Edmilson Rodrigues I

Estou muito preocupado com o futuro de Belém, ainda mais após ler a entrevista concedida neste domingo pelo líder das pesquisas, Edmilson Rodrigues, do PSOL, ao jornal Diário do Pará. 

 

As eleições municipais podem nos levar para o futuro ou nos jogar de volta ao passado terrível, dominado pela “alliance du mal”.

 

Derrubar os péssimos índices sociais, de saúde, educação, saneamento, sustentabilidade; encontrar nossa vocação econômica para gerar emprego e renda de forma segura e continuada; concluir três obras decisivas para fazer Belém avançar e  que não podem sofrer qualquer tipo de paralisação, por mais que o eleito não concorde: O BRT, a macrodrenagem da bacia da Estrada Nova e a continuidade do Portal da Amazônia. São os compromissos fundamentais para Belém dos 400 anos.

 

O BRT será o nosso sistema de transporte público e precisará ser concluído, com ajustes, é verdade. O sistema deve ser integrado a região metropolitana, levando o grande terminal para Marituba, deixando o Entroncamento livre, mas facilitando a vida de quase três milhões de passageiros. O sistema também deve estar integrado a outras formas de transportes, incluindo o fluvial e o cicloviário.

 

A macrodrenagem da bacia da Estrada Nova precisa agora entrar na fase que beneficiará as pessoas, com a ligação das casas ao sistema de coleta de esgoto e a construção das estações de tratamentos, além, é claro, de concluir a retificação dos canais.

 

O Portal da Amazônia, mas que uma fresta, uma verdadeira janela para o rio, deve seguir  até chegar ao campus universitário da UFPa, no Guamá. No local deve ser construído complexos culturais e de lazer, sem esquecer do porto público para as embarcações que continuarão vindo dos municípios do Marajó e do Tocantins.

 

Mas quando a entrevistadora abriu a entrevista perguntando a Edmilson Rodrigues: Se for eleito o que sua gestão terá diferente? 

 

Edmilson disse que retomará todos os projetos “amorosos” e listou antigos programas e ações do seus dois mandatos. O BRT, a macrodrenagem da Estrada Nova e o Portal da Amazônia não receberam uma só palavra daquele que poderá estar no segundo turno das eleições e isto é preocupante.


 

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