Os jornais noticiaram nesta sexta-feira, dia 11.02, que três assaltantes de menoridade, deixaram passageiros de uma vam em pânico por horas. Esta notícia soma-se a tantas outras de jovens envolvidos em crimes no Pará. Os presídios e centros de recuperação estão cheios de pessoas deliquentes, com idade entre 15 e 24 anos. Infelizmente, quanto mais a policia retira das ruas, outros criminosos surgem para ocupar o lugar. A polícia deve continuar atuando e cumprindo seu papel, mas economistas (o atual governo está cheio deles, parece até a república de Adam Smith) sociólogos, cientistas políticos, assistentes sociais e outras categorias de estudiosos deveriam ser convocados pelo governo para encontrar as causas de tanta criminalidade.
Eu não tenho especialização na ciência de Karl Marx, por isto relevem o que vou dizer, mas desconfiou que combater o emprego informal, mesmo aqueles que vendem os CDS piratas não vai adiantar nada, pois o que estamos precisando é aumentar urgentemente a oferta de emprego no Pará, principalmente para a população jovem e de primeiro emprego.
Segundo o IBGE, o Pará tem uma população desocupada de aproximadamente 300 mil habitantes, se somarmos aos desalentados, este número sob muito mais. A grande preocupação que o governo paraense deve ter é com o formato da nossa pirâmide, que difere em muito do Nacional. Na faixa mais jovem que vai de 10 a 24 anos, a população paraense soma 2.280.812 habitantes, este número representa 30,64% do total dos paid'éguas, enquanto que no Brasil os jovens na mesma faixa etária ficam bem mais abaixo, 23,10%.
Então, Cabôco, bota o Bacuri e o Leão para pensar segurança pública, eles são bons e sensíveis. Melhora o bolsa trabalho da Ana Júlia, corrigindo o que estava errado. Constrói centros de trabalho. Apostar no esporte para ocupar esta massa jovem. Não deixa a polícia sozinha que ela não vai dar conta.