134 advogados se afastam da OAB Pará

Pedido de licença OAB

134 advogados, eleitos democraticamente e que não concordam com intervenção arbitrária articulada por Ophir Cavalcante Júnior, foram ontem (8) a sede da OAB Pará entregar ao Dr. Busato, interventor federal, o pedido de licença coletiva dos cargos de conselheiros, dirigentes e membros de comissões. Os advogados paraenses não aceitam a continuidade da farsa montada por uma minoria ilegítima que tenta prorrogar o ato arbitrário para continuar a frente de nossa sagrada instituição.

A intervenção feita a pretexto de apurar irregularidades na administração da OAB nada encontrou que justificasse tamanho absurdo e só tem uma saída entregar a OAB de volta aqueles que foram eleitos. Os mais incrível é que os atos arbitrários de intervenção inédita foram cometidos justamente na Instituição daqueles que se autodenominam operadores do direito.

Com a intervenção injustificada, os golpistas do grupo de Ophir Cavalcante Júnior estão desmoralizados a tal ponto, que não conseguem aprovar uma nota de solidariedade ao “chefe”. A última tentativa deles para aprovar o puxasaquismo foi perante o conselho de presidentes das sub-seções e contou com apoio apenas do presidente da sub-seção de Altamira, justamente o que foi o pivô da farsa da intervenção. Hoje o próprio Ophir vai a reunião tentar constranger os presentes.

Depois de decretada a intervenção nada mais funcionam na OAB. O prejuízo com a desmobilização da Ordem é incalculável. Julgamentos de TEDs, ações em defesa da cidadania, tudo que é papel das OAB está parado ou atrasado. Até a comissão de acompanhamento das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, criada por Jarbas Vasconcelos para defender o cumprimento das condicionantes e que havia obtido algumas vitorias importantes em defesa do povo paraense, nunca mais foi convocada para sua missão. A Norte Energia e seus defensores, incluindo advogados de Altamira, devem ter ficado felizes e agradecidos por isso.

Clique na imagem e acesse a matéria de O Liberal.

 

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