Sempre Apinagés

O povo de Belém, cansado de tanta lambança, resolveu fiscalizar os seus parlamentares e criaram o movimento “Proibidos de Votar” que promete revelar como atuam os vereadores pagos pelo nosso suado dinheirinho.

A primeira experiência foi o vídeo gravado com o vereador Gervásio Morgado, autor da lei que, descumprindo a Lei Orgânica do Município de Belém, alterou o nome da Travessa Apinagés para Jerônimo Rodrigues, veja como é digno de um Top Five do CQC.

Além de tudo, o vereador mostra sua completa ignorância ao falar do fundador da quarta rádio brasileira, a Rádio Clube do Pará, pioneira no norte em transmissões esportivas, Roberto Camelier, em cujo bairro do Jurunas ficava os transmissores. Gervásio Morgado trata Camelier como um especulador imobiliário, quanto desrespeito e desconhecimento histórico.

Leia o Comentário que Edyr Augusto Proença · Universidade Federal do Pará – UFPA postou na página do movimento:

O vereador Gervásio Morgado é um idiota. E burro. Se ele não sabe quem foi Roberto Camelier, nem poderia ser vereador. Não conhece Belém, o Pará, a Amazônia. Camelier, ao lado de Eriberto Pio dos Santos e Edgar Proença, fundou a primeira emissora de rádio do Pará, a quarta do Brasil. Quando foi instalar no Jurunas sua antena, transmissores e estúdio, o bairro era pouco habitado, duas ou três estradinhas de terra. Com a divulgação, os programas ao vivo, a permanencia no local, o bairro cresceu e se tornou o que é. E estamos nos referindo apenas ao bairro. E o bem que Camelier fez à cidade? Ao Pará? À Amazônia. Se a emissora vendeu o terreno adiante, foi que a partir de um dado instante, por motivos técnicos, foi necessário um terreno maior para abrigar a torre de transmissão, fazendo com que a Rádio Clube fosse para bairro mais distante e para conseguir comprar um novo espaço, foi necessário fazer dinheiro. E a essa altura, Camelier não estava mais entre nós, tendo deixado um grande legado que não pode ser manchado por declarações vis, idiotas e burras de um político que não se sustenta na carreira nem demonstra traquejo público, dando entrevistas ridículas, acostumado que está a manobrar de maneira escusa nos bastidores. Infeliz a comparação de Roberto Camelier com Oscar Rodrigues, paraense também de grande valor, mas em situações absolutamente diferentes. E também sou a favor da Travessa Apinagés.

 

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