Interventor desiste da missão impossível

O advogado José Raimundo Canto desistiu de participar da intervenção punitiva e ilegal, decidida por voto secreto, na calada da noite de um frio domingo, em Brasília, por um Conselho Federal acuado pela pressão do presidente Ophir Cavalcante Jr. Ophir ligou, mandou recados e articulou tudo.

No sábado, véspera da reunião do Conselho Federal, o Setor de Autarquias Sul, ficou movimentado por uma reunião de articulação para preparar a reunião oficial do Conselho Federal, ali foi traçado o destino da diretoria eleita democraticamente pelo voto dos advogados paraense.

Outras baixas na interventora podem ocorrer a qualquer momento. Os membros da comissão ilegítima não saberão como tratar questões espinhosas como explicar as mentiras do dr. Evaldo Pinto, acostumado a autorizar a falsificação de sua própria assinatura, fato que foi negado perante o Conselho Federal. mas confirmado por laudo pericial entregue a Polícia Federal.

Os interventores paraenses estão, por exemplo, incomodados com a presença de um advogado de fora do Estado a lhes dá ordens como se a advocacia daqui não fosse capaz de resolver os seus próprios conflitos. Aliás, quem vai pagar as despesas de passagens, hospedagem, alimentação e outras mais do Dr. Busato? Somo nós advogados paraenses com nossa anuidade? Já não chega os cartões corporativos, celulares e combustível da Dra. Ângela Sales e do Dr. Evaldo Pinto que até o papel das suas petições particulares eram custeados pela Ordem?

O terreno de Altamira foi avaliado em R$350.000,00 e recebeu uma proposta de R$ 301.000,00, se fosse vendido a OAB-Pará, em tese, perderia R$49.000.00. O terreno não foi vendido, mas mesmo assim o Conselho Federal decidiu intervir e mandar um advogado do Paraná para cá. Se o Dr. Busato ficar aqui a semana e for um vez a cada cinco dias visitar sua família, só de passagens e estadia a OAB gastará com o Interventor aproximadamente R$ 100.000,00, nos seis meses de intervenção. E ainda tem as despesas de alimentação, deslocamento, celular e etc. Será que o dr. Busato usará cartão corporativo para pagar suas despesas enquanto estiver como interventor? E o celular livre de controle? Por onde se analisa a decisão foi e será injusta e desarrazoada.

 

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