“Meu único ideal de agora em diante é passar uns meses morando no Grande Hotel de Belém. O direito de sentar naquela terrasse em frente das mangueiras tapando o teatro da Paz, sentar sem mais nada, chupitando um sorvete de cupuaçu, de açaí, você que conhece o mundo, conhece coisa milhor de que isso, Manú? Me parece impossivel. Olha que tenho visto bem coisas estupendas.” 1927 – Mário de Andrade.
Oh, Mário! não diga para sua Manú que derrubaram o Grande Hotel. Que no lugar construíram um prédio de gosto duvidoso. O terraço não existe mais. Deixe, caro Mário, que Manú fique com a bela imagem do passado de uma bonita Cidade.
