O futuro de Belém deve ser debatido

Hoje li que os herdeiros da família Pombo anunciaram, nos classificados, a venda da Capela de Nosso Senhor dos Passos. Esse pequeno templo familiar fica ali na Campos Sales, entre as ruas Manoel Barata e a 13 de Maio, bem no coração do Comércio de Belém, e, provavelmente, foi projetada pelo arquiteto Antônio Landi. Logo agora que Belém vai completar 400 anos?

Em outras Cidades da mesma idade de Belém, isso dificilmente aconteceria, mas aqui pode acontecer. O pior, as pessoas ou instituições ligadas a história, cultura e a arte, que sabem o valor desta obra, não dispõe de recursos para esse investimento.

Os que dispõe de capital, se tiverem interesse, será para outros fins distante da preservação. A obra de Landi corre o risco de ser adquirida para outro proposito.

Estamos, com isso, cada vez mais distante de preservar a nossa história e nossa memória. veja o caso do IHGPA (Instituto Histórico e Geográfica do Pará), a sede da instituição, o Solar do Barão de Guajará, está com suas obras de restauração se arrastando no tempo. É caso de pensar. Se o IHGPA não é capaz de proteger e brigar pela sua própria sede, como é que vai defender outras memórias?

 

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