Em defesa de José Genoíno

Quando estava na condição de Chefe da Casa Civil do Governo do Pará, fui ao município de Curionopólis ter contato protocolar com o prefeito Sebastião Curió. No final das obrigações legais, aproveitando minha presença, talvez pelo fato de ter eu uma forte indentificação com as forças de esquerda no Estado, Curió resolveu brindar os presentes com sua mirabolante e maldosa história da delação de José Genoíno. Ouvir aquilo foi revoltante, pois me pegou de surpresa em terreno desfavorável, com um público completamente de direita, ainda mais porque tinha convivido com José Genoíno no Partido dos Trabalhadores e sempre o admirei bastante.
Hoje, no dia que mal-lembramos o fatídico Golpe de 1964, recebo do amigo José Varela uma carta escrita por Paulo Fonteles Filho em defesa do Corajoso Guerrilheiro, aproveito para dividir com vocês, e, em especial, com aqueles que estavam na sala do Curió, no dia em que ele denegriu a imagem do bravo Genoíno.


Em defesa de José Genoíno

Por Paulo Fonteles Filho


Assisti, ontem, 30 de Março, o ruidoso “Conexão Repórter” do excelente jornalista Roberto Cabrini. Sempre que posso, quando estou por ali, assisto ao jornalista e suas abordagens polêmicas.


E ao saber do tema, sobre a ditadura militar brasileira, postei-me em frente à televisão ávido por poder ouvir, como milhões de brasileiros, o que haveriam de nos dizer figuras como Jarbas Passarinho, Sebastião Curió e outros.


Dentre as tantas questões do programa jornalístico, dos depoimentos, das informações prestadas e das aparições canhestras (aqui não se incluem os presos políticos) um aspecto me deixou absolutamente revoltado: a de que José Genoíno haveria delatado seus companheiros na guerrilha do Araguaia.


E essa acusação parte de quem, ora meu deus, dos covardes que transformaram todos os cômodos do país em aparato de tortura.
Poderemos acreditar que há verdade naqueles que se utilizaram da tortura para arrancar confissões? Creio que não, jamais.


Genoíno foi preso depois de uma semana da invasão militar às matas do Araguaia, no Pará. Sua prisão ocorrera em 19 de Abril de 1972, se não estou enganado. E sabe-se que desde o primeiro momento fora bastante torturado e a única delação havida naquele momento foi o inocente cão, criado pelos guerrilheiros, que acompanhava o combatente disfarçado de camponês.


Nesta primeira investida das tropas federais sete guerrilheiros foram presos e, diferente das duas outras campanhas, não foram mortos. Se Genoíno e os outros seis tivessem sido presos nas duas campanhas seguintes teriam sido mortos, covardemente, pelas mãos de quem o acusa de delação, o bandidesco Major Curió.


A sorte (que sorte, afinal? da tortura?) destes guerrilheiros se explica pelo fato de que, na primeira campanha militar, de cerco e aniquilamento, as forças de repressão do estado não tinham à dimensão do que representava as Forças Guerrilheiras do Araguaia, sua relação com as massas e a extensão geográfica da área de atuação.


Na cabeça dos generais de então, os militantes do PC do B no Araguaia pareciam estar em fase de “refrescamento”, que no jargão daqueles tempos é o mesmo que dar um tempo e se esconder por aí em algum lugar paradisíaco.

Acontece que os intentos dos comunistas eram bastante sérios. E fazer a guerrilha no campo, no Araguaia, não fora nenhuma ode romancesca, mas a preparação para pôr fim ao regime do terror, da tortura, da submissão do Brasil aos interesses internacionais. Por isso, no Araguaia, a segurança não era tática, era estratégica.


Não pensem vocês que um pouco mais de cem homens e mulheres resistiram a milhares de soldados apenas pela força do heroísmo, heroísmo houve e muito. Resistiram por tanto tempo porque tinham relação na massa e porque atuavam de forma organizada.

Quando Genoino foi preso no inicio do contencioso, já estava no Araguaia desde 1970, portanto um pouco mais de dois anos. Mesmo que a carne lhe traísse, o que não nos daria o direito a nenhuma pedra na mão porque os métodos da tortura buscavam enlouquecer pessoas, ele, o preso Genoino pouca informação poderia fornecer.


O rigor, e os caluniadores da esquerda à direita também precisam saber disso, de segurança dos guerrilheiros foi algo decisivo para a sustentação da própria luta. Genoíno saberia, talvez, de alguns depósitos. E pelo que sei sustentou, mesmo apanhando muito, em segredo, até o lugar onde morava com seus companheiros de armas. Assim o fez para que os camaradas empreendessem fuga.

Quem dominava todo o quadro da guerrilha era a Comissão Militar, desbaratada apenas em fins de 1973.

Acontece que sei de umas coisas do Genoíno que pouca gente sabe e, pronto, vou contar.

Preso no Araguaia foi levado à Brasília, ao Pelotão de Investigações Criminais do Ministério do Exército. O PIC fora um dos principais centros de coação e barbárie que o país já conheceu.

Lá no PIC, desde outubro de 1971 estavam meus pais, presos. Minha mãe grávida deste que ora relata essas coisas todas. Aliás, Paulo e Hecilda foram os que repercutiram naquelas condições a presença dos presos no Araguaia. E segundo a memória o Genoíno estava todo quebrado, havia sido muito torturado o que não era um privilégio apenas daquele cearense, que havia sido dirigente da UNE.

Meus pais conheceram Genoíno na prisão nas duras condições da tortura. Minha mãe até aprendeu canções da guerrilha com Ryoko Kayano, presa em Marabá e até hoje esposa do ex-Deputado Federal. Meu pai deu os primeiros cigarros ao araguaiano.

E vejo no programa do Cabrini, figuras que têm sangue nas mãos, acusar o ex-preso de delator. Não poderia, para quem viveu aqueles tempos, haver acusação mais infame. Torturador é torturador sempre e o cachimbo sempre deixa a boca torta.

Vou contar uma passagem de delação de meu pai e minha mãe.

Eu já havia nascido e minha família, da parte dos Fonteles, estava em Brasília lutando para atenuar o sofrimento do jovem casal preso.

Antônio, um dos irmãos mais velhos de meu pai visita minha mãe e ela, sabedora que o esposo estava sendo violentamente barbarizado e tendo informações “quentes” de alguns presos decide entregar ao cunhado um pequeno papel com alguns nomes destes subversivos. Acontece que tais militantes políticos já estavam mortos.

Antônio, o irmão médico, percorre os macabros corredores do PIC com o pequeno papel da delação dos mortos enfiado no ânus e dá o do guaraná para o soldado de plantão para rapidamente passar aquela informação ao meu pai.

De pronto, aquele preso político engoliu a informação. Uma informação recheada de merda, recheada de medo. Meu pai passou meses delatando os mortos para atenuar a tortura. Os companheiros eram companheiros até depois de mortos e precisavam uns dos outros, uns vivos, outros mortos. Assim era naqueles tempos.

Acontece que a vida para o preso era tênue, sempre. Não poderia haver mais vida depois de uma sessão da cadeira-do-dragão ou do pau-de-arara. Todos combatiam a loucura e protegiam suas cabeças, como santuários sagrados de onde brota a consciência, a mesma consciência que exige na atualidade a prisão dos torturadores.

E o Genoíno é acusado, pelos torturadores, de delação?

Sou do PC do B desde menino e o ex-deputado saiu do Partido numa luta interna pesadíssima no início da década de 1980 e, em nossa formação, naqueles anos, havia aquela coisa contra os “liquidacionistas”, havia o combate ao grupo que formou o antigo PRC (Partido Revolucionário Comunista) que foi importante para desenvolver o pensamento político dos comunistas. Assim como foi também o combate à Perestroika.

Poderia pegar contenciosos antigos e acusações recentes (algumas delas claramente para golpear o Governo Lula) , contra o Genoíno, e deitar e rolar porque sou sectário e o melhor dos bolchevistas.

Falo isso porque escutei tanta asneira de um pretenso dirigente estadual de meu Partido, que não reflete a opinião da maioria, que sinceramente decidi escrever esse arrazoado.

Assim o faço por dois motivos.

O primeiro é que quem torturou e atuou pela covardia jamais poderá falar a verdade, aliás sempre terá medo da verdade. Não é por mera coincidência que o Major Curió está por detrás das ameaças contra aqueles que querem descortinar, em definitivo, o Araguaia. Aliás, neste sentido, só poderá haver êxito no trabalho de localização dos desaparecidos políticos do Araguaia se a ave do mau-agouro da repressão estiver engaiolado. E não apenas isso, precisa estar incomunicável tal o perigo que representa, inclusive do ponto de vista da integridade física daqueles que procuram localizar os restos mortais dos combatentes do Araguaia.

O segundo é o fato de que na luta política você fala comprovando, sempre. A cultura política de meu Partido sempre preconizou o estudo, a argumentação e a lealdade. Calúnia é para tiranos e se não tomarmos cuidado vamos ver aparecer fantoches tipo Carlos Lacerda que, a bem da verdade, na juventude foi ácido em pretensos discursos comunistas.

Ademais o preso do Araguaia ficou em cárcere por cinco anos e o inicio de tudo aquilo que sabemos sobre a epopéia nas matas do Pará têm a sua contribuição.

Talvez seja daí o fato de que os lobos da infâmia jamais o esqueceram e o querem, para sempre, no pau-de-arara.

Paulo Fonteles Filho

Abaixo as Ditaduras

Se você tem idade abaixo de quarenta anos, o dia de hoje não significa muita coisa, pelo menos do ponto de vista emocional, mas quem tem idade um pouco acima sabe o que foi viver num país sem liberdades e sem democracia e o quanto foi sofrido lutar para derrubar o autoritarismo. A foto mostra uma parte do clima brasileiro nos anos de chumbo.

31 de março de 1964, os militares resolveram que o povo não sabia escolher seus governantes e tomaram o poder político no Brasil com o uso das armas. Impediram os partidos políticos de existirem, intervieram em sindicatos, proibiram reuniões e manifestações. Amordaçaram a Justiça e fecharam o Congresso Nacional.

Os anos que se sucederam foram de terror, prisões, torturas, mortes. Na economia, o país piorou e piorou muito. A inflação e a divida externa eram o terror das parcas economias do povo. Pela manhã, o simples gesto de comprar o pão para o café, significava um exercício de saber quanto era o preço, pois os produtos subiam de valor em plena madrugada.

Fantasmas, ossos, desaparecidos, ainda nos assustam. Figuras asquerosas como o deputado Jair Bolsonaro continuam nos fazendo lembrar os anos de chumbo. E o coronel Sebastião de Moura, preso por porte ilegal de armas durante uma busca e apreensão em sua residência, quando o Ministério Publico cumpria uma mandato para tentar esclarecer o caso da "Guerrilha do Araguaia".

Lembrar que hoje senta no banco dos réus, um remanescente do autoritarismo, ex-deputado Vavá Mutran, por duas vezes cassado, acusado de assassinato de um garoto de nove anos, não nos alivia a tensão. Protegido pelo regime autoritário Vavá Mutran foi o terror do sudeste do Pará por muitos anos. Decidia sobre a vida e a morte, como fez no caso do advogado Gabriel Pimenta e dos lavradores do Castanhal Ubá.

O tempo não sepulta os erros, apenas agrava suas consequências. Hoje recebo a noticia que o Governo do Pará, ocupado em 1983 por um partido que era o símbolo da luta contra os militares, o MDB, destruiu todos os documentos oriundos do período autoritário.

Jader Barbalho, Hélio Gueiros e Almir Gabriel, todos perseguidos pelo golpe de 1964, governadores de 1983 em diante, não foram capazes, lamentavelmente, de preservar para história, nem os atestados de residência, papel importante para os agricultores perseguidos no Araguaia , obterem do Governo Federal a reparação dos danos que lhes foram causados pelas tropas ensandecidas do Major Curió.

Torço pela Comissão da Verdade, me regozijo com a luta de Paulo Fonteles para apurar os acontecimentos da Guerrilha do Araguaia e conclamo a esquerda paraense que se una num projeto de memória deste período, uma ação coletiva com o sentido de preservar o sentimento de repulsa a todo o tipo de governo autoritário no Brasil. Quem sabe reproduzir o grito: Vai acabar, o que? Vai acabar, o que? A ditadura militar!!!

Municípios verdes fosco

O Governador Simão Jatene instituiu através de decreto o "Programa de Municípios Verdes". A iniciativa é louvável e pode ajudar no combate a degradação ambiental, uma vez que o objetivo é consolidar as áreas já alteradas, mas é preciso anotar que isto não pode ser uma medida linear, pois tem municípios que ultrapassaram o limite da prudência e desmataram mais áreas que outros, neste casos, o programa deve intensificar as ações recuperação de áreas.
Outra observação, lamentavelmente o Comitê Gestor ficou tomado por órgãos governamentais e por entidades que não tem tradição na luta ambiental, isto pode comprometer a intenção do programa.
O programa também pode ser corrigido quanto a área de abrangência, uma vez que focou sua ação apenas na zona rural, deixando injustificadamente de fora as áreas urbanizadas, que precisam de cuidados ambientais, com a adoção de programas de saneamento, preservação de áreas verdes, criação de parques municipais, programa de resíduos sólidos e a diminuição de emissão de dióxido de carbono pela diminuição da frota de automóveis e incentivo ao transporte publico de qualidade.

DECRETO Nº 54, DE 29 DE MARÇO DE 2011
Institui o Programa de Municípios Verdes - PMV no âmbito do Estado do Pará e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 135, incisos III, V e VII, alínea “a”, e
Considerando que a promoção do desenvolvimento econômico e social deve ocorrer através do uso sustentável e conservação dos recursos naturais;
Considerando a necessidade de fortalecimento do Sistema Municipal de Meio Ambiente com incentivo à criação dos órgãos e conselhos municipais de meio ambiente, incluindo mecanismos que facilitem a sua estruturação, aparelhamento e funcionamento regular;
Considerando a necessidade de compartilhamento e descentralização da agenda ambiental, o que pressupõe ações integradas entre o Governo do Estado e os municípios, e permite uma participação mais efetiva da sociedade civil e do setor produtivo,
D E C R E T A:
Art. 1º Fica instituído o Programa de Municípios Verdes - PMV destinado a dinamizar a economia local em bases sustentáveis por meio de estímulos para que os municípios paraenses melhorem a governança pública municipal, promovam segurança jurídica, atraiam novos investimentos, reduzam desmatamento e degradação, e promovam a recuperação ambiental e a conservação dos recursos naturais.
Art. 2º O PMV será implementado por meio de parceria interinstitucional com entidades públicas, privadas e não-governamentais, consoante termos de cooperação específicos firmados com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA.
§ 1º Compete à SEMA articular, junto aos diversos parceiros institucionais, as ações necessárias à operacionalização do PMV.
§ 2º Os municípios poderão, voluntariamente, aderir ao PMV através de protocolo a ser firmado com a SEMA, ficando sujeitos às regras, responsabilidades e aos benefícios do Programa.
Art. 3º São objetivos do PMV:
a) intensificar a atividade agropecuária nas áreas consolidadas;
b) promover o reflorestamento;
c) promover a regularização fundiária;
d) apoiar a conclusão do Cadastro Ambiental Rural - CAR e Licenciamento Ambiental Rural - LAR;
e) reduzir o desmatamento e a degradação ambiental;
f) regularizar passivos ambientais do Estado, recuperando as Áreas de Preservação Permanentes – APPs e as áreas degradadas em Reserva Legal;
g) apoiar a gestão dos resíduos sólidos;
h) promover Ações de Educação Ambiental;
i) fortalecer os órgãos municipais incluindo os sistemas municipais de meio ambiente;
j) modernizar a legislação ambiental; e
k) contribuir para que o Pará seja referência em economia de baixo carbono com alto valor agregado.
Parágrafo único. A SEMA fica autorizada a realizar convênios e parcerias que assegurem o cumprimento dos objetivos do PMV, descritos no caput deste artigo.
Art. 4º O PMV abrange, no mínimo, os seguintes componentes:
a) intensificação da pecuária;
b) tecnificação e agregação de valor na agricultura;
c) reflorestamento;
d) incentivo à piscicultura e regulação da pesca artesanal;
e) agroindústria e indústria florestal;
f) manejo de florestas nativas;
g) recuperação de Área de Preservação Permanente e Reserva Legal;
h) redução do desmatamento;
i) regularização ambiental;
j) regularização fundiária; e
k) fortalecimento dos órgãos e entidades municipais com atuação nas áreas abrangidas pelo Programa.
Art. 5º O PMV será gerido por um Comitê Gestor constituído pelas seguintes Instituições:
a) Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA;
b) Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos - SEPE;
c) Secretaria de Estado da Agricultura - SAGRI;
d) Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA;
e) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional - SEDURB;
f) Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - SEDECT;
g) Secretaria de Estado de Integração Regional – SEIR;
h) Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará - IDEFLOR
i) Instituto de Terras do Pará - ITERPA;
j) Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará - FAMEP;
k) Federação da Agricultura do Estado do Pará - FAEPA;
l) Federação das Indústrias do Estado do Pará - FIEPA;
m) Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON;
n) The Nature Conservancy - TNC;
o) Associação Vale para o Desenvolvimento Sustentável - Fundo Vale;
p) Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA/PA.
§1º O Comitê Gestor regimentará seu funcionamento enquanto órgão coordenador do PMV, devendo estabelecer os critérios de renovação, participação ou ingresso de novas entidades.
§2º Ficará sob a responsabilidade do(a) Secretário(a) de Estado de Meio Ambiente a presidência do Comitê Gestor do PMV.
§ 3º Será facultada ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual a participação no Comitê Gestor.
Art. 6º São atribuições do Comitê Gestor:
a) zelar pelo cumprimento dos objetivos do PMV, previsto no art. 4º do presente Decreto e dos termos de cooperação específicos firmados com a SEMA;
b) elaborar plano de trabalho com metas, atividades, cronograma e orçamento;
c) estabelecer diretrizes técnicas;
d) aprovar a participação de entidades na etapa de avaliação da situação ambiental municipal do PMV;
e) sugerir critérios para priorização em ações de incentivo e fórmula para atribuição de situação ambiental municipal;
f) criar e monitorar um sistema transparente de ouvidoria e controle do sistema PMV voltado à sociedade;
g) arbitrar sobre os casos omissos e dispor sobre demais medidas que se façam necessárias para garantir a transparência e independência do PMV.
Art. 7º Será criado, por ato da SEMA, um Comitê Executivo composto por servidores designados, responsável por implementar o PMV e conduzir as ações necessárias para o seu pleno sucesso.
Art. 8º As despesas decorrentes da execução das atividades do PMV serão financiadas com recursos do Fundo Estadual do Meio Ambiente - FEMA, advindos da compensação ambiental e de outras fontes de recursos previstas no orçamento estadual.
Art. 9º A Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA editará, num prazo de 90 (noventa) dias, os atos normativos necessários à implantação e ao cumprimento dos objetivos do PMV.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 29 DE MARÇO DE 2011.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
TERESA LUSIA MÁRTIRES COELHO CATIVO ROSA
Secretaria de Estado de Meio Ambiente
SHYDNEY JORGE ROSA
Secretário de Estado de Projetos Estratégicos



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PV manifesta pesar por José de Alencar




Os dirigentes do Partido Verde, reunidos em Brasília para tratar de pauta ambiental brasileira, como a reforma do código florestal e do seu processo de modernização, tomaram conhecimento, nesta tarde do dia 29.03, do falecimento do ex-vice-Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, mineiro de Itamuri, município de Muriaé, na Zona da Mata, manifestam votos de pesar, ressaltando o grandiosidade do homem e do político, que deu valorosas lições, mostrando sempre dignidade e força, mesmo nos momentos mais difíceis da árdua e dura batalha que travou contra tão grave moléstia. Alencar se foi e deixou um legado de grande importância para vida nacional.

A) Luis Penna

Comissão aprova lista fechada para eleição de deputados e vereadores

Se aprovado no Senado, sistema define que eleitor votará em candidatos escolhidos pelo partido; bancada tucana se absteve e promete apresentar emenda para defender outro modelo

29 de março de 2011

Andrea Jubé Vianna, da Agência Estado

A Comissão Especial de Reforma Política no Senado aprovou nesta terça-feira, 29, a adoção do voto proporcional com lista partidária fechada nas eleições proporcionais, ou seja, para deputados federal, estadual e vereadores. A proposta obteve nove votos, contra sete que defendiam o voto majoritário para deputados, conhecido como "distritão". A bancada tucana e o senador Pedro Taques (PDT-MT) se abstiveram.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) esclareceu que seu partido apresentará emenda para defender o voto distrital misto, com lista aberta (para os representantes dos distritos) e fechada (para os indicados pelos partidos), quando a reforma chegar ao plenário do Senado.

O líder do PT, Humberto Costa (PE), e a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) encabeçam o grupo vencedor, favorável à manutenção do voto proporcional para deputados, porém com lista pré-ordenada, elaborada pelos partidos. O argumento dessa corrente é de que somente esse modelo seria compatível com o financiamento público das campanhas, defendido, principalmente, pelo PT e pelo PC do B.

Os senadores contrários a esse formato acham que as listas partidárias restringirão o ingresso de novos nomes à vida pública, já que terão espaço, apenas, para lideranças e apadrinhados dos caciques partidários. Para evitar que isso ocorra, Costa defende a aprovação de regras democráticas para elaboração da lista, a serem fiscalizadas pela Justiça Eleitoral.


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Ganhamos uma nova assessora especial no Pará

DECRETO
O GOVERNADOR DO ESTADO RESOLVE:
nomear, de acordo com o art. 6º, inciso II, da Lei n.º 5.810, de 24 de janeiro de 1994, MARIA AMÉLIA MARCHETTI BORGES para exercer o cargo em comissão de Assessor Especial I, com lotação na Governadoria do Estado, a contar de 1º de janeiro de 2011.
PALÁCIO DO GOVERNO, 28 DE MARÇO DE 2011.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado


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Domingo na Praça


Eu gosto da Praça da República. Não aceito que quebrem e sujem. Não aceito que as pessoas façam daquele espaço um enorme restaurante. Gosto dos vendedores de artesanatos, de lanches leves, de livros usados, artes...
As pessoas são a grande atração do Complexo João Coelho. Lá, junta gente de todas raças e todas as cores. Fica um visual muito legal.
Neste domingo a Praça bombou. No anfiteatro, estavam os amigos comunistas do PCdoB comemorando 89 anos de existência, de lado uma fotografia de João Amazonas, no outro Neuton Miranda, dois lutadores. No palco um gostoso carimbó e as falações. Em festa comunista tem que ter falações.
Na frente do Basa os amigos do PSOL protestavam contra a decisão do STF numa campanha por Ficha Limpa na política. Eles estão certos. Eu me admiro como uma sociedade aceita que seus dirigentes sejam corruptos, ímprobos, bandidos, verdadeiros batedores de carteiras.

No Bar do Parque o caminhão do Bento Maravilha – caminhão não, trio elétrico Rebentão – liderando a manifestação das religiões afro-descendentes pelo Dia Estadual e Municipal da Umbanda. Gente, que som! Um baita de uma conjunto de música afro. Uma precursão de dá gosto. E o cantor? Tudo de bom. Os pais e mães de santo se revezavam com suas pregações e defesa da diversidade e tolerância religiosa. Rezaram um pai-nosso em iorubá. Foi de arrepiar.
Na frente do Teatro da Paz estavam os artistas de circo comemorando o Dia Mundial do Circo. Malabaristas, palhaços, atores, bonecos, tinha de tudo um pouco.
A Vale, com sua grana, sua música clássica, um ar burgues e elitistas, ficou totalmente sobrando. Aos domingos ela faz um projeto de música na Praça, do lado do Teatro Waldemar Henrique, com apoio da Lei Rouanet. Os músicos contratados são ótimos, mas o propósito da Companhia não. O povo passa, olha e vai embora. A Vale continua distribuindo espelhinhos e nos tratando como índios. Pode ter lugar na Praça, mas não tem nos nossos corações.

PV de Ananindeua escolhe conselho municipal

O PV no Pará vai avançando na sua independência e democracia. Os conselhos municipais estão sendo eleitos pelos filiados em encontros municipais para dirigir o Partido nas eleições de 2012, onde teremos chapa própria de vereador e prefeito, pelo menos nos grandes e importantes municípios do Estado.
Neste sábado, dia 26.03, foi a vez do PV de Ananindeua engrossar a caminhada e escolher os conselheiros municipais. O conselho escolhido, reuni-se na segunda-feira para eleger a nova executiva. Estamos de parabéns.

Edmilson Rodrigues está com muita popularidade

Fiquei só observando o deputado Edmilson Rodrigues ontem na Praça da República. Participou de todos os atos e manifestações. Em todos foi muito bem recebido. As pessoas o chamavam para falar nos microfones. Discursou no diversos atos. Está mais centrado e objetivo. Falou pouco e sem gritar, melhorou a dicção. É um novo Edmilson.
Muita gente o abraçava, pedia para tirar fotografia, trocava de endereço e dava autografos. Um popstar do socialismo cabano. Se continuar assim, tem enorme chances de voltar a Prefeitura de Belém em 2012.
Nas rodas de conversas, falava-se muito bem da senadora ficha limpa Marinor Brito. Muitas apostas que ela será a vereadora mais votada de Belém, isto é, se tiver mesmo que sair do Senado para dar lugar ao ficha limpada Jader Barbalho.

Fora Siqueira Campos

Siqueira Campos em Parauapebas (foto: blog zedudu) para tentar dividir o Pará e distribuir para os seus amigos, montando um novo feudo político para chamar de seu. Espero que a nossa classe política defenda o Pará.

Siqueira Campos afronta Jatene e o Pará

Claro que cabe ao governador Simão Jatene e todas as autoridades constituídas do Estado a defesa da integridade territorial do Pará, mas é também uma responsabilidade dos paraenses, principalmente quando o afronta vem de um Governador de outro Estado em ofensa ao principio federativo consagrado na Constituição Federal, como fundamento do estado brasileiro. "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:"
O Governador Siqueira Campos, do estado do Tocantins, atendendo convite do sr. Raimundo Cabeludo, proprietário da Rádio Arara Azul e ex-prefeito da cidade maranhense de João Lisboa; e da Comissão Brandão, participou neste sábado, 26.03, de um evento em defesa da divisão do Pará para criação do estado do Carajás. A agressão a autonomia do Pará é tanta que o evento foi anunciado até na página oficial do Governo do Tocantins.
Um dos promotores do evento, Raimundo Cabeludo é um velho político maranhense, ex-prefeito de João Lisboa, embora filiado no PV, não promove o evento como membro do Partido, mas por conta própria,seguindo um roteiro para catapultar sua carreira política no Sul do Pará, de olho no futuro Estado. Raimundo atua no Pará, mas busca apoio político nos estado do Tocantins e Maranhão.
Na eleição de 2010 abandonou o Pará e dedicou-se a apoiar candidaturas nos dois outros Estados, de onde espera receber os aportes para galgar ao cargo de prefeito de Paraupebas.
O PV não é contrário ao debate da divisão do estado, mas que pelo menos ele seja feito obedecendo os princípios éticos, legais e dentro dos limites.
Os paraenses, nascido ou não, podem e devem debater o assunto para decidir com consciência sobre a divisão ou não, mas quebrar o princípio federativo com a ineterferência indevida de um Governador de outro estado aqui dentro do nosso território é um agressão desmedida.
O deputado paulista Antonio Kandir aprovou uma lei que todos os meses sangra a receita do Pará. A senadora Kátia Abreu do DEM, também do Tocantins, pediu a intervenção federal no Pará. O Mato Grosso quer roubar um pedaço do nosso território, através de uma ação no STF. É o caso de perguntar: Por que tamanhã cobiça desta gente contra o nosso Estado? Que interesses estão por trás destas investidas contra as riquezas do Pará?
Eu me admiro que nem um destes políticos bonzinhos dos outros Estados, com seus discursos de que o Pará é grande e dificil de administrar, querem a área pobre do Marajó para melhorar a vida da gente que vive por lá. Eles só acertam onde tem minério, madeira, energia e pasto. Lembro aqui o grande jornalista Euclides Bandeira, ao ver um enxame de abelhas numa saca de açucar, não se conteve "assim, até eu faço mel".
O desrespeito é grande a humilhação maior ainda. Se fosse no tempo dos nossos ancestrais cabanos, onde o Pará tinha paraenses de fibra, garra, com amor a esta terra e capaz de morrer pelo nosso torrão, como diz o nosso hino: "e ao deixar de manter este brilho, preferimos mil vezes a morte", hoje estaríamos sendo convocados para pegar em armas e invadir o estado do Tocantins para repudiar o abuso infame.
As soluções das armas não são as mais indicadas no momento civilizatório em que vivemos, mas a justiça pode e deve ser acionada para que o dano seja reparado.
Vamos esperar a atitude do Governador do Estado Simão Jatene, do brilhante Chefe da Casa Civil, Zenaldo Coutinho ou dos nosso parlamentares (Registrei a presença da deputada Bernadete ao evento) que, ao tomarem posse, prestaram o juramento que incia com o compromisso inequivoco de: MANTER, DEFENDER, CUMPRIR E FAZER CUMPRIR AS CONSTITUIÇÕES DO BRASIL E DO ESTADO DO PARÁ..."
A Constituição Estadual Paraense, no artigo primeiro, não deixa dúvida que fomos afrontado na nossa autonomia e no príncipio federativo:
"Art. 1.º - O Estado do Pará é parte integrante da República Federativa do Brasil, execendo, em seu território, os poderes decorrentes de sua autonomia, regendo-se por esta Constituição e lei que adotar, abservados os princípios da Constituição Federal."

Encontro do PV de Castanhal




O PV recebeu vinte mil votos em Castanhal e vai buscá-los para participarem das nossas ações por uma Cidade Sustentável. Com essa deliberação e com a vontade de disputarmos a próxima eleição com candidatura própria que realizamos o encontro municipal do PV no Município Modelo. O nosso presidente João da Conceiçao já convocou a primeira reunião do Conselho na sede do Sindicato dos Taxista, dia 14/03, as nove horas.

O PV de Castanhal elege o Conselho Municipal

Enviado do meu BlackBerry® da Oi.

Encontro do PV de Castanhal




O PV recebeu vinte mil votos em Castanhal e vai buscá-los para participarem das nossas ações por uma Cidade Sustentável. Com essa deliberação e com a vontade de disputarmos a próxima eleição com candidatura própria que realizamos o encontro municipal do PV no Município Modelo. O nosso presidente João da Conceiçao já convocou a primeira reunião do Conselho na sede do Sindicato dos Taxista, dia 14/03, as nove horas.

O PV apóia a "Hora do Planeta"




Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor.

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é um ato simbólico no qual todos são convidados a mostrar sua preocupação com o aquecimento global. É uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas.
Acesse: WWF - Hora do Planeta


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O PV está e vai se renovar

O PV começou um processo nacional de modernização. Estamos nos atrapalhando neste início de discussões, pois existem os que querem um partido melhor, mais democrático e moderno e outros que desejam o controle da máquina para os seus projetos particulares.
Estou participando ativamente deste debate, filiado a primeira corrente. Já fiz isto quando era filiado ao PT, mas lá eu e muitos perdemos, o PT piorou e acabou passando por muitos apuros, até chegar ao mensalão, auge dos seus desgastes.
O PV que defendo é um partido que tem três setores distintos. A direção. Os mandatários. Os apoiadores da sociedade, que Marina chama de setores vivos. A sabedoria será encontrar os pontos de contatos e equilíbrio para termos um PV sempre oxigenado.
A direção precisa ser legitima para exercer sua missão de arbitrar os rumos, ouvindo os demais setores. Escolher democraticamente seus membros, sem contudo cair num assembleísmo manipulável, parece ser um caminho a seguir.
A bancada deve ter vida partidária e estar aberta a receber contribuições dos filiados, entendendo que seu papel é ouvir a sociedade e fazer o PV o grande defensor dos seus anseios. Os nossos mandatários precisam ter comportamento ético e reputação ilibada, servindo ao publico e não servindo-se do publico.
Os organismos vivos da sociedade precisam ser valorizados na nova forma de organização, desempenhando um papel de oxigenador das estruturas partidárias, para que nem um dos membros corra perigo de necrosar.
Como chegar a está estrutura ideal? Só tem um caminho que é o debate democrático, aberto e honesto.
Este será meu último esforço político. Espero fazê-lo com muita tranqüilidade. Se não der certo e o debate não for além da troca de comando da legenda, saio da vida partidária e me recolherei a minha insignificância.
Os políticos e os partidos dizem defender o povo, mas servem para defessa de interesses mesquinhos dos seus donos. O PV é diferente e pode ainda ser melhor, funcionando como um instrumento de mudanças para uma sociedade justa e ambientalmente equilibrada, porém corre o risco de ficar igual aos demais e com isto não concordarei. Se por ventura acontecer o pior, deixo a vida partidária e vou cuidar de outras lutas, pois nunca precisei de cargo ou mandato para defender as idéias que acredito serem as melhores.
zecarlosdopv@gmail.com

Cidade vertical





Em São Paulo e da janela do prédio onde estou hospedado, olho para paisagem de muitos prédios e penso em Belém que está ficando assim. Fotografei para as pessoas olharem o futuro da nossa "Morena".

Projeto "Carbono Zero"

"Carbono Zero" é um projeto da Bancada Federal do PV com objetivo de zerar as emissões de dióxido de carbono oriundas da atividade parlamentar nos próximos quatro anos. A Bancada calculou as emissões e pretende plantar seis mil e setencentas mudas de espécies nativas, começando pelo plantio simbólico de espécies do cerrado, como um pé de pequi, hoje, 24.03, no Bosque dos Constituintes, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Na foto o presidente do PV, Luis Penna, o líder da bancada, Sarney Filho. Convidados pelos os dois parlamentares verdes, dei minha contribuição molhando a nova árvore plantada.

Negros ainda lutam por liberdade




A foto acima foi exibida no blog da novelista Glória Pérez e refere-se aos primeiros negros libertos no Brasil. Cada vez que olho um objeto referente a este período, entro num profundo estado de tristeza.
O pior é conviver no presente com uma sociedade profundamente injusta, onde a grande maioria não tem liberdade alguma.

Paulo Rocha pode ser senador depois da decisão do STF

O STF decidiu por 6 x 3, com o voto do novo ministro Luis Fux, que a lei do Ficha Limpa não podia ser aplicada nas eleições de 2010. Como esta decisão de hoje, começa uma outra disputa jurídica, quem será o dono da vaga no Pará.
Jader Barbalho teve uma decisão desfavorável e o STF manteve o indeferimento do registro da sua candidatura. Contra esta decisão, Jader tem duas armas, um embargo de declaração com efeito modificativo e uma mandado de segurança. Se Barbalho não obtiver sucesso, os votos deles estarão anulados.
Paulo Rocha, com a retirada dos votos de Jader Barbalho, passa a ser o segundo colocado. Depende agora da confirmação do seu recurso, que ainda não foi votado, para assumir a vaga de senador pelo Pará.

zecarlosdopv@gmail.com

Menos um, oba!

O governador abriu mão de um assessor especial. Economizamos uma graninha. Obrigado.

DECRETO

O GOVERNADOR DO ESTADO RESOLVE:
exonerar, de acordo com o art. 60, inciso I, da Lei nº. 5.810, de 24 de janeiro de 1994, JULIANA LOBATO NUNES do cargo em comissão de Assessor Especial II, com lotação na Governadoria do Estado.
PALÁCIO DO GOVERNO, 22 DE MARÇO DE 2011.
SIMÃO JATENE

Governador do Estado


zecarlosdopv@gmail.com

O PV está num debate interno importante

O PV iniciou, meio atravessado, um debate sobre o seu futuro. Somos um partido grande e já temos disputas internas, por isso estou publicando o texto que traz a posição oficial sobre as diversas notas divulgadas na imprensa.


SOBRE PESADELO, BOIS E DEMOCRACIA

Amigas e amigos:

Tive muitas dúvidas de se deveria o não mandar este email. Depois de sucessivas crises de pressão alta conclui que preciso dizer o que penso para me manter sã!

Estou até agora tentando saber qual a peça que está faltando no quebra cabeças nacional. Que está faltando peça está! Não faz o menor sentido tanta confusão por causa de um prazo. O que a maioria de nós votou na tão falada reunião da Executiva Nacional foi simplesmente que teríamos até um ano para realizar um processo de atualizações programática e estatutária. Esse processo é desejado por todo o Partido e vem sendo discutido nos últimos anos. Desde 2008 vem sendo criadas várias comissões encabeçadas pela Fundação Verde Herbert Daniel, para preparar o projeto base para o seminário de atualização do programa. Nunca deram andamento. Há pelo menos dois anos Alfredo Sirkis e Marco Antonio Mróz presidem a FVHD, encarregada da formação política do PV, ora, agora falam de seminários como se não tivessem sido encarregados de promovê-los ao longo dos últimos anos! A atualização programática somente não foi votada na última convenção porque o texto base preparado para ser votado continha uma série de erros que ensejavam várias interpretações... Quem mesmo estava responsável pelo texto base??!!

Causa profunda estranheza a proposta de democratização a toque de caixa. Será uma proposta de democratização ou de adaptação as necessidades de alguns para atingir algum objetivo que não está claro?

É preciso esclarecer que o Estatuto vigente não proíbe a eleição das direções municipais e estaduais, apenas estabelece condições para que isso ocorra. A instância que obtiver 5% dos votos para deputado federal tem condições de realizar suas eleições diretas internas. São Paulo, por exemplo, atingiu esse percentual nas eleições de 2006 e também na de 2010. Por que será que o presidente democrático Maurício Brusadin não quis exercer a democracia que agora vocifera?

Na proposta “democrática” apresentada na última reunião apenas um tipo de filiado poderia votar. Chegou-se a falar que o filiado favelado por exemplo teria sua participação reduzida. Haveria escolha de quais filiados poderiam votar!! Quem escolheria? Só conseguiram explicar que haveria uma filtragem, alguns filiados mais intelectualizados poderiam votar outros não. Haveria filiados de primeira classe e de segunda classe. Bela noção de democracia!!! Parecem desconhecer inclusive a Constituição da República. Argumentam que não podemos cair no assembleísmo e essa proposta seria a solução.

Precisamos refletir: estamos querendo construir um partido de iguais, iluminados? Penso que é pior do que um partido de amigos ou inimigos...

È possível imaginar que um processo profundo de atualização nas estruturas partidárias ocorra em 4 meses???? Não. Quatro meses são suficientes apenas para adaptar a estrutura a determinado interesse, sem consulta as bases.

Um processo de reorganização sério e responsável pressupõe aprofundados debates que deveriam ser iniciados no âmbito municipal, para a seguir serem discutidos no âmbito estadual e por fim no nacional. Fazer o processo contrário resultaria no estabelecimento de conceito de democracia de alguns e não do todo partidário.

Colocam-se como se fossem os democratas e nós os autoritários fisiológicos!

Quem conhece o Partido Verde sabe que alguém dormiu autoritário, teve um pesadelo e acordou democrático!!! Viva o pesadelo!!!

A quem conhece o PV vou refrescar a memória, a quem não conhece vou contar uma historinha...

Em 1998, Penna foi eleito presidente nacional. Recebeu um partido com quatro deputados estaduais e um deputado federal. (lançamos no Brasil ao todo 180 candidatos a deputado estadual e 99 a deputado federal).

A presidência nacional anterior esteve no poder por 9 anos. Nesse período a executiva nacional reunia-se no máximo três vezes ao ano. Comandava-se o partido da Cidade do Rio de Janeiro de onde raramente deslocava-se. Decidia quem dirigiria o partido nos estados consultando apenas alguns membros da executiva nacional escolhidos por ele. Ele mesmo afirma no seu segundo texto, “dando nome aos bois” que sempre consultava um núcleo de dirigentes... Não consultava a Executiva Nacional.

Alfredo Sirkis preside o PV RJ desde 2004 até agora. Foi presidente também pelo menos entre 1987 e 1998. 18 anos!

As representações estaduais em sua maioria não tinham sede o Partido encontrava-se totalmente desestruturado.

Desde então, sob a presidência do Penna, o partido iniciou seu processo de organização interna. Passamos a viajar incansavelmente o Brasil buscando organizá-lo. Os cargos da executiva nacional pela primeira vez foram preenchidos por pessoas que de fato exerciam suas funções e não apenas ostentavam um título qualquer. O que chamam de “operativa”, dando sempre uma conotação pejorativa e jocosa é apenas o grupo de secretariado do Partido. Todos eleitos e cumprindo suas funções de organização, jurídico, finanças e comunicação. A estrutura foi descentralizada com as coordenações regionais que nesta gestão funcionam de verdade, como uma instância partidária e não apenas para acomodar pessoas nos cargos como antes.

Somente no ano passado realizamos 2 encontros por região sem que o que se intitula “verde histórico” como se mais ninguém o fosse, tenha se interessado a participar de nenhum deles. Inclusive os dois encontros da região a qual pertence o RJ, estado desde quase sempre presidido por ele.

Temos hoje um partido estruturado em todos os estados e com problemas claro! Partido perfeito que não tem nenhum problema existe??!!!

Colocam-se como se somente eles detectassem os problemas e estivessem cobrando da direção nacional uma solução. Mentira! Nossa direção nacional conhece os problemas que temos em vários estados e vem trabalhando para resolvê-los. Resolvê-los de verdade, com respeito pelas pessoas e com responsabilidade, e não fazendo intervenções e dando canetadas como era feito até 1999. Muito menos batendo na mesa e vociferando a dissolução de direções. Não é assim que se constrói partido democrático.

Seria cômico, se não fosse trágico, ouvir propostas de democracia de quem não está acostumado a exercê-la. De quem quer decidir as questões sempre em pequenos grupos para depois fazer o coletivo “entubar”. De quem em ano eleitoral e em nome do Partido, faz todo o material a ser distribuído aos candidatos a deputado estadual com a dobrada obrigatória para sua candidatura a deputado federal. De quem chama um presidente municipal e ameaça: ou divide a direção com quem ele está indicando ou perderá a direção municipal. De quem quer decidir coligações e participações em governo sozinho. De quem após ver os votos dos representantes do RJ numa reunião da Executiva Nacional numa quinta-feira diz: “agora sabemos quem vota conosco” e no dia seguinte, numa reunião da Executiva Estadual usa de subterfúgios para tentar afastar da direção estadual um dirigente que votou na proposta contraria a dele, aliás, vencedora.

Na Cidade do Rio de Janeiro, logo após as eleições de 2010, ainda em novembro, iniciamos as plenárias com a participação dos filiados ao PV e buscando atrair os voluntários do Gabeira e o Movimento Marina Silva. Fizemos a primeira plenária, dividimos os grupos por Áreas de Planejamento (APs). Fizemos reuniões com cada uma das APs e marcamos uma nova plenária. Não teve interesse em participar de nenhuma dessas reuniões. A próxima plenária está marcada para dia 26/03. Novamente já disse que não participará. Não dá para entender esse discurso saindo da boca de quem prega a democracia. Vai ver que é porque o resultado não está combinado...

O Partido Verde realizará este processo sim, de maneira séria, responsável e organizada, não porque alguém quer e sim porque todos queremos. Todos que quiserem participar serão bem vindos, todos poderão contribuir. Estamos trabalhando na criação de um calendário que será divulgado ao todos. Todos poderão opinar e não se preocupem, não vamos desqualificar quem não concorda conosco! Também não vamos ficar “jogando prá galera” com falsos discursos democráticos. Também não iremos aos jornais a cada vez que formos contrariados.

A convenção nacional desejada por todos nós seria realizada assim que encerrado o processo aprofundado, tranqüilo, fraternal e alegre de discussão. Temos até um ano para realizar o processo. Podemos terminar em 6, 8 ou 12 meses mas o faremos de forma participativa e sem atropelos dos que querem combinar o resultado do processo. Isso mesmo!!! Chega de hipocrisia! Digam logo o que querem e parem de se travestir de democráticos pois a imagem não dá liga na pessoa!!!

Encerro com a Carta Verde da Terra, de autoria dos Verdes de todo o mundo e não de uma pessoa somente.

OS VERDES Apoiarão todos os seus membros pessoalmente e politicamente com amizade, otimismo e bom humor sem esquecer de se divertirem durante o processo!



Carla Piranda
secretária nacional de Organização do Partido Verde
vice Presidente do PV RJ
fundadora do PV
cpiranda@gmail.com"


CPI para apurar denúncias na Assembléia Legislativa se arrasta

Duas caixas de tickets de alimentação para farra dos deputados, foi o que constatou a atual Mesa Diretora, após determinar que a distribuição fosse feita apenas para funcionários da Casa. O deputado Pioneiro determinou que o tickets fossem entregue apenas para o servidor, mediante apresentação da carteira de identidade. Após distribuir a todos, inclusive aos fantasmas, sobraram duas enormes caixas cheias dos talões de tickets alimentação.
Na legislatura passada foram comprados, propositalmente, uma quantidade bem maior dos tickets, e as sobras eram distribuídas a alguns deputados que utilizavam para distribuir a eleitores em troca de votos e até pagar suas próprias despesas, esta é a suspeita que ronda a Casa, mas só vamos saber a verdade depois de uma seria investigação que está sendo barrada.
Segundo o deputado Edmilson Rodrigues faltam cinco deputados assinarem o pedido, o Deputado "Retomou o assunto sobre as denúncias envolvendo a Alepa e reforçou a solicitação que realizou pedindo a CPI para investigar a Casa. Comunicou que faltam apenas cinco assinaturas para a CPI ser realizada e pediu apoio."
Vai ser muito difícil Edmilson conseguir as assinaturas e se conseguir, a CPI vai dar em pizza, infelizmente. Os deputados da legislatura passada sabiam tudo que ocorria na Casa, alguns até participaram das irregularidades.
O papel dos blogueiros progressista paraenses é ajudar os parlamentares sérios a investigar estas falcatruas. Vamos lá blogosfera, fazer o nosso papel, denunciando e cobrando das autoridades que apurem e apliquem as punições cabíveis. O que vocês acham?

CPI para apurar denúncias na Assembléia Legislativa se arrasta

Duas caixas de tickets de alimentação para farra dos deputados, foi o que constatou a atual Mesa Diretora, após determinar que a distribuição fosse feita apenas para funcionários da Casa. O deputado Pioneiro determinou que o tickets fossem entregue apenas para o servidor, mediante apresentação da carteira de identidade. Após distribuir a todos, inclusive aos fantasmas, sobraram duas enormes caixas cheias dos talões de tickets alimentação.
Na legislatura passada foram comprados, propositalmente, uma quantidade bem maior dos tickets, e as sobras eram distribuídas a alguns deputados que utilizavam para distribuir a eleitores em troca de votos e até pagar suas próprias despesas, esta é a suspeita que ronda a Casa, mas só vamos saber a verdade depois de uma seria investigação que está sendo barrada.
Segundo o deputado Edmilson Rodrigues faltam cinco deputados assinarem o pedido, o Deputado "Retomou o assunto sobre as denúncias envolvendo a Alepa e reforçou a solicitação que realizou pedindo a CPI para investigar a Casa. Comunicou que faltam apenas cinco assinaturas para a CPI ser realizada e pediu apoio."
Vai ser muito difícil Edmilson conseguir as assinaturas e se conseguir, a CPI vai dar em pizza, infelizmente. Os deputados da legislatura passada sabiam tudo que ocorria na Casa, alguns até participaram das irregularidades.
O papel dos blogueiros progressista paraenses é ajudar os parlamentares sérios a investigar estas falcatruas. Vamos lá blogosfera, fazer o nosso papel, denunciando e cobrando das autoridades o seu papel.

Conselho Estadual de Trânsito sem o povo

O Governador nomeou o Conselho Estadual de Trânsito, um órgão importante do sistema de trânsito de qualquer estado, pois é ele quem decide sobre educação de trânsito, recursos em multas, regras para expedição de carteiras de habilitação, etc.
A participação da sociedade neste órgão seria muito importante, mas infelizmente, a lista de entidade da sociedade civil apenas contempla instituições de empresários do setor de transporte ou dos rodoviários, todos com fortes interesses em defender suas posições, que não são os mesmos do passageiro, do pedestre, do ciclista, por exemplo.
Está na hora de rever estas leis e cumprir a Constituição, fazendo o povo de fato integrante dos órgãos colegiados de trânsito, de meio ambiente, escolar, de saúde, de assistência social, de segurança pública, etc.

III – Representantes de Entidades Civis
Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas – SINDICARPA
Titular: DANIEL LUÍS CARVALHO
Suplente: RAIMUNDO E. S. ESTEVES
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte de Cargas – SINTRACARPA
Titular: LUIZ GALVANI LUZ DA SILVA
Suplente: RUBEM ABREU DA SILVA
Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Transportes de Passageiros – SINTRITUR
Titular: JOSÉ ANTONIO DUARTE DIAS
Suplente: EDIVALDO BRITO MORAES
Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém – SETRANS-Bel
Titular: DELCIO ARTHUR FARIAS DE SOUZA
Suplente: PAULO FERNANDES GOMES
Serviço Social do Transporte – SEST/SENAT
Titular: ROSANE MIRANDA BRITO
Suplente: MARIA ELENILDA DOS SANTOS

Jarbas Vasconcelos e a OAB na Perereca

O Blog A Perereca da Vizinha publicou esclarecedora entrevista com o presidente da OAB-Pará, Jarbas Vasconcelos. Vale ler e entender a luta dos advogados por moralidade, transparência e independência entre os Poderes.

Jarbas Vasconcelos, presidente da OAB: “Não existe direito adquirido à imoralidade”

Perereca: O senhor tem sido muito criticado devido a essa ação da OAB contra suposto nepotismo no TJE. Por que é que o senhor nunca reclamou disso no governo da Ana Júlia?


Jarbas: Eu assumi a Ordem em janeiro de 2010. Fui candidato a presidente em 2000, quando liderei um grupo chamado “OAB de Todos”. Nas eleições de 2009, fizemos uma composição com o grupo que administrava a Ordem, liderado pelo doutor Ophir (Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB), de modo a viabilizar a eleição dele à presidência do Conselho Federal....

Assessores especiais. O Governo volta a nomear

Comunico, com extremo pesar, que o governador Simão Jatene voltou a nomear assessor especial. A nomeação foi maquida através do termo "excluir do decreto de exoneração". A pessoas estava nomeada, foi exonerada, depois excluída da exoneração, voltou ao estágio de nomeada.
No dia 06.01.2011 o Governo publicou um decreto, pelo qual exonerava assessores nomeados pela governadora Ana Júlia ou de outros governos. No Diário de hoje, Simão Jatene voltou atrás em uma das exonerações, tornando-a sem efeito.
A decisão implica que o Governo vai pagar os salários de janeiro, fevereiro e março para uma assessora que não deve ter trabalho neste período, posto que estava exonerada. Alguém pode dizer: mas a moça trabalhou, se trabalhou, trabalhou ilegalmente, o que é ainda mais grave, pois frequentou uma repartição publica, agiu como agente publico, mas nem um vínculo com o serviço público. Quem deixou a moça nesta condição desobedeceu uma determinação do Governador, expressa em decreto. Bom, vou parar por aqui, é melhor não bulir muito.

DECRETO



O GOVERNADOR DO ESTADO RESOLVE:


excluir do decreto de exoneração, datado de 5 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Estado nº 31.827, de 6 de janeiro de 2011, ALESSANDRA DE CÁSSIA COSTA SOUZA ALVES ocupante do cargo em comissão de Assessor Especial, com lotação na Governadoria do Estado.


PALÁCIO DO GOVERNO, 21 DE MARÇO DE 2011.


SIMÃO JATENE

Travesa da Estela é mais bonito

Quero manifestar minha concordância com a proposta do secretário de cultura Paulo Chaves da  Travessa Mariz e Barros voltar a chamar-se Travessa da Estrela, como era antigamente e como desejava o morador ilustre Benedito Nunes. A idéia é homenagea-lo inteligentemente atendendo um desejo seu manifestado em vida. Boa idéia secretário e parabéns pela preocupação.

Aproveito para reinvidicar do Secretário que financie um projeto para atualizar e ampliar o livro sobre o significado dos nomes das ruas de Belém, incluíndo, além das ruas, as praças e os monumentos. O projeto podia seguir depois para as cidades históricas e as mais importantes, economicamente. Se a Secult resolver adotar a idéia, poderá incorpora-la as festas de 400 anos de Belém.
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Presidente Barack Obama foi embora

Despediu-se do Brasil e do Rio de Janeiro o presidente americano Barack Obama. Acompanhei até o final a visita presidencial do homem mais importante do Planeta. Depois que ele embarcou, fiz as seguintes observações:

1. Como seria a recepção de Obama no Rio de Janeiro se o prefeito fosse o meu verde preferido Fernando Gabeira? Gabeira lutou pela democratização do Brasil que Obama tanto elogiou, então por que não conceder-lhe um visto de entrada nos EUA? Seria um gesto de expresivo apoio a luta dos civis contra o autoritarismo.

2. Quando eu soube que da comitiva presidencial participavam a sogra e a madrinha de uma das filhas do presidente Barack, corri para consultar os jornais Americanos na certeza que os Republicanos estavam protestando, ou que imprensa local teria feito deste fato um escândalo nacional. Sim, porque aqui seria com certeza. Mas nada. Os americanos acham normal que o presidente do seu País tenha uma vida familiar e que isto seja bancado pelo tesouro local.

Um amigo, depois de ler minhas observações, comentou que os políticos brasileiros são culpados, pois sempre exageram no uso da máquina pública em proveito próprio. É, pode ser. Mas não deixa de ser uma boa oportunidade para refletirmos.

Esta briga não é minha, mas é boa.

A jornalista Ana Célia Pinheiro postou o aviso abaixo dirigido ao Orly Bezerra. A indignação de Ana é com o também jornalista Ronaldo Brasiliense. A contenda envolve três destacados integrantes da imprensa local. Briga que não é minha, pois gosto de todos os envolvidos. 

Mesmo não querendo me intrometer, é preciso esclarecer o motivo da irritação de Ana e qual ajuda decisiva que ela deu ao Orly capaz de assegurar a vitória de Jatene. Só estas duas dúvidas darão um belo de um post. Vocês não acham?



Em junho do ano passado, quando estavas com medo que o Jatene perdesse a eleição, vieste chorar no meu ombro e pedir ajuda.

Mesmo sabendo como seria tratada pelos puxa-sacos que te cercam, resolvi te ajudar.

Não foi a primeira vez, não é Orly?

Aliás, por duas vezes até te safei o pescoço – e nós dois sabemos disso muitíssimo bem...

Por gostar de ti, resolvi te dar este ÚLTIMO aviso: segura o teu totó.

Não vou mais avisar. Vou começar a PUBLICAR.

E sabes que eu provo, não é Orly?

Resolvi te dar este aviso publicamente, para que depois não venhas te fazer de vítima – papel que, aliás, muito aprecias...

Até as pedras de Belém sabem a quem serve esse vira-lata.

Por isso, não podes alegar, candidamente, que ignoras o que ele anda a fazer.

Aviso de amiga: segura o teu sarnento.

Não me obrigues a ar-re-pi-ar.

O que os americanos querem de nós?


Assistindo as notícias da visita do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, Barak Obama, ao Brasil e ouvindo os trechos do seu discurso, no qual elogia o Brasil e os brasileiros, nos fazendo esquecer da “síndrome de vira-lata” e até acreditar que somos uma potência mundial, faço uma retrospectiva da presença americana na vida da minha geração e lembro que devo ser desconfiado sempre.

A primeira imagem que vem a minha mente é de uma lata de metal quadrada, cor prata, de aproximadamente três litros (na verdade um galão ou 3,785411784 litros), contendo óleo de cozinha, com um rótulo, acho que era azul e vermelho, com duas mãos em cumprimento, onde era possível ler: “Aliança para o Progresso” , um programa americano, lançado pelo presidente John F. Kennedy, com objetivo de barrar a onda comunista iniciada em Cuba.

Os Estados Unidos havia apoiado o golpe militar que derrubo o governo civil brasileiro, levou o país ao caos, a violência, acabou em um mar de corrupção, com a economia descontrolada e uma forte inflação a corroer a poupança nacional. O Brasil devia uma fortuna, por isso era obrigado e submeter-se a cartilha do Fundo Monetário Nacional, o famoso FMI. Deram-nos uma bordoada e nos agradavam com óbolos.

Além do óleo, o programa “Aliança para o Progresso” distribuía farinhas e roupas usadas, dentre elas vinha a famosa calça Lee desbotada. Na época, a moda aqui no Brasil era usar uma calça de brim chamada “Brim Coringa”. Com a calça Lee, vieram as noticias sobre o movimento de Paz e Amor dos hippies. As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.

O movimento Hippies encontrou um país em quase guerra civil. Os jovens brasileiros resolveram ir as ruas e lutar por liberdade e democracia. Os militares reagiram com ferocidade e liquidaram muitas organizações políticas, prederam e torturam pessoas, baniram brasileiros importantes. Fernando Gabeira foi o simbolo desta juventude aguerrida e por sua ação em defesa da democracia nacional, até hoje não recebe visto de ingresso nos Estados Unidos.

Eu cresci aprendendo a desconfiar das intenções americanas para com o nosso Brasil, mesmo tendo me alimentado das farinhas do programa “Aliança para o progresso”, soube do apoio deles ao golpe de 1964 e a “ditadura militar”; da intervenção americana na nossa economia e o sangramento desumano das nossas reservas. Diante de tudo que ouvi e li, nunca me furtei a participar de inúmeras passeatas antiamericanas. Gritei o “Fora daqui, o FMI”, vi queimarem as bandeiras americanas e dizerem “americanos, go home”.

Os EUA hoje é um outro país. Passa por uma enorme crise econômica puxada pelo setor imobiliário, gerando uma forte retração na oferta de emprego; a imagem americana no mundo não é positiva e na política, elegeram um presidente negro e democrata para administrar a crise e melhorar as suas relações internacionais.

O Brasil também mudou e mudou muito. Derrotamos nas ruas o governo ditatorial. Superamos através de um governo civil a inflação galopante. Quitamos nossa divida com o FMI. Elegemos um operário pra presidente da república. Agora somos governados pela primeira mulher presidenta. Nossa economia está forte e dá sinais que ficará mais forte ainda. Somos um grande mercado consumidor. Fabricamos nossa própria farinha, nosso óleo e nosso jeans. Falta ainda fazer as reformas necessárias para assegurar o futuro da nossa democracia e a superação dos altos níveis de desigualdade social.

Olho a festa que fazem ao presidente Barack Obama, admiro-me com sua simplicidade e carisma. Alegro-me com suas palavras entusiasmada sobre o Brasil. Mas, desconfiado como aprendi a ser, pergunto: qual será a intenção dos americanos para conosco?


Canal da Doca: um nível de videogame

Me lembro de Super Mario World com esta foto...simplesmente trata-se do canal da doca transbordando (Por: @jpoficial)
Enviado do meu BlackBerry® da Oi.

O PV terá candidato a prefeito de Belém


O Encontro do Partido Verde de Belém, realizado neste sábado, dia 19.03, no auditório da Assembléia Legislativo do Estado, aprovou três resoluções. Terá candido a prefeito de Belém como meio para defender o modelo de cidade que queremos. Elegeu o seu novo conselho, composto de 40 membros. E finalmente decidiu que o Conselho eleito escolha a nova executiva para dirigir o Partido nos próximos anos, o que será feito em reunião no dia 02 de abril, no auditório do POEMA na Ufpa. Saiba que são os novos dirigentes do PV em Belém.
1. Evando Ladislau da Silva;
2. João Machado Furtado;
3. Raimundo Wanzeler;
4. Florisvaldo Bentes Martins Filho;
5. Roberto Pinheiro;
6. Benedita Pereira Costa;
7. Luiz Monteiro Júnior;
8. Jorge Freitas Pereira;
9. Marcial Maciel de Oliveira;
10 José Carlos Lima da Costa;
11. Cleiton Sebastião Palmeira da Silva;
12. Manuel Nemésio Ferreira dos Santos;
13. Nazareno Noronha;
14. Zé Francisco Pantoja;
15. Odete Oliveira;
16. Márcia da Cremação;
17. André Kaveira;
18. Carlos Augusto Coêlho da Costa;
19. Rafael Nino;
20. Welber;
21. João Roberto;
22. Ioney Silva Sousa;
23. Salazar;
24. José Roberto Xerfan;
25. Luiz Coelho;
26. Rony Von;
27. Paulo Mardock;
28. Amélia Parente;
29. Nildo Magalhães;
30. Thiana;
31. Antonio;
32. Élida Braz;
33. Flavio Contente;
34. Bené;
35. Edmilson - Meio Pão;
36. Keila;
37. Rei Arthur;
38. Jesus;
39 e 40. Serão indicados até dia 02.04


zecarlosdopv@gmail.com

PV faz Encontro Municipal em Belém




Na busca da sua independência, da sua identidade programática e da democratização das suas estruturas internas, os Verdes de Belém reuniram neste sábado, 19.03, para escolher o Conselho Municipal que elegerá a nova Executiva de Belém, com a missão de lutar por uma cidade sustentável.
Na mesa de abertura estavam os dirigentes (foto) Wanzeler, Waldo Martins, Roberto Pinheiro, Evandro Ladislau, Bena Costa, Edmir da Secretaria de Juventude, Jorge Freitas e Amélia Parente da secretaria de mulheres.
Após a abertura o Encontro passou a discutir a conjuntura nacional, com a exposição de vinte minutos do deputado Gabriel Guerreiro e minha como presidente estadual.

CNJ abre sindicância para apurar nepotismo no Judiciário paraense

A Ministra Corregedora do CNJ, Eliana Calmon, atendendo um pedido especial da Ordem, já nomeou dois juízes que virão a Belém investigar o caso in loco.
Enquanto isso, a OAB continua recebendo denúncias através do link no site
http://www.facebook.com/l/f3e8fl8deWnrOh_D8QXGtW8-Mzg/www.oabpa.org.br. Denuncie!
Corregedoria
PEDIDO DE PROVIDêNCIAS - CORREGEDORIA 0001178-28.2011.2.00.0000
Requerente: Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Pará
Requerido: Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Advogado(s): PA013630 - Cynthia de Nazare Portilho Rocha (REQUERENTE)
PA005206 - Jarbas Vasconcelos do Carmo (REQUERENTE)
DECISÃO/OFÍCIO N.____/2011
Trata-se de Pedido de Providências em que a Ordem dos Advogados do Brasília – Seção do Pará relata diversas reportagens, incluindo a divulgada pela Revista Isto É, de 12 de março de 2011, que noticia "No Pará, Simão Jatene distribui cargos comissionados a parentes de políticos, desembargadores e empresários".
Tal fato, se positivo, poderá demonstrar penalidade a ser atribuída a magistrados, e para tornar estreme de dúvida à aparente situação de inadequação da conduta, tipificada no art. 35, da LOMAN, determino:
a) Edição de Portaria designando os juízes auxiliares da Corregedoria Nacional, Erivaldo Ribeiro dos Santos e Júlio César Machado Ferreira de Melo, para colher informações in loco sabre a veracidade da matéria;
b) Fixar o prazo de 30 (trinta) dias para conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por igual período;
c) Determinar que seja oficiado a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará para conhecimento.
Cópia do presente servirá como ofício (Na resposta citar o nº 0001178-28.2011.2.00.0000).
Min. ELIANA CALMON ALVES
Corregedor Nacional de Justiça
Esse Documento foi Assinado Eletronicamente por Min. ELIANA CALMON ALVES em 17 de Março de 2011 às 21:02:36

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PV aberto para a nova década é contra Belo Monte




A Direção Nacional do Partido Verde, após debate interno, decidiu reconduzir a atual executiva por mais um ano. O objetivo é modernizar o programa e aprimorar a estrutura interna do PV, aumentando a participação das forças vivas da sociedade. O partido quer enfrentar os desafios da nova década, trabalhar para construir uma sociedade mais justa, ambientalmente equilibrada e politicamente democrática.
Durante este período, a executiva nacional realizará encontros e seminários em todo país. Após um ano de debates, o PV vai realizar convenção nacional e votar as alterações aprovadas em seu programa, no estatuto e promover a eleição de novos dirigentes.
A reunião aprovou uma moção contra a construção da Usina de Belo Monte e outra de apoio a campanha da fraternidade da Igreja Católica, que tem como tema a "fraternidade e a vida no Planeta".

O PV tem desafios e vai vence-los


Neste momento a Executiva Nacional do Partido Verde reúne em Brasília e se debruça sobre a nova organização partidária para enfrentar os desafios que se puseram depois da campanha da Marina Silva.
Obtivemos o apoio de vinte milhões de eleitores, estes cidadãos votaram na Marina por acreditar naquilo que consideram ser a melhor forma de fazer Politica, mas também por concordar com defesa de um modelo de desenvolvimento capaz conviver em harmonia com a defesa de um meio ambiente equilibrado e capaz de resolver as profundas desigualdades gerada pelo atual modelo predador de homens e de recursos naturais.

Parabéns ao Governo por baixar os índices de criminalidade

Para abafar as denuncias, o Governo faz de tudo. Anuncia que está negociando eventos da Copa no Pará e que os índices de criminalidade recuaram.
Os eventos da copa do mundo não melhoram a vida das pessoas, mas baixar o índice de criminalidade sim. O problema da segurança pública é sério, coletivo e não comporta politização, uma vez que por trás de uma assalto, de um homicídio, de um jovem drogado, tem, necessariamente, um problema social a ser localizado e atacado.
Por outro lado, sou daqueles que acredita que toda autoridade tem fé pública e as suas declarações merecem credibilidade, por isso se o Governo diz que baixou os índices de criminalidade no Pará eu acredito e aplaudo, apenas espero que os efeitos daquilo que foi apurado nos índices seja sentido na rua pelas pessoas de bem.

Que bom. Dois dias sem novos assessores especiais

A dois dias, desde que a OAB Pará ajuizou ação civil pública contra as nomeações de assessores especiais sem lei, que o Diário Oficial do Pará não publica novos decretos de nomeações. Nós os paraense ficamos livres estes dias de arcar com o ônus salarial dos auxiliares que nada auxiliam, tudo graças a Ordem dos Advogados do Brasil, e em especial ao drs. Jarbas Vasconcelos e Jader Kawage, a quem o Blog agradece penhoradamente.
Continuem com a luta pela moralidade elutem  independência entre os Poderes que o povo paraense está do lado de vocês. Quanto as críticas duras e injustas que a OAB e os dois advogados pessoalmente estão sofrendo, não levem em consideração, pois elas vem daqueles que estão com seus interesses contrariados.

Bater no Jarbas não resolve a ilegalidade

A Ordem dos Advogados denunciou através de uma ação civil pública a contratação ilegal de quase 500 assessores para o governador Simão Jatene. Os aliados do Governador, como não tem justificativa para tamanha ilegalidade, passaram a atacar o presidente Jarbas Vasconcelos e outros membros da OAB tentando desacreditar os denunciantes para diminuir a repercursão do fato. Esta tática já fez vítima e deixou a lição: o melhor é explicar ou corrigir o que está errado do que usar a tática de quebrar sigilo bancário do caseiro.

Isenção da Assembléia Legislativa

Na entrevista que concedeu ontem aos órgãos de imprensa paraense, com excessão do Diário do Pará, que não fez questão de comparecer, o presidente da OAB, Jarbas Vasconcelos, levantou uma questão pertinente: como é que a Assembléia Legislativa pode fiscalizar o Poder Executiva se os deputados não tem isenção?
A maioria dos deputados indicam parentes para serem contratadas pelo Executivo e dependem do Executivo para atender seus correligionários. O Governo vai aumentando seu arco de influência dentro do Legislativo até obter maioria folgada para aprovar projetos, e o mais grave, as prestações de contas, impedir CPI ou qualquer outra fiscalização. E as vezes quando os deputados fazem fiscalização, é por pura chantagem para obter maiores vantagens.
Isto é grave, pois compromete o que está estabelecido na Constituição Federal. Leia o que diz a nossa Carta Magna: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; O mesmo vale para a Assembléia Legislativa.
Se o Legislativo não tiver isenção frente ao Poder Executivo como é que vai fiscalizá-lo? A coisa é grave, pois se o Legislativo não tiver isenção voltaremos a poder único do monarca.
Os deputados acabaram confundindo o apoio político do partido goernista com a quebra de isenção por atendimento a favores pessoais.
A Ordem dos Advogados, após a ação que deu entrada em relação ao Judiciário, promete voltar seu olhos para o Legislativo paraenses, fazendo uma varredura nas relações que comprometem a isenção do Poder do Povo.

Assessores especiais

Depois que a OAB entrou em juízo com ação pedindo a exoneração dos assessores nomeados sem respaldo de lei, o Diário Oficial de hoje está escoteiro, não publicou novas nomeações deste cargo inexistente.
O importante destacar aqui foi a nota da Secretaria de Comunicação que acabou entregando o jogo e confessando que as nomeações são mesmo ilegais. A SECON disse que todas as nomeações são feitas com base na Lei n. 5.810/1994.
A lei citada é o Regime Jurídico Único, que não é a lei específica que deve existe e que criaria os cargos, suas atribuições, a remuneração e, o mais importante, o número de assessores para cada nomenclatura criada. A lei específica não existe, quem diz isto é o Governo através da SECON, logo as nomeações são ilegais e devem ser revertidas.

OAB questiona em juízo os assessores especiais

O Governador pode ter assessores? Claro que sim. E deve ter os assessores os mais preparados, os mais competentes possíveis e com salários compatíveis com o grau de sua importância. Quantos deve ser estes assessores? Um número que esteja dentro do razoável. E tudo isto deve está previsto em lei, de forma clara e transparente para que os contribuintes saibam o que estão pagando.

No caso dos assessores especiais que estão sendo questionados pela Ordem dos Advogados do Brasil, através de uma reclamação protocolada perante o Conselho Nacional de Justiça e de Ação protocolada na Justiça Federal, está lei não existe e o Governo se vale de decreto para nomear mais de 450 pessoas para um cargo ilegal.

E quem são estes assessores? Em geral são ex-políticos, parentes de magistrados, parentes de políticos. O número sempre aumenta quando as eleições se aproximam e não tem limite.

A atitude da OAB - Pará nos dá orgulho e esperança que ainda vale a pena confiar na possibilidade de construirmos um Estado sério. Conheça a ação e a reclamação clicando: Ação Judicial e CNJ

Estamos governados por um plano de marqueting

Simão Jatene se esforça para criar fatos positivos, mas está dificil. Primeiro escalou a área de saúde onde fez visitas surpresas, programadas com antecedência, com a imprensa devidamente avisada para fazer a fotografia que vai para as páginas dos diários local, todos previamente contactados e regiamente pagos com publicidade. Passado os eventos, tudo volta a ser como dantes e povo a sofrer nas intemináveis filas da rede pública.
Hoje, enquanto a revista "Isto É" faz um esforço monumental para circular em Belém, o Governador anunciou que se encontrará no Rio de Janeiro com Ricardo Teixeira para negociar eventos da Copa do Mundo de 2014 aqui no Pará. Poderá vir de lá com alguma migalha atirada pela CBF a peso de ouro público e aqui tentará transformar numa grande conquista.
O Governo de Simão Jatene é na verdade um plano de marqueting, que funciona da seguinte maneira. Criam a peça publicitária com a versão dos fatos durante a campanha: O Pará perdeu a Copa por incompetência. Agora no governo e com o dinheiro público compram um evento qualquer a peso de muito dinheiro público e dirão nós somos competentes, não é genial?
A grande imprensa engolirá e fará coro a tudo, pois está inserida no Plano, mas as redes sociais não deixarão pedra sobre pedra, aguardem.

Quando a natureza resolve reagir

As imagens do tsunami no Japão são impressionantes, tanto pela força quanto pelo poder de destruição. Nada ficou de pé ou foi detido diante da natureza. Carros, prédios, aviões, transatlânticos, tudo virou de ponta cabeça. Nem um equipamento construído pelos humanos foi capaz de deter esta incrível força.
O mundo pôde acompanhar todas as imagens e os efeitos da poderosa força da natureza contra a ilha onde se localiza o Japão quase que instantaneamente. A notícia com as imagens correu todo o planeta arrasando com o imaginário de todas pessoas de qualquer nacionalidade. Com certeza os que assistiram ao terremoto e ao tsunami chegarão a mesma conclusão: somos nada perante os eventos que a natureza resolver proporcionar. Vulcões, terremotos, maremotos, tsunamis, enchentes, movimentação das placas tectônicas, são todos eventos perigosos e possíveis de acontecer daqui para frente e cada vez em maior intensidade, por quê?
Acredito que a Terra é um sistema autorregulador composto de todas as suas formas vivas, incluindo os seres humanos e todas as partes materiais que constituem, o ar, os oceanos e as rochas da superfície.
As leis de Gaia indicam que, se alguma espécie provocar mudanças na composição do ar e na natureza da superfície da Terra, ela se arriscará a alterar o mundo até um estado que desfavorece a sua progênie. É desse modo que o Sistema da Terra desencoraja espécies nocivas, e nesse sentido nós somos agora o alvo de Gaia. (James Lovelock)
Portanto, fica a lição, caso não mudemos nosso forma de tratar o Planeta, a Terra eliminará aquilo que está lhe causando incomodo, no caso, os humanos e sua ganância.

Estado está dividido sobre Belo Monte

O Governador criou um grupo de trabalho presidido pelo vice-governador Helenilson Pontes para acompanhar Belo Monte. Helenilson foi a OAB, acompanhou a representação da Ordem até a audiência com o Ministro das Minas e Energia e começou a inserir o Estado no debate sobre a construção da Usina Hidrelétrica.
Quando tudo parecia caminhar serenamente, o Governador nomeou o ex-deputado Nícias Ribeiro como secretário especial para área de energia. Fiquei logo apreensivo, por que dois dirigentes para cuidar do mesmo problema? Sim, pois como é que Nicias exerceria sua tarefa de cuidar de energia deixando Belo Monte de fora. Não deu outra, o Secretário partiu logo para Belo Monte e Comitê Gestor do Plano Regional Sustentável do Xingu dizendo que vai administrar um fundo de R$ 3,5 bilhões. Pergunto: como fica o Grupo criado e presidido pelo vice governador?  O vice governador vai ser comandado por um secretário sem pasta? De uma coisa tenho certeza, só unido é que o Pará sobreviverá a Belo Monte.
O Estado está fora oficialmente de Belo Monte, não faz parte do consórcio e não compõe o grupo interestitucional previsto nas condicionantes. A única possibilidade de participação é integrar Plano de Desenvolvimento criado pelo  DECRETO Nº 7.340, DE 21 DE OUTUBRO DE 2010. cuja coordenação e da Casa Civil da Presidência da República, indicando cinco representante.
Quanto ao dinheiro que Nicias Ribeiro diz que o grupo Gestor vai administrar, pergunto de onde virá os tais R$ 3,4 bilhões? Se for o dinheiro para cumprir as condicionantes virá do Governo Federal e do Consórcio Norte Energia. Este entregarão os recurso para o grupo criado por Nícias Ribeiro?
Nicias não tem e não terá os dinheiro e nem o fundo que anunciou, portanto o que fez, aliás não fugindo a prática tucana, foi um factóide com objetivo de desmerecer e isolar o grupo de trabalho presidido pelo dr. Helenilson Pontes, mas sem nem uma ganho adicional para o Pará. Brigas políticas nesta fase de Belo Monte não levarão a nada e perderemos novamente.
Além disso, lembro que o Grupo de Trabalho criado pelo Governador foi resultado de uma audiência com a OAB, ao esvaziá-lo com a criação da Secretaria Especial e do Grupo Gestor, Simão Jatene faz um sinal negativo para a prórpia Ordem.
 

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