O Pará é pobre de honestidade

Na condição de presidente do PV e com intuito de organizar a candidatura de Marina Silva a presidência da República, tenho visitado diversos municípios do interior. Na grande maioria encontro o mesmo cenário de descredito da população com a classe política.

Um senhor do interior de Capitão Poço, ao receber a nossa comitiva, saudou o nosso pré-candidato Diogo, perguntando: – O que lhes trás aqui seu Diogo? Diogo prontamente respondeu: – vim falar de política. No que o homem retrucou: – Oh mercadoria ruim essa que o Senhor trouxe Seu Diogo!

Fazendo uma análise mais detida sobre o caso, vejo que é muito difícil para povo aceitar que os desonesto vença, sem que o judiciário ou qualquer outra autoridade tome uma providência.

O dinheiro dos impostos arrecadas e repassados para as Prefeituras do Interior estão escorrendo pelo ralo da incompetência ou simplesmente fazendo fortunas.

A prefeita de Capitão Poço é a esposa o ex-prefeito Belo, condenado por malversação de recursos da Prefeitura, que impedido de ser candidato, colocou a esposa no último dia.

O prefeito de São Miguel, Nenê Lopes, um péssimo administrador, com contas reprovadas e derrotado nas urnas, está pendurado no cargo por força de uma liminar. E assim estão a grande maioria dos prefeitos dos nossos 143 municípios.

Diante de uma quadro onde os gestores dos municípios são verdadeiros assaltantes, pergunto: como pensar em progresso?

 

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