Acho estranho a OAB participar de equipe de transição de governo, atendendo um pleito do governador eleito. Qual é o objetivo disto? Resolver ou intermediar os conflitos, que conflitos? Fiscalizar o que está sendo entregue e depois testemunhar em favor de um lado na próxima eleição? Fiscalizar em nome do povo?
A OAB, na minha opinião, não deveria participar de uma transição de governo que é meramente política, com todas as suas repercussões. Principalmente porque será um terceiro round entre as forças políticas que acabaram de disputar duramente um segundo turno eleitoral.
Se a equipe do governador eleito, durante o processo de transição, encontrar irregularidades, dificuldades de acesso aos dados necessários para iniciar a sua administração e desejar o apoio da OAB para fazer valer o direito, tudo bem, vamos lá em nome da cidadania. Agora se meter em coisas da administração pública, fora do nosso alcance, parece estranho. Mas respeito e aguardarei o desenrolar de tudo, torcendo para dar certo.