Prédio no campo do Sacramenta é bola fora

Uma construtora de Belém negocia a compra do campo do Sacramenta Esporte Clube, única área que resta naquele Bairro para prática do esporte mais popular do Brasil, para transformá-lo em mais um edifício dos muitos que estão mudando a nossa paisagem e a nossa cultura belemense.
As construtoras não tem limites, se deixarem, farão prédios dentro da Baia do Guajará, e a Prefeitura não cuida de aplicar o Plano Diretor Urbano para proteger a Cidade.
Nesta marcha desenfreada de ocupação das áreas disponíveis de Belém, já perdemos quase todos os campos de pelada e mesmo campos oficias de clubes amadores. O campo do Norte Brasileiro foi o primeiro a virar um condomínio.
Outro aspecto do problema é a apropriação particular de patrimônios coletivos de clubes, associações, escolas de samba. A sede da Escola de Samba Boêmio da Campina, por exemplo, virou um restaurante; a sede da Associação dos Carroceiros, na José Bonifácio, desapareceu. Os sócios e diretores vão morrendo e alguns remanescentes acabam se apropriando dos bens e negociando ilegalmente. O Ministério Público bem que podia fazer um levantamento para saber como está a administração do patrimônio do Clube dos Ferroviários, e tantos outros que ainda restam intactos.
Vamos salvar Belém, os nosso bens coletivos, inclusive a cultura dos nossos peladeiros. Sou contra a venda do campo do Sacramenta e apoio o movimento liderado pelo deputado Carlos Bordalo do PT.

 

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