Intervenção é golpe

A Diretoria da OAB Federal indicou seus generais para desrespeitar o voto dos advogados paraenses e concretizar o ato de força da intervenção, decidida em sessão secreta pelo Conselho Federal induzido a erro, inclusive processual.

São dois ligados a Ophir Jr, dois ligados a Ângela Sales e um ligado a Sérgio Couto. O interventor-mor, que assumirá a presidência no lugar daquele que foi eleito pelo voto direto, será Roberto Busato, um advogado paranaense, de Ponta Grossa, cuja última ação política foi a filiação partidária ao minúsculo PTN para disputar uma vaga a Câmara dos Deputados (para saber mais sobre o chefe da intervenção, leia o Blog Bahia de Fato).

Ao chegar a Belém, o interventor Busato encontrará uma situação inédita, os intervidos apresentarão os relatórios da melhor e mais democrática gestão que já administrou a Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará. Saberá que o terreno não foi vendido, saberá que a assinatura falsa do vice-presidente é objeto de um inquérito na Polícia Federal solicitado pela diretoria intervida, mas também receberá documento sobre o uso de cartão corporativo, celulares, carro alugado, combustível e por ai vai, tudo perpetrado por quem pediu o ato de força.

Concluirá, se for fiel aos fatos, que a intervenção não passou de um golpe armado por um pequeno grupo de advogados insatisfeitos pelas medidas moralizadoras adotadas pela diretoria eleita e que se aliaram a políticos corruptos incomodados pela ação da OAB Pará.

Os conselheiros eleitos de forma direta e ligados a moralidade estarão lá para esperar os interventores e defender a democracia.

 

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