Grupo de extermínio na Grande Belém

Sempre falei que havia um grupo de extermino agindo na Região Metropolitana de Belém, mas até agora a Segurança Pública não age para desbaratar e prender essa quadrilha. O método é o mesmo, duas ou três pessoas de moto surpreende a vítima e fazem certeiros disparos, depois saem tranquilos, a Polícia chamada ao local dá ao caso a explicação de acerto de contas do tráfico ou de assaltos. Geralmente o caso nem é registrado, não tem inquérito policial aberto e não vai para as estatísticas de violência.

Matam bandidos, matam suspeitos, fazem justiça com as próprias mãos desmoralizando o aparato de segurança pública e o Poder Judiciário, mas também matam inocentes com foi o caso do Pastor Arimatéia, o Tio Chiclete, um palhaço animador de festas infantis e líder comunitário.

Só neste final de semana, apenas os crimes que tiveram cobertura jornalísticas, contei seis execuções. No sábado um jovem foi morto na frente da esposa e do filho em Marituba, na invasão Che Guevara e vai ficar por isso mesmo, os assassinos não vão ser presos e o crime não vai ser esclarecido.

Enquanto a polícia não desbaratar esse grupo de extermino, é bom ficar apreensivo quando duas pessoas de motos emparelhar com o seu carro pelas ruas de Belém, pois é certo que existem assassinos soltos matando impunemente na Região Metropolitana.

Para as pessoas que não tem atitudes e acham que não é como elas, que tal uma lida no poema abaixo?

“Primeiro vieram buscar os judeus e eu não me incomodei, porque não era judeu.
Depois levaram os comunistas e eu também não me importei, pois não era comunista.
Levaram os liberais e também encolhi os ombros. Nunca fui liberal.
Em seguida os católicos, mas eu era protestante.
Quando me vieram buscar, já não havia ninguém para me defender…”

- Martin Niemöller (1892-1984), sobre sua vida na Alemanha Nazista

 

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