Na época do patriarca Abraão o dinheiro público era sagrado e de tudo que se ganhava, uma parte, o dízimo, deveria ser entregue ao Estado, pois pertencia ao povo. Abraão, embora um filho amado de Deus, obedecia sem pestanejar as regras de zelo pelo o que era do povo e nunca praticou a corrupção.
Após empreender um guerra e voltar com o espólio, não pestanejou em separar a parte que pertencia ao povo para entrega-la ao Rei e mesmo quando o Rei, querendo remunera-lo diferente, ofertou-lhe o dinheiro público como presente, Abraão foi inflexivel conforme está escrito em Gênesis 14, 17-24
“Quando Abraão voltava, depois da vitória contra Codorlaomor e os reis aliados, saiu-lhe ao encontro o rei de Sodoma no vale de Save (que é o vale do Rei).
Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho e, como sacerdote de Deus Altíssimo, abençou Abrão, dizendo:
“Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra.
Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos em tuas mãos”.
E Abrão entregou-lhe o dízimo de tudo.
O rei de Sodoma disse a Abrão: “Entrega-me as pessoas e fica com os bens”. Abrão, porém, respondeu ao rei de Sodoma: “Levanto minha mão para o senhor, o Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra, e juro: nem um fio, nem uma correia de sandália, nem coisa alguma tomarei do que é teu, para que não digas: ‘Enriqueci Abrão’. Nada para mim! Apenas o que os guerreiros comeram e a parte devida aos homens que me acompanharam, Aner, Escol e Mambré; só eles receberão cada qual sua parte”.
Os deputados estaduais do Pará roubaram ou conestaram com o roubo dos recurso do povo e devem pagar pelo crime cometido perdendo o mandato, devolvendo o que roubaram e sendo julgado pelos crimes cometidos. Lembrem-se do exemplo: nem um fio, nem uma correia de sandália, nem coisa alguma tomarei do que é teu, para que não digas: ‘Enriqueci Abrão’