Neste movimento por uma Belém melhor de se viver, menos verticalizada, menos adensada e com menos carros, que aderi e venho participando ativamente, fez-me pesquisar sobre outras concepções urbanística de cidades. E nesta busca conheci o projeto "cidades para pessoas", baseada na concepção do arquiteto Jan Gehl , responsável por mudar a cara de Copenhague nos anos 1960. A receita de Jan é que as cidades tem solução e a receita está em pensar, em primeiro lugar, nas pessoas.
Um planejamento urbano não garante a felicidade. Mas um mau planejamento urbano definitivamente impede a felicidade, diz Gehl. Para ele, enquanto as pessoas estiverem exigindo mais ruas para seus carros, as cidades vão continuar crescendo do jeito errado. A ideia é, aos poucos, ir aumentado os espaços para as pessoas caminharem ou andarem de bicicletas.
Calçadas largas, planas e com acessibilidade farão com que as pessoas sintam conforto e sejam encorajadas a percorrer pequenas distâncias andando e dando oportunidade para encontrarem outros moradores de sua própria cidade, a si a oportunidade de incorporar o elemento humano ao seu cotidiano.
Ciclovias e ciclofaixas levando a pontos interessantes da cidade e sendo ali integrado a outro tipo de transporte, unindo pequenas e grandes distâncias.
A repórter Natália Garcia visitará durante um ano 12 cidades pelo mundo para buscar ideias e postará tudo no site "Cidades para pessoas", acompanhe e vamos trocando informações que nos ajude a ter uma "Belém para as pessoas".
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