Romper a maldição dos recursos naturais

“O Estado do Pará, como já falei neste Conselho, tão pródigo em promover riquezas para outras regiões e grandes corporações, 6º maior estado exportador, exportando dez vezes mais do que importa, 3º maior saldo comercial, está condenado ao ciclo econômico extrativista, participando com apenas 1,7% da riqueza nacional – e o mais grave, detendo os piores índices sociais, dentre os 27 estados brasileiros, é o 23º  no PIB per-capita e o 19º e0 renda per-capita, sendo o 16º em IDH (índice de desenvolvimento humano)” (Lutfala Bitar durante a 24ª reunião do CDES)

No final deste discurso, o empresário Lutfala Bitar propôs que “mediante Lei Ordinária, se altere a alíquota do setor mineral e promova-se adequações ao produtor de energia elétrica”.

O pronunciamento do Conselheiro do CDES cai bem agora diante da implantação do Projeto Belo Monte e da venda da planta de alumínio da Vale.

O lamentável disso tudo é que a maioria dos nossos representantes não tenham acumulo de conhecimento e interesse para entender o que significa defender essas propostas. Preferem, ao contrário, defender seus interesses particulares e obtusos.

Propus ao empresário Lutfala que nesta próxima eleição unamos setores esclarecidos da sociedade local, empresários e trabalhadores para qualificar o debate, deixando excluídos aqueles que nada tem a contribuir para nos livrar da maldição previstas pelo economistas Joseph Stiglitz.

 

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