O Pará vai mal

Não, não é por causa da governadora Ana Júlia ou do Simão Jatene, nem tão pouco o Partido Verde tem culpa no cartório e não adianta postar aqueles comentários tipo: “É, mas o PV apoia os amarelos” ou “Ah, o PV agora é vermelho”, que eu vou moderar, vou avisando logo.

O Pará é simplesmente um Estado sub-representado no Congresso Nacional. Os cidadãos paraenses valem menos do que os cidadãos de outros estados da federação porque elegem menos representantes que a Constituição Federal determina.

No Maranhão os votos válidos somaram 2.914.707 e eles escolheram 18 deputados federais. Já o estado do Ceará obteve 3.977.109 de votos válidos, mas elegeu 22 deputados federais. O estado de Pernambuco tem uma bancada de 25 deputados federais e no entanto os votos válidos alcançados nas eleições somaram 4.165.897 de eleitores.

O Pará hoje tem 4.763.456 eleitores, e votos válidos foram 3.517.559. Mas, muito mais que o Maranhão do Sarneyzão, e eles elegem 1 deputado a mais que o Pará (Nossa bancada é de 17). Sem contar que alguns dos eleitos fazem gazeta no mandato inteiro - isso não tem endereço certo, acreditem, é apenas uma observação – ou exercem o mandato de forma medíocre.

Como corrigir essa tremenda injustiça? Não sei, mas vote em mim que eu te conto. Brincadeira. Basta exigir do TSE que aplique as regras prevista na Constituição Federal e baixe uma resolução nesse sentido.

Quem pode fazer isso? Aí você já quer demais. Com vinte seis mil e setecentos reais por mês, mais verba de gabinete dá para contratar um bom assessor parlamentar para que ele descubra os caminhos jurídicos.

Para que ter mais deputado federal do Pará em Brasília? Pô! Como essa pergunta difícil, que eu mesmo me fiz e não sei responder, encerro a nota, prometendo voltar em breve. E como dizia Elói Santos, o rei do rádio, já vou, be…em, tchau!

 

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