A história e a memória do Pará estão ameaçadas

O Instituto Histórico e Geográfico do Pará, abrigado no solar do Barão de Guajará, está acéfalo, situação que ameaça a história e a memoria dos paraenses.

O presidente da Instituição, dr. Guaraciaba, com noventa anos de idade, está doente, acamado e se submete diariamente a hemodiálise. Diante deste quadro, é obvio que a administração do IHGP está em segundo plano. Os demais diretores, incluindo a vice presidente, para resguardar a autoridade do presidente, apenas aguardam o desenrolar dos acontecimentos.

As obras de restauração do belo prédio neoclássico estão paralisadas. A construtora responsável continua com seus equipamentos no local, aguardando a liberação de recursos para continuar os trabalhos. A inauguração do prédio estava prevista para novembro deste ano, mas não vai acontecer e nem tem previsão para entrega deste importante patrimônio.

A obra é do Projeto Monumenta do Ministério da Cultura em parceria com a FUNBEL. Os livros, documentos, obras históricas estão armazenadas em dois salões, correndo risco e indisponível para o público.

A diretoria, com a doença do presidente, não funciona, não reúne. Nem os três novos sócios, incluindo o dr. Paulo Chaves, foram empossados, mesmo depois de comprida todas as exigências estatutárias. O dr. Benedito Sá, a dr. Derenji bem que podiam tomar a frente e nos entregar esse belo patrimônio. 

 

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