Os jornais anunciaram um acordo para escolha de conselheiro pela Assembléia Legislativa. Pelo acordo, nesta primeira fase seria eleito Júnior Hage. Sua mãe Rosa Hage, conselheira do TCM, pediria aposentadoria assim que o filho fosse nomeado. A aposentação de Rosa abriria nova vaga no TCM, que seria preenchida pela escolha do deputado André Dias do PSDB.
Os jornais não fizeram, por puro desconhecimento, o seguinte exercício. A dra. Rosa é conselheira. O cargo corresponde ao de desembargador. Desembargador pode optar por candidatar-se sem precisar está filiado a qualquer partido político um ano antes das eleições. Mataram a charada?
O negócio é engenhoso. A dra. Rosa Hage já foi deputada, virou conselheira, agora pode aposentar-se, e sem qualquer impedimento, após colocar seu filho em um cargo vitalício de conselheiro, candidatar-se novamente a deputada estadual.
Se for eleita, Rosa reconstruirá as bases dos Hages em Prainha, Monte Alegre e Almerim. Boa, essa!