Seminário sobre Belo Monte


A UNB realizou, no espaço Darcy Ribeiro, no dia de hoje, 07.02, um dia de discussão sobre Belo Monte. Pela manhã o seminário abordou o projeto e as questões indígenas. Presentes lideranças de várias etinias do Xingu, além de relatar os problemas que enfrentarão como a Barragem, mostraram que Belo Monte é contra a forma de vida dos povos indígenas.
Na parte da tarde o seminário ouviu antropólogos, ONG's, Movimento de Atingidos Por Barragens, o Xingu Vivo, representante da Procuradoria Federal, da Secretaria da Presidência da República e ribeirinhos da Volta Grande do Xingu.
Os debates concluíram pela total inviabilidade da obra para a população pobre, que além de sofrer os impactos, continuará pagando a quinta energia mais cara do Mundo.
Os estudiosos presentes concluíram que Belo Monte é o pior projeto de barragem do Brasil, por ser o único a causar quatro tipo de empacto: 1. Aumento da população local pelo acréscimo de operários da obra, aproximadamente doze mil homens, com eles chegará a prostituição e mazelas. 2. A formação de um lago de 668 km² e a inudação de todas as áreas baixas, atingindo mais de dezesseis mil pessoas, que terão suas casas alagadas. 3. A construção de dois canais com mais de cem quilômetros, chamado canais de derivação, por onde será desviada 80% das águas do rio Xingu e movimentarão as turbinas. 4. A redução da vazão dos 130 km da Volta Grande, isolando ribeirinhos e povos indígenas, dificultando a navegação, ameaçando espécies, inclusive endêmicas, podendo, ainda, por causa da pouca oxigenação da água, causar o fenômeno das águas podres.
O evento terminou com a manifestação contrária dos representantes dos movimentos sociais.

 

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