O representante do Museu Goeldi, responsável pelo levantamento da biodiversidade paraense, demonstrou hoje, durante a sessão especial de apresentação do projeto de Zoneamento Ecológico-econômico, que a área do nordeste paraense é ambientalmente muito importante, porque reúne espécies endêmicas, entendendo-se aquelas que existem apenas em determinadas áreas.
Existem espécies de fauna e da flora que só ocorrem no nordeste paraense e de lá se espalham pelo resto do Estado e até da região amazônica. Das 49 nove espécies ameaçadas, 37 são do nordeste paraense.
O pesquisador Jorge Gavina, informou que as áreas de savanas desta região reservam surpresas para a ciência. Foi localizado, por exemplo, um tupinambis ou lagarto que os pesquisadores desconheciam a ocorrência desta espécie naquela área.
O Pará avança com o zoneamento porque passa a conhecer melhor sua riqueza ambiental e o estoque dos seus recursos naturais.
As informações obtidas até aqui são tão importantes, que sugeri ao secretário Marcílio Monteiro que estes estudos ,obtidos pelos ZEE, possam ser traduzidos em publicações mais populares e disponibilizadas para os alunos da rede pública.