Concordo com Jader Barbalho

Concordo com Jader Barbalho; a decisão tomada pelo TSE e, de certa forma, confirmada pelo STF é absurda, pois arromba o princípio da irretroatividade da lei; que tirar o mandato de quem obteve 1,8 milhões de votos, com toda campanha contra, também não é democrático; e que deve haver nova eleição para o Senado, uma vez que a soma dos votos atribuídos a ele e Paulo Rocha somam 57,24%.

Só não concordo com Jader Barbalho quando atribui a responsabilidade pela letra K, inserida na lei de iniciativa popular, ao deputado José Eduardo Cardozo, o chamado, na nota que publicou neste domingo (31), de dedo-duro. Não, definitivamente não concordo, porque a lei foi votada na Câmara dos Deputados e Jader, como deputado federal do PMDB que é, bem podia ter comandada a rebelião plenária e retirado a emenda do texto da lei, por que não fez? Simplesmente porque não estava lá na sessão.

Segundo levantamento feito pela professora Edilza Fontes, apenas quatorze deputados paraenses votaram a favor da lei da ficha limpa, incluindo Paulo Rocha. Então Jader votou contra? Não! O projeto lei da ficha limpa recebeu 388 votos favoráveis e apenas um contra. O deputado Marcelo Melo (PMDB-GO) votou contra, mas depois corrigiu o voto, dizendo que havia apertado o botão errado.

O PMDB, PP, PTB e PR tentaram adiar a votação, mas não foi possível então votaram a favor da lei, como bem diz o líder do PMDB "Queríamos o adiamento, mas como não aconteceu, votaremos pela aprovação", anunciou, pouco antes de ser aprovado o projeto, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), um dos signatários do requerimento que pediu o adiamento da votação.

Deixando esta falsa polemica pra lá. Quero dizer que concordo com a tese de nova eleição para Senado, por achar que é um cargo majoritária, de representação do Estado junto a Federação, que não pode ser eleito pela minoria dos paraenses. E pode contar comigo nesta luta.

 

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