Neste quase 400 anos de Belém, a Cidade viveu diversas fases.
A fundação e colonização da Amazônia, onde Pedro Teixeira, e depois as ordens religiosas ,se embrenharam pelos rios e mato-adentro, contatando indígenas e implantando vilas e cidades.
A seguir, vivemos a fase da luta cabana, de memoráveis batalhas, com vitórias populares, incluindo a tomada a chacina do Brigue Palhaço, onde mais de 300 líderes cabanos foram mortos de forma cruel.
Depois, logo depois, foi a a vez do Pará decidir se queria se juntar ao restante do Brasil na chamada adesão do Pará a Independência.
Tivemos, a era áurea da borracha, da construção de uma Capital Européia, com o Teatro da Paz e os quiosque de Francisco Bolonha, os Parques e Praças memoráveis.
Já mais recente, Belém e o Pará sofreram muito com o Golpe Militar de 1964. Os municípios mais importantes sofreram intervenção federal e passaram a ser administrado por Brasília, justamente na implantação dos grandes enclaves.
Por último, posso registrar o crescimento desordenado financiado pelas invasões ou ocupações urbanas que descaracterizaram a Cidade e botaram abaixo o planejamento urbano antes existente.
O desfio, na minha opinião, é juntar estas diversas histórias e construir uma unidade, para que o povo entenda e ame Belém nos seus 400 anos. Será que dá?