Por que a atual diretoria da OAB do Pará vem sofrendo tantos ataques, com notinhas nos jornais da capital criticando o que está justo e legal?


A atual diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil seção do Pará é fruto de uma corajosa composição, na tentativa de unir duas visões de atuação para o engrandecimento e fortalecimento da Instituição no Pará. A fórmula de união foi vitoriosa e OAB Pará aguerrida, combativa na defesa dos advogados e atenta as reivindicações da sociedade.
Da posse até o presente, a nova diretoria combateu destemidamente a Justiça paraense, cobrando a agilidade na prestação jurisdicional, e não deixou de colocar o dedo na ferida de questões importantes que comprometiam a imparcialidade do Judiciário Paraense como foi o caso da nomeação pelo Poder Executivo com fortes ligações de parentesco com os membros do TJ. A diretoria da OAB reagiu a toda a sorte de violação às prerrogativas dos advogados.
Ao lado da sociedade paraense, a diretoria da OAB cobrou o cumprimento da Lei da Ficha Limpa e liderou as ações pedindo apurações e punições daqueles que se locupletaram do dinheiro do povo na Assembléia Legislativa do Pará.
A nova diretoria discutiu, e destemidamente enfrentou questões polemica como a superlotação carcerária, a violência contra lutadores do povo, aderiu a Belo Monte, mas cobra veementemente o cumprimento das condicionantes e se insurgiu contra a construção de prédios na orla da Cidade, barrados por recente decisão judiciária. Quantos interesses contrariados.
Como não se faz omelete sem quebrar os ovos, os nepotistas, os fichas sujas, os corruptos, os violadores dos direitos coletivos estão incomodados, pois preferiram uma diretoria da OAB cordata, calada, descompromissada para não incomodá-los. Daí começaram a reagir e a reagir bem forte para derrotar a união que vem sendo trabalhada a duras penas e, de quebra, desmoralizar justamente aqueles que decidiram enfrentá-los.
Os inimigos do povo contam com aliados internos, pois ninguém pode esperar unanimidade quando a luta envolve tantos interesses em jogo. É neste cenário que se enquadra este factóide criado pela venda legal e ética do terreno da subseção de Altamira. Conclamo a todas as entidades e pessoas sérias, de esquerda e comprometidas com um mundo melhor a prestar solidariedade ao Dr. Jarbas Vasconcelos e a sua diretoria, só unidos é que seremos fortes e os venceremos.
 Para melhor esclarecer o fato, vai aqui à nota com os esclarecimentos que recebi do presidente Jarbas Vasconcelos:

Senhores,  
A gratidão é o fardo mais pesado que existe para o ser humano, quando o ser humano não tem caráter ele sequer sabe o que é gratidão.
 
Digo isto, para lamentar a nota do Presidente da subseção de Altamira, a quem, apesar de todas as dificuldades financeiras, atendemos a todas as suas solicitaçōes, dando aos advogados de Altamira uma sede e aparelhando-a, assim como todas as nossas salas nesta cidade, contratando mais funcionários para melhor atendimento dos advogados, fazendo curso telepresencial.
 
Fui pessoalmente a Altamira no mês de Abril para resolver um problema que a Subseção não conseguia resolver: queria vender o imóvel adquirido há mais de 10 anos, mas não posuia o título definivo. Consegui o título junto a Prefeitura. 
 
Feito isso, disse a Diretoria da Subseção que faríamos a venda do imóvel para que pudéssemos adquirir outro de menor valor e fazer a nova sede, conforme o desejo deles.
 
Desde o dia 05 de abril, o Presidente da Subseção, que é um dos maiores corretores de imóveis da região, remeteu-me ofício pedindo a venda do imóvel por R$ 350.000,00. Levamos o assunto a 
Diretoria e ao Conselho, juntamente com pleito semelhante da Subseção de Xinguara, na forma dos nossos estatutos. 
 
Foi deliberado que faríamos um edital público para anunciar a venda dos imóveis, publicado no Diário Oficial e no nosso site, sob a coordenação do nosso Secretário-Geral, Alberto Campos.
 
Ao final do prazo, apenas uma proposta foi apresentada: feita pelo advogado Robério D'Oliveira, no valor de R$ 301.000,00 à vista! Proposta que já havia sido feita diretamente a mim e ao Presidente de Altamira, por ocasião do Colégio de Presidentes de Subseçōes no dia 27 de Abril. 
 
Então pergunto: como os advogados de Altamira não sabiam? Como o seu Presidente se diz traído? Só se ele próprio se traiu! 
Da nossa parte, o que interessa é fazer a sede de Altamira e pra isso, apenas seguimos a vontade da diretoria da Subseção. 

O que acho-e lamento-é que esta seja mais uma da série de tentativas que vem sendo feita-sem sucesso- de prejudicar o bom trabalho e trabalho sério que vemos fazendo a frente da Ordem. Digo sem medo: a Ordem encontra-se prestigiada na sociedade e respeitada pelo Estado,  como raras vezes esteve em sua história! 
 
O que move essa nota de repúdio é a política com p minúsculo e presa a interesses e grupos que desejam uma OAB submissa a lógica de um Poder  clara, franca e pra nós, já em tardia decadência.

Em nome da decência e da probidade e do princípio da autoridade que valorizo, vou também tomar as providências cabíveis tão logo regresse a Belém.

Doutor Otacílio e doutor Ismael, por favor, mais respeito com nossa Instituição!

Jarbas Vasconcelos
PRESIDENTE
 

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