Tem gente que usa a meia passagem sem saber o trabalho que deu para conquista-lá. Foram muitas prisões, hematomas e dias de sofrimento que jovens universitários se dispuseram a enfrentar, na década de oitenta, para conseguir alguns direitos.
Enquanto os estudantes de hoje usam o celular para filmar abobrinhas, os estudantes guerreiros daquela época usavam o mimeografo e o megafone para divulgar suas idéias. Tudo isto e muito mais estará sendo divulgada em um trabalho da historiadora Hildete sobre o movimento estudantil do Pará. Para matar saudades publico uma foto de líderes deste movimento em homenagem na Câmara Municipal de Belém.