O Partido Verde obteve 20 milhões de votos conferidos a sua candidata Marina Silva e agora tem uma grande responsabilidade com o Brasil, com seus eleitores e com o futuro.
O debate começou. Nossa candidata e alguns dirigentes começam a expressar suas opiniões. Três cenários se colocam entre nós: apoiar Dilma, apoiar Serra ou liberar o voto. O que fazer?
Parte dos dirigentes acreditam que um Partido não pode ficar neutro e deve indicar o voto, pois o eleitor merece ser esclarecido. Aliás, queira o PV ou não, os eleitores vão enfrentar com naturalidade o dilema e escolher um projeto de Brasil, por que o PV tem que se omitir?
Outros dirigentes acham que o PV e Marina devem preservar-se para o futuro, não se comprometendo com os projetos em disputa, deixando os eleitores livres para o exercício democrático de escolha.
O Partido Verde indicar uma das alternativas e até negociar propostas para um governo é legitimo, embora, no futuro, se algo der errado, teremos o ônus de compartilhar os prejuízos da escolha errada. Mas o que fazer? Tudo na vida pressupõe escolhas.
Não indicar, ficar neutro, deixar o eleitor sem a opinião de uma importante força política em que se transformou o PV, não passa de jogo de esperteza, não acham?
Bom, o debate interno continua e estamos pensando num Brasil do Século XXI, com decisão política e seus problemas.
