Hoje, finalmente, o Conselho Municipal de Meio Ambiente assumiu a vanguarda da proteção ambiental de Belém. Na sua primeira reunião anual, duas polêmicas estabeleceram o marco e delimitaram o debate ambiental da Cidade.
De uma lado os técnicos da SEMMA querem transformar as ilhas de Belém em áreas de proteção ambiental, garantindo a cobertura florestal que hoje essas áreas possuem, preservando assim um forte extrator dos gases de efeitos estufa, emitidos pelos veículos que circulam na área continental. Do outro estão aqueles que acreditam nas ilhas como área de expansão urbanas para construção de novos empreendimentos imobiliários.
Outro assunto pautado na reunião foi a regulamentação do que significa empreendimentos de baixo impacto, bem como o valor a ser pago, a título de compensação ambiental, pelos empreendimentos de médio e baixo impactos.
Os empreendedores, obviamente, não concordam com a regulamentação e querem tratar a matéria apenas pelo seus aspectos urbanísticos, saindo do controle ambiental e se localizando apenas na área de competência da SEURB.
Os dois debates prometem e devem ser apreendidos pela sociedade civil, deixando para ela a escolha do futuro ambiental da nossa Cidade de Belém. Devemos decidir qual é a Belém que vamos entregar a população na festa de aniversário dos seus 400 anos.