Debate sobre aquecimento global: Zé Carlos

No post anterior você encontrará o segundo texto da vereadora Tereza Coimbra sobre aquecimento global. Nele, a Parlamentar nos dá a conhecer a posição do cientista Bjorn Lomborg que afirma, por diversas vezes, a existência das mudanças climáticas, divergindo apenas quanto ao enfrentamento deste problema.
Lomborg “afirma que a preservação da natureza, hoje, é uma preocupação das sociedades que já deixaram problemas como a pobreza e a fome para trás - enquanto países como o Brasil ainda precisam ultrapassa esses obstáculo”
Esse texto, me perdoe a Vereadora Tereza, derruba a tese central que deu origem ao debate, qual seja, negar a existência das mudanças climáticas.
No texto anterior a esse, postado pela Vereadora, afirmava-se que durante a existência do Planeta sempre houveram alterações no clima da Terra. Isto é científico e ninguém ousa questionar. O que os ambientalistas, membros do IPCC e a esmagadora maioria da comunidade cientifica afirma é que todas as mudanças climáticas anteriores, registradas pelos meteorologistas, foram produtos de acontecimentos naturais, as mudanças climáticas hoje registradas, ao contrário, são produto da interferência humana, fruto das emissões de processos indutriais, de atividades agrícolas intensas, desmatamentos…
Para melhor esclarecer de que mudanças climáticas estamos falando, publico abaixo um trecho da Cartilha produzida pelo IPAM (para ter acesso ao conteúdo da cartilha clique aqui) que responde a pergunta: O que é mudança climática global ou aquecimento global?
Quando falamos em mudança climática e em aquecimento
global, estamos nos referindo ao incremento,
além do nível normal, da capacidade da atmosfera em
reter calor. Isso vem acontecendo devido a um progressivo
aumento na concentração dos gases de efeito estufa
na atmosfera nos últimos 150 anos. Tal aumento
tem sido provocado pelas atividades do
homem que produzem emissões excessivas de
poluentes para a atmosfera. Esse aumento no
efeito estufa poderá ter conseqüências sérias
para a vida na Terra no futuro próximo, como
veremos adiante.
Entre os gases do efeito estufa que estão
aumentando de concentração, o dióxido de
carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso são
os mais importantes. Devido à quantidade com
que é emitido, o CO2 é o gás que tem maior
contribuição para o aquecimento global. Em
2004, o CO2 representou 77% das emissões
antropogênicas globais de gases de efeito estufa.(
1) O tempo de permanência deste gás na
atmosfera é, no mínimo, de cem anos. Isto
significa que as emissões de hoje têm efeitos
de longa duração, podendo resultar em impactos
no regime climático ao longo de vários séculos.
A quantidade de metano emitida para a
atmosfera é bem menor, mas seu “poder estufa”
(potencial de aquecimento) é vinte vezes
superior ao do CO2. No caso do óxido nitroso e
dos clorofluorocarbonos, suas concentrações
na atmosfera são ainda menores. No entanto,
o “poder estufa” desses gases é 310 e até 7.100
vezes maior do que aquele do CO2, respectivamente.
Como visto acima, todos os gases de efeito
estufa são importantes no processo de aquecimento
da terra, mas nesta cartilha a ênfase será dada ao CO2,
por ser este o gás emitido em maior quantidade para a
atmosfera.
O texto que a Vereadora Tereza Coimbra nos mandou para publicação mudou completamente o rumo do debate. As mudanças climáticas existem, conforme afirmado pelo cientistas autor do texto publicado, vamos então, daqui por diante, nos debruçar sobre formas de enfrenta-las. Se for confirmado pela Vereadora o novo enfoque, então passaremos as estratégias de combate as mudanças climáticas.
Encerro este segundo texto com a frase do próprio cientista indicado por Tereza Coimbra: “Claro que as mudanças do clima são um problema e que devemos tomar providências.” Bjorn Lomborg
 

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