A Justiça Federal acatou ação do Ministério Público Federal e suspendeu as obras de Belo Monte. Para o judiciário brasileiro os indígenas não foram ouvidos conforme determina a Constituição Federal e o processo não obedeceu a legislação. Tudo que feito até agora foi ilegal e não devia ter sido executado. Olhe, então, para imagem acima e veja como era o rio Xingu no lugar onde a barragem principal está sendo erguida.
Veja a foto abaixo e confira o estrago que o Consorcio de Belo Monte conseguiu fazer enquanto a autorização ilegal estava em vigor.
Sentiu o drama? Quem vai restituir a natureza destruída? Os indígenas, que nunca foram ouvido,s agora choram o meio ambiente ferido de morte pela ganância humana.
A Comissão de Meio Ambiente da OAB-Pará estava em plena luta para pedir o respeito ao cumprimento da lei, chegamos a participar de audiência como o deputado federal Arnaldo Jordy junto ao Tribunal Federal da Primeira Região pedindo providências, mas a intervenção nos afastou e anulou a ação da Ordem dos Advogados, talvez propositadamente. Parabenizo o Ministério Público Federal que cumpriu o seus papel constitucional, função que nós foi negada à força, com o nosso afastamento do cenário da luta enquanto instituição.