Eleições: A culpa é da serpente

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O eleitor acusa os políticos de serem os culpados por tudo de ruim que acontece na vida, mas quem escolhe uma pessoa para ser político é o eleitor. O eleitor é, por tanto, o grande culpado da existência de políticos ruim e do mal que eles causam? O político também é culpado por seduzir o eleitor?

 

Foi pensando nestas pergunta que reli o Livro de Gênesis. Deus criou o homem e a mulher, os colocou no Paraíso e os proibiu de comer o fruto da árvore do bem e do mal. Eles, porém, comeram. Deus os interrogou. O homem culpou a mulher. A mulher culpou a serpente. Deus condenou a humanidade inteira. Condenou a serpente por ter seduzido a mulher. Colocou, também, uma inimizade entre a mulher e a serpente. Todos tiveram sua culpa apurada e punida, diferentemente, é verdade, conforme o grau de sua culpabilidade.

 

Em cada eleição ficamos diante de opções, com a possibilidade de escolher representantes que ajudem a melhorar nosso dia a dia, basta o eleitor fazer a escolha certa. Parece tão fácil, mas não é. A serpente aparece com aquela conversa mole, ilude mulheres e homens, que muitas vezes escolhem o pior caminho. 

 

A democracia é um sistema de escolhas. Devemos escolher apenas o caminho do que é certo. Por que simplesmente não ignoramos as tentações da serpente e deixamos de lado o fruto proibido? 

 

É simples entender. Não tem milagre. Um político não tem poderes mágicos. É um humano que deve fazer o que está prescrito a todos os humanos: amar ao próximo como a si mesmo. Se ele já age assim no seu cotidiano, antes de exercer um cargo, está preparado para ser um político que vai agradar. Caso contrário, nunca será um bom político. A habilidade da serpente nós cega e deixamos de ver o obvio. 

 

Belém é o nosso paraíso, mas está repleta de árvores do destino, entrelaçadas de gordas serpentes. O desafio é resistir as tentações e fazer a escolha certa. Eleger bons vereadores e um bom prefeito nos fará atravessar os 400 anos de existência da nossa cidade.

 

Honestidade e espirito público são duas qualidade importantes para buscarmos naqueles em quem devemos votar. Com estas duas qualidades, tenho certeza que os eleitos farão aquilo que Belém precisa. 

 

 

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