1750 pessoas inscritas, mais de 40 mesas de debates, mini-cursos, audiências públicas, cerimônia de entrega de medalhas, homenagens aos advogados com maior dedicação a advocacia, tudo isto em três dias, daquela que deve ser considerada a maior e melhor Conferência Jurídica já realizada no Pará.
A V Conferência dos Advogados Paraenses, feita para discutir a defesa das liberdades, a democracia e o meio ambiente, foi organizada pela atual gestão da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, tendo a frente o dr. Jarbas Vasconcelos, sua diretoria e o reitor da ESA, advogado Luis Alberto Rocha, acabou se transformando em um marco na história da Ordem no Pará. Ficou claro que daqui por diante a OAB-Pará é de todos e forte, capaz, inclusive de resistir ao um cerco muito bem organizado por coruptos e outros adversários, que de tudo fizeram para dobrar a espinha dorsal da nossa instituição, mas não conseguiram, mesmo contando com agentes internos.
Jarbas Vasconcelos, ao final, após lida a CARTA DA CONFERÊNCIA, fez um ligeiro balanço do evento e da gestão até aqui. Falando ao secretário do Conselho Federal, no ato representando o presidente Ophir Cavalcante Jr, fez questão de lembrar que ao iniciar o mandato, havia uma avaliação federal de que a Seccional Paraense era inviável, pois acumulava uma dívida de mais de dois milhões. Hoje podemos nos orgulhar de ter pago todas as dívidas e ainda termos recursos para bancar uma V Conferência de proporções parecidas com o tamanho do Pará e da nossa Advocacia, quase que exclusivamente com os recursos dos advogados.
Jarbas lembrou que o sucesso da Conferência estava no conteúdo das palestras e na participação dos advogados e estudantes de direito, mas que não devíamos esquecer que o nosso encontro foi feito sob o cerco do inimigo.
A Conferência, através da Carta Aprovada, reafirmou o compromisso com o combate a corrupção e a defesa das prerrogativas:
“Exortar quaisquer iniciativas de divulgação e aplicação dos preceitos éticos na vida em sociedade e no exercício da Advocacia, pugnando pela efetivação de parâmetros de moralidade na administração pública, em todas as suas esferas;
Repudiar todo e qualquer ato de corrupção em todos os poderes da República, em todasas unidades da Federação, bem como os casos de impunidade gerados por apurações ineficazes e morosas;
Renovar o apoio irrestrito ao Ministério Público e aos demais órgãos incumbidos da
aplicação da lei, dentre eles os de controle dos atos da administração pública;”