Ana Júlia e os destinos da sua campanha

A fórmula encontrada pelo PMDB, com apoio de pessoas do PT (leia o Blog do Bordalo), de cada um lançar o seu candidato a Governador e apenas um Senador em cada chapa, pode dar certo, pois um senador se elegerá pela situação e o outro pela oposição. Parece ser genial? Mas há problemas a serem administrados.

O esquema pode colocar em risco a eleição da Governadora Ana Júlia, pois para dar certo, o PMDB precisará se travestir de oposição e usar seu programa para bater pesado no Governo. E o Governo não pode reagir em função do segundo turno. Já penso uma bronca destas?

O PSDB, oposição natural, para não perder o posto, terá que bater ainda mais forte que o PMDB, coitadinha da Governadora Ana Júlia!

Paulo Rocha, candidato a senador, também terá que fingir-se de morto para receber o segundo voto do PMDB, razão porque a Governadora não poderá contar com ele para sua defesa. Os deputados federais do PT, que estão com apoio dos prefeitos do PMDB, como farão quando estes tiverem usando as estruturas de campanha para pedir votos para Domingos Juvenil?

As pessoas que ajudaram a montar a estratégia das duas candidaturas e dos dois palanques agora tem obrigação de assumir o ônus desta estratégia e apoiar as medidas compensatórias.

Em outras palavras, o PT que já resolveu o problema do Senador, deve dá carta branca à Governadora para que livremente assuma o controle de sua campanha de reeleição e monte a equipe de coordenação de sua inteira confiança, acelere as alianças para compor sua chapa e, com isso, garanta a vitória.

 

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