É sensível a perda de áreas verdes da Cidade de Belém. Quem olha no mapa verifica que são poucas as manchas verdes sobrevivem na área continental de Belém. As maiores são o Museu Emilio Goeldi, o Bosque Rodrigues Alves, O Parque Ecológico de Belém, o Parque Ecológico do Utinga, aeroporto internacional, Paracuri e a área da Embrapa. O que fazer para preservar este pouco verde existente e criar novas áreas?
A decisão mais acertada é a de preservar as áreas atuais, uma vez que extremamente impossível obtermos novas áreas verdes, pois para isso será preciso desapropriar área atualmente ocupadas e em uso por particulares, para regeneração florestal. O movimento é justamente na direção inversa.
As áreas apontadas acima, as únicas que nos restam no continente, são todas protegidas por lei ou em estágio de proteção, mas não estão passíveis de reversão para outros usos, principalmente o habitacional, pois é grande a procura por espaços para construção de empreendimentos habitacionais.
Além da procura do setor imobiliário por novos espaços para os seus empreendimento, a Cidade reclama a construção de novos equipamentos urbanos, como escolas, postos de saúde, prédios administrativos e novas vias públicas para suportar a chegada diária de novos veículos que de hora em hora são incorporadas a frota já existente.
A perda de áreas verdes já é dramática e reclama um movimento de conscientização de toda Belém. Os quintais grandes já não existem mais e os grandes terrenos estão sendo adquiridos para novos prédios.
Os pesquisadores, ambientalistas, amantes do verde e os defensores de uma cidade sustentável, contando com apoio do órgão público ambiental, precisam urgente dar as mãos em defesa do que resta de área verde de Belém. Se não for assim, como será Belém no aniversário de 400 anos?