Governador, salve os nossos jovens.

Ontem a justiça negou o habeas corpus para um jovem que está preso há mais de um mês sob acusação de ter participado de um assalto. O jovem tem 19 anos, é réu primário, tem residência fixa, acompanhou apenas os assaltantes mais experientes que o obrigaram a participar do crime como sua primeira aula. Todos os elementos para concessão da liberdade estavam presente, mas a Justiça negou o benefício jurídico.
A família estava preparada para recebê-lo no simbólico dia dos pais e encaminhá-lo à vida do bem, tentando recuperar o tempo perdido e livrá-lo das más companhias que o fizeram delinquir pela primeira vez.
Houveram reuniões de pais, tias, primos, até vizinhos, e todos se comprometeram a abraçar a causa do rapaz e livrá-lo do crime. Não sei se o plano iria dar certo, mas a tentativa de ressocialização à partir da família era bem melhor do que o estado ficar com ele trancafiado entre marginas de muita experiências e até chefes de quadrilhas perigosas ligadas ao tráfico.
O Judiciário, representando o estado, não tem estrutura para analisar direito quando deve ou não conceder a medida liberatório. No caso do rapaz, deve ter pesado a intolerância que a sociedade está com este tipo de crime e fato da vítima ser uma juíza de direito.
Os motivos que levaram o jovem de 19 anos a participar do seu primeiro e frustado assalto são todos econômicos e sociais. Nada que não pudesse ser evitado com adoção de políticas públicas eficientes como aquela que o Governo do Pará está fazendo na Praça Dorothy Stang, na Sacramenta, baseada em renda, esporte, cultura e lazer, mas ainda é uma experiência tímida, pequena, localizada.
Relato este drama como forma de alertar a sociedade paraense sobre o número cada vez maior de jovens envolvidos em crimes na nossa cidade, todos por motivação econômica e sensibilizar da importância de pedirmos que o Governo execute políticas públicas em defesa da nossa juventude antes que ela seja adotada pelos traficantes.
Se você concorda com este debate e aceita participar da luta por políticas públicas para juventude, escreva seus texto através do facebook e do twitter. Assim, através desta poderosa ferramenta, o Governador vai nos ouvir. Vamos lá?
 

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