Eu gosto do bom debate e nunca me furto a participar de um. O caso da divisão do Pará é assunto que classifico nesta categoria.
O Partido Verde tem por filosofia pensar globalmente e agir localmente, por isso não nos afeta os limites estaduais ou municipais. Pois estes limites são ultrapassados pela atmosfera, os grandes biomas, os grandes rios. Pensamos a Terra e a biosfera. Pensamos nos humanos e nas formas de consumo e de convivência com os recursos naturais. Estejam eles no Tapajós, no Carajás, no Pará ou na Groelândia.
A divisão territorial, pensada dessa maneira, não passa de mera convenção jurídica, porém tem implicações políticas e culturais a ser levadas em conta.
Tratando deste tema, o engenheiro Lutfala Bitar, vice-presidente da Associação Comercial, escreveu artigo onde defende a não divisão. O artigo de Bitar é bom, tem bons argumentos e deve ser apreciado.
Logo que a posição de Lutfala foi conhecida, o dirigente máximo do PMDB, aquele que dá a linha política interna, Parsifal Pontes, tratou de contradita-lo.
O artigo do ex-prefeito, aparentando erudição (Isto é um anacoluto no objeto da discussão) é bem mais pobre no conteúdo. Diria que num confronto direito os contra a divisão levaram vantagens.
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