Deu no Diário On Line ”Cerca de 50 pessoas fecharam a ponte do Outeiro por volta de 10h desta quinta-feira (28) em favor da preservação da floresta de várzea, que, segundo os manifestantes, vem sendo desmatada na ilha. De acordo com a Polícia Militar, a manifestação é feita pelos moradores da local e acontece de forma pacífica.
De acordo com Paulo Oliveira, presidente do Grupo Ambiental de Natureza Viva, a manifestação foi contra os impactos ambientais causados pela construção de um condomínio na Ilha de Caratateua, às margens do rio Maguari.
O protesto serviu de alerta para que os órgãos públicos fiquem atentos com os danos que a obra esta causando. "Vários animais estão morrendo e os igarapés próximos ao local estão poluindo", disse Paulo.
Os ambientalistas denunciam também que a empresa responsável pelo condomínio não possui licença ambiental para realizar a obra.
O capitão Prata, da 21º Zona de policiamento, disse que a manifestação ocorreu de forma pacífica e a Polícia Militar estava no local apenas para garantir que não houvesse confusão.
PROTESTO
Por cerca de uma hora os manifestantes bloquearam a ponte formando corrente humana e uma bolha gigante de plástico, simbolizando uma bolha de calor. A cada 10 minutos, a pista era liberada por 20 minutos para o tráfego de veículos e logo em seguida bloqueavam novamente.
O trânsito ficou complicado e logo um engarrafamento se formou. Às 11h, a ponte foi liberada pelos ambientalistas.
A assessoria de comunicação da Secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema) não confirmou se a construtora possui licença ambiental, pois segundo nota enviada à redação, a secretária Teresa Cativo está com a agenda lotada.
A reportagem aguarda um posicionamento da construtora responsável.
(DOL)”
O protesto foi realizado pela Rede Voluntária de Educação Ambiental e pelo Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Ilhas de Belém e teve como objetivo denunciar o desmatamento na Ilha de Caratateua e a construção irregular de um imenso condomino de luxo, o Alphaville. Na avaliação dos participantes o ato foi bastante positivo e prosseguirá com denúncias ao Ministério Público.