o Pará pode perder a Rede Celpa para o Maranhão

A maior empresa de serviços urbanos e essenciais, e que é a responsável por fazer chegar a casa de cada paraense um bem essencial, a energia elétrica, sem o qual a vida se torna quase impossível, está sob concordata ou, modernamente, sob recuperação financeira judicial, sem que o Governador Simão Jatene ou qualquer de seus secretários tenham se manifestado em defesa dos interesses da população local.

Dizem nos bastidores que a empresa de energia do Maranhão, a CEMAR, controlado pelo grupo Equatorial Energia, com ajuda do Ministro das Minas Energia, Edison Lobão, estaria de olho na empresa paraenses que acumula uma enorme divida, parte dela de ICMS e de energia comprada da Eletronorte.

Se isto acontecer vai ser estranho, mas não inédito, o Pará produzirá energia e entregará para o Maranhão distribuir. Isto já acontece com o ferro do Carajás que é produzido aqui e distribuído a partir do Porto de Itaqui.

Enquanto tudo de grave está acontecendo com a nossa energia elétrica e com a nossa empresa estatal esquisitamente privatizada, Simão Jatene se diverte almoçando com os vovôs da natação que lhes retribuem a gentileza e o farto dinheiro público de patrocínio, fazendo-lhe uma homenagem comprada.

O Maranhão é que está certo trocando jogo de copa, meia dúzia de pessoas se jogando de uma plataforma para um mergulho, por ferro, energia e outros produtos que geram riquezas e empregos. Ainda bem que temos um sindicato forte e combativo como o dos urbanitarios para defender nossos interesses.

 

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