A cidade para as pessoas

O trânsito na Avenida Nazaré vira um tormento no final do expediente. O congestionamento começa na verdade no comércio. Uma parte dos carros dão a volta no ver-o-peso e outra sobe a Presidente Vargas, e marcam para se econtrar no Manoel Pinto, quando então descem pela mesma via, a Nazaré, ai já viu o sufoco que é.
Uma outra parte dos carros marca o encontro em outro lugar e, por isso, seguem pela Gentil para encontrar-se com os da Nazaré em São Braz, descendo em direção ao Entrocamento para o desespero de quem passou o dia trabalhando e está cansado, com muita vontade de chegar em casa. Se de carro já é doído, imaginem pendurado nos desconfortáveis ônibus urbanos.
Tem jeito de melhorar? Os planejadores do PV estão debruçados sobre o problema. Eles dizem que a melhor maneira de planejar as soluções para uma cidade é pensar nas pessoas e nas suas necessidades. Como assim? Perguntei. Geralmente, me disseram eles, os planejadores urbanos e os políticos querem resolver os problemas com propostas que não levam em conta as pessoas e acabam fracassando. Sabe quando se constrói uma praça e no gramado se desenha o passeio, mas o povo resolve caminhar em outra diração? Pois é. Se não pensar nas pessoas, com as pessoas, para as pessoas não dará certo.
Belém concentra muitas atividades na primeira légua patrimonial, Judiciário, Ministério Público, Legislativo, Executivo, abastecimento pesqueiro, etc. São pessoas em busca de suas necessidades, por isso, mesmo com o desconforto diário, elas enfrentam o trânsito para alcançar esses serviços, mas se esses serviços importantes fossem para mais perto das pessoas? A turma do PV está pensando, conversando, planejando, para dia 13.12, as 19 horas, no Monte Libano, apresentar suas propostas e iniciar os debates com o povo. Legal. Estarei lá.
 

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