Ana Júlia e Dilma, o melhor para o Pará

Neste segundo turno a nossa escolha é simples. Eleger Ana Júlia ficar com Dilma presidente para continuar trazendo benefícios do Governo Federal para o Estado crescer ou está na oposição e viver de apenas de uma Agenda Mínima.

Dilma está consolidada como a possível vencedora das eleições. Já são mais de doze pontos de diferença, que se amplia a cada nova pesquisa, permitindo que se diga: a três dias das eleições, não tem mais como reverter o quadro, Dilma é a nova presidente do Brasil.

O estado do Pará tem um imenso território, carente de obras e serviços, mas não tem receita suficiente para atender todas as demandas da população. O Pará nem tem receita própria para enfrentar o seu principal dilema que é sair da condição de simples fornecedor de matéria prima e passar a industrializar e verticalizar sua produção, gerando emprego e renda aqui mesmo.

Para superar suas debilidades, só tem um caminho: está aliado ao Governo Federal. O Pará não sobrevive se for para oposição ao Governo Federal e passar a viver apenas dos repasses obrigatórios. Isto é fato.

Como então o Jatene sobreviveu sendo adversário do Governo Lula? Jatene conseguiu manter-se pelos quatro anos por duas razões: havia gorduras acumuladas do tempo de Almir Gabriel e uma bela estratégia de marketing.

O governador Almir Gabriel, aliado de Fernando Henrique Cardoso, pegou um Estado quebrado, devendo, inchado e com muita dividas para pagar. Enfrentou cada um dos problemas, mas teve o forte apoio do Governo Federal que lhe proporcionou realizar obras importantes para o Pará.

No final de oito anos de mandato Almir deixou uma boa e solida herança para o seu sucessor, Simão Jatene, administrar, o que lhe deu condições de viver em franca em oposição ao Governo Lula. Jatene não precisou fazer Alça Viária, levar energia para Cametá, Altamira e Santarém, construir estrada e recuperar a malha viária e ainda ficou com muitos convênios assinados e que o Governo Federal teve, obrigatoriamente, que repassar.

Na estratégia de marketing, Simão Jatene responsabilizava e jogava tudo para a conta do governo federal e seus aliados no Pará pela ausência do Estado em determinadas áreas. Jatene ainda centrou toda a propaganda do governo em uma Agenda Mínima, onde listou as obras e serviços possíveis de serem feitas com recursos próprios. Criando a idéia de que sua responsabilidade está sendo feita com competência.

Obras importantes para o desenvolvimento econômico do Pará ficaram por fazer durante os quatros anos de Jatene e sem qualquer perspectiva, face ausência de dialogo entre o Estado e a União.

O zoneamento ecológico-econômico parou no macro zoneamento, justamente porque a parte do detalhamento e a redução da reserva legal, beneficio que todos os produtores esperavam, dependiam de aprovação do CONAMA e de recursos da União. A liberação das áreas da febre aftosa enfrentou muitos problemas. As obras de asfaltamento da Transamazônica e da Santarém-cuiabá não andaram pelos quatro anos, pois dependiam de entendimento entre as duas esferas de Poder. As eclusas não andaram nos quatro anos. O programa Luz Para Todos arrastavam-se em pequenas metas, muito aquém das necessidades do Estado. Programas de saneamento, segurança pública, pesquisas e educação técnica, por exemplo, ficaram parados ou tiveram pouco impulso do Estado por falta de verbas. Enfim, tudo que dependeu de um bom relacionamento entre Estado e União foi dificultado em prejuízo do Pará.

Ana Júlia assumiu e a relação entre Estado e União voltou a fluir e todas as obras e serviços paralisados, que dependiam de verbas repassadas espontaneamente pelo Governo Federal, voltaram a ser realizadas com sucesso. Lula foi um parceirão de Ana e do Pará.

Além das obras das Eclusas, que estão prontas esperando apenas a retificação do rio Tocantins, a altura de Itupiranga, para funcionar; as duas rodovias essencial para o nosso desenvolvimento, Transamazônica e Santarém-cuiaba, estão sendo asfaltadas; escola técnicas; duas novas universidades; universalização da informatização; energia para o Marajó, Hidrelétrica de Belo Monte; industrialização de aço; pólo de biodiesel; zoneamento ecológico-econômico; habitações; legalização fundiária; etc.

Minha opção é pelo povo do Pará, por isto indico o voto em Ana Júlia, porque significa prosseguir o que está dando certo e caminhar junto com Dilma por um Brasil e um Pará muito desenvolvido e com pleno emprego. O Pará e os paraenses precisam de uma agenda máxima de realizações para alcançar os demais estados brasileiros e só Ana Júlia e Dilma nos conduzirão a este futuro.

 

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