Corrupção e reforma política

A revista Veja destaca esta semana o caso João Vacari Neto, tesoureiro do PT e coordenador do Bancoop, cooperativa habitacional dos bancários de São Paulo, que, segundo depoimentos de Funaro, pessoa com delação premiada, seria um arrecadador de recursos de caixa 2 para o Partido dos Trabalhadores.

Segundo a matéria, Vacari fazia a relação entre o PT e os Fundos Estatais, cobrando percentuais de 6%, 10% ou até 15%. Veja liga Vacari a Zé Dirceu e Delúbio Soares.

Não quero entrar nas denuncias, pois não conhecendo os autos do processo fica difícil dar opinião, mas quero aproveitar para voltar a insistir no assunto financiamento de campanha.

O PSDB está se movimentando tanto nacionalmente como aqui no Estado. E é justo e democrático que os Tucanos exponham suas idéias e suas discordâncias sobre os rumos do Brasil e o Pará.

Da mesma, forma a Senadora Marina Silva percorre Estados propagando as idéias do Partido Verde para um Brasil Sustentável.

Assim fazem Dilma e Ana Júlia. E é certo que façam isso, pois o eleitor deve conhecer as pessoas e seus projetos antes de votar.

Os Partidos políticos nunca pararam de fazer política e nem podem, faz parte da sua natureza. Mas o processo eleitoral, oficialmente, só começa depois das eleições. Só a partir desta data é que se pode arrecadar e gastar dinheiro com campanha.

O que os Partidos fazem antes, mesmo sendo campanha, não é oficial, por isso é chamada de pré-campanha. Esta fase está cada vez maior e mais cara e não é oficial, pois não há regra sobre ela.

Neste emaranhado de incongruências e ilegalidades os processos políticos vão gerando escândalos, um atrás dos outros. Os 40 do mensalão respondem no STF; Arruda está preso; Vacari é a mais nova descoberta.

Duas coisas devem ser feitas. Punir com rigor os corruptos e fazer uma reforma política de caráter popular.

 

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