm a tendência de vencer os debates.

Não é surpreendente que sempre vejamos mensagens que dizem que as coisas estão ficando cada vez piores. Se você realmente pensar bem, para provar a devastação é só filmar os locais onde a floresta já foi derrubada. Freqüentemente, vemos organizações cujo principal objetivo ao divulgar esses dados é assegurar a si mesmas que elas estão trabalhando numa área importante.

BBC Brasil - Se o sr. fosse brasileiro, estaria pessimista ou otimista quanto à possibilidade de conciliar crescimento econômico com a proteção do ambiente?

Lomborg - Não sou muito familiarizado com a situação no Brasil, mas em geral há uma tensão entre a economia e a preservação do ambiente, que custa dinheiro. Há uma tentação de explorar a riqueza fácil agora e pagar por isso mais tarde. Foi o que fizemos no mundo industrializado, e agora estamos bastante preocupados com a questão ambiental.

Então, quando se atinge um patamar de riqueza, não há dúvidas de que aumenta a preocupação com o ambiente. Aumenta o gasto com a defesa da natureza e com a melhoria das condições ambientais. A longo prazo, sim, há bons motivos para se pensar que o Brasil vai ficar mais rico e vai atingir um ponto em que a população vai se importar de verdade com o ambiente.

fonte:RevistaÉpoca

QUEM ELE É

Economista dinamarquês, foi eleito como uma das pessoas mais influentes do mundo pelas revistas Time e Business Week e pelo Fórum Econômico Mundial. É vegetariano e ativista gay

O QUE FAZ

Pesquisador da Escola de Negócios de Copenhague, coordena o Consenso de Copenhague, projeto internacional para estabelecer prioridades globais

ÉPOCA – Os painéis da ONU reuniram milhares de cientistas de centros de pesquisas respeitados. Todos disseram que o aquecimento global é perigoso. Por que todas essas pessoas estariam erradas?

Bjorn Lomborg – Elas não estão. Claro que as mudanças do clima são um problema e que devemos tomar providências. Da mesma forma, os pesquisadores de malária dizem que ela é perigosa, deve ser erradicada e que nós somos capazes disso. Especialistas em aids dizem o mesmo. Basicamente, especialistas de qualquer área apontarão perigos e dirão que podemos evitá-los. Eu gostaria de viver em um planeta em que todos os problemas pudessem ser resolvidos. Gostaria de parar o aquecimento global, acabar com as guerras civis, erradicar as doenças infecciosas e a desnutrição, derrubar as barreiras ao livre-comércio, dar água limpa e condições menos insalubres para as pessoas. Já que não vamos resolver todos os problemas ao mesmo tempo agora, precisamos decidir as prioridades.

ÉPOCA – E como fazemos essa escolha?

Lomborg – No livro, analiso o que podemos fazer com o Protocolo de Kyoto (que prevê a redução das emissões de gás carbônico). É surpreendentemente pouco a um custo surpreendentemente alto. Se os Estados Unidos e a Austrália participassem e todos os já envolvidos cumprissem suas promessas, o Protocolo de Kyoto custaria US$ 180 bilhões por ano e adiaria o aquecimento global no final do século por sete dias. Isso não é muito. Mesmo se nós prolongássemos a redução nas emissões pelo resto do século, o adiamento seria só de cinco anos. Na realidade, o protocolo traz benefícios, mas não muitos. Estou envolvido em algo chamado Consenso de Copenhague, que reúne alguns dos mais importantes economistas, para analisar o que se atinge com as diferentes ações no mundo. Eles estimam que se você gastar US$ 1 com o Protocolo de Kyoto, o benefício será de 30 centavos. A maioria das pessoas consideraria isso um acordo ruim. Compare com o que se pode fazer contra a disseminação e pela prevenção do vírus da aids na África subsaariana, em que cada dólar gera outros 40 em benefícios.

ÉPOCA – Com as mudanças do clima, há grandes incertezas. Mas as conseqüências de não agir também são imensas. E se nós não pudermos esperar para fazer as comparações econômicas?

Lomborg – É importante dizer que definitivamente há certas conseqüências em jogo. Mas não está claro se o aquecimento global seria mais grave que outras ameaças. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 150 mil pessoas morrem por ano por causa das mudanças do clima, e isso vai piorar. Enquanto isso, 15 milhões de pessoas morrem de doenças infecciosas facilmente curáveis. Não sabemos os efeitos de não fazer nada contra a aids. Especialistas dizem que, se não fizermos nada quanto à crise da aids na África, nós veremos o colapso do continente. Seria um paraíso para o terrorismo, um lugar onde poderíamos ter armas nucleares e biológicas. É fácil imaginar o pior cenário possível. Não digo para não termos cuidado, mas nós não sabemos tudo sobre muitas coisas e temos de escolher em que vamos investir nosso dinheiro no próximo ano. 15 milhões de pessoas morrem por ano de doenças infecciosas

ÉPOCA – Qual seria uma idéia inteligente para lidar com o aquecimento global?

Lomborg – Até agora, nossas decisões sobre isso são basicamente promessas não cumpridas. Mesmo quando as concretizamos, elas são ineficientes. Veja a conferência de 1992 no Rio de Janeiro. Os países desenvolvidos se comprometeram a chegar ao ano 2000 com os níveis de emissões de 1990 e ficaram 12% acima disso. Em 1997, o compromisso foi ficar 5% abaixo dos níveis de 1990 e nós provavelmente ficaremos 20% acima. Essencialmente, o que nós fizemos foi repetidamente prometer cada vez mais e fazer cada vez menos. Não estou certo de que fazer promessas cada vez maiores é a abordagem correta, como a maioria defende.

ÉPOCA – O que o senhor sugere?

Lomborg – Minha solução é focar na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias de fontes de energia que não emitam carbono. Precisamos tornar as soluções mais baratas. Atualmente, energia solar custa dez vezes mais que combustíveis fósseis. Isso quer dizer que alguns ricos em países ricos vão instalar painéis solares para mostrar como são pessoas boas. Mas a maioria não o fará. E ninguém, ou pouquíssima gente, o fará em países pobres. Precisamos investir para que os painéis sejam baratos e possam competir com combustíveis fósseis.

ÉPOCA – O senhor calcula que o aquecimento global deve reduzir as mortes no inverno dos países mais frios. Por outro lado, isso não seria desastroso para países tropicais como o Brasil?

Lomborg – Na verdade, dados sobre São Paulo mostram que temperaturas mais altas levarão a menos mortes em geral na região. Não sei quanto à Amazônia. Temos dados escassos sobre países em desenvolvimento. A razão desse resultado é que a temperatura ideal para a maioria das sociedades é bem próxima da temperatura média do verão. Raramente essa média é ultrapassada.

ÉPOCA – Como o senhor gostaria de ser lembrado?

Lomborg – Gostaria de saber que contribuí para uma grande discussão da humanidade sobre o que fazer primeiro. Al Gore diz para encararmos as mudanças climáticas como a missão de nossa geração. Diz que é para pensarmos em como queremos ser lembrados por nossos filhos e netos, não só enquanto indivíduos, mas enquanto geração. Aparentemente, ele quer ser lembrado por ter feito o Protocolo de Kyoto ou até mais que isso. Mas me surpreende que ele queira ser lembrado por ter gastado US$ 180 bilhões por ano sem ter gerado virtualmente nenhum benefício para daqui a cem anos. A ONU estima que, com a metade dessa quantia, podemos resolver todos os nossos principais problemas, como dar acesso a água potável, boas condições sanitárias, cuidados básicos de saúde e educação para todos os seres humanos do planeta. Eu preferiria ser lembrado por isso.

O que o dr. Almir Gabriel precisa saber

Na festa do Clube Monte Líbano encontrei o dr. Almir Gabriel e sua Raquel, muitas pessoas vieram a minha mesa fazer comentários sobre o nosso ex-governador, comentários que ele realmente não merece e que eu não vou repetir aqui, pois tenho muito respeito pela sua história política, mesmo por aqueles momentos com os quais não concordei. 

Em casa, passei a refletir sobre o momento em que vamos envelhecendo e quais as precauções que devemos ter para envelhecer corretamente, daí, como aínda não sei dar conselho, me socorri da Bíblia Sagrada e encontrei em Eclesiástico 25 as lições que dívido com vocês:

Três coisas boas e três, detestáveis

Em três coisas o meu espírito se compraz, as quais têm a aprovação de Deus e dos homens: a concórdia entre irmãos, o amor entre vizinhos, e um márido e mulher em perfeito acordo.

Três espécies de gente a minha alma detesta e a sua vida me causa profunda irritação: um pobre soberbo, um rico mentiroso e um velho enfatuado e insensato.

Para os anciãos

Na tua mocidade nada ajuntaste: como encontrarás alguma coisa na velhice?

Que belo é para os cabelos brancos saber julgar e, para os anciãos, conhecer o conselho!

Que bela é nos velhos a Sabedoria e, para os honrados, a inteligência e o conselho!

Coroa dos anciãos é a experiência consumada e a sua glória é o temor de Deus.

66 anos da Independência do Líbano

Foi ontem ao Clube Monte Líbano, por determinação da Embaixada daquele país, a comemoração dos 66 anos de independência. O presidente Makran Said, abriu a cerimônia, compôs a mesa com os membros da diretoria, registrou presença importantes e determinou a execução do Hino Nacional Brasileiro, pela cantora lírica Márcia Aliverti.

Após o hino do Brasil, foi a vezes do hino do Líbino, cantado na língua oficial do país pelo irmão mais velho do presidente do Clube. Segiu-se o discurso oficial com uma homengem aos patrícios e a versão em portugês da letra do hino, muíto poético.

Seguiu-se a programação com dança do ventre e um belo jantar árabe. Que noite! É muito bom estar perto de uma cultura milenar.

Comissão de Meio Ambiente

Hoje, as dezessete horas, no comitê Jarbas Vasconcelos, aqui na inicio da Avenida Nazaré, colado a parede do Edifício Manoel Pinto da Silva, reuniremos a comissão de meio ambiente eleita no último pleito da OAB-Pará. Esta reunião é para começar organizar o plano de trabalho que pretendemos implementar no próximo mandato da Ordem.

Você que é advogado e se interessa pelo meio ambiente pode dar uma passadinha por lá e deixar sua contribuição, queremos fortalecer a visão da OAB sobre o tema e tornar esta Comissão uma das mais atuantes do nosso Secção. Afinal estamos na Amazônia e o Pará é o Estado mais importante do maior bioma do planeta, a Amazônia.

DENATRAN e os ciclistas

O Denatran está de parabéns por respeitar o Código Nacional de Trânsito e veicular propaganda específica para o veículo bicicleta.

A bicicleta é um veículo, o mais frágil dentre os veículos que circulam pelas vias públicas, por isso deve ser protegido e amparado pelas autoridades de trânsito.

Aqui em Belém ainda estamos muito longe de obter este respeito das autoridades. O Detran e a CTBEL bem que podiam fazer uma reciclagem com seus guardas ou agentes de trânsitos, instruindo-os a exigir o respeito aos ciclistas.

Listo aqui algumas exigências básica para o respeito ao ciclista: que os motoristas respeitem, na passagem ou na ultrapassagem, a distância mínima de um metro e cinqüenta centímetros; não deixar que carros estacionem nas ciclovias; proibir a parada em fila dupla, pois isso representa um tormento para o ciclista; obrigar a construção de ciclovias e ciclofaixas; por fim, exigir que o ciclista também respeite as regras de transito.

Eleição no PT

João Batista, candidato apoiado pelas forças majoritárias e a Governadora, foi reeleito com 68% dos votos no domingo, durante o processo eleitoral direto. Três chapas concorreram ao Diretório Estadual. A mais votada foi a chapa “O Partido que Muda o Brasil e o Pará”, com 67,6% dos votos. Em seguida, a chapa “Mensagem ao Partido”, que obteve 27,9%. Em terceiro, a chapa “Esquerda Democrática e Socialista”, com um percentual de 4,5%.

Para o Diretório Nacional ganhou o candidato oficial José Eduardo Dutra. A eleição para as chapas, que irão preencher as 81 vagas do Diretório Nacional, mostrava, até aquele momento, o seguinte resultado:

O Partido que Muda o Brasil - 55,8%

Mensagem ao Partido - 16,9%

Esquerda Socialista - 11%

Movimento: Partido Para Todos - 9,1%

Partido Para Todos - 3,9%

Contraponto - 1,2%

Terra, Trabalho e Soberania - 1,2%

Virar à Esquerda, Reatar com o Socialismo - 0,8%

Isto quer dizer que nada muda no rumo do PT. Nacionalmente LULA continuará dando o rumo, agora com Zé Dirceu saindo da clandestinidade político, colocada pelo escândalo do mensalão, para assumir um posto na nova direção. Quem conhece a geografia interna sabe que Zé é quem manda, esteja no posto que estiver.

Aqui no Pará, resultado significa a força de Paulo Rocha e Ganzer, estes dois líderes políticos históricos do Partido dos Trabalhadores continuarão a dar as cartas nos rumos do PT.

Café da manhã com blogueiros

Durante o café da manhã com os blogueiros a Governadora mostrou naturalidade e respondeu a quase todas as perguntas. Fizemos um resumo no post de baixo.

A Governadora deixou de responder apenas uma pergunta: – Quem são seus adversários na próxima eleição?

Resumo do Café com os blogueiros

  • A Nota do RD sobre corrupção na SEFA é uma reação as mudanças de pessoas, espero que o Jornal reponha a verdade;
  • Nos atos da senadora Katia Abreu e de Carlos Xavier a senhora vê uma ação das forças conservadoras contra o seu Governo? Sim...;
  • A gravação do CJK foi bruscamente interrompida, acabou a carga da bateria, que pena;
  • Quem quiser detalhes do Café com Blogueiros basta pedir para CJK que gravou tudo;
  • O Movimento Social deve escolher melhor seus alvos. O MST está perdendo apoio popular. Esta é a opinião da Governadora;
  • RT @BlogdoEstado: Acho legitimo PR e PTB lançar candidato ao governo, mas vou me esforçar para ter o apoio desses dois partidos, diz Ana;
  • Nova Independência será denominada Dalcídio Jurandir, é o desejo da Governadora, dos blogueiros e do secretário Puty, tem meu apoio;
  • Ana marca prazo para acertar com PMDB, será este mês;
  • O PMDB administra 85% dos recursos do PAC com total liberdade;
  • RT @BlogdoEstado: Ana diz que quer definir dobradinha com PMDB ainda este mês;
  • RT @BlogdoEstado: Ana fala que sofre com ataques dos órgãos de imprensa ligados ao PMDB, mas mesmo assim diz que tem dialogado com o partido;
  • RT @BlogdoEstado: Ana volta a carga contra promotores públicos estaduais;
  • @Bacana Depois do lançamento do Anivaldo e a entrega da Paratur, como fica a relação do Governo com Duciomar e o PMDB?
  • Ana Júlia diz que naquela época não tinha Blogues.
  • Miguel e Bacana questionam porque a imprensa não divulgou as mortes da Santa Casa nos Governos anteriores?
  • Fala agora da saúde, que pegou sucateada. Na Santa Casa morreu mais bebê antes do meu Governo. Fiz muito mais investimentos em saúde.
  • O melhor mercado para Venezuela é o Pará, votar contra o ingresso deste País no Mercosul é ser contra o Pará. Com a palavra Flexa e Mário;
  • A ação jurídica contra o Ação Metrópole é politiqueira. Tem promotor ligado a partidos de oposição que querem atrapalhar meu Governo;
  • @BlogDoEstado O Estado pegou empréstimos para pagar pessoal? Não. Os recursos supridos por empréstimos deram folga de caixa ao Estado;
  • Não tem tempo para ler os Blogs, mas dá importância a todos e presta uma reverência ao Juvêncio Arruda do saudoso Quinta Emenda;
  • @BlogDoEstado O sinal do Navegapará está sendo pirateado, denuncia Miguel;
  • @BlogDoEstado O Estado estava quebrado, mas tem uma boa capacidade de endividamento, não é contraditório?
  • Dezesseis cidades do Pará já têm sinal público de internet, graças ao Navegapará. Altamira está com problemas por culpa da Prefeita.
  • RT @BlogdoEstado: PV usará internet para alavancar Marina. A exemplo do que fez Obama nos EUA, partido começará a colher doações de campanha;
  • Ana Júlia diz que tirou os problemas que estavam debaixo do tapete e passou a enfrenta-los desde primeiro de janeiro;
  • O Pará é um estado que ainda tem muita capacidade de endividamento, os outros governos é que não souberam captar recursos;
  • O café da manhã da Governadora com os blogueiros pode ser acompanhado no http//blogdoestado.blogspot.com;
  • Ananindeua em Debate: quer saber se o Governo tem um prazo para aturar o PMDB?
  • Bemergui: Quais as obras prevista para Santarém?
  • @Franssi A Vale só construirá a siderúrgica se o Governo fizer infra-estrutura, principalmente as eclusas;
  • O trecho da nova Independência terá novo nome, pelo menos é o desejo da Governadora;
  • O Pará vive um processo de transição para uma economia verde;
  • O Pará já georeferenciou 50 mil propriedades, faltam 70 mil;
  • Na visão de Ana Júlia este seu primeiro mandato serviu para implantar obras estruturantes e consertar os erros do governo anterior;
  • Ana Júlia fala: "esta obra eu não verei". Assustou os secretários presentes. Mas estava falando dos benefícios de Belo Monte;
  • Recebi o Estado com obras paradas, muitos erros cometidos. O Estado tinha que demitir os temporários. Convoquei concursos;
  • Um Governo de esquerda assume com muita expectativa, com estas palavras Ana abre o encontro. http://pic.gd/56cbe1
  • Neste momento, aqui no café com os blogueiros, Ana Júlia começa a fazer uma prestação de contas.
  • Café com blogueiros

    O Blogs foi convidado e participou do café da manhã com a Governadora. Reconhecer os Blogs foi um boa e ousada iniciativa da Secretaria de Comunicação, mas nós nos comportamos bonitinhos e respeitosos, sem, contudo, perder a oportunidade de esclarecer assuntos importantes da política e do desenvolvimento do Estado.

    Não levei o computador, com fez o Miguel Oliveira do Blog do Estado, por isso não bloguei a reunião, mas fiz com ele uma parceria e demos um show pelo twitter. Tuitamos a reunião inteira, ora ele me retuitava, ora era eu quem retuitava as notas do Miguel. Ficou animado.

    A reunião começou com uma prestação de contas da Governadora, para, em seguida, ceder as perguntas dos blogueiros presentes. As perguntas eram em bloco de três. Tratamos de saúde, segurança, desenvolvimento e, claro, sucessão para o governo.

    Para quem não acompanhou pelo twitter, farei um resumo das perguntas e respostas no outro post daqui a pouco, aguardem.

    Novidade no Blog

    Quem acessar o Blog agora poderá ler as últimas notas postadas no Twitter e também acessar minha página de lá.

    As notas estão abaixo da pesquisa sobre aquecimento global. Quando a pesquisa chegar ao fim, as notas subirão. É a integração de todas as minhas formas de comunicação. O que posto no Blog aparece também no Facebook e o que post no Twitter aparece no Blog. Legal, né!

    Hoje alguém publicou um tweet propondo que não se vote em políticos que estão fora da internet, seja em que rede social for. É que político que não pensa e expressa seus pensamentos para receber sugestões ou críticas não serve para nos representar. Será que essa é uma boa medida? Sei lá! fiquei em dúvidas.

    Mas político é tudo meio chato. Eles acham que sabem tudo, podem tudo, mas não fazem nada pelo povo. Todos os discursos políticos obedecem a mesma estrutura. Muitos adjetivos, poucos substantivos e bastante cuidado no uso dos verbos.

    Nas campanhas o pronome vem sempre na primeira pessoa do plural, já no exercício do mandato passam a usar a primeira pessoa do singular e usam sem dó nem piedade os possessivos da primeira pessoa.

    Jair é um bom animador

    Quem estava apresentando a Convenção do PR era o nosso querido Jair, excelente animador. O dr. Almir Gabriel vai ficar com o Carlos Lima e com o relógio de algibeira controlando o tempo das falas.

    Ah! O Neto, com seu inconfundível bigode, estava lá. Estava também a Madalena, o ex-prefeito de São Francisco do Pará, Rol. Num cantinho, apenas ouvindo atento, o ex-deputado Raimundo Santos.

    O ex-governador Carlos Santos, que não sai da sala do Puty, estava presente, mas não falou e nem subiu ao palanque das autoridades. E assim fizeram muitos, ficaram só de longe, apreciando.

    Ainda sobre a Convenção do PR

    O lançamento de uma coligação entre PTB e PR anula a possibilidade de reeditar a União Pelo Pará, alias a melhor obra construída pelo PSDB, que, no entanto, não soube mante-la. Pelo menos na sua versão original. Pensem nisso.

    Convenção do PR lança terceira via

    A Convenção do PR em Capanema, com a presença de muitos políticos do Estado, lançou a aliança PTB/PR para construir candidaturas próprias de Senador e Governador.

    Embora o presidente do PR, deputado Anivaldo Vale , tenha dito que os dois partidos, nas últimas eleições, elegeram prefeitos em 31 municípios e obtiveram 39% votos, nem todos os prefeitos estavam presentes.

    Os pronunciamentos mais contundentes saíram da boca dos deputados Júnior Hage e Adamor Aires, os primeiros a lançarem a proposta de candidatura própria Governador. O prefeito Duciomar, líder do PTB no Pará, seguiu os dois e reforçou a proposta de estabelecer a aliança e lançar candidaturas majoritárias.

    Anivaldo Vale elevou o moral da tropa, dizendo das qualidades do PR nas urnas e nas administrações, e seguiu o roteiro estabelecido da aliança e das candidaturas para, segundo ele, alimentar a esperança de um Pará melhor.

    Curiosidade: tinha muito tucano de bico grande com a camisa do PR 22 e apoiando a Convenção. Custei acreditar.

    Bragança é linda

    Antes de ir a Convenção do PR em Capanema, fui a Bragança. Reuni a minha turma do Partido Verde na sede do Instituto Maria Nonato, discutimos a reorganização do Partido na Pérola. Faremos uma triagem na lista de filiados, eliminando os que não colaboram, e faremos uma reunião para escolher novos dirigentes dia 19/12, perto do inicio da festa de São Benedito. Tudo de bom.

    Depois da reunião, almocei no restaurante da Vitória, que bela pescada amarela frita e uma meia caldeirada. Foi o suficiente para três pessoas almoçar, e almoçar muito bem! Diga-se a bem da verdade.

    Bertoldo Couto gosta de festa

    Todas as vezes que vou para estrada e passo por Marituba vejo outdoor do prefeito Bertoldo Couto anunciando um festa para comemorar alguma coisa. É aniversário, premiação…Vai gostar de festa assim na terra do Antônio Armando.

    Por falar em Antônio Armando, cadê o Antônio em gente? Será que se mudou para Igarapé Miri? Bão!!! Tô com saudades dele. Basta olhar para a estatua do Menino Jesus que lembro do Armando.

    O Wladimir Costa dizia, na rádio, que o Antônio Armando mandou fazer a estatua com uma fotografia sua de quando era criancinha. Achei isso engraçado e todas as vezes que passo em Marituba lembro do Antônio. Prefeito Bertoldo não vá tirar a imagem por causa disso!

    Coronel Edson

    O amigo e ex-chefe da Casa Militar durante o governo de Simão Jatene, Coronel Edson ganhou outdoor de aniversário, será dia 24 de novembro, assinados pela Associação de Cabos e Soldados, será que é candidato? Se for é um bom nome para representar a Briosa.

    E por falar em outdoor, botem suas barbas de molho quem usou o artifício de antecipar campanha, pois o Ministério Público Eleitoral fotografou tudo e está preparando ações individuais que ingressarão em tempo oportuno.

    Árvore de natal de pet

    Esta de parabéns a equipe do Partido Verde que administra a Pará 2000, Estação das Docas e Mangal das Garças. Além de dar um banho de administração, fazem com muita criatividade e compromisso ambiental.

    A prova é a decoração de natal, incluindo anjos e uma arvore gigante de 20 metros, toda em garrafas pet, recolhidas por entidades que atendem pessoas carentes e reaproveitadas no uso ambientalmente mais correto, pela ONG No Olhar dos amigos Marcos e Patrícia. 

    Veja reportagem no Blog Arte Bancária da queridíssima Vera Paoloni.

    Ecotaxis ganha aliados

    O projeto de Ecotaxis ganhou hoje mais um forte aliado, é o Fundo Ver-o-sol. Estivemos em reunião com o dr. Helder para tratar de financiamento das bicicletas táxis que devem funcionar em 2010, na UFPA, e atender socialmente os jovens em situação de risco, residente no Avenida Perimetral, próximo a Universidade. Viva.

    Debate sobre Aquecimento Global

    Abordei a vereadora Tereza Coimbra, grande amiga, sobre o tema Aquecimento Global e a necessidade de tomarmos consciência e adotarmos medidas de correção para impedi-lo.

    Tereza, porém, questionou-me seriamente sobre o tema e propôs que  fizéssemos um debate, com os argumentos que cada um pudesse  disponibilizar para defender seu ponto de vista.

    Aceitei o desfio e as regras são as seguintes: de dois em dois dias, Tereza manda-me um texto e eu publico aqui no Blog, acompanhado de um texto meu.

    Os dois primeiro texto estão ai em baixo. Leia e poste sua opinião.

    Debate sobre Aquecimento Global: Zé Carlos

    Veja os principais pontos do relatório do IPCC
    04 de maio de 2007 • 11h42 • atualizado às 11h47
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    Cientistas de todo o mundo divulgaram nesta sexta-feira em Bangcoc, na Tailândia, a terceira parte do relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), da ONU.
    » Infográfico: relatórios do IPCC
    » Infográfico: fontes de energia
    » Infográfico: o poder do metano
    » Brasil pede ajuda para salvar Amazônia
    » Especial sobre o aquecimento
    O texto faz diferentes projeções sobre o impacto que as emissões de gases nocivos terão no meio ambiente e estima os custos econômicos das medidas ambientais na economia global.
    Confira abaixo alguns dos principais pontos desta parte do relatório.
    Emissões

    * A emissão de gases nocivos ao meio ambiente aumentou 70% entre 1970 e 2004, chegando a 49 bilhões de toneladas por ano de dióxido de carbono * Entre 1990 e 2004, o aumento foi de 28%.
    * A oferta de energia aumentou 145% entre 1970 e 2004.
    * A eficiência energética não acompanhou o aumento da renda mundial e da população do planeta.
    * Emissões podem aumentar entre 25% e 90% até 2030, em comparação com os níveis de 2000.
    * Entre 66% e 75% deste aumento deve acontecer em países em desenvolvimento. A emissão per capita, no entanto, deve se manter abaixo do nível dos países ricos.
    * Em 2004, países industrializados representavam 20% da população global e 46% das emissões.
    Custos

    * Quanto maiores e mais rápidos forem os cortes nas emissões, maiores serão os custos.
    * Mas as medidas podem ser relativamente modestas e as tecnologias existentes podem ser usadas. O custo de se agir agora ainda pode ser menor do que o custo caso não haja ação do homem.
    * O IPCC trabalha com diferentes cenários:
    Estabilizar as emissões em 445-535 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono limitaria o aquecimento global a 2º/2,8ºC. O impacto disso na economia mundial seria de até 3% do PIB mundial até 2030. No mesmo período, o impacto no crescimento projetado da economia seria de 0,12%.
    Estabilizar as emissões em 535-590 ppm limitaria o aquecimento global a 2,8º/3,2ºC, com redução de 0,1% do crescimento do PIB mundial até 2030. Entre 590-710 ppm, o aquecimento global seria de 3,2º/4ºC, com redução de 0,06% do crescimento do PIB até 2030.
    Opções

    * O relatório propõe repassar o "preço do carbono" aos consumidores e produtores, ou seja, que os preços na economia levem em conta o dano ambiental causado pela queima de combustíveis, para estimular a eficiência energética.
    * Outras possibilidades são novas leis, impostos e mercados de troca de permissões de emissão de carbono. Acordos voluntários entre governo e indústria são "atraente politicamente", mas "não têm atingido resultados satisfatórios de redução de emissões".
    * Taxar as emissões de carbono seria eficiente no setor energético. Um preço de US$ 20 a US$ 50 por tonelada de dióxido de carbono transformaria o setor energético, aumentando a participação das fontes renováveis na matriz energética para 35% até 2030 (quase o dobro da fatia registrada em 2005).
    * Fontes de energia renováveis como eólica, solar e geotérmica deveriam ser estimuladas, com subsídios, tarifas preferenciais e compra obrigatória.
    * Mais eficiência energética, com mudança nos padrões de construção, economia obrigatória de combustíveis, mistura de biocombustíveis e investimento em melhores serviços de transporte público.
    * Medidas de seqüestro de carbono "têm potencial para dar uma importante contribuição" na mitigação das emissões até 2030.
    * Energia nuclear, que representou 16% da matriz energética mundial em 2005, pode chegar a 18% até 2030, com o aumento do preço do dióxido de carbono de até US$ 50 por tonelada, "mas questões de segurança, proliferação de armas e lixo continuam sendo preocupantes".
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    Debate sobre Aquecimento Global: Tereza Coimbra

    XII CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA
                                                            Ouro Preto, 19 de Outubro de 2009
                                                                   Mudanças Climáticas
    Há vinte anos, a ONU criou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC – na sigla em inglês, e divulgou notícias alarmantes sobre o “efeito estufa” que disse ser uma ameaça à vida na Terra motivada pelo aumento da concentração do CO² na atmosfera. Talvez por não existir relação com o que ocorre numa estufa para plantas, que se aquece devido à ausência de convecção, mudou o nome para “Aquecimento Global Antropogênico”, AGW na sigla em Inglês.  Mas nem este nome é adequado por não ter sentido falar em “temperatura da Terra”: ela varia de lugar para lugar e em um mesmo lugar e carece de significado (1)  falar em “temperatura média”.
    O nome atual, “Mudanças Climáticas”, também não tem sentido na medida em que queiram indicá-las como um fato novo e catastrófico; elas são comuns desde a formação da Terra e basta mencionar (2) as ocorridas nos 20 mil anos anteriores ao início da era industrial: Platão (427/347 a.C.) revelou no TIMEU que o aquecimento e o resfriamento ocorrem em intervalos regulares e que Theophrastus (374/287 a. C.) discípulo de Aristóteles (382/322 a.C.) escreveu sobre isso no livro METEOROLOGICA.
    Limitando-me aos últimos 20.000 anos antes da Era Industrial, do uso de combustíveis fósseis: o aquecimento no  Holoceno (9.600 a 9.500 a.C.); o resfriamento Egípcio (6.500 a 6.000 a.C.); o resfriamento no Holoceno (6.000 a 3.600 a.C.); o resfriamento Acadiano (3.600 a 1.500 a.C.); o aquecimento Minoano (1.500 a 1.200 a.C.); o Resfriamento na Idade do Bronze (1.200 a 500  a.C. ); o  aquecimento Romano (500 a 535 D.C.) e na Idade das Trevas  (535 a 900 d.C.); o  aquecimento  Medieval (900 d.C. a 1.300 d.C.); a Pequena Idade do Gelo (1.300 a 1.850 d.C.). Várias civilizações na Mesoamérica, Maia, Moche, Tiwanaku desapareceram (3,4) com as mudanças no clima; há 2,6 milhões de anos o Saara era verdejante e lá havia rios, lagos e vida animal. As mudanças são normais, sempre existiram e não há como alterá-las, pois envolvem quantidades fantásticas de energia, acompanham ciclos astronômicos e sofrem influência das radiações cósmicas. (5,6). Cinco vezes, mais de 70% de todas as espécies foram extintas e ressurgiram de novo, desde o aparecimento das primeiras formas de vida.
    Qualquer ramo do conhecimento que pretenda ser científico e prever o futuro deve explicar o passado, o que não faz o IPCC; sua melhor tentativa foi o trabalho de M.Mann, hoje sem valor. Mas os geólogos têm registros de temperaturas e de níveis de carbono na Terra ao longo de bilhões de anos (6,7,8,9 ) que  contradizem o IPCC: sempre houve variações no clima e na concentração de CO² antes da Era Indusrial e não há correlação  entre as variações da temperatura e as do  CO², exceto quanto ao seguinte: a concentração de CO² sempre aumentou depois de a temperatura aumentar e há milhões de anos houve concentrações de CO²  superiores à atual:
    1)   A atual concentração é de 380 ppm (0.38%)  menor que a existente no final do Período Carbonífero
    2)   Nos últimos 600 milhões de anos, excetuado o final dos Períodos Carbonífero e  Quaternário,  os níveis  foram superiores, de  400 ppm.
    3)   No início do Carbonífero foi  1.500 ppm; no meio desse Período caiu para  350 ppm.
    4)   Há 200 milhões de anos, no Jurássico, a concentração foi de  1.800 ppm, cerca 4.7 vezes a atual;
    5)  No fim do Cambriano, foi de 4.400 ppm, cerca de 18 vezes a atual e, no Paleozóico, chegou a 7.000 ppm.
    6)   No final do Ordoviciano, que foi um Período Glacial, o nível de CO² no ar foi 12 vezes maior que a atual e o nível dos mares foi uns 50 metros mais  baixo.
    Há 15.000 anos a Terra começou a aquecer após permanecer 100.000 anos em uma “idade do gelo”, quando camadas de gelo com cerca de 2 km de altura cobriram grandes extensões da América do Norte e da Europa. Há cerca de 12.800 anos ela voltou à condição anterior abruptamente, permaneceu assim por 1.200 anos e terminou 400 anos depois. Isso seria conseqüência da vasão de 9.500 km³ da água doce do lago então existente na fronteira dos EUA e Canadá, o Lago Agassiz, que fluía para os vales do Mississipi – Missouri e desviou-se para o do São Lourenço. Por isso, a corrente termohalina, de água salgada e mais densa, afundou e a de água doce do lago fluiu na superfície e interrompeu a transferência de calor para o Norte; a temperatura na Groenlândia caiu ao nível glacial e subiu 10°C em 10 anos ao cabo desse período. As mudanças abruptas também indicam a inconsistência das previsões climáticas.

    Figure 1: The Younger Dryas event as an example of abrupt climate change. Source: Abrupt Climate Change; Inevitable Surprises
    (Lamont Doherty Earth Observatory, The Earth Institute, Columbia University)
    A Terra se encontra em um período interglacial e nos últimos 10.000 anos o clima foi ameno; esses períodos ocorreram cada 100.000 anos e duraram entre 15.000 a 20.000 anosl.  Há 18.000 anos a Terra está em um interglacial.  O gráfico abaixo mostra a fraca correlação entre temperatura e concentração de CO²; o seguinte mostra  a periodicidade das glaciações a cada 100 mil anos aproximadamente.
    Late Carboniferous to Early Permian time (315 mya -- 270 mya) is the only time period in the first 600 million years when both atmospheric CO2 and temperatures were as low as they are today (Quaternary Period ).
    T Temperature after C.R. Scotese http://www.scotese.com/climate.htm
    C CO2 after R.A. Berner, 2001 (GEOCARB III)
    Over the past 750,000 years of Earth's history, Ice Ages have occurred at regular intervals, of approximately 100,000 years each.
    Courtesy of Illinois State Museum

    O IPCC e seguidores  querem substituir os combustíveis fósseis por fontes de “energias renováveis” e “novas tecnologias”.  Do total de 12 trilhões de Watt-hora de energia usados na Terra por ano, 85% são de origem fóssil e a previsão é de acréscimo de 10 trilhões até 2052; a área a ser plantada para garantir apenas esses 10 TW é estimada em 15 milhões de KM²  que correspondem a mais do dobro da brasileira. Para prover toda a energia, será de 22 milhões de KM², maior que a da China (10 milhões de KM²) e comparável à da América Latina. O estudo (10) mostra a inviabilidade das “novas tecnologias” “renováveis”, no estágio atual de conhecimentos.
    É razoável dizer que a compreensão física dos efeitos meteorológicos e climáticos começou com W. F. Herschel  (1738-1822) que, em 1801, mostrou a anticorrelação que há entre o número de manchas solares e o preço do trigo e assim mostrou, pela primeira vez, a influência de radiações no clima. As manchas foram observadas pela primeira vez por Galileo em 1610; quase 150 anos depois, em 1752, B. Franklin provou que as nuvens são carregadas de eletricidade e hoje se sabe que as correntes nelas existentes atingem 1500 A, a potência vai 400 MW e a voltagem a 250 KV.  Uma descoberta importante foi a de C. T. R. Wilson,  inventor da câmara de Wilson, ou de nuvens, que comprova a ionização causada no vapor de água por partículas elementares. 
    Em 1998, H. Svensmark e outros cientistas do Instituto de Pesquisas Espaciais da Dinamarca (11,12,13,14) provaram a influência da radiação cósmica no clima da Terra,  causada pela ionização em nuvens baixas. Ao interagir na estratosfera, a radiação cria partículas que ionizam a atmosfera e formam núcleos de condensação em nuvens baixas.  Por fim, N. Shaviv e J.  Veizer, (15) analisaram a trajetória do Sistema Solar na Via Láctea e mostraram que ela se relaciona aos períodos geológicos da Terra, em particular às glaciações, que coincidiram com passagens do Sistema Solar por braços da e regiões da Galáxia.
    Figure 1 - The cosmic ray link between solar activity and the terrestrial climate. The changing solar activity is responsible for a varying solar wind strength. A stronger wind will reduce the flux of cosmic ray reaching Earth, since a larger amount of energy is lost as they propagate up the solar wind. The cosmic rays themselves come from outside the solar system. Since cosmic rays dominate the troposphere ionization, an increased solar activity will translate into a reduced ionization, and empirically, also to a reduced low altitude cloud cover. Since low altitude clouds have a net cooling effect
    (Science Bits N.Shaviv)
    Figure 4 - The top panel describes our passages through galactic spiral arms. The second panel describes the predicted cosmic ray flux and the predicted occurrence of ice-age epochs. The third panel describes the actual occurrence of ice-age epochs. The fourth panel indirectly describes the variable cosmic ray flux. Due to the fact that the cosmic ray flux is the "clock" used to exposure date meteorites, the meteoritic ages are predicted to cluster around periods when the "clock" ticks slower, which is when the cosmic ray flux was lowest, as is seen in the data. (Science Bits N. Shaviv)
    Figure 5: Comparison between the reconstructed cosmic ray flux and the quantitative temperature reconstruction over the Phanerozoic: The top panel describes the reconstructed Cosmic Ray Flux variations over the past 500 Million years using the exposure ages Iron Meteorites. The bottom panel depicts in black, the reconstructed tropical ocean temperature variations using isotope data from fossils. The red line is the fit to the temperature using the cosmic ray flux variations. The notable fit implies that most of the temperature variations can be explained using the cosmic ray flux, and not a lot is left to be explained by other climate factors, including CO2. This implies that cosmic rays are the dominant (tropical) climate driver over the many million year time scale (Shaviv & Veizer 15)
    O CERN - Conseil Éuropéen pour la Recherche Nucléaire, o maior laboratório de pesquisas nucleares existente, criou um consórcio de  universidades e de cientistas para estudar a influência da radiação cósmica no clima e na atmosfera da Terra; dele participam as universidades Aarhus (Dinamarca); Bergen, (Noruega); CalTech (EUA) Helsinki (Finlândia); Kuopio (Finlândia), Mainz (Alemanha); Tampere de Tecnologia (Finlândia); a  Vienna (Áustria) e Leeds e Reading (Inglaterra), além do Danish National Space Center (Dinamarca); o Finnish Meteorological Institute (Finlândia); o Lebedev Physical Institute (Rússia); o Leibniz Institute for Tropospheric Research (Alemanha); o Max-Planck Institute for Chemistry (Alemanha); o Max-Planck Institute for Nuclear Physics (Alemanha); o Paul Scherrer Institut (Suíça); o  Rutherford Appleton Laboratory (Inglaterra); o Departmento de Química da Universidade de Copenhagen (Dinamarca);  o Institute for Physics and Astronomy da Universidade de Aarhus (Dinamarca); o Niels Bohr Institute for Astronomy, Physics, and Geophysics da Universidade Copenhagen (Dinamarca); o  Space and Atmospheric Physics - Blackett Laboratory do Imperial College (Inglaterra) e o Swedish Institute of Space Physics (Suécia). O início das operações desse Laboratório, que tem o nome sugestivo de CLOUD – Cosmic Rays Leaving Outdoor Droplets usará câmara de nuvens (Wilson) para estudar a possível conexão entre raios cósmicos galáticos e a formação de nuvens; pela primeira vez, a física de altas energias servirá para estudos atmosféricos, o que mudará  radicalmente a compreensão da natureza das nuvens e do clima O laboratório reune especialistas em física da atmosfera, do Sol, dos raios cósmicos e de altas energias e é coordenado pelo físico Jasper Kirkby (6).
    Em bilhões de anos, a Terra, passou por vários períodos glaciais e foi  uma bola de gelo entre 790 e 670 milhões de anos antes da Era Cristã.  Parte da Europa, da Ásia e dos EUA esteve sob uma enorme camada de gelo que chegou a dois quilômetros de espessura, degelou há uns 20 mil anos e fez subir o nível dos mares  mais de cem metros.  O Saara foi fértil, a Groelândia foi verde, havia vinhedos na Inglaterra e no Labrador, mas nesses períodos não havia o “C0² antropogênico". 
    São inconsistentes, e falhos do ponto de vista matemático (16), os modelos do IPCC que nem conseguem registrar as mudanças climáticas recentes que deixaram muitos vestígios: o Período Medieval Morno e a Pequena Idade do Gelo.  No primeiro houve um acréscimo de temperatura de 2°C a 4°C e durou entre os anos 900 D.C. até 1.300 D.C.;  nessa ocasião, os Vikings chegaram à verde Groelândia e à América, na Terranova e Labrador, que chamavam Vinland, terra dos vinhedos que, nessa época, também existiam na Inglaterra. Nesse período surgiram as grandes descobertas, as grandes construções, a abundância de alimentos, o progresso da ciência e o aumento da população.  No período seguinte, a variação de temperatura foi no sentido oposto e foi marcado pela fome e proliferação de doenças. O IPCC ocultou esses dois períodos de seus registros porque eles contradizem o que ele afirma: que o clima na Terra foi constante por mil anos e a temperatura só aumentou com o advento do CO² da Era Industrial, o que é  falso.  Os GCM, Modelos Climáticos de Circulação Geral são os mais complexos modelos de cálculo existentes, mas não conseguem registrar esses períodos.
    (Roy Spencer Page, Agosto 2009)
    (Roy Spencer Page, Agosto 2009)
    Ninguém sabe ainda provar se começou ou não um novo periodo de aquecimento ou de esfriamento da Terra; o que se sabe é que a Terra esfria hà cerca de dez anos, que 2008 foi o período mais inativo do Sol no último meio século, com 266 dias sem uma única mancha visível desde a Terra.  Isso talvez indique que ele iniciou um ciclo semelhante ao ocorrido nos séculos 17 e 18, os citados Mínimos de Dalton e Maunder, que durou decênios, teve poucas manchas solares e coincidiu com um período de frio intenso.
    A carta de fundação do IPCC definiu assim o que é mudança climática:  “a change of climate which is attributed directly or indirectly to human activity that alters the composition of the global atmosphere and which is in addition to natural climate variability observed over comparable time periods’. As projeções climáticas não merecem credibilidade, o que reconhece o próprio IPCC ao afirmar no Relatório de 2007 “Climate Changes, Synthesis Report Summary for Policy Makers”, pág. 5:  “Most of the observed increase in global average temperatures since the mid-20th century is very likely due to the observed increase in anthropogenic greenhouse gas concentrations.”
    Outros estudos (16) apontam graves erros nesses modelos e o próprio IPCC faz o alerta  no Third Assessment Report, pág.774: “In climate research and modelling, we should recognize that we are dealing with a coupled  non-linear chaotic system, and therefore that long term prediction of future climate states is not possible”.  K. Trenberth, membro  do IPCC,  afirmou (10) “There are no (climate) predictions by IPCC at all. And here has never been”...”none of the models used by IPCC is initialized to the observed state and none of the climate states in the models correspond even remotely to the observed climate”...  GCM “do not consider many things ... ozone layer... state of the oceans... sea ices...”.
    De acordo com o Consenso de Copenhagen, a redução do uso dos combustíveis fósseis para limitar o aumento de temperatura em 2,5°C  até o final deste século custará U$ 15,8 trilhões, mas não provam que ela irá ocorrer se houver;  mas o IPCC não diz por que esse aumento será maléfico, se poderá ser evitado ou se existem procedimentos mais seguros e mais baratos de chegar ao mesmo resultado.  Mas esse aumento não causará dano à saúde (17,18) e, para limitar o aumento da concentração de CO², há  métodos nais eficazes, mais baratos e benéficos à vida na Terra.  A recuperação de florestas é um deles, a absorção do CO² por ervas daninhas é outro, os melhores projetos de engenharia etc...
    Após tantas previsões e projeções climáticas por computador, tantos alarmes falsos, tantas reuniões em locais aprazíveis – verdadeiros Woodstocks Climáticos - tantos cientistas - artistas de Hollywood falando sobre clima, tantos discursos e artigos ocos; após tantas ameaças de burocratas sem qualquer preparo científico (Yvo de Boer e Ban Ki Moon entre elestros) e tantas dezenas de bilhões de dólares criminosamente gastos que deveriam ter sido usados para solucionar problemas importantes para a humanidade, quase nada restou do assunto das mudanças e as afirmações do IPCC acima (“very likely”…) transcritas são prova disso.  Querem agora resolver um problema inexistente com argumentos políticos e diplomáticos. Mas a questão é outra: é de natureza estritamente científica e técinica e esta ainda não foi satisfatoriamente equacionada. 
                                                                        Referências
    1)      C. ESSEX, R. MC KITRICK E B. ANDREWS: “DOES A GLOBAL TEMPERATURE EXIST ?” JOURNAL OF NON EQUILIBRIUM THERMODYNAMICAS, VOL. 32,i; 2007)
    2)        Ian Plimer: “Heaven and Earth - Global Warming, the Missing Science (Corcoran Books, 2006)
    3)   P. de Menocal: “Cultural Response to Climate Change Suring the Late Holocene”. (Science, abril 2001)         
    4)     S. Baliunas e W.Soon: “A SCIENTIFIC DISCUSSION OF CLIMATE CHANGE”, NOV. 1977 (The Marshall Institute)
    5)   C.A. Perry, K. J. Ksu: “Geophysical, Archeological and Historical evidence Support a Solar Output Model for Climate Change” Proceedings of the National Academy of Sciences 97, (2000)
    6)   J. KIRKBY: “COSMIC RAYS AND CLIMATE”(SURVEYS IN GEOPHYSICS 28, 2007; na Springerlink e no CERN PH-EP 2008 005; março 2008. 
    7)   J.Veizer: “Celestial Climate Driver: “A PERSPECTIVE FROM FOUR BILLION YEARS OF THE CARBON CYCLE”; (GEOSCIENCE CANADA, 32. N.1 MARÇO 2005)
    8)   R. Carter: “Knock, Knock: Where is the Evidence for Dangerous Human Caused Global Warming?” (Economic Analysis and Policy, vol. 39, 2 Sept. 2008)
    9)   R. Lindzen: Climate Alarm – Where Does it Come from? (The Marshall Institute, Dez. 2004)
    10)  M. Hoffert e outros: “Advanced Technology Paths to Climate Stability: Energy for a Greenhouse Planet”; Science 298, Nov.2002, 981 a 987
    11) H. Svensmark, J.O.Pedersen e outros: “Experimental Evidence of the Role of Ions in Particle Nucleation Under Atmospheric Conditions. (Proc. Royal Soc. Vol 483. (2007)
    12) H. Svensmark “Influence of Cosmic Rays on Earth’s Climate” (Physical Review Letters,81 (1999)
    13) N.D.Marsh, H. Svensmark “Low Cloud Properties Influenced by Cosmic Rays”.  (Physical Review Letters 85 (2000)
    14)  N. SHAVIV: “ON CLIMATE RESPONSE TO CHANGES IN THE COSMIC RAYS FLUX AND RADIATION BUDGET”; (Journal of Geophysics Research, vol I10, 2005;)
    15)  N. SHAVIV AND J. VEIZER: “CELESTIAL CLIMATE DRIVER OF PHAENEROZOIC CLIMATE? (GEOLOGICAL SOCIETY OF AMERICA, JULY, 2004;
    16)  A. ZICHICHI: “CLIMATE CHANGE AND DEVELOPMENT. METEOROLOGY AND CLIMATE-PROBLEMS AND EXPECTATIONS” (PONTIFICIAL COUNCIL FOR JUSTICE AND PEACE, AbRIL DE 2007)
    17)  A.H.Robinson; N.E. Robinson, W. Soon: ”Environmental Effects of Increased Carbon Dioxide”. (Journal of Americas Physicians and Sugeons)
    18)  W. Soon, S. Baliunas: “Lessons & Limits of Climate History: Was the 20th Century Climate Unusual?” (The Marshall Institute)

    Marujada de Bragança vira patrimônio cultural

    Com a sanção da Lei n. 7.330/09, publicada hoje no Diário Oficial do Estado, a Marujada de Bragança foi declarada patrimônio cultural e artístico do Pará. Viva Bragança!!!

    marujada

    L e i   n° 7.330, DE 17 de novembro de 2009

    Declara como patrimônio cultural e artístico do Estado do Pará  a MARUJADA, e dá outras providências.

    A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1º Fica declarado como patrimônio cultural e artístico do Estado do Pará, para os fins previstos nos arts. 17, inciso III, 18, inciso VII e 286, incisos I e III da Constituição do Estado do Pará, a MARUJADA, como forma e manifestação cultural e artística do Município de Bragança.

    Art. 2º Esta declaração objetiva:

    I - a preservação, conservação e proteção das formas de expressão, objetos, documentos, fantasias, danças e músicas da MARUJADA.

    II - inclusão da MARUJADA nos calendários histórico, cultural, artístico e turístico anual do Estado do Pará.

    Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    PALÁCIO DO GOVERNO, 17 de novembro de 2009.

    ANA JÚLIA DE VASCONCELOS CAREPA

    Governadora do Estado

    Coletar Lixo seletivamente é lei

    A Governadora Ana Júlia sancionou lei que torna obrigatório a coleta seletiva do lixo em todas as repartições públicas. O PV estará a disposição para ajudar e cobrar a execução da Lei. Parabéns pela iniciativa.

    DIÁRIO OFICIAL Nº. 31548 de 19/11/2009

    GABINETE DA GOVERNADORA

    LEIS, DECRETOS E DESPACHO

    Número de Publicação: 44702

    L e i   n° 7.328, DE 17 de novembro de 2009

    Dispõe sobre coleta seletiva do lixo nos locais que menciona e dá outras providências.

    A Assembléia Legislativa do Estado do Pará estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1° É obrigatória a coleta seletiva do lixo em todos os órgãos e repartições públicas do Estado, além de todas as escolas de ensino fundamental e médio, sejam públicas ou privadas.

    § 1° De pronto serão utilizadas as lixeiras que já existem nos lugares citados no caput deste artigo, desde que contenham indicação sobre o tipo de lixo que deve ali ser depositado.

    § 2° As atuais lixeiras serão trocadas gradativamente por lixeiras coloridas normalmente utilizadas para coleta seletiva.

    Art. 2° Os servidores e empregados, além das demais pessoas que transitam nestes locais, bem como os estudantes, deverão receber orientação sobre a coleta seletiva, sua importância, a destinação que será dada, o benefício que causa para a geração de renda e para o meio ambiente.

    Art. 3° Os órgãos e escolas abrirão processo de seleção para escolha dos beneficiários do lixo colhido.

    Parágrafo único. Poderá ser beneficiada pessoa física ou jurídica, preferencialmente catadores e cooperativas destes.

    Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    PALÁCIO DO GOVERNO, 17 de novembro de 2009.

    ANA JÚLIA DE VASCONCELOS CAREPA

    Governadora do Estado

    Marina diz que meta não pode ser só eleitoreira

    Política

    "A meta não pode ser só para aproveitar a conjuntura política em que esse assunto possa render algum tipo de visibilidade para as lideranças políticas", disse

    Da Redação

    A senadora Marina Silva (PV), levantou suspeitas quanto ao cumprimento da meta do governo de reduzir a taxa de crescimento das emissões de gases de efeito estufa em 2020 entre 36,1% a 38,9%. Ela insinuou que o objetivo pode estar ligado à disputa eleitoral de 2010.
    "A meta não pode ser só para aproveitar a conjuntura política em que esse assunto possa render algum tipo de visibilidade para as lideranças políticas", disse, em crítica indireta à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
    No exterior, a Rússia aumentou sua ambição e deve reduzir suas emissões em até 25%, em relação aos níveis de 1990, até 2020. Antes, o país dizia que reduziria até 15%.

    Leia no Estadão

    O que você pode fazer pelo Planeta?

    Muitas pessoas querem melhorar o planeta e não sabem como. A senadora Marina Silva diz acertadamente que as vezes as pessoas querem fazer meio ambiente no ambiente dos outros. Vamos fazer no nosso? Aqui vai algumas sugestões:

    • privilegiar habitações que consomem pouca energia;
    • racionalizar a utilização de energia, limitando o uso de aparelhos elétricos e recorrendo a fontes de energia renovável;
    • renunciar ao automóvel individual em prol do transporte coletivo ou do automóvel compartilhado;
    • evitar utilizar o avião em deslocamentos que possam ser feitos de carro, ônibus ou trem;
    • preferir os produtos locais aos que são fabricados longe;
    • evitar produtos com muitas embalagens a fim de reduzir o lixo, que deve se encaminhado para reciclagem e, se possível, compostagem;
    • limitar o consumo de carne, tanto por razões médicas quanto energéticas;
    • comprar nos pequenos estabelecimentos comerciais ou utilizar o poder de compra para reorientar as escolhas dos hipermercados. Estes últimos, que investem em custosos campanhas publicitárias para arrancar 0,5% do mercado de seus concorrentes, certamente serão sensíveis às pressões dos consumidores;
    • evitar produtos descartáveis (uma pessoa que toma dois cafés e dois copos de água por dia em copos descartáveis, consome sozinha 1.460 copos em um ano!)

    Um candidato novo no pedaço

    O vice prefeito de Belém Anivaldo Vale, presidente do PR e aliado do PTB, fez as contas de quantas prefeituras os dois partidos administram, o número total de eleitores e chegou a conclusão que é bem possível construir uma terceira via para o Governo do Estado.

    Pensando nisso, passou a visitar as regiões para ouvir a classe política, já foi no sudeste, no sudoeste. Neste sábado vai ao nordeste, a reunião será em Capanema.

    Casare e Battisti

    O povo brasileiro nada sabe sobre este caso do italiano Cesare Battista, que pode ser extraditado por decisão do STF e nem eu vou tratar dele aqui, quem quiser saber mais detalhes pode consultar clicando aqui.

    O que pretendo é aproveitar o momento dizer que a decisão do STF ontem coloca no colo do presidente da República um grande pepino ou seria tomate?

    Se mandar o italiano de volta atende o governo da Itália e o STF, mas contraria o Ministro da Justiça e forças políticas de esquerda, com as quais o PT mantém relacionamento. Vamos aguardar a criatividade dos assessores palacianos de Lula.

    A história e a memória do Pará estão ameaçadas

    O Instituto Histórico e Geográfico do Pará, abrigado no solar do Barão de Guajará, está acéfalo, situação que ameaça a história e a memoria dos paraenses.

    O presidente da Instituição, dr. Guaraciaba, com noventa anos de idade, está doente, acamado e se submete diariamente a hemodiálise. Diante deste quadro, é obvio que a administração do IHGP está em segundo plano. Os demais diretores, incluindo a vice presidente, para resguardar a autoridade do presidente, apenas aguardam o desenrolar dos acontecimentos.

    As obras de restauração do belo prédio neoclássico estão paralisadas. A construtora responsável continua com seus equipamentos no local, aguardando a liberação de recursos para continuar os trabalhos. A inauguração do prédio estava prevista para novembro deste ano, mas não vai acontecer e nem tem previsão para entrega deste importante patrimônio.

    A obra é do Projeto Monumenta do Ministério da Cultura em parceria com a FUNBEL. Os livros, documentos, obras históricas estão armazenadas em dois salões, correndo risco e indisponível para o público.

    A diretoria, com a doença do presidente, não funciona, não reúne. Nem os três novos sócios, incluindo o dr. Paulo Chaves, foram empossados, mesmo depois de comprida todas as exigências estatutárias. O dr. Benedito Sá, a dr. Derenji bem que podiam tomar a frente e nos entregar esse belo patrimônio. 

    Jarbas Vasconcelos é OAB

    A chapa encabeça por Jarbas Vasconcelos, que venceu ontem a eleição da Ordem dos Advogados do Brasil aqui no Pará, vem de uma história de três eleições seguidas na oposição.

    Foram nove anos lutando por uma proposta de OAB, perdemos sempre para o mesmo grupo liderado por Ophir Cavalcante Júnior. Depois deste nove anos houve um amadurecimento e os grupos resolveram rever suas posições, caminhando para um consenso.

    Da união reuniu o que havia de melhor na advocacia paraense, dando a classe a esperança que a OAB do Pará será uma ferramenta afiada na defesa do advogado e do cidadão.

    Dedico esta vitória a Karla Gomes, que carinhosamente chamamos de Karla Magnólia, nosso símbolo de luta e organização.

    Da minha parte digo que estou muito preparado para coordenar e presidir a comissão de meio ambiente, que vai estar forte e atuante, prometo.

    Belém ganha um novo shopping

    Hoje a Cidade vive a emoção de ganhar um novo Shopping, será na Doca. É bonito, grande e cheio de modernidades.

    Belém fica toda ouriçada, sempre foi assim, o belemense adora essas novidades.

    Lembro-me de alguns eventos de inauguração em que a Cidade parou para curtir.

    Antigamente tudo girava entorno do centro comercial. Qualquer loja nova que inaugurava era uma festa, foi assim quando a Visão inaugurou um lojão ali na Padre Eutiquio com a João Alfredo, um alvoroço, toda Belém queria ir visitar e comprar.

    Lembro até de uma vez que Belém se preparou para receber a primeira escada rolante, foi lá no Terminal Rodoviário, toda Cidade estava lá para ver a bicha funcionar. O conceituado colunista Bernardino afirma que a primeira escada foi a da Mesbla.

    E no dia que inaugurou o Iguatemi, primeiro shopping da Cidade? Eu era deputado estadual e as minhas assessoras foram todas almoçar na praça de alimentação e voltaram maravilhadas com o que viram.

    Vai ser assim com o Shopping Doca. As pessoas mais simples se juntarão aos chiques de Belém para ver e depois comentar, fofocar mesmo. Eta Belém!!! Eu te amo. Tomara que tu nunca percas este jeitinho brejeiro de morena cabocla.

    Jarbas Vasconcelos é presidente da OAB

    Com apenas uma urna, a manual, por apurar, e com um percentual superior a 60% dos votos, Jarbas Vasconcelos  foi eleito presidente da OAB no Pará.

    A chapa de Jarbas foi resultado de um aliança inédita na Ordem, responsável por unificar o grupo de oposição com o setor majoritário da OAB do Pará.

    A missão daqui para frente é levar Ophir Cavalcante Júnior a presidência do Conselho Federal, missão que começa a ser facilitada, pois o principal concorrente de Ophir acaba de perder a eleição da Ordem no Mato Grosso.

    A advocacia paraense saiu vitoriosa em todos os sentidos. Ganhou em nível de independência e combatividade. Ganhou em democracia e respeito as posições contrárias. Ganhou em qualidade, marca do grupo vitorioso que representará os interesses dos advogados e da cidadania no Pará. Parabéns advogados!

     

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