Quem será o dono da oposição?

O candidato José Serra, no pronunciamento que fez, disse que não estava dando um adeus, mas um até logo e encerrou com um brado, a luta continua!

Logo em seguida, o presidente do PSDB Sergio Guerra, numa outra entrevista, fez um balanço do crescimento eleitoral do seu partido e do DEM, que juntos, elegeram dez governadores.

Os dois principais porta-vozes do PSDB acena com o desejo de liderar e monopolizar a oposição ao governo de Dilma Rousseff.

A pergunta intrigante que me faço neste momento é, qual será o papel que jogará Marina Silva nos próximos quatro anos? Marina se conformará em ser liderada pelo bloco  PSDB-DEM? Marina se aliará a Dilma e comandará um programa verde no futuro governo? Ou Marina Silva comandará uma terceira via, independente, autônoma, sendo o contra-ponto a uma oposição raivosa e questionando, com conteúdo, aquilo que não concordar como o Governo?

Assim como Marina se insurgiu contra o plesbicito entre o passado de FHC e a história de Lula e reinventou um nova forma de fazer política, seus eleitores acreditam que ela seja capaz de reinventar a forma de fazer oposição em nome dos seus vinte milhões de votos.

É importante perceber que os eleitores da Marina Silva fizeram opções claras no segundo turno. Dez milhões de votos migraram para o candidato José Serra. Oito milhões foram para a presidenta eleita Dilma Rousseff. Menos de um milhão se juntaram a abstenção, movimento feito pelos eleitores dos outros candidatos menos votados.

 

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