Os municípios paraenses estão infestados pelas drogas. Um pesquisa detectou que mais de 90% dos municípios foram invadidos pela droga, mas não é qualquer droga, é o crack.
O que pode ser feito na luta contra o crack?
Tomei conhecimento que Dom Alberto Taveira, com uma visão avançada do problema, convocou um grupo de freiras de uma irmandade criada por ele, está recuperando o Tabor em Icoaraci para servir de centro de recuperação de drogados.
Abrir centros públicos para recuperação de drogados é uma medida muito importante, pois o viciado necessita de tratamento para desintoxicação e acompanhamento de profissionais das áreas humanas como forma de se livrar dos vícios.
Claro que isso não exclui o combate implacável aos traficantes, verdadeiros e perigosos criminosos. Mas conheça um pouco sobre essa droga que está em todas as áreas de Belém, conforme já relatei por diversas vezes aqui no Blog.
O que é o crack?
Crack é uma droga feita a partir da mistura de sal moniaco com bicarbonato de sódio geralmente fumada.[1] É uma forma impura de cocaína e não um sub-produto. O nome deriva do verbo "to crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados, como se quebrassem. (Wikipédia)
Quais seus efeitos e danos?
Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está o sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação destas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos - ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.