Na terça-feira, dois ordenadores de despesas, um prefeito e um presidente de câmara, sem padrinhos no PMDB e PSDB, perambulavam pelas controladorias do TCM tentando provar que nada roubaram e que os erros das suas contas foram apenas formais, quando ouviram a grande notícia:
- O Tribunal de Contas dos Municípios acabou de aprovar por unanimidade as contas do prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, comemorava um assessor de conselheiro.
Eles se olharam e, como medo de que as paredes ouvissem, cochicharam baixinho: E diante da composição da Corte e do Ministério Público junto ao TCM tinha como rejeitar?
Cai o pano e os dois ordenadores pagãos, depois de serem atendidos pelos atenciosos e competentes técnicos da Corte, que nada tem haver com aquilo que rola no andar de cima, saíram para cumprir mais uma exigência documental, tentando provar que são honestos e que o único pecado que cometeram foi tentar ser independente politicamente.