Joaquim Barbosa comandou a votação no STF que adiou, mais uma vez, a pretensão de Jader Barbalho em assumir o mandato de oito anos como Senador da República.
Jader Barbalho foi alcançado pela “Lei da Ficha Limpa”, uma lei apresentada através de emenda popular que proíbe os políticos que cometeram crimes, principalmente contra a administração pública, se candidatarem a cargo eletivo.
Dias Toffoli foi a supressa na sessão, o Ministro votou a favor de Jader Barbalho. A expectativa era que Toffoli votasse acompanhando a tese da preclusão, resultado que tornava definitiva a decisão contraria a Jader e daria posse a Paulo Rocha.
Marinor Brito deve ter comemorado o resultado que lhe é favorável, pois ficará no mandato por mais tempo, mesmo sendo a quarta colocada nas eleições, assegurando apoio as lutas sociais que muito bem vem prestando, incluindo a greve dos professores por melhores salários.
A vacilação do STF frente ao caso Jader Barbalho, porém, impacienta a população paraense e o mundo jurídico. O povo quer a Lei de “Ficha Limpa” aplicada e aqueles que desviam recursos público punidos. Os juristas, por seu turno, não entendem a lambança do STF, que claudica perante a questões estranhas aos autos e adia a decisão.